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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

DIRETORIA DE CIÊNCIAS EXATAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ALUNO 1
ALUNO 2
ALUNO 3
ALUNO 4
ALUNO 5

TITULO DOS ENSAIOS DE LABORATÓRIO.

São Paulo
2019
1 ANÁLISE GRANULOMÉTRICA CONJUNTA

OBJETIVO

Realizar a análise granulométrica conjunta do solo, conforme a norma ABNT NBR 7181 – Solo
– Análise granulométrica – Método de ensaio.

EQUIPAMENTO
 - Conjunto de peneiras (NBR 5734) desde # 4 (4,8 mm) a # 200 (0,075 mm);
 - Vibrador de peneiras com fixação de até 6 peneiras mais a tampa e o fundo;
 - Balanças com capacidade de 200 g; 1,5 kg; 5,0 kg e 10,0 kg com precisão de 0,01
g;
 0,1 g; 0,5 g; e 1 g respectivamente;
 - Aparelho de dispersão e copo munido de chicanas;
 - Densímetro de bulbo simétrico calibrado a 20°C;
 - Termômetro graduado em 0,1°C no intervalo de 50°C;
 - Cronômetro;
 - Estufa capaz de manter a temperatura entre 60° - 65°C ou 105°C – 110°C;
 - Recipientes para secagem do solo (cápsulas de porcelana e de alumínio);
 - Almofariz e mão de gral;
 - Defloculante (hexametafosfato de sódio);
 - Escova com cerdas metálicas e bisnaga com água destilada.

METODOLOGIA

 Secar amostra e homegeiniza-la;


 Determinar o seu teor de umidade com um mínimo de três valores e calcular a média;
 Passar o material pela peneira 2 mm (#10), separar as partículas maiores que 2 mm e
determinar a massa;
o Do material que passa da peneira na peneira #10, partículas menores que
2,0mm, retirar uma amostra para determinação da massa especifica dos
sólidos (𝜌𝑠 );
 Com o material que passa na peneira #10, pesar 120 g para solos arenosos ou 70 g
do solo para solos argilosos para realização do ensaio de análise granulométrica
granulometria conjunta (sedimentação e peneiramento);
 Transferir o material para um béquer e acrescentar 125 cm³ de solução defloculante
(hexametafosfato na concentração de 45,7 g para 1000 cm3 de solução) deixando
imerso na solução por no mínimo 12 horas;
 Colocar a mistura no copo dispersor, removendo o material do fundo com auxílio de
água destilada. Agitar por 10 minutos no dispersor mecânico;
 Transferir o material para a proveta, removendo o material do fundo com o auxílio de
água destilada, completando a proveta até a marca de
1000 cm3;
 Agitar a proveta por pelo menos 5 vezes, da posição vertical para a horizontal.
 Imediatamente colocar a proveta sobre a mesa e acionar o cronometro para início do
ensaio;
 Introduzir cuidadosamente o densímetro na suspensão com leve movimento de
rotação;
 Fazer as três primeiras leituras de densidade sem retirar o densímetro da suspensão
(30 s, 1 min e 2 min)
 Após realizadas as três leituras, o densímetro deve ser retirado da suspensão e
colocado na proveta ao lado com água destilada e realizada a leitura. Também deve
ser mantido na proveta com água destilada um termômetro e anotada a temperatura,
admitida igual à da suspensão;
 O ensaio será continuado fazendo-se leituras com o densímetro após decorridos 4, 8,
15, 30, 60, 120, 240... minutos do início da contagem dos tempos. Nesta fase o
densímetro deverá ser introduzido na suspensão segundos antes e retirado,
imediatamente, após a leitura, e colocado novamente na proveta com lado com água
destilada para realização da leitura.
 Após a realização da última leitura, verter o material na # 200 (0,075 mm) e lavar o
material com água destilada;
 Secar o material retido na estufa, determinar a massa de sólidos que passa na #200,
e proceder ao peneiramento maior 0,075 mm, passando o material seco pelas
peneiras #16 (1,2 mm), #30 (0,6 mm), #40 (0,42 mm), #50 (0,30 mm), #100 (0,15 mm),
#200 (0,075 mm), anotando massa retida em cada uma das respectivas peneiras. O
conjunto de peneiras pode variar conforme a distribuição de diâmetros dos grãos do
solo analisado.

