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Resumo
Temos neste trabalho o objetivo de correlacionar duas das perguntas elaboradas e aplicadas
pelo PIEARCTS em uma turma de 3° ano do ensino médio de uma instituição particular do
Rio de Janeiro para analisar as mudanças de opiniões, através das controvérsias, quando se
trata das discussões voltadas para a validação ou não do uso de vacinas que tem sido pautas de
debates por haver suspeitas de consequências negativas no uso deste procedimento.
Abstract
We have in the work of correlation of two questions elaborated and applied by PIEARCTS in
a high school class of a determined institution to analyze the changes of thought when it is a
discussion focused on a validation or not of use of vaccines that were already guidelines of
debates to suspect negative actions in the indiscriminate use of this procedure.
Introdução
Desde 1798, Edward Jenner, conseguiu conceber uma maneira de evitar a manifestação de
sintomas patológicas que podem levar humanos a morte antes mesmo de conseguir reagir de
maneira eficiente a doença. Sua necessidade veio dos sérios problemas causados pela varíola
bovina e daí o termo que é utilizado até os dias de hoje. Sua invenção, a vacina, foi estendida
por estudos seguintes e ampliada através das utilizações dadas por exemplo, em 1881, por
Louis Pasteur.
Metodologia
O trabalho feito por PIEARCTS é um projeto internacional que envolve sete países
(Argentina, Brasil, Coloô mbia, Espanha, Meé xico, Portugal e Uruguai) e foi elaborado por
treô s pesquisadores, Aikenhead, Fleming e Ryan na deé cada de oitenta.
Esse trabalho eé composto por 100 questoõ es mué ltiplas escolhas de onde saõ o abordados
diversos assuntos que levam em consideraçaõ o a aé rea CTS (Cieô ncia, Tecnologia e
Sociedade), que vem crescendo em importaô ncia embora muitas pessoas ainda
desconheçam a sua amplitude e como se daé a sua formaçaõ o.
Para isso, foi escolhido duas questoõ es deste questionaé rio as de nué mero 40221 e 40421,
destacadas abaixo:
40221 A ciência e a tecnologia podem ajudar as pessoas a tomar algumas decisões morais (isto é, decidir como
deve atuar uma pessoa ou um grupo em relação a outras pessoas).
40421 Na vida diária, o conhecimento de ciência e de tecnologia ajuda você a pessoalmente resolver problemas
práticos (por exemplo, conseguir retirar o carro de uma zona de gelo, cozinhar ou cuidar de um animal).
Questão 40221
Para a questão 40221, há duas maneiras de se entender as opções a partir do enunciado para
que sejam respondidas.
Para as opções A,B,C e D:
A cieô ncia e a tecnologia podem ajudar a tomar algumas decisoõ es morais:
Para as opçoõ es E e F:
A cieô ncia e a tecnologia NAÃ O podem ajudar a tomar decisoõ es morais:
Ingênuas:
C. porque a cieô ncia inclui aé reas como a psicologia, que estuda a mente e os sentimentos
humanos.
D. porque cieô ncia e tecnologia naõ o teô m nada que ver com decisoõ es morais; soé descobrem,
explicam e inventam coisas. O que as pessoas fazem com os seus resultados naõ o eé
assunto dos cientistas.
F. porque se as decisoõ es morais se baseassem em informaçaõ o cientíéfica, com frequeô ncia
as decisoõ es conduziriam ao racismo, supondo que um grupo de pessoas eé melhor que
outro grupo.
Plausíveis:
A. Fazendo com que a nossa informaçaõ o sobre as pessoas e o mundo que nos rodeia seja
melhor. Esta informaçaõ o baé sica pode ajudar a confrontar-nos com os aspectos morais na
vida.
E. porque as decisoõ es morais tomam-se somente com base em valores e crenças de cada
pessoa.
Adequadas:
B. Dando informaçaõ o baé sica; mas as decisoõ es morais devem ser tomadas pelas pessoas.
Ingeô nuas:
A. Ajuda-me a resolver problemas na minha vida diaé ria. Os problemas diaé rios resolvem-
se de maneira mais faé cil e loé gica se se tratam como problemas de cieô ncias.
Plausíéveis:
B. Daé -me uma maior compreensaõ o e conhecimento dos problemas diaé rios. Contudo, as
teé cnicas que aprendi para resolver um problema naõ o me saõ o ué teis diretamente na minha
vida diaé ria.
