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MATEUS 25:14-30
Introdução
Esta parábola está no meio de duas outras parábolas que retratam o assunto escatológico da volta de Cristo; que se
inicia no capítulo 24, quando os discípulos perguntam a Jesus acerca do fim dos tempos.
Por se tratar de um assunto escatológico, muitas coisas ainda não são claras aos nossos olhos e de difícil
compreensão, no entanto, temos clareza a certa de muitos outros ensinos inseridos nesta doutrina. Está também
muito clara a conduta esperada a aquele que professa ser de Cristo.
A parábola das virgens traz o aspecto de vigilância, de atenção. Mas assim como um vigia ou soldado em estado de
alerta, aparenta estar “parado”; esta aparente inércia deve ser confrontada e moldada com atitudes práticas
coerentes com a abrupta volta de Jesus.
A) Esta parábola também se encontra em Lucas 19, mas como minas e tem aspectos diferentes desta de
Mateus;
B) Ambas podem ter como base um conto judaico que diz que um rei prestes a viajar chamou 3 servos e
repartiu-lhes uma quantia em dinheiro, afim de que estes cuidassem de seus negócios em sua ausência. Ao
regressar chamou seus servos para prestarem as contas. O primeiro guardou o dinheiro e o devolveu, sendo
este retribuído com louvor pelo rei. O segundo havia perdido o dinheiro e foi lançado para destruição. O
terceiro gastou parte do valor e foi colocado na prisão, até que descobrisse o que foi feito com o valor por
aquele que o obterá, se usasse para o bem, o servo seria solto, se usasse para o mau, o servo seria também
destruído.
C) Independentemente disso, duas práticas eram comuns:
a) entregando os valores aos banqueiros (fenícios) nas mesas dos negociantes e correndo-se o risco comum
deste tipo de negócio, ou;
b) deixando os empregados para administrar os bens e obter os lucros para aos seus senhores. Esta última
era a prática mais utilizada.
D) O talento era uma medida de peso (tonelada, grama, quilo) que variava entre 26 a 36 kg (média 31kg) e
podia ser de ouro, prata ou outras pedras preciosas. Mais tarde tornou-se medida monetária, sendo
equivalente a 6000 denários. Um denário era o salário de 1 dia de um trabalhador comum. Assim sendo, um
talento equivalia a aproximadamente 18 anos de trabalho.
CONCLUSÃO