Para calcular as umidades (w (%)) utiliza-se a Equação 1:

mw
W= msolo seco
x 100 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟏
𝑊 = Teor de umidade (%)
𝑚𝑤 = Massa de água na cápsula (g)  (massasolo + tara+ água - massasolo + tara)
𝑚𝑠 = Massa de solo seco na cápsula (g)  (massasolo + tara - massatara)

Para calcular média das umidades (Wmédia ) utiliza-se a Equação 2:

W1 + W2 +W3
Wmédia = Equação 2
3

Para calcular a massa de sólidos (Ms) utiliza-se a Equação 3:

M0
Ms = 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟑
1 + W0

𝑀𝑠 = Massa de sólidos da amostra (g)


𝑀0 = Massa de solo inicial da amostra (g)
𝑊0 = Teor de umidade inicial da amostra (wmédia  média das três umidades calculadas). Na
Equação este valor deve entrar dividido por 100.

Para os cálculos da etapa de peneiramento:

 Porcentagem retida (Pr) em cada peneira, Equação 4:

𝑀𝑟 . 100
𝑃𝑟 = Equação 4
𝑀𝑠

𝑀𝑟 = Massa retida na peneira (g)


𝑀𝑠 = Massa de sólidos da amostra (g)

 Soma acumulada da porcentagem retida (Pr) em cada peneira. Mostrado em sala.

 Porcentagem que passa (Pp). Mostrado em sala.

Para os cálculos da etapa de sedimentação:

 Leitura do densímetro corrigida (𝑟𝑚 (𝐻)), Equação 5:

𝑟𝑚 (𝐻) = 𝑟(𝐻) + 0,5 Equação 5


𝑟 (𝐻)= leitura do densímetro na proveta com a suspensão solo + água + defloculante

 Distância (z) entre o centro de volume do bulbo do densímetro e a superfície da


suspensão calculada através da curva de calibração do densímetro.
o Equação de calibração e determinação de z para as 3 primeiras leituras (0,5, 1
e 2 min.), Equação 6:

z = 17,45 − 0,27 . 𝑟𝑚 (𝐻) Equação 6

𝑟𝑚 (𝐻) = leitura do densímetro corrigida pela Equação 5.

o Equação de calibração e determinação de z para as demais leituras, equação


7:

z = 16,36 − 0,27. 𝑟𝑚 (𝐻) Equação 7

𝑟𝑚 (𝐻) = leitura do densímetro corrigida pela equação 5.

Lembrando que a equação de cada densímetro é diferente e esta é obtida por meio da sua
calibração.

 Diâmetro equivalente da partícula (𝐷𝑖 ), Equação 8:

 𝑧 0,5
𝐷𝑖 = 0,005530 . [ . ] 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟖
𝜌𝑠 − 𝜌𝑤 𝑡

𝐷𝑖 = diâmetro equivalente da partícula (mm)


 = viscosidade dinâmica da água, variável com a temperatura (10-4Pas)
𝜌𝑠 = massa específica dos sólidos (partículas menores do que 2 mm) (g/cm³)
𝜌𝑤 = massa específica da água, variável com a temperatura (g/cm³)
z = distância entre o centro de volume do bulbo do densímetro e a superfície da suspensão
calculada através da curva de calibração do densímetro (cm)
t = tempo decorrido, desde o instante t=0 até a leitura realizada (min)

 Porcentagem de partículas com diâmetro equivalente menores do que o valor


calculado com a equação 8, Equação 9 abaixo:
100 𝜌𝑠
𝑃(< 𝐷) = . . [𝑟(𝐻) − 𝑟𝑤 (𝐻)] 𝐄𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝟗
𝑀𝑠 𝜌𝑠 − 1

