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DESBRAVADORES

10 Descobertas Arqueológicas Históricas Bíblicas do Antigo e Novo Testamento – Bruno Diniz


Especialidade – Arqueologia Bíblica – Atividades Missionárias – Clube Cruzeiro do Sul Brasília - DF

Este conteúdo é parte integrante do estudo para especialidade de Arqueologia Bíblica – Requisito número 9
Atividades Missionárias – Manual de Especialidades para Desbravadores
DESBRAVADORES
10 Descobertas Arqueológicas Históricas Bíblicas do Antigo e Novo Testamento – Bruno Diniz
Especialidade – Arqueologia Bíblica – Atividades Missionárias – Clube Cruzeiro do Sul Brasília - DF

APRESENTAÇÃO

Arqueologia é o estudo das sociedades humanas antigas através dos


vestígios materiais encontrados pelos arqueólogos. Com a arqueologia, o
ser humano consegue aprender sobre a cultura e costumes dos seus
antepassados.
Os arqueólogos, pesquisadores que estudam a ciência da arqueologia, são
responsáveis por identificar, estudar e pesquisar por objetos que
pertenceram aos povos antigos, ajudando a compreender a estrutura
sociocultural das sociedades primitivas e o processo de evolução e
transformação dos grupos sociais ao longo dos anos.
Ao longo desta pesquisa, veremos as 10 descobertas arqueológicas por
mim separadas e que confirmam a Bíblia em sua plenitude, contemplando
o Velho e o Novo Testamento. Esta pesquisa é parte integrante da
especialidade de “Arqueologia Bíblica” para desbravadores.

BRUNO DINIZ

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INDICE

1 – O manuscrito do mar morto....................................1948


2 – O tanque de Siloé......................................................2005
3 – A inscrição de Siloé...................................................1880
4 – O túnel de Ezequias..................................................1838
5 – A Estela de Tel Dan...................................................1993
6 – Tel Berseba................................................................2005
7 – Megido......................................................................1903
8 – O altar de Josué Sobre o monte Ebal
9 – Os acampamentos israelitas no Vale do Jordão
10 – O palácio de Salomão em Gezer - 2016

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01 - O MANUSCRITO DO MAR MORTO – 1948


(Antigo Testamento)

“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é


fiel e dá sabedoria aos símplices [...] são mais desejáveis do que ouro, [...]
em os guardar há grande recompensa [...] Para mim vale mais a lei que
procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata”
(Salmo 19.7,10-11; Salmo 119.72).

O livro de Isaias encontrado


quase intacto Qumran.

Sempre houve pessoas que questionaram a confiabilidade das Escrituras.


Uma vez que o texto foi copiado e re-copiado ao longo dos séculos, os
críticos alegam que é impossível saber-se com certeza o que os escritores
bíblicos escreveram ou queriam dizer originalmente. Os Manuscritos do
Mar Morto invalidam tal hipótese ou suposição no que se refere ao Antigo
Testamento. Foram achadas entre 223 e 233 cópias das Escrituras
Hebraicas, as quais foram comparadas com o texto atual. O único livro do
Antigo Testamento que não foi encontrado nessa descoberta é o livro de
Ester. É possível que ele esteja oculto numa caverna ainda não
identificada de algum lugar isolado.

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Antes dessa descoberta, os manuscritos mais antigos das Escrituras


Hebraicas datavam do século IX d.C. ao século XI d.C. Tais manuscritos
constituem aquele que é chamado de Texto Massorético, termo este
originado da palavra hebraica masorah que significa “tradição”. Os
escribas judeus de Tiberíades, denominados massoretas, procuraram
meticulosamente padronizar o texto hebraico e sua pronúncia; a obra que
realizaram ainda é considerada uma referência confiável nos dias de hoje.
Os manuscritos de Qumran são, no mínimo, mil anos mais antigos que o
Texto Massorético. Na realidade, esses manuscritos são até mesmo mais
antigos que a Septuaginta, uma tradução grega do Antigo Testamento
elaborada no Egito durante o período de 300 a 200 a.C. Comparações
minuciosas têm sido feitas entre o Texto Massorético e os Manuscritos do
Mar Morto. Encontraram-se diferenças insignificantes de ortografia e
gramática. Os críticos e céticos em relação à Bíblia ficaram surpresos
quanto à maneira pela qual o texto daqueles manuscritos se assemelha ao
texto atual. Eles não encontraram nenhuma objeção evidente às principais
doutrinas das Escrituras Sagradas. A parte bíblica da literatura descoberta
em Qumran confirma o estilo de expressão verbal e o significado do
Antigo Testamento que temos em nossas mãos na atualidade: “Examinais
as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que
testificam de mim” (João 5.39). Além das cópias das Escrituras do Antigo
Testamento, as cavernas do Mar Morto também nos proporcionaram
outras obras escritas. Esses documentos descrevem o estilo de vida e as
crenças da misteriosa comunidade que viveu na região de Qumran.
Embora não sejam escritos bíblicos, são registros valiosos que possibilitam
a compreensão do contexto de vida e da cultura na época do Novo
Testamento. Infelizmente os estudiosos dão mais atenção a essas obras de
menor relevância do que às Escrituras, ainda que os textos bíblicos sejam
mais importantes para os problemas da vida, pois o legítimo plano de
Deus para a redenção da humanidade só se encontra no texto da Bíblia.

