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Biblia

Verdade ou ficção
A Bíblia Sagrada, uma farsa ou uma revelação de Deus? Este é um dos temas mais importantes
do cristianismo, talvez apenas menos importante que a ressurreição do Senhor Jesus.
Creio que os homens passam por situações sérias de definições do seu destino. Em alguns
momentos de nossa vida, precisamos tomar algumas decisões que têm o poder de mudar
completamente nosso destino, nossa família, portanto devemos rever a maneira como vamos
construir nossa sociedade, famílias, cultura etc.
Uma das decisões mais importantes na vida de um homem é se ele crê ou não quanto à Bíblia ser
uma revelação de Deus ou uma farsa.
Tenho encontrado muitas pessoas que não acreditam na veracidade da Bíblia Sagrada. Acham
que é uma montagem, um engodo, um livro muito bem preparado e trabalhado pela igreja ao
longo dos séculos para convencer os homens, aprisionar suas almas, a fim de manipulá-los, e
mantê-los debaixo de sua influência. A estes, gostaria de convidar para refletir sem preconceito
sobre os argumentos que apresentarei a seguir.

1-Verdade ou farsa?

Decidir se a Bíblia é mesmo uma revelação divina de Deus, ou uma farsa, muda completamente
a sua história, e o seu destino. Primeiro porque se a Bíblia é realmente a Palavra de Deus, então
nós podemos ter a segurança de que ela traz para nós todo edifício espiritual, moral, de todos os
bons princípios. Se por outro lado é uma farsa, apenas um meio que a religião cristã utiliza para
tentar imprimir seus valores na sociedade, manipulando as pessoas, então precisa ser esquecida e
colocada de lado. Não se deve aceitar a Bíblia ora como algo humano, ora como algo divino. Ou
a Bíblia é realmente uma revelação verdadeira, e não tem contradição, ou é uma farsa. E, se ela é
uma farsa, é uma mentira, um engano, estamos aqui apenas anestesiando nossa consciência para
suportarmos a dor dessa existência.

Contextualização histórica, geológica e científica

Para fazermos este estudo iremos primeiramente a uma abordagem histórica da Bíblia Sagrada,
depois a uma abordagem geológica e científica dos fatos e datas. O que nós queremos é chegar a
uma conclusão, se a Bíblia é uma farsa, ou se ela é a revelação de Deus, não havendo meio termo
nesta questão.
Nesta primeira postagem que farei, irei destacar o contexto histórico da Bíblia de como ela veio
parar entre nós.
O termo Bíblia foi usado primeiramente por Crisóstomo, no século IV, o qual era um dos bispos
da igreja daquele tempo. A palavra Bíblia é oriunda do termo “biblos”, palavra grega que
significa livros, e esse seria o termo mais adequado para designá-la. A Bíblia é composta de 66
livros, divididos em duas coletâneas. A primeira, composta por 39 livros, chamada de Velho
Testamento, a outra, composta de 27 livros, é chamada de Novo Testamento. Estas duas
coletâneas contêm estudos de cerca de 40 escritores diversos, dos quais alguns foram reis, outros
escribas, profetas, juízes e médicos. Enfim, encontram-se várias profissões e funções entre as
pessoas que escreveram a Bíblia. Ela foi escrita num período de 1600 anos, ou seja, de 1500 a.C,
quando Moisés começou a escreve-la, até a última epístola do Novo Testamento.
Você pode questionar se a Bíblia foi escrita nos últimos 1600 anos; – então não temos livros que
narram fatos anteriores a esse período? Temos sim, como o livro de Gênesis, o livro de Jó e a
história de Israel. Nós temos inúmero textos que relatam fatos anteriores a este período. Porém,
na tradição judaica a história era contada de pai para filho, de geração em geração. Isso é tão
verdade que na própria lei hebraica, no livro de deuteronômio, está explícito: “Falarás aos teus
filhos, sentados nas portas, a respeito das leis, dos princípios”.
Então, na cultura hebraica era muito comum o pai relatar ao filho toda história do passado, desde
a criação do mundo até aquele instante em que estavam vivendo.
Quando Moisés apareceu no cenário da história, compilou as narrativas históricas que as
gerações anteriores lhe haviam passado de pai para filho, sucessivamente. Portanto, Moisés foi o
primeiro escritor e o mais antigo dos escritores da Bíblia Sagrada, e foi ele mesmo quem
escreveu o livro de Gênesis, que é parte do chamado pentateuco, que é o conjunto dos primeiros
cinco livros da Bíblia. A ele também é atribuída a autoria do livro de Jó e de alguns salmos.
Agora poderão ocorrer alguns questionamentos a respeito da veracidade destes textos. Será que
isto não teria sido uma indução dos povos antigos? Existe alguma forma de termos segurança
científica?
Antes, quero explicar que a Bíblia Sagrada chegou até nós em rolos chamados manuscritos, que
eram rolos escritos a mão, por judeus rabinos, ou seja, os sacerdotes do Velho Testamento.
Os manuscritos eram enrolados, e suas dimensões chegavam a um metro de largura e até 17
metros de comprimento, como é o caso de um rolo com o livro de Isaías, encontrado
recentemente.
Esses manuscritos chegaram ao conhecimento do mundo moderno em um rolo de 38 livros,
sendo que destes 19 livros constam do Velho Testamento. Este achado, segundo declarou um
cientista chamado Hardiging, seria o acontecimento arqueológico mais importante de nosso
tempo, e estes livros em forma de rolo encontrados em meados do século 20 são chamados de
manuscritos do Mar Morto.
A mais antiga transcrição completa do texto hebraico primitivo que se conhecia até então, era
chamada Codex Petropolitanus, uma cópia manuscrita que fora produzida em 916 d.C.
Com a descoberta dos pergaminhos do Mar Morto, também chamados de pergaminhos de
Qunram, recuam-se praticamente 100 anos antes de Cristo, ou mil anos antes do que a outra
cópia que se tinha, de 916 d.C.

