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APOCALIPSE
Curitiba
2012
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DAS IGREJAS EVANGÉLICAS ASSEMBLÉIA DE
DEUS NO ESTADO DO PARANÁ – AEADEPAR
FACULDADE FACEL
Neves, Natalino.
Livro de apocalipse. / Natalino das Neves,
Sandro Pereira. – Curitiba : Unidade, 2012.
88 p.
1. Apocalipse – Interpretação e estudo.
I. Pereira, Sandro. II. Faculdade de Administração
Ciências, Educação e Letras – FACEL. III. Título.
CDD 229.94
APRESENTAÇÃO
Os professores:
Natalino das Neves1
Sandro Pereira2
t
UNIDADE I
Um Panorama do Mundo
Apocalíptico
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Nesta seção você irá descobrir que não se pode estudar o livro de
Apocalipse sem se dedicar ao estudo da literatura apocalíptica judaica,
cuja importância tem se evidenciado nas últimas décadas3.
Para se entender o pensamento judeu que predominou na época
dos escritos apocalípticos, devem ser considerados os chamados livros
pseudepígrafos4 e ou os livros apócrifos5. Segundo Collins (2010, p. 17) a
apocalíptica é considerada a mão de toda teologia cristã. Esta afirmação
demonstra a importância do estudo desta literatura, não somente para o
Apocalipse, mas para o entendimento da própria teologia que permeava
na igreja primitiva.
3 Duas obras volumosas publicadas na década de 80, do século passado,
tiveram grande influência no crescimento do interesse por esse estudo, são
elas: The Old Testament Pseudepigrapha, de James H. Charlesworth (1983 e
1985) e The Apocryphal Old Testament, de H. F. D. Sparks (1984).
4 Os livros pseudepígrafos não são considerados canônicos nem pela Igreja
Católica, que os chama de apócrifos. Entretanto, estes livros auxiliam na
compreensão de alguns livros da Bíblia, especialmente o de Apocalipse, bem
como certas tradições populares do povo judaico.
Apocalipse
• O Gênero Literário
• Principais Literaturas Apocalípticas
A maioria dos apocalípticos faz parte dos livros considerados
apócrifos7 ou pseudepígrafos8. Segundo Collins (2010, p. 50), eles não
7 Os apócrifos são escritos judaicos surgidos em parte na Palestina e em parte
na Diáspora, durante o período que vai do século III a.C até o século I de nossa
era e que, provavelmente, só foram excluídos do grupo de livros permitidos
no seio da comunidade judaica, depois de terem sido incorporados ao Cânon
grego do Antigo Testamento por parte da comunidade cristã (ROST, 1980, p. 23).
8 Os pseudepígrafos, ao contrário dos apócrifos, são escritos judaicos que só
eram estimados dentro de determinados grupos, embora tenham surgido
quase na mesma época que os apócrifos. Os pseudepígrafos não gozaram
do mesmo favor que os livros do Cânon, nem na Igreja do Império Oriental
Apocalipse
livro de Esdras.
Os pseudepígrafos – a) do judaísmo helenístico do Egito (A
Carta de Aristeias, O terceiro livro dos Macabeus, O quarto livro
dos Macabeus, O Livro eslavo de Henoc, Os Oráculos Sibilinos);
b) da Síria (O Apocalipse grego de Baruc); dos círculos dos
fariseus da Palestina (Os Salmos de Salomão, o quarto livro de
Esdras, O Apocalipse siríaco de Baruc); c) da esfera de influência
do grupo de Qumran (O Livro dos Jubileus, O Livro etíope de
Henoc, Os testamentos dos Doze Patriarcas, A Assunção de
Moisés, O Martírio de Isaías, A Vida de Adão e Eva); d) das
descobertas dos manuscritos de Qumran (A Regra da Associação,
Documento de Damasco, A Regra da Guerra, O pesher de
Habacuc, Apócrifo do Gênesis, Os Cânticos de Louvor (Hôdayôt),
O Rolo do Templo).
igrejas da Síria, mas, mesmo aí, fora do Cânon, e isto apesar de a Carta de
Judas, no Novo Testamento, trazer uma citação da Assunção de Moisés, no v.
