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N 0266 PDF
N 0266 PDF
Apresentação de Projeto de
Vaso de Pressão
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 02 CONTEC - Subcomissão Autora.
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a apresentação de projeto de vaso de pressão,
elaborado segundo a PETROBRAS N-253.
1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
PETROBRAS N-1706 - Requisitos Adicionais para Vaso de Pressão em Serviço com H2S
Úmido;
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ASME - BPVC Section VIII - Rules for Construction of Pressure Vessels - Division 2 -
Alternative Rules;
3 Termos e Definições
3.1
projeto analítico
consiste nos projetos de processo e/ou térmico, onde devem estar indicados: natureza, composição e
propriedades de todas as correntes fluidas que entram ou que saem do vaso
3.2
projeto mecânico
consiste basicamente no dimensionamento mecânico estrutural do vaso de pressão. O projeto
mecânico deve ser baseado no projeto analítico (de processo e/ou térmico) e na seleção de materiais
3.3
projeto de fabricação
consiste no detalhamento completo dos vasos para a sua fabricação, incluindo detalhes de
montagem e todas as definições e dados prescritos nesta Norma
3.4
projetista
empresa ou organização encarregada da elaboração do projeto mecânico e/ou do projeto para fabricação
do vaso de pressão. Nos casos em que o projeto mecânico e o projeto para fabricação são feitos cada um
por uma organização diferente, o termo “projetista” se aplica a cada uma dessas entidades
3.5
Requisição de Material (RM)
a RM de vaso de pressão é o documento de definição do escopo de fornecimento do equipamento
4 Condições Gerais
4.1 Esta Norma deve obrigatoriamente ser citada e anexada em todas as RM ou Contratos para
projeto ou compra de qualquer vaso de pressão.
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4.2 Os desenhos e outros documentos que constituem o projeto mecânico e o projeto de fabricação
devem ser elaborados conforme a PETROBRAS N-381. Todos os desenhos de conjunto ou de
montagem devem ter o “norte de projeto” coincidindo com a direção 0° de orientação do vaso.
4.4 Em todo o projeto devem ser utilizadas as unidades de medida legais no Brasil, segundo a
Resolução No 12 do CONMETRO, permitindo-se o emprego de unidades inglesas apenas para a
designação de diâmetros nominais de tubos e acessórios de tubulação, perfis laminados, parafusos e
porcas. Permiti-se a utilização de outras unidades entre parênteses em conjuntos com as já citadas.
4.5 Os desenhos e outros documentos técnicos de engenharia devem ser identificados conforme a
PETROBRAS N-1710, exceto se definido em contrário pela PETROBRAS.
4.6 A RM deve ser feita seguindo o formulário padronizado pelas PETROBRAS N-1556, N-1557,
N-1817, N-2090, N-2092. A RM deve indicar a revisão ou data da edição das normas citadas. Em
caso de omissão, aplicam-se as edições em vigor na data de emissão ou revisão aplicável da RM.
4.7 A liberação dos documentos do projeto mecânico e do projeto de fabricação, pela PETROBRAS
ou por qualquer empresa contratada pela PETROBRAS, não isenta e nem diminui a responsabilidade
do projetista do equipamento, que continua sempre com total responsabilidade pelo projeto, na
extensão do escopo do seu fornecimento.
5.1 O projeto mecânico deve obedecer às PETROBRAS N-253, N-466, N-1281, N-1704,
N-1706, N-1707, N-1858 e N-1862, conforme o caso.
O desenho deve ser elaborado de acordo com os formulários padronizados pelas PETROBRAS
N-1492, N-1500, N-1520 e N-1586, incluindo os detalhes padronizados pela PETROBRAS N-2054
contendo no mínimo as informações descritas em 5.2.1 a 5.2.37.
NOTA No caso de trocadores de calor devem ser fornecidas as informações referentes aos dois
circuitos do equipamento.
5.2.3 Fluidos.
5.2.5 Elevação do nível de operação normal do fluído (para vasos que trabalhem parcialmente
cheios).
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5.2.8 Pressão parcial de hidrogênio (no caso de vasos em serviço com hidrogênio ou com fluídos
contendo hidrogênio).
5.2.9 Temperatura mínima de Metal [“Minimum Design Metal Temperature” (MDMT)] de projeto e
calculada.
5.2.11 Pressão Máxima de Trabalho Admissível - PMTA (“MAWP - Maximum Allowable Working
Pressure”).
5.2.13 Pressão de teste hidrostático, ponto de medição e local do teste (fábrica ou campo).
5.2.14 Normas ou códigos para projeto, fabricação, inspeção e teste do equipamento, com indicação
de edição e adenda.
