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Associação Catarinense
União Sul Brasileira
Divisão Sul Americana
Versão 2.0
2024
Associação Catarinense - Desbravadores
Manual de Ordem Unida
Informações Gerais
Autores
Revisor
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Associação Catarinense - Desbravadores
Manual de Ordem Unida
Sumário
Capítulo I ............................................................................................................................. 5
Introdução....................................................................................................................... 5
1.1. Finalidade.............................................................................................. 5
1.2. Conceito Básico da Ordem Unida ....................................................... 5
1.3. Objetivos da Ordem Unida ................................................................... 5
1.4. Divisão da Instrução de Ordem Unida ................................................ 5
1.5. Disciplina............................................................................................... 6
1.6. Ordem Unida e Liderança .................................................................... 6
1.7. Definições Básicas ............................................................................... 7
1.8. Comandos e Meios de Comandos ..................................................... 17
1.9. Métodos e Processos de Instrução ................................................... 19
Capítulo II .......................................................................................................................... 21
Comandos a Pé Firme ................................................................................................ 21
2.1. Conduções de Execução .................................................................... 21
2.2. Formatura ........................................................................................... 21
2.3. Posições .............................................................................................. 22
2.4. Cobrir .................................................................................................. 26
2.5. Perfilar ................................................................................................. 29
2.6. Voltas................................................................................................... 31
2.7. Frentes ................................................................................................ 32
Capítulo III ........................................................................................................................ 33
Comandos em Movimento ........................................................................................ 33
3.1. Passos ................................................................................................. 33
3.2. Marchas............................................................................................... 35
3.3. Voltas................................................................................................... 39
3.4. Mudanças de Direção ......................................................................... 40
Capítulo IV ........................................................................................................................ 41
Comandos com Bandeirim ....................................................................................... 41
4.11. Posições com Bandeirim.................................................................... 41
4.12. Cobrir com Bandeirim ........................................................................ 44
4.13. Movimento com Bandeirim a Pé Firme ............................................. 45
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Manual de Ordem Unida
Capítulo I
Introdução
1.1. Finalidade
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1.5. Disciplina
1.5.1. O clube de desbravadores possui como uma das suas frentes de trabalho o
incentivo à disciplina. A disciplina é o predomínio da ordem e da obediência,
resultante de uma educação apropriada;
1.6.1. A execução da Ordem Unida constitui um dos meios mais eficientes para se
alcançar aquilo que consubstancia o exercício da liderança: a interação necessária
entre o instrutor e os seus instruendos. A Ordem Unida é a forma mais elementar
de iniciação do desbravador na prática do comando, desenvolvendo as qualidades
do líder. Ao liderar um grupo de desbravadores deslocando-se, o instrutor
desenvolve a autoconfiança, ao mesmo tempo em que adquire consciência da
responsabilidade sobre aqueles que atendem aos comandos. Os exercícios de
Ordem Unida despertam no instrutor o apreço às ações bem executadas, o exame
dos pormenores e, ainda, o desenvolvimento da capacidade de observar e de
estimular o clube;
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1.6.3. A Ordem Unida sempre deverá ser dirigida por um Instrutor que siga os
princípios cristãos defendidos pelos adventistas do sétimo dia, de forma a não
ridicularizar e nem menosprezar ninguém fazendo com que o Desbravador que
errou o comando pague com alguns castigos físicos. O Instrutor deve tratar a
todos de forma igualitária e respeitar as limitações individuais, ao mesmo tempo
que mantém uma postura firme de forma a obter o respeito do grupo;
1.7.1. Na Ordem Unida são utilizadas as definições listadas abaixo. Para as figuras
deste item é considerada a seguinte legenda:
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1.8.1. Na Ordem Unida, para transmitir sua vontade ao clube, o líder pode
empregar a voz, o gesto, a corneta (ou clarim) e/ou apito;
NOTA: Para as atividades dos clubes de desbravadores, nós daremos ênfase aos
comandos com emprego da voz.
