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A palavra Apócrifo vem do grego Apokryphos e significa oculto ou não autêntico. Mas
este termo é usado, principalmente para designar os documentos do início da era Cristã,
que abordam também a vida e os ensinamentos de Jesus, mas não foram inclusos na
Bíblia Sagrada por serem considerados ilegítimos.
Em 1952, o museu Copta do Cairo recebeu os manuscritos para sua guarda. Faltavam
algumas páginas e um códice fora vendido pela família de Mohammed para o Instituto
Jung, de Zurique. Esses códices passaram a ser chamados Bíblia de Nag Hammadi,
localidade onde fora encontrado os manuscritos. Antes desta descoberta, só se
conheciam os textos Gnósticos pelas citações de outros autores. Dos 53 textos
encontrados, 40 eram totalmente desconhecidos da comunidade científica. Estes
Manuscritos foram redigidos em Copta, antiga língua egípcia, que utilizava caracteres
gregos.
Um dos rolos, o mais conservado, apresenta uma cópia do Livro de Isaías que, ao ser
comparado com as cópias modernas, trouxe a certeza de que não houve nesses dois
milênios, nenhuma alteração de sua mensagem profética. Encontra-se também O
Manuscrito de Lameque, conhecido como O Apócrifo de Gênesis, que apresenta um
relato ampliado do Gênesis. Há ainda A Regra da Guerra, que narra a grande batalha
final entre os filhos da luz e os filhos das trevas; sendo os descendentes das tribos de
Levi, Judá e Benjamim, retratados como os filhos da luz, e os Edomitas, Moabitas,
Amonitas, Filisteus e Gregos, representados como os filhos das trevas.
Por Spectrum