5.2.16 Quantidade, diâmetro, espessura, espaçamento e arranjo dos tubos do feixe tubular.
5.2.21 Testes de impacto: exigência ou não de testes de impacto, indicação dos componentes a que
se aplicam e da norma e temperatura do teste.
5.2.22 Eficiência(s) de junta adotada(s) para todas as soldas das partes pressurizadas.
5.2.23 Inspeção de soldas: tipo, extensão (parcial ou total), com indicação dos componentes a que
se aplicam.
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5.2.26 Pesos do equipamento quando vazio sem os internos removíveis, quando em operação e
quando cheio de água: pesos de peças internas e externas e pesos de isolamento térmico e de
revestimentos refratários e momentos e cortantes máximos sobre a base.
5.2.29 Especificação completa de todos os materiais do vaso (cascos e tampos) e de todos os seus
componentes e acessórios, tais como: flanges, bocais, suportes, espelhos e tubos internos, peças
internas e externas, parafusos, juntas e revestimentos; a especificação deve ser feita com a
identificação completa, segundo a organização normalizadora (ABNT, ASME, ASTM, API e outras),
incluindo classe, tipo e grau do material.
5.2.30 Seleção do tipo de tampos, se não for definido por exigência de processo.
5.2.32 Dimensões e espessuras dos suportes e chapa de base: saia, colunas, berços, sapatas e
outros suportes.
5.2.34 Localizações (elevação, projeção e orientação) de bocais, bocas de visita, instrumento, peças
internas e externas, e outros.
5.2.35 Tabela de bocais contendo: item, diâmetro, quantidade, descrição de serviço; classe de
pressão dos flanges, espessura, tipo de flange, tipo da face do flange.
5.2.37 Localização da saia, colunas, berços ou outros suportes do equipamento com posição e
dimensões dos furos chumbadores.
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NOTA 1 Todas as folhas de cálculo devem indicar claramente as normas, critérios de cálculo e
fórmulas adotadas, bem como mostrar os cálculos com clareza suficiente para que possam
ser conferidos.
NOTA 2 No caso de cálculos realizados por programas de computador próprios ou comerciais,
devem ser apresentadas as seguintes informações:
5.3.1 Cálculo mecânico (estrutural) completo do vaso, para pressão interna e/ou externa, incluindo as
espessuras e demais dimensões:
a) espessuras para pressão interna ou externa de: cascos, tampos, tubos, pescoços de
bocais, espelhos, peças de transição;
b) espessuras e demais dimensões de saias, berços, colunas, tirantes, chapa de base,
anel de ancoragem e chumbadores;
c) espessuras e demais dimensões de reforços de bocais, reforços locais para cargas
concentradas e anéis de reforços para pressão externa;
d) dimensões de flanges (inclusive flanges cegos) para o corpo do equipamento ou para
bocais e bocas de visita. No caso de serem adotados flanges com dimensões e
materiais normalizados, os cálculos devem ser dispensados;
e) espessuras e demais dimensões de suportes de internos (bandejas, panelas, leitos e
outros);
f) verificação das solda nos bocais;
g) torque para aperto das ligações flangeadas, em flanges não padronizados ou quando
requerido.
5.3.3 Seleção do tipo de flange dos bocais e bocas de visitas, classe de pressão, tipo de ressalto,
faceamento e a junta de vedação.
5.3.6 Cálculo da Pressão Máxima de Trabalho (PMA) para a condição de vaso novo e frio.
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5.3.8 Cálculo da pressão de teste hidrostático, inclusive para a posição de operação, mesmo quando
dispensado pela NR-13.
5.3.9 Cálculo dos pesos do vaso quando vazio, em operação, em parada e em teste hidrostático.
5.3.10 Análise de tensões nos bocais do vaso, devido a reações de tubulação e outros esforços
externos.
5.3.11 Análise de tensões devido a cargas localizadas, tais como: suportes de tubulação,
plataformas, ou outros esforços.
5.3.12 Análise de tensões com subseqüente análises de flambagem e/ou de fadiga, quando
requerida.
5.3.13 Cálculo dos deslocamentos dos bocais do vaso, devido à dilatação térmica, quando
requeridas.
5.3.18 Cálculo dos deslocamentos dos internos do vaso, devido à dilatação térmica, quando
aplicável.
5.3.19 Para os equipamentos projetados de acordo com a ASME Seção VIII Divisão 2,
exige-se sempre a apresentação da avaliação da necessidade ou dispensa da análise de fadiga
conforme a Parte 5 do ASME Seção VIII Divisão 2, qualquer que seja a quantidade de ciclos de
operação, de parada e de partida.