9, e uma de Henoc, nos vv. 14-15, e o final do Codex Alexandrinus conter os
Salmos de Salomão.
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mundiais.
No capítulo 7 ele descreve alguns desses animais: leão com asas
de águia (DN 7. 4), urso com três costelas entre os dentes (Dn 7. 5),
onça com quatro asas e quatro cabeças (Dn 7. 6), uma fera medonha
e terrível (Dn 7. 7-8) (MESTERS; OROFINO, 2008, p. 61-62). O Dia de
Javé também aparece como julgamento divino (Dn 7. 9-10), onde Deus
é apresentado na figura de um ancião vestido de veste branca como
a neve e os cabelos como a branca lã. Mesters e Orofino (2010, p.154)
destacam que o trono divino cercado por miríades de anjos e um rio
de fogo “lembra a visão de 1Enoque 14. 22 e sugere que os visionários
apocalípticos beberam de tradições em comum”.
Dois conjuntos de textos se destacam no período que iniciou
com a revolta judaica contra os romanos que iniciou em 66 d. C. e que
resultou na destruição do templo em 70 d.C. São eles: os Oráculos
Sibilinos, afetos mais com as questões históricas; e os chamados
“próprios apocalipses”9 com tendências mais para o lado místico do
9 Este conjunto de textos (tendências místicas) será abordado em seção
específica sobre o Império Romano, nesta unidade, e que antecederá à
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SAIBA MAIS
EXERCÍCIOS
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14 ˃˃˃
Nesta seção você irá perceber que houve uma transição natural
da predominância da profecia na história do povo de Israel para a
apocalíptica. Utiliza-se o termo transição natural porque os fatos
ocorridos na história do povo de Israel foram conduzindo a mudança
de opção pelo gênero literário, uma vez que o novo ambiente gerado,
principalmente com o cativeiro babilônico, criou a necessidade de
novos meios de comunicação entre Deus, intermediários e o povo que
refletisse a nova realidade.
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SAIBA MAIS
EXERCÍCIOS
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2) Quais os principais impérios que governaram no período
apocalíptico?
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3) Segundo Ceresko o que ocorreu após a queda do império persa
diante do império helênico?
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• O Império Romano
período.
• Apocalíptica e o Cristianismo
Tudo o que foi estudado até agora serve como um pano de fundo
para iniciar uma análise mais apurada sobre o livro de Apocalipse.
Caro(a) estudante, não é aconselhável estudar o Apocalipse de João,
sem antes, ter uma introdução ou noção da literatura apocalíptica.
Ao fazer a leitura do Apocalipse e encontrar o cenário
escatológico que culmina com fim do mundo conhecido, julgamento
dos mortos com recompensas e castigos, visões de trono divino,
animais horripilantes, analogias a reinos que já não existiam, entre
outras formas alegóricas de não se falar diretamente o que se quer, você
irá se lembrar que isso não é exclusivo deste livro, mas que desde a
literatura profética, passando pelos livros posteriores, canonizados ou
não, se encontra a expressão desse gênero literário, da visão de mundo
apocalíptico, bem como de um contexto sóciopolítico que demonstra
um ambiente de perseguição, opressão, mas sobretudo, uma mensagem
de esperança em um Deus que intervém na história humana em favor
dos oprimidos.
Collins (2010, p. 395) afirma que o surgimento do cristianismo
trouxe algumas modificações significativas no gênero literário
apocalíptico, focando mais o presente e o futuro iminente, além de
expandir o papel do messias. O messias do cristianismo é aquele que já
veio ao mundo, deixou o exemplo e se apresenta como Filho de Deus:
“[...] seu sofrimento e morte estão disponíveis ao visionário cristão como
fonte de inspiração e exemplo, [...] é mais exaltado que em qualquer
outro apocalipse judaico, uma vez que ele é receptor de adoração”.