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a) A voz de execução deve ser curta, viva, enérgica e segura. Tem que ser
mais breve que o comando propriamente dito e mais incisiva;
b) Quando a voz de execução for constituída por uma palavra oxítona (que
tem a tônica na última sílaba), é aconselhável o alongamento na enunciação
da(s) sílaba(s) inicial(ais), seguido de uma enérgica emissão da sílaba final.
Exemplos: “PERFI-LAR!” - “CO-BRIR!” - “VOL-VER!” “DES-CAN-SAR!”;
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NOTA: Para comandos por gestos, corneta (ou clarim) e apito, você poderá ter
como referência o Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro EB70-MC-
10.308 páginas 1-10 a 1-16.
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1.9.3. Na escolha do local para instrução de Ordem Unida, o instrutor deve evitar
lugares em que há exposição a ruídos, que, além de distrair a atenção do
instruendo, dificultam o entendimento dos comandos de voz. Enquadram-se, neste
caso, as proximidades de estacionamentos, rodovias movimentadas, locais com
som alto e quadra de esportes.
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Capítulo II
Comandos a Pé Firme
2.2. Formatura
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2.3. Posições
2.3.1. SENTIDO - nesta posição, o desbravador fica imóvel e com a frente voltada
para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltadas para fora,
de modo que formem um ângulo de aproximadamente 60 graus. O corpo
levemente inclinado para frente, com o peso distribuído igualmente sobre os
calcanhares e as plantas dos pés; e os joelhos naturalmente distendidos. O busto
aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás,
sem esforço. Os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco
projetados para frente e na mesma altura. As mãos espalmadas, coladas na parte
exterior das coxas, dedos unidos e distendidos, sendo que o médio deve coincidir
com a costura lateral da calça. Cabeça erguida e o olhar fixo à frente (Figura 2-1 e
2-2).
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2.4. Cobrir
2.4.1. Para que uma fração (clube, Unidade, região) retifique a cobertura é dado o
comando de “COBRIR!”. A este comando, que é dado com a fração na posição de
SENTIDO, o desbravador estende o braço esquerdo para frente, com a palma da
mão para baixo e os dedos unidos, até tocar levemente com a ponta do dedo
médio a retaguarda do ombro (ou mochila) do companheiro/a da frente; coloca
exatamente atrás deste, de forma a cobri-lo e, em seguida, posiciona na mesma
linha em que se encontrem os companheiros à sua direita, alinhando-se por eles
(Figura 2-8).
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2.4.4. A cobertura está correta quando o desbravador, olhando para frente, ver
somente a cabeça do companheiro/a que o precede (a distância deve ser de um
braço).
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2.5. Perfilar
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2.6. Voltas
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2.7. Frentes
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Capítulo III
Comandos em Movimento
3.1. Passos
3.1.2. Os deslocamentos podem ser feitos nos passos: ordinário, sem cadência,
de estrada e acelerado;
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3.2.2. Para fim de instrução, o instrutor pode marcar a cadência. Para isso, conta
“UM!”, “DOIS!”, conforme o pé que tocar no solo: “UM!”, o pé esquerdo; “DOIS!”,
o pé direito;
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3.3. Voltas
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3.4.3. O guia (quando em coluna por um) ou a testa da fração descreve um arco
de circunferência para a direita ou para a esquerda, até virar a frente para o ponto
indicado ou até receber o comando de “EM FRENTE!”, seguindo, então em linha
reta, tendo o cuidado de diminuir a amplitude do passo, para evitar o alongamento
da(s) coluna(s); os outros desbravadores acompanham o movimento e mudam de
direção, no mesmo ponto em que o guia (ou a testa) fez a mudança.
3.4.4. Logo que a fração tenha se deslocado o suficiente na nova direção, o guia
(ou a testa) retoma a amplitude normal do passo ordinário, independente de
comando.
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Capítulo IV
Comandos com Bandeirim
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Capítulo V
Bandeiras e Civismo
5.1. Introdução
5.1.2. Quando o apito soa com dois silvos longos e dois silvos curtos, os
Desbravadores formam colunas e fileiras, proporcionando às Unidades meios de
se apresentarem e de se deslocarem em perfeita ordem sob quaisquer
circunstâncias: desfiles cívicos, apresentação a autoridades, reuniões do Clube,
entre outras.
