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Centro universitário – cesmac

Neilton dos Santos Melo

Maceió
2019
Ética a Nicômaco

Segundo Aristóteles, as ações humanas têm como primícias são


motivadores os desejos, e tais ações tendem a ser voluntárias, involuntárias ou
mistas. Entende-se por ações involuntárias, o agente que ignora as
consequências dos atos que foram praticados, se sua ação foi acidental, ou se
o indivíduo foi forçado a agir contra sua vontade. Na perspectiva Aristotélicas,
para que tal ação seja considerada voluntaria é necessário que a origem da ação
seja de execução do agente e que o mesmo seja conhecedor das consequências
do ato praticado. Consequentemente se diz que os atos mistos têm por
caracterização a consciência do ato ruim, mais, devido a forças maiores, ele se
faz necessário para que se evite algo de natureza trágica.
Ainda o Filosofo argumenta que, nossas escolhas vinculam-se com a
bondade e também a maldade. No que se fala sobre os desejos, estes podem
ser de natureza boa ou não. O desejo deve ser racionalizado, para que este seja
direcionado corretamente, o que envolve indispensavelmente reflexão. A
racionalização se constitui em uma possível ação para que se atinja a virtude e
o homem seja visto como virtuoso. Já contrário ao homem virtuoso, surgi o
homem vicioso que tem como primícias de suas ações usar qualquer meio para
chegar ao seu objetivo.
Para Aristóteles as virtudes são os meios pelos os quais o homem de
conduta virtuosa, faz uso para ser tido e visto como justo. Para todo o fim o
homem bom agi pelo víeis do acerto, e persegui as verdades até que as mesmas
lhe surjam com clareza; mas em seu caráter, habita ideias nobres e agradáveis,
e o maior diferencial do indivíduo bom para os outros está, em sua percepção
sobre a verdade incutida nas coisas, sabedor que a norma e a medida são,
detentora das verdades. E cabe ao homem investigar e chegar ao conhecimento
do verdadeiro, e por meio disso torna-se virtuoso.
O homem pode agir por ignorância ou na ignorância, vamos conhecer
de forma fragmentada cada uma das ações expostas acima. O indivíduo agi por
ignorância quando, o mesmo é desprovido de conhecimento, sendo que está
falta de conhecimento constitui a pertinência afirmativa da ação involuntária. Não
se pode responsabiliza-lo pelo ato, devido o mesmo ser leigo, ou ágil por
ignorância, que é o mesmo que, desprovido dos conhecimentos éticos das polis.
Concomitantemente o indivíduo agi na ignorância quando este, tem um
comportamento incivilizado, desrespeitando as normas estabelecidas
eticamente de forma imperativa, por isso entende-se que tal pessoa agiu de
forma voluntaria, ignorando assim as consequências pré-estabelecidas. Se diz
que a ação é voluntaria, pelo fato da pessoa ter o conhecimento do ato que está
praticando ou executando.
No que se refere a ignorância surgi a possibilidade de relaciona-la, com
as possibilidades exposta acima, com qualquer dos atos praticado pelo homem
que por algum motivo particular ignorou uma norma ética. Sobretudo não se
pode ignorar a finalidade do ato, ou uma prática considerada ignorante. Para o
filósofo o ato em si, terá a possibilidade de ser considerado involuntário se o
mesmo causar dor e constrangimento. O ato involuntário é considerado assim,
quando o sujeito sofre ou tem ação dolorosa, mais quando acarreta em prazer,
considera-se voluntario.
O capítulo III do livro também aborda dois adjetivos que se requer uma
holística focada, são eles, apetite e cólera. Sendo que o incontinente tem a
disponibilidade de agir com apetite, nunca pelo víeis da escolha, antagônico a
isso, o continente age pela perspectiva da escolha, divergindo assim do
incontinente que tem o habito de escolher com o princípio do apetite. Sabe-se
que o apetite tem forte vínculo com o agradável, porem a escolha não se
relaciona com ambos.
No que se refere ao aforismo, que é o mesmo que uma sentença breve
não a possibilidade de ninguém voluntariamente ser mau, nem tão pouco um
involuntariamente feliz, aparentando assim ser falso e verdadeiro, pois ninguém
apresenta ser um involuntariamente feliz, mas não se deve negar que a maldade
é voluntária. Sendo essas hipóteses evidentes, temos a possibilidade de referir
nossas ações a outros princípios motores. Referente ao exposto acima, somos
responsáveis por nossas ações, e não podemos fugir das consequências se
nossas escolhas foram negativas.
Continuando ainda, texto nos mostra as virtudes, sendo necessário
esboçar uma breve definição no que concerne a seu gênero, tendo em vista
mostrar que elas são os meios de caráter e além do mais, tem por própria
natureza a prática dos atos que as produzem em nós, prescrições de regra justa.
Sendo que as ações e as disposições de caráter tendem a ser voluntaria a fim
de conhecermos as circunstâncias e controlemos o despontar de nosso caráter
e o desenvolvimento gradual.
Para concluir esta reflexão acerca do assunto Ética a Nicômaco,
abordaremos o assunto da temperança, o intemperante as vezes comete faltas
infantis. Uma delas é a escolha de uma determinada coisa vil, sendo que tal
pessoa que assim se porte, deve ser freada no mesmo instante. Se tais pessoas
não optarem a ser obediente ao princípio racional, grande será os estragos, isso
se deve ao fato do apetite do desejo ser de cunho insaciável, sendo relevante
considerarmos que os apetites sejam de natura moderadas

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