𝑃(< 𝐷) = porcentagem de partículas (%)


𝑀𝑠 = massa de sólidos da amostra (g)
𝜌𝑠 = massa específica dos sólidos (partículas menores do que 2 mm) (g/cm³)
𝑟 (𝐻)= leitura do densímetro na proveta com a suspensão solo + água + defloculante a uma
temperatura T
𝑟𝑤 (𝐻)= leitura do densímetro na proveta com água + defloculante a mesma temperatura T

RESULTADOS

Apresentar a Tabela disponibilizada “Cálculo –análise granulométrica preenchida”, incluindo:


 Planilha nomeada “Dados”
 Planilhas nomeadas “Dados resumidos” e “Curva granulométrica”.
2 LIMITES DE LIQUIDEZ E PLASTICIDADE

OBJETIVO

Determinar os limites de Liquidez e Plasticidade do solo.

METODOLOGIA

Limite de liquidez

(A) Na amostra de solo argiloso, devidamente destorroado e peneirado na malha 0,42


mm (#40), acrescentar em pequenos incrementos gradativos a quantidade de
água para uma constância (massa de modelar)
(B) Espalhar a amostra na concha (base de ebonite) do aparelho, preenchendo 2/3
de sua capacidade com uma espessura de 10 mm.
(C) Dividir a massa central do solo, na concha, em duas partes perpendicularmente à
superfície da concha, com o auxílio do cinzel.
(D) Golpear a concha do aparelho contra a base, girando a manivela à razão de 2
golpes por segundo.
(E) Anotar o número de golpes necessários para que as bordas inferiores da ranhura
se unam (no primeiro ponto deverá estar próximo de 35 golpes).
(F) Retirar do local próximo à junção das bordas, uma amostra de 15 g
(aproximadamente) para a determinação da umidade.
(G) Voltar o solo na cápsula de porcelana e acrescentar água destilada,
homogeneizando durante aproximadamente três minutos com auxílio da espátula.
Limpar totalmente a concha.
(H) Repetir os procedimentos (B) a (F), obtendo o segundo ponto de ensaio.
(I) Repetir os procedimentos acima até obter pelo menos mais três pontos do ensaio,
cobrindo o intervalo de 35 a 15 golpes de forma bem distribuída.
(J) Preencher a tabela a seguir e construir um gráfico no qual as abscissas (em escala
log) são os números de golpes e as ordenadas (em escala aritmética) são os
teores de umidade correspondentes e ajustar uma reta pelos pontos assim
obtidos.
(K) Obter na reta o teor de umidade correspondente a 25 golpes, que é o limite de
liquidez do solo.
Limite de plasticidade

(A) Colocar a amostra na cápsula de porcelana, adicionar água destilada com


pequenos incrementos, de forma a obter uma pasta homogênea, de consistência
plástica.
(B) Tomar cerca de 10 g da amostra assim preparada e formar uma pequena bola, a
qual deve ser rolada sobre a placa de vidro com pressão suficiente da palma da
mão para lhe dar forma de cilindro (com diâmetro e comprimento padronizados).
(C) Se a amostra se fragmentar antes de atingir o diâmetro de 3 mm, retorná-la a
cápsula de porcelana, adicionar mais água destilada, homogeneizar durante pelo
menos 3 minutos e repetir o procedimento descrito em B.
(D) Se a amostra atingir mais de 3mm de diâmetro e 10 cm de comprimento sem se
fragmentar, utilizar a espátula para revolver o solo sobre a placa e com isso retirar
um pouco da umidade do solo. A seguir refazer o ponto.
(E) Quando a conformação (ou moldagem) do cilindro com as dimensões 3mm de
diâmetro e 10 cm de comprimento for conseguida e este se fragmentar gerando
fissuras, transferir imediatamente as partes fragmentadas para um recipiente
adequado, para determinação da umidade em estufa.
(F) Repetir as operações (B) a (F) para obter pelo menos três valores de umidade
com precisão de mais ou menos 5%, fazendo a média dos mesmos.