A história dos manuscritos do Mar Morto

A história dos manuscritos do Mar Morto é uma história muito bonita, porque ela começa com
um jovem chamado Mohamed Dib. Esse jovem era um pastor beduíno da tribo de Taahmed, e
pastoreava por perto das montanhas de Qunram. Um belo dia, no ano de 1947, Mohamed saiu à
procura de uma ovelha desgarrada, pelas ravinas rochosas da costa norte do Mar Morto.

Na tentativa de encontrar sua ovelhinha, que provavelmente havia entrado em alguma daquelas
grutas nas encostas, jogou uma pedra no interior de uma caverna. Ao cair, a pedra deveria ter
feito um barulho seco, mas aconteceu o oposto. A pedra fez um barulho estranho, como se
houvesse quebrado um vaso.

Mohamed Dib procurou os companheiros de sua tribo, os quais juntos voltaram e entraram na
escuridão da caverna. Pensaram que iam encontrar dinheiro, ouro ou tesouros, mas houve grande
surpresa, pois o que acharam foram apenas velhos rolos escritos de livros, de papiros e que foram
vendidos no mercado negro.

Colecionadores judeus e árabes adquiriram algumas peças,e um pacote de rolo passou de mãos
em mãos, até chegar a um arcebispo ortodoxo de Jerusalém, chamado Yeshuet Samuel, o qual
começou a partir daí um estudo minucioso e científico sobre aqueles manuscritos para saber qual
a procedência deles.

Quando alguns peritos da American School of Oriental Research fizeram uma visita ao mosteiro
de São Marcos, viram os documentos conservados. Aliás, sabe-se que alguns papiros
semelhantes haviam sido queimados, servindo inclusive para acender fogo nos ajuntamentos de
beduínos no deserto. Qual foi o susto, pois dentre aqueles rolos havia um rolo que era um texto
do profeta Isaías. Essa notícia se espalhou por toda parte, começando então uma avalanche de
escavações, na busca de encontrar outros manuscritos, sabendo que estes trariam grandes lucros.