5.2.1. Sabe-se que para se ter êxito em tudo o que se faz nessa vida é necessário
um bom planejamento. Esse é um princípio indispensável em qualquer área do
Clube de Desbravadores, especialmente no civismo de abertura e encerramento
da reunião do Clube. Para tanto, se faz necessário que o Diretor do Clube ou o
dirigente da reunião tome as devidas providências quanto ao local da reunião, a
fim de prover antecipadamente os seguintes componentes para a abertura:
bandeiras (País, Estado, Desbravadores, etc.), corda de 4 ou 6 mm para o
hasteamento, membros do Clube para o hasteamento e arriamento, pelotão de
ideais (voto, lei, alvo, lema, objetivo, voto à Bíblia e oração).
5.2.2. Após ser dado o sinal da abertura da reunião, as Unidades são formadas,
sendo que o comando, automaticamente, está com os capitães. Os capitães
apresentam suas respectivas unidades ao Diretor ou ao dirigente da reunião. Esse
processo deve ser feito sempre seguindo a sequência: Saudação Maranata, cargo
(Capitão, Secretário, Conselheiro, etc.), o que está representando (Unidade, ala
masculina, ala feminina ou Clube) seguido do que se pretende (apresentação ou
passagem de comando).
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5.4. Civismo
5.4.3. As bandeiras devem ser hasteadas enquanto se canta o hino nacional. Elas
devem atingir o topo em ordem de importância, devendo coincidir com o término
do hino. Em hipótese nenhuma deve haver hasteamento sem a bandeira nacional;
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5.4.4. Em dias de luto, as bandeiras devem ser hasteadas a meio mastro. Para
isso, elas devem atingir primeiramente o topo e após isso devem descer a meio
mastro, coincidindo com o término do hino;
5.4.7. Um segundo pelotão (pelotão dos ideais) formado por sete Desbravadores,
deve se posicionar à frente do Clube, formando uma fileira;
5.4.8. Eles deverão dirigir o momento dos ideais, na seguinte ordem, da direita
para a esquerda (de frente para o clube): Voto, Lei, Alvo, Lema, Objetivo e Voto de
fidelidade à Bíblia. O último Desbravador faz a oração;
5.4.9. Cada Desbravador que está a frente para dirigir o momento dos ideais,
deve anunciar o ideal, em seguida todos os presentes recitam juntos. Exemplo:
Fulano diz “lei”; em seguida todos recitam “a lei do Desbravador ordena-me...”;
5.4.15. Assim que todo o Clube estiver em forma, entra o pelotão para o
arriamento das bandeiras (que deve ser o mesmo que as hasteou no início da
reunião) e arria as bandeiras com o Clube cantando o hino nacional. A bandeira
do Brasil é a última a descer coincidindo com o término do hino.
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5.4.20. Se o clube, em uma cerimônia, decidir que não haverá a entrada das
bandeiras, estas deverão ser colocadas na panóplia antes do início da cerimônia.
Neste caso, não há a obrigatoriedade da saída das bandeiras.
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5.6.2. Posição de Desfraldar das demais Bandeiras - quando for cantado o “HINO
NACIONAL”, e, em marcha, quando “OLHAR À DIREITA”, o porta-bandeira que
está com a bandeira na posição de Ombro-Arma, o empunha, também, com a mão
esquerda na altura da cintura. Em seguida, coloca a mão direita no mastro, abaixo
da mão esquerda e, simultaneamente, o abate, mantendo-o a 45 graus em relação
ao solo, à altura da cintura, a ponta do mastro para frente. Findo o movimento, a
mão esquerda fica à altura da linha do ombro direito; e a mão direita junto à altura
da cintura. (Fig 5-12, 5-13 e 5-14).
Figura 5-12
Posição Desfraldar Bandeira
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Capítulo VI
Referência
Participações
DESIGNER – Handrei Justino da Silva
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