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Aula de 19 a 26/02/2019 (previsão de DUAS aulas)

Lei Principiológica: Como pudemos observar o CDC é uma norma


estruturada em princípios constitucionais e próprios ante a sua aplicação
geral na vida de cada cidadão, seja brasileiro ou estrangeiro residente no
país.

Ao realizar esta análise, constatamos a necessidade da realização da


interpretação sistemática constitucional com ênfase ao mais importante
dos bens, qual seja a dignidade da pessoa humana, inerente à pessoa
desde o seu nascimento.

Ao realizar a análise dos artigos preambulares do CDC, constatamos a


proteção que a norma impinge ao consumidor na relação de consumo.

O Doutrinador Luis Antonio Rizzato Nunes, sustenta que a norma


consumerista é principiológica, que apesar de sua isonomia às normas
infraconstitucionais, por se tratar de uma norma de caráter especial,
tangencia todas as outras normas, tornando todas nulas quando da
infringência do direito do consumidor, (na relação de consumo).

Assim, a lei se preocupa com a harmonização dos interesses dos


integrantes das relações de consumo e a compatibilização da proteção do
consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e
tecnológico, fundada na ordem econômica, sempre com base na boa fé e
equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.

Diante deste tema, devemos tingir extrema importância à interpretação


dos princípios da função social da norma em estudo, pois, aos olhos do
doutrinador Roberto Senise Lisboa, ensina que, na modernidade, não mais
se respeita o princípio da autonomia da vontade, diante do emaranhado
sistema de contratação por adesão, ora na prestação de serviços, ora no
adquirir de mercadorias, sem ao menos poder tecer a sua vontade.

Assim, a interpretação das normas de consumo, sempre serão de


proteção, à parte mais fraca na relação “aplicação do princípio da
vulnerabilidade”, sem deixar de equilibradamente resguardar os direitos
dos fornecedores, que agem com boa fé e equilíbrio na relação de
consumo.

Vale ainda ressaltar que tal disparidade de hipossuficiência coloca a


doutrina em estado de atenção, alertando que esta situação
hipossuficiente, coloca até em risco, a segurança biopsíquica do mais
fraco, o que poderá ocasionar situação de perigo psíquico oriundo da
relação de consumo.

Da intervenção Estatal na relação de consumo

Consoante a prática abusiva e desleal de determinados fornecedores,


certas relações jurídicas sofrem cada vez mais a intervenção do Estado na
sua regulamentação, designando como fenômeno do dirigismo contratual
exercido pelo Estado, procurando regular através de disposições legais
cogentes o conteúdo de certos contratos, de modo que as partes fiquem
obrigadas a aceitar o que está previsto na lei, não podendo naquelas
matérias, regular diferentemente seus interesses por exemplo a formação
de cartéis para fixar preços “de combustíveis” etc.

Nélson Nery Junior esclarece o caráter relativo da intervenção do Estado


quando afirma:

“O dirigismo contratual não se dá em qualquer situação, mas apenas nas


relações jurídicas consideradas como merecedoras de controle estatal
para que seja mantido o desejado equilíbrio entre as partes contratantes.”

OS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM A RELAÇÃO JURÍDICA NO DIREITO DO


CONSUMIDOR

Antes de adentrarmos na identificação dos sujeitos da relação de


consumo, devemos esboçar alguns comentários a respeito dos elementos
que participam da formação da relação jurídica no direito do consumidor.
Entendendo-se que relação é o vínculo ou liame de direito estabelecido
entre duas partes, através do qual se viabiliza a transmissão provisória ou
permanente de algum bem, se tratando de uma realidade invisível
decorrente de uma interação social, cujos efeitos são delimitados pelo
ordenamento jurídico.

Desta forma, todas as relações jurídicas, são compostas por elementos


subjetivos e objetivos, gerando a obrigação entre os elementos, assim,
existe a relação obrigacional legal, normativa e a relação obrigacional
voluntária, de ato ou negócio, sendo os elementos subjetivos
caracteristicamente formados pelos:

* Credor, que tem a legitimação para exigir que a obrigação seja efetivada;

* Devedor, que tem o dever de sujeição no cumprimento da obrigação;

* O Consensualismo, ou seja, a convergência de vontades sobre a qual


incide atualmente a ideia de liberdade responsável, a fim de que o
exercício dos direitos de uma ou de ambas as partes não importe em
sacrifício de qualquer das partes.

São elementos objetivos da relação jurídica:

* Objeto imediato é o ato, a operação, é o instrumento por meio do qual


o vínculo de direito subjetivo é constituído para a satisfação dos
interesses.

* Objeto mediato é o bem da vida, seja ele corpóreo, incorpóreo, móvel


ou imóvel que se almeja.
* A causa, é o efeito atribuído por lei ou fato jurídico, é a finalidade, o
resultado que a parte almeja para a satisfação de seus interesses.