D. O pensamento sistemaé tico e as ideé ias e fatos que aprendi nas aulas de cieô ncias
ajudam-me muito. Servem-me para resolver alguns problemas e entender uma ampla
variedade de fenoô menos fíésicos (por exemplo, o trovaõ o ou as estrelas).
E. O que aprendi nas aulas de cieô ncias geralmente naõ o me ajuda a resolver problemas
praé ticos; mas serve-me para perceber, relacionar-me e compreender o mundo que me
rodeia.
F. Biologia, quíémica, geologia e fíésica naõ o se apresentam praé ticas para mim. Tratam
detalhes teoé ricos e teé cnicos que teô m pouco a ver com o meu mundo de cada dia.
Adequadas:
O pensamento sistemaé tico aprendido nas aulas de cieô ncias (por exemplo, colocar
hipoé teses, recolher dados, ser loé gico):
C. As ideé ias e fatos que aprendi nas aulas de cieô ncias por vezes ajudam-me a resolver
problemas ou a tomar decisoõ es sobre coisas como cozinhar, naõ o adoecer ou explicar
uma ampla variedade de fenoô menos fíésicos (por exemplo, o trovaõ o ou as estrelas).
O que aprendi nas aulas de cieô ncias NÃO se relaciona com a minha vida diaé ria
G. Os meus problemas cotidianos saõ o resolvidos pela minha experieô ncia passada ou por
conhecimentos que naõ o estaõ o relacionados com a cieô ncia e a tecnologia.
A partir desta inferência, foi analisado resposta a resposta e transferido para uma planilha no
Excel para que pudéssemos, através de gráficos normalizados, plotar as respostas e verificar
os índices do teste aplicado neste trabalhos e os resultados do padrão dos anteriormente
pesquisados.
Tabela 2: Meé dia dos íéndices atitudinais da pesquisa atual no Preé -Teste em relaçaõ o aos trabalhos anteriores.
Em relação a questão 40221, os valores das opções A, B e F obtiveram pontuações melhores
no presente teste enquanto as opções C, D e E obtiveram resultados menores do que os
pesquisados anteriormente.
Em relação a questão 40421, os resultados revelaram que a opção C foi a única a obter um
resultado melhor que nas pesquisas anteriores. Todas as outras opções obtiveram valores
inferiores aos das pesquisas anteriores.
Após o pós teste ser aplicado, os valores foram colocados na mesma ordem que os resultados
dos índices do préteste, da esquerda para a direita para as duas questões aplicadas. No
entanto, alguns valores não aparecem descritas pois alguns alunos responderam algumas
opções ´´Não a entendo – E´´ ou ´´Não sei – S´´, não gerando valores referenciais. O
somatório de respostas deste tipo somaram três alunos de um total de 32 alunos participantes
da atual pesquisa como mostra a tabela 3, abaixo.
Tabela 3: Meé dia dos íéndices atitudinais da pesquisa atual no Poé s-teste em relaçaõ o aos trabalhos anteriores.
Para a questão 40221, a opção A foi a única que obteve um resultado negativo se comparado
com os índices atitudinais do préteste. Todas as outras opções obtiveram resultados positivos
em relação ao teste anterior.
Para a questão 40421, obtevese valores inferiores para as opções A, C, E, F e G enquanto
houve um aumento dos índices das opções B e D. Valese ressaltar que as opções E e G
apresentaram índices semelhantes se comparados com o préteste.
Com base nestes resultados, foi possível perceber que o melhor índice foi verificado no pré
teste da questão 40421, na pergunta C enquanto o menor índice foi verificado no Pósteste da
mesma questão. Enquanto que a questão 40221 obteve resultados de melhores índices se
comparado com a outra questão com os resultados anteriores.
Conclusão
A aplicação do questionário permitiu a verificação e quantificação do índices atitudinais dos
alunos do descrito colégio para se levantar uma ideia de como as opiniões podem ser
reconstruídas de acordo com a utilização das controvérsias em sala de aula. Essas analises
associadas as discussões em grupo por alunos e professor, permitindo que cada um verificasse
os diferentes pontos de vista, considerando seus princípios e tentar argumentar criticamente
sobre os seus próprios pontos e os dos colegas, faz com que a aprendizagem seja feita com
base a um conjunto de valores.
Agradecimentos e apoios
Agradeço a minha filha, minha vida.
Agradeço ao prof. Ávaro Chrispino pelo apoio e ensinamento.
Agradeço a minha família.
Agradeço aos colegas Diego e Joyce que contribuíram no processo de elaboração do trabalho.
Referências.
DOURADO, LUIZ. A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: PERSPECTIVAS E DESAFIOS,
2009.