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1ª EDICÃO
FERNANDÓPOLIS-SP
Universidade Brasil
2018
ANAIS DO II CONGRESSO
CIDADES SUSTENTÁVEIS DO
NOROESTE PAULISTA
ISBN: 978.85.54068.00-4
Fernandópolis-SP
2018
Comitê Organizador
Caçambex
Mejan Ambiental
Serata Hotel
Apresentação
11
1. Categoria de Trabalhos Técnico-Científicos - Modalidade Oral
12
1.2. Eixo Temático Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Políti-
cas Públicas e Saúde
13
2. Categoria de Trabalhos Técnicos-Científicos - Modalidade
Pôster
14
Novas Tecnologias Como
Orlando de Jesus
Recurso para Extração da 26 139
Saldanha
Madeira Nativa Brasileira
Uso e Ocupação do Solo das
Diéssica Silva, Luiz
Sub-Bacias do Município de 31 145
Sergio Vanzela
Fernandópolis - SP
Gestão Ambiental
Como Fator Estratégico Jacqueline Paola Ortiz
Corporativo e sua Mendoza
32 151
Contribuição para Evandro Roberto
O Desenvolvimento Tagliaferro
Sustentável
Alexsander Saves Dos
Protótipo de Secador de Santos, Alex Alves
Bandejas por Convecção e Valeiro, Deborah Ribeiro 36 157
Batelada Oliveira, Felipe Arruda
de Oliveira
A Aplicação de
Georreferenciamento Camila Fernandes
37 163
no Centro Comercial, na Ferreira Aparecido
Cidade de Iturama-MG
Ligia Glaucia Dias Pina,
Concentração de Partículas
Micaela Carla Rodrigues
Inaláveis no Ar no Noroeste 40 168
de Assunção, Luiz Sergio
Paulista
Vanzela
Estudo Comparativo Entre
Marcelo Romero Ramos
As Leis Federais 4.77165 e
da Silva, Rodinei Eder
12.65112 Aplicado Às APP 41 174
Borgato, Thiago Vinicio
da Microbacia do Córrego
Cabral
Lajeado
Regularização Ambiental de
Empreendimento Rurais:
João Alexandre Saviolo
Estudo de Caso da Fazenda
Osti, Marcelo Romero 44 180
Santa Rita (Fernandópolis-
Ramos da Silva
SP): Licenciamento
Ambiental
15
Ocorrência de Queimadas Micaela Carla Rodrigues
nos Municípios de Assunção, Ligia Glaucia
45 186
Araçatuba e São José do Rio Dias Pina, Luiz Sergio
Preto Vanzela
Márjori Brenda Leite
Densidade e Resistência Marques, Darlan Storto,
Antimicrobiana de Juliana Heloisa Pinê
Enterococcus sp. nas Areias Américo Pinheiro, Ana 55 192
de Praias do Município de Júlia Fernandes Cardoso
Praia Grande, São Paulo de Oliveira, Wagner
Ferreira Vilano
Juliana Heloisa Pinê
Avaliação da Presença e
Américo Pinheiro, Bruna
Concentração do Anti-
Ragassi, Osmar Pereira 58 199
Inflamatório Ibuprofeno no
da Silva Junior, William
Córrego das Marrecas - SP
Deodato Isique
Márjori Brenda Leite
Marques, Juliana Heloisa
Detecção de Fármacos na
Pinê Américo Pinheiro,
Estação de Tratamento de 59 205
Bruna Ragassi, Osmar
Esgoto de Dracena - SP
Pereira da Silva Júnior,
William Deodato Isique
Uso do Raspberry no André Marques de
Monitoramento Climático Oliveira, Luiz Sérgio 60 211
em Estações Automáticas Vanzela
Noelen Muriel Doimo
Uso de Geoprocessamento Prado Martins, Luiz
no Levantamento de Áreas Sérgio Vanzela, Liliane
61 217
Aptas ao Reuso de Efluente Lazzari Albertin,
Tratado Priscila da Silva, Vagner
Aparecido de Souza
Estudo de Caso: Avaliando Noelen Muriel Doimo
a Eficácia da Implantação Prado Martins, Priscila
da Cobrança Pelo Uso da da Silva, Vagner 68 222