Reunidos, estes manuscritos passaram por um crivo científico muito rigoroso. Há as figuras de
duas pessoas que aqui precisam ser ressaltadas, pois tiveram uma participação valorosa neste
processo de descobrimento. No ano de 1949, um teólogo chamado Hardging e o padre
dominicano Holland Des Vox, diretor da Ecolé Biblique et Arqueology Française em Jerusalém,
foram àquelas cavernas, vasculharam e encontraram os potes, porém acharam-nos todos vazios.
A partir disso, eles começaram a estudar os fragmentos dos manuscritos, e estudaram também os
tecidos que enrolavam esses pergaminhos, que eram confeccionados em linho.

Depois de várias análises, esses cientistas chegaram a pelo menos uma conclusão, a de que os
objetos estudados datavam de um período entre 30 a.C a 70 d.C. Eles encontraram também 600
pequenos fragmentos de pergaminho e papiro, que permitiam reconhecer ainda as anotações
manuscritas do primeiro e quinto livros de Moisés e do livro de Juízes. Pedacinhos de tecidos de
linho que serviam para envolver os rolos completaram a fraca coleta desta incursão feita nas
cavernas.

A convite dos americanos, o arcebispo Yeshuet Samuel viajou para os Estados Unidos em 1949,
com seus preciosos rolos, deixando-os no Instituto Oriental de Chicago para exames.

Entre os peritos levantou-se uma animada polêmica sobre a autenticidade ou não dos
documentos, e para esclarecer as dúvidas, recorreram a um dos métodos mais novos da
universidade de Chicago, que aliás ficava bastante perto do Instituto onde estavam os
manuscritos.

O teste do carbono 14

Os pesquisadores lembraram-se de que os físicos nucleares haviam começado a detectar a idade


das substâncias orgânicas com o auxílio do contador Geiger, e tinham recentemente
desenvolvido o método de detecção pelo isótopo de carbono 14.

Esse método tem por base o raciocínio de que, em virtude do bombardeio dos raios cósmicos
vindos do espaço, os mesmos penetram incessantemente na atmosfera da Terra. O azoto
transforma-se no isótopo radioativo do carbono 14 sendo que todo ser vivo absorve esta
substância diariamente, durante a vida inteira, com o alimento que ingere e o ar que respira. No
decorrer de 5600 anos este carbono perde a metade da sua radioatividade primitiva, e em toda
substância orgânica morta é possível verificar com o contador Geiger esta perda contida nas
substâncias.

Um professor chamado Dr. Willard Libby, que foi o encarregado de comandar a pesquisa, tomou
um pedaço do linho que envolvia o rolo de Isaías, carbonizou e colocou uma bateria de tubos
Geiger, obtendo uma linha de resultados surpreendentes. Constatou-se que o tecido era de linho
colhido no tempo de Cristo. Os documentos nele contidos deviam ser de uma data ainda mais
antiga.
Depois de pesquisas minuciosas e demoradas, os estudiosos chegaram à conclusão de que o
documento envolto por esse linho era o texto de Isaías, encontrado na caverna de Qunram, e que
essas 17 folhas do pergaminho provavelmente foram o livro que Jesus leu na sinagoga de
Nazaré, a qual fica bem perto dali.
O professor Albright havia sido o primeiro a concluir que realmente estes haviam sido escritos
por volta do ano 100 a.C. Pode-se então avaliar a extensão da descoberta dos manuscritos do Mar
Morto, a seriedade e a importância dela para a atestação da veracidade da Bíblia Sagrada.