De posse destas informações adicionais, você já está apto a ter
uma introdução específica do Apocalipse de João.
SAIBA MAIS
Apocalipse
EXERCÍCIOS
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3) Quais foram os dois grupos de judeus que restaram após a
destruição da cidade de Jerusalém e seu templo?
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4) Nos capítulos 11 a 12 de 4 Esdras o autor utiliza a figura
apocalíptica de uma águia com doze asas e três cabeças. Qual é o
provável significado de acordo com Collins?
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• Autor e Data
Segunda parte:
Seção introdutória – nesta seção são identificados como pontos
importantes de atenção: o trono, o cordeiro, o livro com sete
selos;
Seção dos selos - abertura dos 4 primeiros selos, o clamor dos
mártires descrito no quinto selo e a resposta de Deus a esse
clamor, no sexto selo (Ap 4. 1 – 5. 14);
Seção das trombetas – o julgamento de Deus é anunciado pelo
toque das trombetas;
Seção dos três sinais – o primeiro sinal é Mulher (Ap 12. 1),
seguido pelo sinal do Dragão (Ap 12. 3) e o sinal os Setes Anjos
com sete pragas (Ap15. 1);
Seção conclusiva – a vitória de Cristo sobre as forças do mal
é evidenciada nesta seção, onde ele julga e vence os inimigos das
comunidades, que representam a esposa do Cordeiro, a igreja.
Epílogo (Ap 22. 6-21) - demonstra que a história e caminhada da
igreja tem um final feliz, a superação de uma vida de
sofrimento e conflitos por meio da realização da ação divina em
resposta à esperança de seu povo. Esperança, que segundo
Bortolini (2008, p. 15) “vai abrindo espaço por meio da resistência,
denúncia, celebração e martiria”.
O autor de Apocalipse utiliza uma linguagem distante da
realidade atual, o que provoca uma série de interpretações diferentes
e dificultam o entendimento do propósito da escrita do livro. Bortolini
(2008, p. 7-14), visando diminuir essa distância, sugere sete chaves de
leitura para o livro, entretanto alerta que mesmo com o auxílio das
chaves, “não será de fácil digestão” (BORTOLINI, 2008, p. 8). A seguir
Apocalipse
SAIBA MAIS
STOTT, John. Homens com uma mensagem. Campinas: Cristã Unida, 1996.
EXERCÍCIOS
RESUMO DA UNIDADE16
Vá em frente!
UNIDADE 2
Principais Correntes de
Interpretação
Apocalipse
t
UNIDADE II
Principais Correntes de
Interpretação
45
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o milênio17.
• Milênio
• Escola Preterista
2004, p. 60).
culto a Roma.
A Igreja estava de certa forma, ameaçada de extinção por causa das
perseguições que batiam às suas portas. É assim que, João escreve para
fortalecer a fé dos cristãos, pois, mesmo com a perseguição, a intervenção
de Deus seria iminente: “Cristo voltaria, Roma seria destruída e o Reino
de Deus seria logo estabelecido. Claro que Cristo não veio, Roma não foi
derrubada e o Reino de Deus não foi estabelecido”. Contudo, predições
proféticas não fazem parte da literatura apocalíptica. Dessa forma, o
texto cumpriu seu objetivo ao fortalecer e encorajar a Igreja do século
I. Para quem pretende defender o Apocalipse como um livro profético,
resta evidente que este ponto de vista é inadequado (LADD, 1982, p.
11).
Apesar de que a volta de Cristo tenha sido frustrada para os
primeiros cristãos, a interpretação preterista, segundo mencionado
acima, afirma que os acontecimentos do Apocalipse em grande parte
foram cumpridos nos primeiros séculos da presente era. As quedas
de Jerusalém em 70 d.C. e a de Roma no século V são vistas como
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SAIBA MAIS
DOCKERY, D. S. Manual Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2001.
