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“…na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos contidos em
ordenanças…” (Efésios 2.14-15)
“e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o
qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz”
(Colossenses 2.14)
Era um escrito de divida, uma espécie de nota promissória atual ou uma duplicata.
É este o sentido dessa palavra CEDULA (=KEIROGRAPHON) nesta
passagem,exigido,aliás, pelo próprio contexto.
Há ainda comerciantes que, quando pagas, cravam num prego afixado na parede ou
num prendedor feito á semelhança de uma pequena mão, as notas promissórias ou
as duplicatas com um risco em forma de L para lembrar sua liquidação.
Aquela sentença de morte contra nós proveniente da Lei, foi ,com a Morte de
Cristo, cancelada porque, em tendo nascido sob a Lei (Gl.4:4), Deus O fez
“pecado” e “maldito” a fim de, em Sua Pessoa, riscar o documento que nos
condenava (cf.II Cor.5:21;Gl.3:l3).
Como fim ou termo da Lei , Cristo, ao tomar “por nós” (Gl 3.13) sobre Si as
maldições da Lei, Ele, cumprindo a Lei, nos libertou da maldição da mesma Lei e,
em conseqüência, da própria Lei.
É relevante uma observação! Não abrogou Ele a Lei como se antes dEle ela
houvesse se constituído em recurso da salvação. Abrogou-a Deus ao cravá-la na
cruz como simples norma vinculante na vigência do Novo Testamento.
Jesus Cristo, portanto, deu cumprimento a Lei como deu cumprimento as profecias
a Seu respeito anunciadas.
Aliás, se aquele primeiro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o
segundo” (Hb.8:7).
Fonte: ‘A Guarda do Sábado’ págs. 95-99, ed. Caminho de Damasco – Dr. Aníbal
Pereira Reis – ex-padre católico romano.