Versões reconhecidas

Lucas 4:16-17
“Os movimentos das mãos de Jesus estão agora bem próximos de nós”, escreve o professor
André Parrot, que participou de pesquisas com o manuscrito. Segundo ele, na parte de trás do
pergaminho do Mar Morto que contém o texto de Isaías ainda se observam vestígios deixados
pelos dedos dos leitores.
Aqui temos uma abordagem científica, quanto à veracidade dos manuscritos originais da Bíblia
Sagrada. Ressaltamos que estes manuscritos continham apenas livros do Velho Testamento, pois
as cartas de Paulo já vieram muito tempo depois.
A mais antiga versão integral que existe do Antigo Testamento é a chamada Septuaginta. Trata-se
de uma tradução livre para a língua grega, desviando-se em muitos pontos da versão original
escrita em hebraico. Foi feita em 285 a.C, provavelmente para os judeus que foram espalhadas
por todas as nações, uns 160 anos depois da volta de Neemias do cativeiro.
Isto foi feito porque os livros dos profetas eram separados, e somente os livros de Moisés
estavam agrupados. Houve nessa época uma preocupação dos líderes religiosos judeus com o
fato de Israel ter sido espalhado por todas as nações, e isso foi necessário para que eles pudessem
ler a Bíblia onde quer que estivessem.
No século IV um judeu chamado Áquila, natural de Sinopos, em Ponto, que se converteu do
paganismo ao judaísmo, fez uma segunda tradução do texto hebraico para o grego, a qual ficou
conhecida como versão de Teodotion de Éfeso, e que reviveu a Septuaginta.
A versão latina

É importante entender este processo, pois foi a partir disso que se fez uma versão latina. Isto
porque o grego aos poucos foi deixando de ser falado, tendo o latim assumido o papel de língua
universal, sendo então a Bíblia traduzida para o latim.
Não se sabe ao certo como e onde se deu a tradução, sendo essa história desconhecida. De
qualquer forma, essa versão em latim tornou-se a versão autorizada da igreja cristã daquela
época, posteriormente Igreja Católica Romana.
No ano 383, São Jerônimo, um dos mais sábios do seu tempo, que era secretário de Damasios,
bispo de Roma, fora convidado por este para corrigir e melhorar a Bíblia Latina. Então, Jerônimo
completou a revisão do chamado Novo Testamento.
Logo após a morte de Damasios, Jerônimo mudou-se para Belém, onde fundou um mosteiro. Aos
oitenta anos começou uma nova tradução do Novo Testamento do hebraico para o latim. Nesta
versão, que foi chamada de Vulgata, foram incluídos os apócrifos, e esta ficou sendo a base de
toda tradução por mais de mil anos. No concílio de Trento, em 1547, a Vulgata foi proclamada
como totalmente inspirada por Deus, sendo adotada até hoje como versão oficial da Igreja
Católica.
O Novo Testamento em grego foi traduzido por um erudito chamado Erasmo, em 1516. A sua
tradução foi tão forte que desbancou a tradução da Vulgata. Erasmo possuía um desejo muito
ardente de deixar a Bíblia clara e inteligível, a fim de que todas as pessoas não apenas tivessem
acesso a ela, mas que pudessem lê-la.
Quando em toda a Europa culminou a reforma protestante, a tradução feita por Erasmo serviu de
base para muitas traduções. Na Inglaterra, Guilherme Tindale começou a distribuir a Bíblia ao
povo na sua própria língua, iniciando um processo irreversível de tradução das Escrituras para
diversos idiomas. Com isso foi sendo espalhada por todas as nações, tendo versões e traduções
produzidas cada vez com mais critérios, com traduções mais detalhadas e precisas.
Amanhã abordarei a questão das comprovações de autenticidade, encerrando essa série de
palavras sobre a veracidade da Bíblia Sagrada.

Comprovações da autenticidade

Nós temos diversas comprovações arqueológicas e históricas que atestam a veracidade da Bíblia
Sagrada. Um exemplo é a cidade onde Abraão viveu, chamada Ur, na Caldéia, a qual foi
encontrada pela expedição do cônsul inglês Taylor, em 1854. Esta cidade possuía monumentos
de até 100 metros de altura. A sua citação aparece na Bíblia Sagrada, e os exploradores a
encontravam exatamente conforme a Bíblia relata.

Outra comprovação existente é a respeito do dilúvio. textos em cerâmica suméria, datadas do


século sétimo a.C, narram com exatidão os textos bíblicos.

Outra comprovação existente é sobre a Arca de Noé. Foi encontrado um enorme objeto
construído em madeira, datado de 1500 anos antes de Cristo, no Monte Agridage, monte com
5175 metros, na fronteira entre Rússia e a Turquia.
Além disso, estudos de astronomia mostram que provavelmente houve um erro de 7 anos no
cálculo do calendário gregoriano, que é o calendário cristão que utilizamos. É possível estimar
que Maria tenha concebido a Jesus por volta do ano sétimo, porque os relatos bíblicos falam do
aparecimento de uma estrela, que coincidem com estudos que mostram o que se chamou de
Estrela do Oriente.