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02 – O TANQUE DE SILOÉ – 2005


(Novo Testamento)

Então lhe disse: "Vá lavar-se no tanque de Siloé" ( que significa Enviado ).
O homem foi, lavou-se e voltou vendo.
João 9:7

O evangelista João relata que Jesus curou um cego, ordenando que este
fosse ao tanque de Siloé tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos
(João 9:7).

Este tanque foi descoberto por um grupo de trabalhadores que


encontrava-se reunidos para reparar um cano de esgoto, na cidade de
Jerusalém, quando então descobriram um reservatório de água.
Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse
reservatório era o tanque de Siloé, mencionado no evangelho de João.

“Os acadêmicos diziam que o tanque de Siloé não existia e que João estava
apenas utilizando um conceito religioso” para ilustrar uma situação,

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afirmou James Charlesworth, estudioso do Novo Testamento no


Seminário Teológico de Princeton, nos Estados Unidos da América.

Opinião: Me faz lembrar de algumas pessoas de determinadas


denominações, que dizem que o relato de Adão e Eva não é uma história
verdadeira, mas serve apenas para ilustrar que Deus é a causa primeira.

A descoberta do tanque de Siloé mostra que um evangelho que muitos


pensavam conter apenas “teologia pura” está “alicerçado em História“, e
devemos perceber que as provas vão aparecendo e confirmando que a
Bíblia não é um conto mitológico, mas uma prova cabal da existência de
um Deus, um Cristo e tudo que é dito na Bíblia.

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03 - A INSCRIÇÃO DE SILOÉ – 1880


(Novo Testamento)

"Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem
me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida."
João 8:12

A inscrição de Siloé, Inscrição de Shiloah ou Inscrição de Silwan é uma


passagem de texto inscrito, encontrada originalmente no Túnel de
Ezequias (que supria água da Fonte de Giom para a Piscina de Siloé na
parte leste de Jerusalém). Descoberto em 1880, a inscrição registra a
construção do túnel no século VIII a.C.. Encontra-se entre os registros mais
antigos, escritos na língua hebraica, usando-se o alfabeto Paleo-Hebrew.

Apesar do túnel de Ezequias ter sido muito pesquisado durante o século


XIX por arqueólogos eminentes, como o Dr. Edward Robinson, Charles
Wilson, e Charles Warren, faltou descobrir toda a inscrição,
provavelmente devido aos depósitos minerais acumulados que
atrapalharam a visibilidade. De acordo com o Easton's Bible Dictionary
(1897), alguns jovens que andavam acima do Túnel de Ezequias perto da
extremidade da Piscina de Siloé, teriam descoberto a inscrição numa
pedra no lado oriental, aproximadamente 19 pés no túnel.

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A inscrição de Siloé foi cortada da parede do túnel em 1891 e quebrada


em fragmentos; mas estes foram recuperados pelos esforços do cônsul
britânico em Jerusalém, e foram colocados no museu do Antigo Oriente
em Istambul.

Opinião: Um documento histórico e de época, assim como as placas de


inauguração que fazem hoje em dia. Talvez seja o primeiro relato gravado
em uma obra para contar algo sobre sua construção. Mais uma prova de
um caminho percorrido pelo próprio Cristo no momento da cura de um
cego.