EXERCÍCIOS
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2. Assinale as alternativas corretas:
a (.....) Idealista
b (.....) Preterista
c (.....) Futurista
d (.....) Milenarista ou milenista
• Escola Historicista
SAIBA MAIS
EXERCÍCIOS
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2. Assinale as alternativas corretas
• O Método Idealista
• Amilenismo
SAIBA MAIS
EXERCÍCIOS
• Escola Futurista
• Dispensacionalismo clássico
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
30 New York: Osford, 1909, observe em Genesis 1. 28. Para uma definição
atualizada que enfatiza a fé como o meio de receber as revelações nas várias
dispensações, v. Charles C. Ryrie, Dispensationalism today (Chicago: Moody,
1965), p. 74.
31 O número de nomes varia nessa escola de pensamento.
˂˂˂ 69
• Dispensacionalismo progressista
72 ˃˃˃
SAIBA MAIS
PATE, C. M. (org). O Apocalipse: quatro pontos de vista. São Paulo: Vida, 2003.
FACEL - Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras
EXERCÍCIOS
RESUMO DA UNIDADE34
exaltado. Com Jesus o exilado pode encarar o futuro. O que João ouve e
vê é a experiência de alguém muito consciente da realidade, não estando,
todavia, condicionado por ela.
Ao iniciar seu livro, o autor se autodenomina “irmão e companheiro
de vós”. O Apocalipse carrega uma mensagem de um irmão para outros
irmãos. O vínculo que tem entre irmãos deve ser um companheirismo
que transcende o emocional. É comunhão no sofrimento, na fé e na
esperança. Enquanto muitos se sentiriam honrados de ser considerados
irmãos dos crentes de Filadélfia, de outro lado se negariam a ter qualquer
vínculo com os cristãos de Laodicéia. O autor, contudo, declara-se irmão
dos bons e dos maus, dos santos e dos pecadores, dos renovados e dos
conservadores, dos legalistas e dos livres (ATIENCIA, 2004, p. 9 – 11).
Tenham esperança!
Parabéns! Quem chegou até aqui venceu mais uma importante
etapa.
FACEL
REFERÊNCIAS
ATIENCIA, J. Machado. Reflexões sobre o livro de apocalipse. São Paulo: ABU, 2004.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. RC. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Plenitude. RC. São Paulo: Sociedade Bíblica
do Brasil, 1995.
______. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol 4. São Paulo: Hagnos, 2004.
______. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Vol 5. São Paulo: Hagnos, 2004.
DOCKERY, D. S. Manual Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2001.
GINGRICH, F.W. Léxico do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1993.
PATE, C. M. (org). O Apocalipse: quatro pontos de vista. São Paulo: Vida, 2003.
SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse versículo por versículo. 9ª Edição. Rio de
Janeiro: CPAD, 1997.
STOTT, John. Homens com uma mensagem. Campinas, SP: Cristã Unida, 1996.
SEÇÃO 1
1. Porque a grande maioria dos apocalípticos faz parte dos livros considerados
apócrifos ou pseudepígrafos.
2. O Livro de Daniel é o único livro da Bíblia Hebraica que contem um exemplo
pleno de literatura apocalíptica (Dn 7-12).
3. Os dois conjuntos de textos se destacam são: os Oráculos Sibilinos, afetos mais
com as questões históricas; e os chamados “próprios apocalipses”, com tendências
mais para o lado místico do apocalipticismo.
SEÇÃO 2
1. Shreiner (2004, p. 422) expressa bem a diferença entre um autor profético e
um autor apocalíptico. O texto profético, expresso habitualmente em forma poética,
evidencia um orador que fala de forma clara, chamando “pelo nome as coisas, os
acontecimentos e as pessoas, porque querem ser entendidos em tudo pelos seus
ouvintes”. Enquanto que os textos apocalípticos, expressos habitualmente em forma
de prosa, narrados com uma linguagem enigmática para “esconder” o sentido das
palavras, dando preferência para parábolas, alegorias e símbolos.
2. Os principais impérios do período apocalíptico foram: babilônico, persa,
helênico e romano.