Existem inúmeros evidências científicas da veracidade da Bíblia Sagrada, além de comprovações


empíricas científicas.

Cientistas Cristãos

Não bastassem estudos e descobertas, é preciso ressaltar que algumas das mentes mais brilhantes
de todos os tempos foram de cientistas e pesquisadores cristãos.

Alguns exemplos desses notáveis:

-Isaac Newton, que era físico;

-Lord Kelvin, criador da termodinâmica;

-Luís Pasteur, criador da microbiologia;

-Johannes kepler, criador da astronomia moderna;

-Holland Boyle, que foi o maior químico da sua época.

Todos estes homens foram cristãos. Acreditavam na Bíblia como sendo a Palavra de Deus e
criam tanto na veracidade como na teoria Teocêntrica da criação do mundo.

Um grande cientista, chamado Dr. Dirac, da Universidade de Cambridge, ganahdor de um


prêmio Nobel, afirmou categoricamente que “parece que houve um momento definido da criação
do mundo”, sendo esta a primeira vez em que um cientista usou o termo criação desta forma.

Recentemente, em 1980, o astrônomo e professor Hermond Bond, também dedicou seus estudos
e para comprovar a criação do mundo. Nesse caso específico é interessante uma evidência
encontrada no livro de Jó. O texto, que vem de uma tradição oral de quatro mil anos, diz que o
“norte se estende sobre o vazio, suspende a Terra sobre o nada”. É interessante lembrar que esse
texto milenar declara que Deus suspende a Terra sobre o nada, mas apenas há pouco mais de um
século os cientistas começaram a acreditar que a Terra e as estrelas eram sustentadas por algum
tipo de éter. Assim , o livro de Jó declarou com exatidão que o planeta move-se em sua órbita
através do espaço exterior vazio.

Os estudiosos judeus calculam que a Torá, que contém os livros que originaram nosso Velho
Testamento, descreve a duração exata da aparição das fases da lua nova, o que é determinante no
clima do planeta. Enquanto isso os cientistas calculam um imenso número de variáveis cujas
combinações são imprescindíveis para haver vida humana no planeta. Ou seja, se a Terra
estivesse mais longe do Sol ela se congelaria, se estivesse mais perto seria queimada. Como
nosso Deus é extremamente cuidadoso, os livros de Jó, Eclesiastes, Isaías e Jeremias descrevem
a complexidade do sistema climático do mundo. Um exemplo interessante está em Eclesiastes,
que diz que “todos os rios vão para o mar e o mar não se enche“, sendo que somente agora,
recentemente, foi descoberto que 80% da evaporação das águas que formam as nuvens provem
dos oceanos, e por isso eles não se enchem.

O rei Davi faz uma referência misteriosa a respeito das veredas dos mares, que era
incompreensível para a ciência. Isto foi interpretado pela ciência apenas em 1786, quando
Benjamim Franklin publicou a informação de que havia no meio dos mares as enormes correntes
marítimas, e que estas são as responsáveis pelo aquecimento ou não dos continentes.

A última exemplificação que gostaria de dar a respeito da perfeição do cérebro humano, o órgão
mais complexo de todos. Ele pesa aproximadamente 1400 gramas, e contém uma intrínseca
conexão de tecidos nervosos, mais conhecidos por neurônios. Além disso, existem outros bilhões
de células que facilitam a comunicação com estes neurônios. Em menos de 1 segundo, este órgão
poderá calcular a trajetória de uma bola arremessada a 50 km/h em sua direção, sem aviso. O
cérebro envia mensagens para os músculos das pernas e braços, numa velocidade de 500 km/s
para que você se mova e agarre a bola. É uma sofisticação e precisão tamanha, que se torna
difícil acreditar em teorias que alegam que a formação do ser humano venha de uma combinação
aleatória de proteínas e aminoácidos.

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