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04 – O TUNEL DE EZEQUIAS – 1838


(Antigo Testamento)

“Ora, o mais dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a
piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura não
está escrito no livro das crônicas dos reis de Judá?”
II Reis 20:20

Em 1899, um outro túnel, também conduzindo da fonte de Giom à área do


Reservatório de siloé, mas por uma rota mais direta, foi encontrado. Este
último túnel é conhecido agora como o canal médio da idade do bronze,
(devido a sua idade estimada); Determinou-se que foi construído por volta
de 1800 a.C. (na Idade do Bronze). É essencialmente uma vala profunda
de 20 pés na terra, onde depois a construção foi coberta por grandes lajes
da rocha ( escondidas na folhagem). É mais estreito, mas ainda pode-se
andar em grande parte de todo seu comprimento. Além disso à saída,
perto do túnel de siloé , a canaleta tinha diversas saídas pequenas que
molhavam os jardins do Vale da torrente do Cédron. O Túnel de
Ezequias age como uma recolocação para este canal, mas a facilidade para
que um assaltante descubra as lajes da cobertura é um ponto fraco.
O Túnel de Ezequias, descoberto em 1838 pelo acadêmico bíblico
americano Edward Robinson, pode ser visto e percorrido em toda a sua
extensão atualmente.

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Ophel em Jerusalém, está numa montanha, e é naturalmente defensível


de quase todos os lados, mas sofre do inconveniente que sua fonte
principal da água fresca, a fonte de Giom, fica ao lado do penhasco ao
contrário do vale do Cédron. Isto apresenta uma fraqueza militar
principalmente para os muros da cidade, que para ser suficientemente
defensiva, deve necessariamente deixar de fora a fonte de Giom, assim a
cidade ficaria sem uma fonte de água fresca em caso de sítio. A Bíblia
registra que no tempo do rei Ezequias (século XIII a.C.), que a
temível Assíria teria sitiado à cidade, obstruindo a água de fonte fora da
cidade e desviando-lhe através de uma canaleta no Túnel de Ezequias.

Opinião: Um complexo túnel, uma obra de grande importância para o


povo da época e citada no livro de II Reis. Ao citar a obra na Bíblia e
comprovadamente encontrado pela arqueologia, não se pode produzir
qualquer opinião que seja divergente ao fato de que as Escrituras
Sagradas comprovam suas linhas com achados físicos e comprobatórios de
uma determinada situação revelada no livro citado.

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05 – A ESTELA DE TEL DAN – 1993/94


(Antigo Testamento)

“Davi
Davi era filho de Jessé, o efrateu de Belém de Judá. Jessé tinha oito filhos
e já era idoso na época de Saul.”
Saul.
I Samuel 17:12

A Estela de Tel Dan é uma estela negra de basalto descoberta em um sítio


arqueológico durante escavações ao norte de Israel em Tel Dan. A Estela
de Tel Dan encontra-se
se atualmente
atualme sob cuidados do Museu de Israel, em
Jerusalém. Foi esculpida a mando de um rei arameu contendo inscrições
em aramaico e em alfabeto aramaico, onde se comemorava uma vitória
sobre um reino local, com os seguintes escritos: ("Rei de Israel") e ("Casa
de Davi"). Não consta a autoria da escrita nesta estela, provavelmente foi
o rei de Damasco, Hazael ou
o um de seus próprios filhos.

A inscrição desta estela gerou múltiplas teorias entre acadêmicos de


várias áreas da ciência, porque as letras transliteradas do original
aramaico para o hebraico (‫ביתדוד‬,
( , BYT DWD, Beth David, "Casa de Davi")
podem estar se referindo a linhagem de Davi. Até
At a data da descoberta
era a primeira vez em que o nome de um rei de Israel, no caso Davi, tem

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reconhecimento entre os epigrafistas, historiadores e arqueólogos. As


opiniões teóricas finais do consenso entre os acadêmicos e arqueólogos
epigrafistas é que os três fragmentos são uma referência ao Rei Davi,
sucessor do Rei Saul e pai do Rei Salomão, reis da primeira monarquia
israelita segundo os livros I e II Samuel e I e II Reis, contidos no Tanakh dos
judeus ou no Antigo Testamento da Bíblia Cristã. Esta estela faz parte de
estudos de uma nova ciência social, chamada arqueologia bíblica.