5.4 Quando for necessária uma análise de tensões pelo método de elementos finitos, o relatório de
análise deve ser enviado para aprovação e conter no mínimo as seguintes informações:
a) descrição da análise:
— tipo de análise realizada;
— programa de elementos finitos utilizado e sua versão;
b) dados de entrada para a análise:
— condições de projeto e de operação do equipamento;
— especificação dos materiais (incluindo refratários e isolamentos térmicos);
c) dados do modelo:
— descrição do modelo de elementos finitos;
— justificativa das simplificações adotadas (ex: simetria, estado plano, etc);
— tipos de elementos usados;
— tamanho médio dos elementos nas regiões de interesse e descrição completa dos
critérios e controles adotados na definição da malha;
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NOTA 1 A análise pelo método de elementos finitos deverá estar de acordo com os procedimentos
da Parte 5 do ASME Seção VIII Divisão 2. No caso de componente de equipamento
projetado pelo ASME Seção VIII Divisão 1, os valores das tensões admissíveis deverão ser
correspondentes aos da Tabela 1A e 1B do ASME Seção II Parte D.
NOTA 2 Quando houver documento contratual estabelecendo os requisitos mínimos para a
elaboração do relatório de análise de tensões, o mesmo deve ser utilizado como
complemento aos requisitos listados acima.
5.5 Quando aplicável, o projeto mecânico deve ainda incluir especificações e procedimentos
contendo exigências ou recomendações relativas a:
Os desenhos devem ser feitos em tantas vistas, cortes e detalhes que forem necessários, para
mostrarem, pelo menos, o descrito nos 6.2.1 a 6.2.20.
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6.2.2 Espessuras de todos os cascos, tampos, pescoços de bocais e todas outras peças.
6.2.3 Tipo de tampos e raios de curvatura dos tampos (quando forem hemisféricos ou torisféricos) e
das seções de transição ou de concordância.
6.2.5 Posição, elevação, orientação e projeção cotadas de todos os bocais e bocas de visita do vaso.
6.2.6 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), faceamento e norma dimensional de todos
os flanges, tanto no corpo do vaso como dos bocais e bocas de visita, quando se tratar de flanges
normalizados; tratando-se de flanges não normalizados é necessário incluir todas as dimensões do
flange.
6.2.7 Diâmetro nominal, tipo, classe de pressão (“rating”), das luvas e outros bocais para solda de
encaixe.
6.2.8 Dimensões e detalhes completos de todos os bocais para solda de topo ou outros não
convencionais, bem como de quaisquer outros acessórios.
6.2.9 Dimensões e espessuras de saias e colunas para vasos verticais e para esferas, e das chapas
de alma e de sela dos berços para vasos horizontais, bem como dimensões e espessuras das chapas
de base em qualquer caso. Para os berços é necessário ainda indicar distância entre berços, número,
dimensões e espessuras dos reforços e ângulos abrangidos pela alma do berço e pela sela.
6.2.11 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhes de todos os anéis, orelhas, parafusos e
demais ferragens de fixação de escadas, plataformas, tubulações, instrumentos, isolamento térmico,
revestimentos refratários, e outros.
6.2.12 Posição, elevação, orientação e desenho de detalhe dos turcos ou outros aparelhos de
manobra de cargas.
6.2.13 Localização e tipo de todas as soldas, incluindo soldas longitudinais e circunferenciais, soldas
nos tampos, flanges, pescoços, reforços, saias, berços, colunas, peças internas e externas e outros.
Os detalhes de todas essas soldas devem ser mostradas nos desenhos referidos no 6.3.
6.2.14 Dimensões completas, espessuras e todos os detalhes de peças internas tais como bandejas,
anéis de suporte e vigas de sustentação de bandejas, borbulhadores, distribuidores, vertedores,
defletores, quebra-jatos, espelhos, feixes tubulares, suportes internos, bocas de visita, alçapões e
passagens internas, revestimentos internos e outros.
6.2.15 Listagem de todos os componentes, devidamente identificados nos desenhos, com indicação
de especificação de material, espessura, dimensão e peso.
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6.2.17 Desenho das ferramentas para abertura de carretel e retirada de feixe dos trocadores de calor
especiais, quando aplicável.
6.2.18 Desenho do dispositivo de suportação do isolamento térmico do tipo “gaiola”, para os casos
de vasos de pressão (reatores) que possuem restrição de soldagem de anéis de suporte diretamente
sobre o material do seu costado.
6.3.2 Para esfera deve ser apresentado desenho detalhado da seqüência de soldagem a ser usada
na construção da esfera, abrangendo as soldas do copo, dos bocais e das estruturas.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1