RESULTADOS

Limite de liquidez

Tabela 1 – Informações coletadas no laboratório para determinação do limite de


liquidez.
Determinação 1 2 3 4 5
Massa (g) (solo + tara + água) 19,35 16,52 18,65 19,47 16,96
Massa (g) (solo + tara) 15,99 14,04 16,51 16,72 14,40
Tara 11,88 10,89 13,67 12,94 10,84
Teor de umidade (w)
Número de golpes 17 21 24 27 31

Apresentar:
 O cálculo digitado em detalhe de como cada teor de umidade (w) foi
determinado, Equação 1;
 O gráfico elaborado com Teor de umidade x Número de golpes, conforme
exemplo do link:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/11vwTPg4qf6PKNuFdBZmwF1nIRTeQ8uBV
Aa2bT5IemIA/edit?usp=sharing
 Valor do limite de liquidez: Retirado do gráfico elaborado. É a umidade
correspondente a 25 golpes.

Limite de plasticidade

Tabela 2 – Informações coletadas no laboratório para determinação do limite de


plasticidade.
Determinação 1 2 3 4 5
Massa (g) (solo + tara + água) 10,20 10,82 11,62 16,14 14,57
Massa (g) (solo + tara) 9,90 10,72 11,35 15,92 14,21
Tara 9,29 10,52 10,76 15,47 13,50
Teor de umidade (w)

Apresentar:
 O cálculo digitado em detalhe de como cada teor de umidade (w) foi
determinado, Equação 1;
 O cálculo digitado em detalhe para obtenção do limite de plasticidade a partir
das umidades.
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA - NBR 7181
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA REDUZIDA
Teor de Umidade Massa de solo para ensaio
Cápsula 1 2 3 Inicial:
solo + tara+ água (g) 28,1 22,61 26,6 Massa de solo inicial (M 0) 124,03
solo + tara (g) 27,84 22,37 26,26 Massa de sólidos (M s )
Tara (g) 13,64 10,70 9,38
Mw (g) 0,26 0,24 0,34 Retida na:
Ms (g) 14,2 11,67 16,88 #6 (g) 0,00
w (%) 1,8 2,1 2,0 #10 (g) 0,25
wmédia (%) 2,0
Após ensaio:
Massa específica dos sólidos Total retido na #200 65,68
ρS (g/cm³): 2,726 Total que passa na #200 55,92
ENSAIO
Peneiramento
# D (mm) Mr (g) Pr (%) ΣPr (%) Pp (%) Defloculante:
6 3,4 0 0 0,0 100,0 Hexametamosfato de sódio
10 2,0 0,25 (HMFS)
16 1,2 0,51 Densímetro: 87275
30 0,6 3,38 Equação para leituras iniciais
40 0,42 18,11 (0,5, 1 e 2 min):
100 0,15 26,05 z = 17,45 - 0,27rm(H)
200 0,075 17,38 Equação para demais leituras:
= Σ 65,68 z = 16,36 - 0,27rm(H)
SEDIMENTAÇÃO
t T z P (˂ Di)
Data Hora r (H) rm (H) rw (H) Di (mm) r(H) - rw (H)
(min.) (°C) (cm) (%)
0,5 21 36,2 4,4
1,0 21 35,8 4,4
2,0 21 35 4,4
8:52 0 0 0 0
4 21 34,8 4,4
8 21 34,3 4,4
15 21 33,8 4,4
30 21 33,3 4,4
60 21 32,5 4,4
10:52 120 21 31,9 4,4
12:52 240 22 31,0 4,1
16:52 480 23 29,6 4,0

DADOS TABELADOS CONFORME A


TEMPERATURA DA ÁGUA:
ρw (21): 0,99799 g/cm³
ρw (22): 0,99777 g/cm
ρw (23): 0,99754 g/cm³
μw (21): 9,81 10-4 Pas
μw (22): 9,58 10-4 Pas
μw (23): 9,36 10-4 Pas

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