Então veio a descoberta em seu primeiro fragmento "A", descoberto no


mês de julho de 1993, e o segundo e terceiro fragmentos, o "B1" E "B2",
que encaixavam no primeiro fragmento foram encontrados no ano
seguinte. Este encaixe é meio incerto e muito discutido, mas se o ajuste
estiver correto, então essas peças eram originalmente formadas lado a
lado, conforme mostra a figura que ilustra o texto.

O autor da descoberta desta estela foi o israelense Avraham Biran, que


liderava uma equipe de estudiosos em Tel Dan, uma colina artificial na
parte setentrional de Israel. As escavações deste maior sítio arqueológico
em Israel começou no ano de 1966 e terminou no ano de 1994.

Opinião: O Rei Davi é lembrado por seus feitos em uma prova irrefutável
de que a trajetória Bíblica não é um romance ou uma mitologia. Fatos,
conquistas, batalhas e vitórias são descritas e nos oferecem mais uma
grande prova de que Deus e sua palavra são reais e devidamente
fundamentados.

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07 – TEL BERSEBA – 2005*


(Antigo Testamento)

E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel,


começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá.
II Reis 18:1

É um famoso sítio arqueológico no sul de Israel, que se acredita serem as


ruínas da cidade bíblica de Berseba. Achados arqueológicos provam que a
cidade era habitada desde a Idade do Cobre. Isto deve-se provavelmente à
abundância de correntes de água subterrâneas, como mostram os vários
poços existentes na cidade. As ruas da antiga Berseba estão dispostas em
forma de grade, com áreas separadas para uso administrativo, residencial,
comercial e militar.
A cidade é até agora o primeiro povoamento antigo e planejado na região.
O sítio é também notável pelo seu elaborado sistema de água e enorme
cisterna, esculpida na rocha por baixo da cidade.
Um grande altar foi descoberto também nente sítio. Ele foi reconstruído
com várias pedras encontradas em uso secundário nas muralhas de um
edifício antigo. Este altar testemunha a existência de um templo ou sítio
de culto na cidade que foi provavelmente desfeito durante as reformas
de Ezequias.

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Tel Berseba foi declarada Patrimônio Mundial da Humanidade em 2005. A


moderna cidade israelita de Berseba encontra-se nas proximidades do
sitio arqueológico.

Opinião: A tecnologia era empregada guardada as limitações e


ferramentas da época, mas já podemos notar que alguns povos eram
muito a frente de seu tempo. Posso crer que existiu uma inspiração divina
para que as soluções mais diversas fossem tomadas com tamanha
engenhosidade que surpreende os estudiosos da Arqueologia Bíblica.

*Adicionada a data do tombamento pela UNESCO por falta de informações sobre a implantação deste
sitio arqueológico.

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08 – MEGIDO – 1903/05
(Antigo e Novo Testamento)

“Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”


Apocalipse 16:16

Megido foi uma antiga cidade de Canaã dentro do território de Issacar,


cedida a Manassés que não expulsou os cananeus. Foi o local da batalha
dos reis cananeus contra Israel de Baraque . Também em Megido o rei de
Judá Josias foi morto pelo faraó Neco, por essa razão o nome “Megido” é
sugestivo para terríveis conflitos e perturbações. Está situada em um dos
comissariados de Salomão, e para lá fugiu Acazias rei de Judá e lá morreu.

Megido hoje é a moderna povoação de Al-Lejjun, à distância de 24 Km de


Nazaré, na estrada de caravanas do Egito a Damasco. Enormes
plataformas ainda existem por lá, designado o sítio das primitivas
fortalezas.

Megido a cidade dos carros de guerra foi desenterrada entre 1903-1905


pelo doutor G. Schumacher, que cavou uma vala transversal de um
extremo a outro do montículo de 5,26 hectares. Os achados de
importância menor foram completamente eclipsados pela descoberta de
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um famoso selo de jaspe que dizia: “Shema, funcionário de Roboão.” O


selo correspondia a época de Jeroboão I (931-910 a.C.). Este era o sinal de
um de seus funcionários, possivelmente do governador da cidade.

Em Megido foram realizadas numerosas descobertas. Entre as primeiras


estavam os fragmentos de uma estela, na qual se achava escrito o nome
de Shesauk em hieróglifos. Este é o Sisaque que segundo a Bíblia utilizou
Megido como base para sua bem-sucedida incursão na Palestina (I Rs
14.25-26). Isto dá notável realismo ao relato bíblico, e impressionou
profundamente o doutor Breasted, conforme ele narra:

“Imaginem vocês minha emoção quando me sentei sobre o montículo e li


o nome de Sisaque nesse monumento quebrado, e recordei vivamente
quando, ainda menino eu havia lido na Escola acerca deste mesmo Sisaque
do Egito, que tinha atacado a Palestina e levado para si os despojos”.