Em sendo o objeto desta aula a relação de consumo, os elementos que


compõe a relação do sistema regulado pela lei 8.078/90, devem interagir
de forma harmônica, pois as características da norma exige a
identificação precisa desses elementos, sob. pena de desqualificação da
aplicação desta norma e mais do que isso ante o dispositivo normativo a
desconsideração da avença quando prejudicial ao consumidor.

DAS PARTES NA RELAÇÃO DE CONSUMO (FORNECEDOR / CONSUMIDOR)

Na concepção de identificar juridicamente as partes envolvidas na relação


do consumo, devemos lembrar a definição desta relação, fixada por João
Batista de Almeida em seu livro Manual de Direito do Consumidor da
Editora Saraiva, 2003, como sendo:

“As relações de consumo são bilaterais, pressupondo numa


ponta o fornecedor, que pode tomar a forma de fabricante,
produtor, importador, comerciante ou prestador de serviços,
aquele que se dispõe a fornecer bens e serviços a terceiros,
e na outra ponta, o consumidor, aquele subordinado às
condições e aos interesses impostos pelo titular dos bens ou
serviços, no atendimento de suas necessidades de
consumo”.

Na interpretação das correntes doutrinárias, não se torna tão fácil esta


fixação jurídica da parte consumidora, haja vista a possibilidade dúbia do
consumidor se caracterizar na corrente finalista ou na corrente
maximalista, o que devemos esboçar a seguir.

Até mesmo as entidades sem fins econômicos podem, eventualmente ser


consideradas fornecedoras1, sendo indispensável que ela forneça alguma
1
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
atividade em prol de filiados, que possuem a obrigação de pagar uma
manutenção periódica, mas, que não tem qualquer poder deliberativo
para influir, fazendo prevalecer a sua vontade nas decisões do ente moral
(cooperativas de limpeza ou cooperativa dos enfermeiros etc).

*** Citar a Tese de Doutorado do Prof. Ivan (bens religiosos)

Por outro lado, na ponta oposta do fornecedor, figura sempre aquele que
adquire ou utiliza um produto ou serviço como destinatário final, se
caracterizando como consumidor.

Assim, consumidor é considerado aquela pessoa que adquire, utiliza


produtos ou serviços como destinatário final, neste aspecto, ensina
Rizzatto Nunes que também se considera consumidor, mesmo aqueles
que não adquiriram os produtos, mas que estejam afetos à utilização ou
que os consome, como destinatário final.

O exemplo dessa situação se equipara à relação de consumo, aquele que


porventura, convidado para uma festa de aniversário, fica relacionado ao
consumo de um refrigerante ou pela prestação de serviços ofertados por
uma empresa de eventos, apesar de não ter adquirido produtos ou
serviços, o convidado se equipara na relação de consumo como
consumidor final.

Esta colocação, nas relações contratuais, onde afetam terceiros dentro


das relações de consumo, modificam sobremaneira o princípio da
relatividade dos efeitos, uma vez que a relação do terceiro, também está
acobertada pela relação de consumo, mesmo que este não adquira
diretamente produtos ou serviços, nem desembolsem qualquer valor.

Apesar do texto contido no artigo 2º2 do CDC mencionar o termo


destinatário final, há que se verificar a real utilização do produto ou
serviço para que não se caracterize ou empregue equivocadamente o

construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou


prestação de serviços.
§ 1º Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
§ 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo a
2
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
termo destinatário final, observando sempre que toda vez que o produto
e ou o serviço puderem ser utilizados como bem de consumo, incide na
relação às regras do CDC.

Ainda, poderá ocorrer o inverso, apesar de ser adquiridos por pessoas


com potencialidade e características de consumidor, poderá ser utilizados
os produtos ou serviços para a cadeia produtiva de bens ou serviços,
porém, como adquiridos por “consumidor”, incidirão as regras do CDC.

Como exemplo pode citar uma situação da compra de um micro


computador por um profissional liberal no ramo da advocacia, apesar de
utilizar o micro computador para elaborar as peças processuais e manter
as comunicações eletrônicas – via internet e a instrumentação judicial
através do peticionamento eletrônico, incide a relação de consumidor vez
que adquirido como destinatário final, além dos afazeres profissionais,
também o utiliza para as finalidades domésticas ou pessoais.

DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

Ultrapassada a fase da identificação dos polos figurantes na relação de


consumo, devemos esboçar as características dos termos “produtos e
serviços”, neste sentido, não há muita discussão epistemológica sobre o
termo, porém, como salutar, existem correntes adeptas ao termo utilizado
pelo CDC, assim como sugestões com pontos de vista bastante específico.

