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“Ousamos dizer que Samba é como uma mulher de ventre pleno e fecundo,
que traz consigo a possibilidade de acolher, de gestar, de parir e de cuidar.
Por isso, nossa ação Samba é feminina e feminista. Nossa Roda-Samba é
uma gira de vozes negras que entendem a importância em ocupar os
espaços e territórios físicos e afetivos com uma narrativa, uma poética - que
nasce nos quintais e terreiros, que nasce nas ruas e botequins, que nasce e
renasce a cada década, e que também é uma forma de dizer: “Sim! Estamos
vivas!”
16:15 - Maitê
16:20 Luana Bayô
- Yalode G ok- Pati poesia "Ser chuva" – Muriquinho
C ok
A criança veio ao mundo com o gênero masculino: o samba, mas foi gerada
em ventre feminino e criada por mulheres que, além de todo apoio para
manifestar-se, deram-lhe a possibilidade de criar novos arranjos, construir
relações com diversas sonoridades, inventar instrumentos e até modificar a
célula ritmica ancestral vindo do cabila. "Juliana Ribeiro
17:20 Luana
- Ogum aye Gm
- Pra matar preconceito Gm ok- Carmen "
Quarta feira de cinzas"
No miudinho, porque o samba é muita coisa para ser dita, escrita, falada,
cantada, estudada e, sobretudo, vivida. Um universo gigantesco que não
cabe no papel. Samba é corpo, musicalidade, território, subjetividade,
resistência e vida.