No quarto nível de ocupação de Megido, o nível da época do Rei Salomão,


os escavadores desenterram estábulos suficientemente grandes para
acomodar 450 cavalos de carros de guerra. Estes estábulos estavam
ordenados em seções de maneira que cada unidade pudesse ter
cavalariças individuais para 24 cavalos. Havia doze cavalariças de cada
lado, uma em frente da outra, e ao extremo de cada uma delas havia um
pesebre de pedra no qual o cavalo comia forragem ou grão. Entre as
fileiras de estábulos havia passadiços ou corredores onde os cavalos
ficavam estacionados, ou através dos quais se conduziam os carros de
guerra. Nas imediações das cavalariças havia grandes lotes onde os
cavalos se exercitavam, e adjacentes a estes cavalos as moradias dos
homens que cuidavam dos animais.

“Teve também Salomão quatro mil manjedouras para os cavalos de seus


carros, e doze mil cavaleiros, os quais mantinha nas cidades dos carros, e
com o rei em Jerusalém” (2 Cr 9.25).

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Durante a primavera de 1973 foi desenterrado no sétimo nível uma


esplendida coleção de 400 objetos de marfim talhado, no sótão de um
palácio que datava mais ou menos de 1.150 a.C. Ali foram encontrados
placas, tabuleiros de jogos, taças jarras, colheres, pentes, contas, anéis,
estatuetas e uma variedade de artigos ainda maior do que os que foram
encontrados na escavação de Samaria. Em variedades de mão de obra,
esta coleção artística foi considerada de muita importância com relação às
muitas referências bíblicas ao marfim.

O armagedom, batalha que se define como sendo a Batalha Fina. A


palavra "Armagedom" vem do hebraico Har Megiddo, que significa Monte
Megido. Na terra de Israel não foi encontrado nenhum lugar literal
chamado "Monte de Megido", mas os eventos descritos pelo apóstolo
João no livro de Apocalipse podem estar associados com a antiga cidade
de Megido. A região do Vale do Megido, também chamado nas Escrituras
Hebraicas de "vale da decisão" (segundo Joel 3:14), ou "vale de Josafá"
(Joel 3:2), encontra-se estrategicamente posicionada em um local onde
durante mais de quatro mil anos aconteceram diversas batalhas decisivas
na história do antigo Israel. Cidades foram construídas e reconstruídas,
umas sobre as outras, para servirem de fortaleza na guarda da passagem
pelo vale, de forma que uma colina acabou se formando no local onde
ficavam essas cidades.

Existem grupos religiosos que crêem que o confronto final do Armagedon


ocorrerá literalmente neste vale, quando Deus congregará todas as nações
do mundo para entrar com elas em julgamento, por terem espalhado o
povo de Israel entre as nações e por terem repartido a sua terra (Joel 3:2).
Outros grupos crêem que o Armagedon será uma situação catastrófica
que ocorrerá em toda a Terra. Estes últimos dizem ter muitos motivos
para crer que seja assim. Um deles é que, conforme dito acima, o
Armagedon será uma guerra envolvendo todas as nações. Essa batalha

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aparece citada duas vezes no livro de Apocalipse (16:14,16), mas


ultimamente o nome Armagedom tem sido mais associado a uma
catástrofe mundial ou a uma guerra nuclear global.

O mosaico de Megido, mais provavelmente é dos anos 240-241 d.C. Nele há menções a Jesus Cristo como Deus, e o peixe, símbolo
cristão. A estrutura é típica de uma casa privada reformada para atender as necessidades litúrgicas de uma comunidade em
aumento.

Megido é uma tell ("colina") feita de 26 camadas de ruinas de antigas cidades numa posição estratégica à cabeça da passagem
através do Tergo de Carmel. Juntamente com Hazor e Berseba foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 2005. A tradução
não foi bem feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes
do Armagedom, a batalha final.

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08 – O ALTAR DE JOSUÉ SOBRE O MONTE EBAL – 1980

“Então Josué edificou um altar ao Senhor Deus de Israel, no monte Ebal.”