3. Ceresko (2004, p. 101) afirma que com a sequência da exploração persa pela dos
nobres ptolemaicos “[...] Os fazendeiros e pastores despossuídos agora trabalhavam a
terra como meeiros e diaristas”. Pessoas e famílias do mesmo grupo separadas pelos
diferentes estratos econômicos. Os valores e padrões éticos foram se esvaindo e os
valores materialistas tomaram cada vez mais força e as pessoas não podiam mais
compreender o mundo em que estavam inseridos, nem vislumbrar um futuro para
suas vidas.
SEÇÃO 3
1. Na destruição da cidade de Jerusalém, incluindo o templo.
2. Na segunda metade do primeiro século há uma proliferação de religiões e
cultos místicos e o Império Romano, preocupado com uma possível desintegração do
império, romaniza a religião popular e implementa o culto ao imperador.
3. O grupo dos fariseus e o grupo dos cristãos.
4. A águia representa o Império Romano, as doze asas, provavelmente, sejam os
imperadores de César a Domiciano, e as três cabeças Vespasiano, Tito e Domiciano.
SEÇÃO 4
1. A data provável da escrita do Apocalipse é 96 d.C.
2. A primeira chave de leitura denominada “Livro da Resistência” recebe esse
título porque a mensagem do Apocalipse serve para tornar as pessoas conscientes de
sua opressão e exploração, preparando-as para a resistência. Segundo Bortolini (2008,
p. 9), sem essa chave o livro de Apocalipse “se torna um livro estranho e alienado”.
3. A segunda chave de leitura denominada “Livro da Denúncia” recebe esse título
porque a mensagem apocalítica além de denunciar as injustiças sociais, incentiva o
leitor à resistência. “É isso que o livro de Apocalipse deseja ser: um livro de denúncia
profética que leva a resistir” (BORTOLINI, 2008, p. 9).
4. A terceira chave de leitura denominada “Livro da Celebração” recebe esse
título porque a mensagem do Apocalipse sugere uma leitura em comunidade: “ler,
escutar (assimilar e discernir), denunciar (profetizar) e praticar (resistir) juntos,
movidos pela vitória do Ressuscitado, celebrando desde já, nas pequenas conquistas”.
No Apocalipse são encontradas várias doxologias, partes de hinos e cânticos de vitória
que as comunidades primitivas entoavam em suas celebrações.
UNIDADE 2
SEÇÃO 1
1. Resposta Pessoal.
2. Assinale as alternativas corretas:
I – Quais são as principais correntes de interpretação do Apocalipse?
d ( X ) Todas as alternativas estão corretas
II – Interpreta o livro do Apocalipse com o foco nos acontecimentos futuros.
c (.....) Futurista
III – A escola preterista usa a hermenêutica:
d (.....) Literalista
SEÇÃO 2
1. Resposta Pessoal.
2. Assinale as alternativas corretas:
I – A principal característica da interpretação historicista é:
b ( X ) Encontrar cumprimento histórico para cada símbolo do Apocalipse
II – Quem entendeu que a Babilônia seria a Roma profana?
( X ) Joaquim de Fiore
SEÇÃO 3
1. Resposta Pessoal.
2. Assinale as alternativas corretas:
I – A escola idealista usa a hermenêutica alegórica desde:
c ( X ) Clemente e Orígenes de Alexandria
II – A ênfase da escola idealista recai sobre:
c ( X ) O contraste entre Cristo e Satanás junto com seus seguidores
III – Amilenista diz respeito à:
c ( X ) Leitura não literal dos mil anos descritos no Apocalipse
SEÇÃO 4
1. Resposta Pessoal.
2. Assinale as alternativas corretas:
I – Os dispensacionalistas afirmam que:
d ( X ) A Igreja não passará pela grande tribulação
II – O conceito de dispensação surgiu no palco da discussão apocalíptica:
c ( X ) Somente no século XX por intermédio de Cyrus I, Scofield
III – Os dispensacionalistas clássicos:
d ( X ) Todas as alternativas estão corretas
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