Assim, o Professor Rizzatto Nunes defende que o CDC adotou o termo


“produto” com bastante propriedade, pois este conceito é universal
estando ligado à ideia de “bem”, resultado da produção no mercado de
consumo das sociedades capitalistas e destarte, passa a valer no meio
jurídico, sendo que já era usado pelos agentes de mercado, tais como
econômico, financeiro de comunicação, etc.

Na interpretação de José Geraldo Brito Filomeno, sustenta que a


denominação “bens” deveria ser acolhida pelo texto legal, uma vez que
mais abrangente, mesmo por que se faz necessário à boa técnica jurídica,
bem como a economia política.
DA CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

O Professor Rizzatto Nunes, esboça a classificação do produto na relação


de consumo, como móvel ou imóvel, tecendo que não há qualquer
distinção desta classificação quanto à sedimentada na relação civil
(artigos, 107, 80, 81, 82, 83 e 84 do Código Civil).

Produto material ou imaterial, neste sentido, a interpretação literal do


termo, bem como a interpretação epistemológica, nos conduz que a
materialidade, implica em algo palpável, em um objeto físico, no trato da
imaterialidade, fica a interpretação e o questionamento, o que se
entende por imaterialidade, coisa que não se pode apalpar ou que não
possibilita a visualizar fisicamente, neste sentido, se podem imaginar os
produtos oferecidos nas atividades bancárias, tais como caução de títulos,
aplicação em renda fixa, contrato de mútuo etc.

O produto pode ser durável ou não durável, na conceituação de durável a


Doutrina é mansa no aspecto de afirmar que o produto durável é aquele
que não importa na destruição física imediata, não se extingue com o seu
uso, leva-se certo lapso de tempo e uso para a sua destruição física, há
que se mencionar que não existe produto com durabilidade eterna, a não
ser o terreno, que está relacionado diretamente à natureza.

Em relação ao não durável, implica na imediata destruição física, seja


total ou parcial, como é o caso dos alimentos ou do sabonete, que vai se
esvaindo com o uso.

Existe na conceituação do artigo 183 do CDC, uma classificação de suma


importância, que define a destinação do produto, assim, o produto pode

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Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a
que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade,
com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária,
respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das
partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir,
alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e
danos;
ser próprio ou impróprio, especialmente na indicação de recipiente,
embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária.

Neste sentido ensina Roberto Senise que todo produto deve ser adequado
para a finalidade pretendida pelo consumidor, realçando daí a importância
do fornecimento de informações relevantes sobre a utilidade do bem.

A contra senso, a impropriedade se funda na inadequação econômica do


produto, decorrente de vício de qualidade, quantidade e ou de
informação.

Do fornecimento de serviços públicos

Vale salientar que as pessoas jurídicas de ordem pública, poderão ser


fornecedores de serviços, ficando desta forma adstrita a relação de
consumo, conforme pré determina o artigo 224 do CDC, ficando obrigadas
à prestação de serviços adequados, eficientes, seguros, mencionando
ainda que quando essenciais serão contínuos.

Há que se notar que tal caracterização, como produtor de bens ou


prestador de serviços remunerados, não mediante a atividade tributária
em geral (impostos, taxas e contribuições de melhoria), mas por tarifas ou

III - o abatimento proporcional do preço.


§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não
podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de
prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão
da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características
do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a
substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante
complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e
III do § 1º deste artigo.
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor
imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6º São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados,
nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de
fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
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Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer
outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e,
quanto aos essenciais, contínuos.
Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo,
serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste
código).
preços públicos, como por exemplo, as de relação de transportes públicos,
gás, eletricidade etc.
Note-se que o texto legal, não beneficia ou exime as pessoas jurídicas de
caráter público de qualquer descumprimento da prestação de serviços,
mencionando que em caso de descumprimento total ou parcial, das
obrigações referidas no CDC, serão as pessoas jurídicas compelidas a
cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista no Código
de Defesa do Consumidor.

Assim, uma vez que a lei criou critério para identificação do que é serviço,
não cabe interpretação diversa, pois a lei claramente assim dispôs.

Vale salientar que se as leis do consumidor detêm caráter de direitos


indisponíveis, uma vez que integram a ordem pública de proteção ao
consumidor, o estatuído no artigo 6º5, não pode ser objeto de discussão
alternativa, ou dispositiva, mas impositiva por força de regra pública,
especialmente no trato de que há que se prestar de forma eficaz e
adequadamente o serviço colocado no mercado de consumo.

BOM ESTUDO !!!!


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Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;
II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade
de escolha e a igualdade nas contratações;
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de
quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos
que apresentem; (Redação dada pela Lei nº 12.741, de 2012)
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem
como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão
em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
IX - (Vetado);
X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
Parágrafo único. A informação de que trata o inciso III do caput deste artigo deve ser acessível à pessoa
com deficiência, observado o disposto em regulamento. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015).

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