Josué 8:30

Josué, como sabemos, foi sucessor de Moisés, servo do Senhor e, por sua
vez, o líder do povo. Ele tinha a missão de conduzir o povo para a terra
prometida e ali instalar as doze tribos, e, continuar a missão confiada a
ele. Tendo morrido na altura de seus 110 anos, como servo fiel, cumpriu o
que lhe fora ordenado a começar por um altar, do qual falaremos agora.

E bom deixarmos claro, que a importância deste altar não se deve


somente pelo fato de ter sido criado por Josué, mas pela sua relevância
histórica, como prova da chegada do povo hebreu nas terras de Canaã e
por ser modelo de altar dos dois templos de Jerusalém, a saber o primeiro
no século XI a.C., e o segundo templo, por volta de 539 a.C até 70 d.C,
quando foi destruído pelos romanos.

Pois bem, foi na data de 06 de abril de 1980, nas tradicionais terras de


Manassés, que Adam Zertal, Ph.D, professor de arqueologia da
Universidade de Haifa, descobriu uma importante estrutura, ou melhor,
um altar. O altar localiza-se no monte Ebal, tal como descrito no relato

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bíblico. A estrutura é datada de aproximadamente 1250 a.C. Embora as


equipes tenham se alegrado em ter encontrado este altar, os estudos
ainda se mostravam controversos, uma vez que segundo outros estudos
as datas deste altar tornariam impossíveis que o mesmo teria sido
construído por Josué.

Estudos revelam que o êxodo teria ocorrido em 1446 a.C, ora, como
poderia Josué ter construído um altar praticamente 200 anos após os
eventos ocorrido?

Foi então que em meio as escavações, a equipe do Dr Zertal encontrou,


abaixo deste grande altar, um outro de menores proporções, com ossos
Kosher queimados, datado de aproximadamente 1405 a.C, muito mais
próximo do que era esperado pelas equipes.

Foi então que os estudiosos chegaram a uma conclusão, de que o altar


mais recente foi feito durante o período da juíza Débora, e, a partir de um
escaravelho, datado da época de Tutmés III, foi então aceito que o altar
mais antigo, feito sob o altar de Débora, seria então o altar de Josué,
construído por ordem de Moisés, assim que o povo ocupasse a terra de
Canaã.

Opinião: Sendo assim, podemos ver que cada vez mais, os achados
arqueológicos estão de acordo com os relatos bíblicos que, muitas vezes,
são colocados em cheque por falta de provas, sendo levados muitas vezes
como meras histórias e tradições. Como podemos perceber, desta vez, o
altar foi de grande importância para mostrar a veracidade dos relatos
bíblicos.

Este conteúdo é parte integrante do estudo para especialidade de Arqueologia Bíblica – Requisito número 9
Atividades Missionárias – Manual de Especialidades para Desbravadores
DESBRAVADORES
10 Descobertas Arqueológicas Históricas Bíblicas do Antigo e Novo Testamento – Bruno Diniz
Especialidade – Arqueologia Bíblica – Atividades Missionárias – Clube Cruzeiro do Sul Brasília - DF

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Walking in the Footsteps of Jesus. Meggido is a marvelous tel, with 27


layers of occupation over thousands of years, but all anyone remembers
about it is that before the final battle in the Book of Revelation, the armies
will assemble on the plain below "Har Meggido" (the hill of Meggido)—
mistranslated as "Armageddon." (Here is a priceless detail: The key
excavator of Meggido in the first half of the 20th century was an
Englishman named—I am not making this up—P.L.O. Guy.)

Davies, PR 1994. "'House of David' Built on Sand: The Sins of the Biblical
Maximizers." Biblical Archaeology Review 20/4. "House" de David "
Maximizers bíblica." Biblical Archaeology Review 20 / 4.

Athas, George, The Tel Dan Inscription: A Reappaisal and a New


Interpretation, Journal for the Study of the Old Testament Supp 360; CIS
12 (Sheffield, England: Sheffield Academic Press, 2003). ISBN 0-567-04043-
7.

Kenneth Kitchen, 2003, "A confiabilidade do Antigo Testamento", páginas


452-453

J. B. Pritchard, 1974, p. 321 - it-2 p. 90 Ezequias

Dicionário Bíblico – Editora Didática Paulista

Bíblia Calebe – Editora SBB – Sociedade Bíblica do Brasil – Almeida RA

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