Água no Comitê da Bacia Alexandre de Souza,
Hidrográfica do Baixo Tietê Mauricio Augusto Leite
Gestão de Resíduos
Elise Baroni Ramos,
Urbanos com Execução de 71 227
Estefani Suana Sugahara
Projeto de Compostagem
16
Projeto Instalação Modelo Elise Baroni Ramos,
72 233
de Sustentabilidade Estefani Suana Sugahara
Gerenciamento dos
Resíduos de Poda e Elise Baroni Ramos,
73 239
Roçagem no Município de Estefani Suana Sugahara
Fernandópolis, São Paulo
Proposta Metodológica
para Elaboração de Planos
Luiz Sergio Vanzela 81 245
Municipais de Mata
Atlântica
O ICMS Ecológico Como
Ferramenta Legal para Marivânia Fernandes
Implementar Politicas Santiago, Leonice
86 251
Públicas Ambientais: Domingos dos Santos
Possibilidades para O Cintra Lima
Município de Guaraí - TO
Produção de Concreto
Sustentável Utilizando Wagner Aparecido
96 256
Resíduos de Demolição em Pereira
Sua Composição
Naturação Associada ao
Wagner Aparecido
Sistema de Captação de 99 262
Pereira
Águas Pluviais
Sistema Construtivo Leonardo José de Souza
Insulating Concrete Forms da Cruz, Eduarda Noriko 101 267
(ICF) Tokuda
Avaliação de Diferentes Elaine Cristina Siqueira,
Métodos de Nivelamento na Vagner Pereira do
109 273
Determinação do Volume Nascimento, Luiz Sérgio
de Solo Vanzela
Desenvolvimento de Ubiratan Zakaib do
SIGWEB para o Município Nascimento, Luiz Sérgio 112 279
de Fernandópolis - SP Vanzela
17
2.2. Eixo temático: Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Políti-
cas Públicas e Saúde
18
Jairo Garcia Gonçalves,
Desenvolvimento Alessandre da Silva,
Sustentável: A Principal Amanda Martins
89 341
Ferramenta para o Bem- Ferreira Gonçalves,
Estar Social Cristina Veloso de
Castro
Crise no Abastecimento
de Água na Cidade de São
Paulo na Ultima Década: Sergio Roberto Lopes 100 347
Questão Política x Questão
Ambiental
Agravos à Saúde por
Alex Mello Feitosa 103 351
Acidentes com Escorpião
Impactos Socioambientais Amanda Martins
do Cultivo de Cana de Ferreira Gonçalves,
Açúcar no Município de Melchisedech Neto,
Mirandópolis/SP frente Nésio Ferreira do 104 356
às Políticas de Seguridade Nascimento, Leonice
Social: Contribuições para Domingos dos Santos
Gestão Municipal Cintra Lima
Lucimar Milheviez
O Enfermeiro frente a
Maciel
Questão dos Resíduos 106 362
Evandro Roberto
Sólidos
Tagliaferro
19
Comparação do Fósforo Marcelo Romero Ramos
Natural Reativo com Super da Silva, João Paulo 24 379
Simples Bombonato
Estudo de Métodos
Conservacionistas do Solo Camila Fernandes
39 385
para Sistematização de Ferreira Aparecido
Área
Gabriela Guimarães
Resistência Genética e
Papa, Gustavo de Faria
Momentos de Aplicação de
Theodoro, Maurício 42 391
Fungicida no Controle da
Bavaresco, Kenedy
Ferrugem Asiática da Soja
Salomão Silva
Efeito da Aplicação de Gabriela Guimarães
Fungicida Sobre Caracteres Papa, Gustavo de Faria
67 397
Agronômicos da Cultura da Theodoro, Evandro
Soja Pereira Prado
Matheus Mello Silva,
Produtividade de Açúcares Luiz Sergio Vanzela,
de Cana de Açúcar de Lucas Aparecido
Quarto Corte Irrigada por Pereira Ignácio, Marcelo 93 403
Aspersão no Noroeste Romero Ramos da
Paulista Silva, Fernanda Roberta
Carnielo Garcia Seixas
Cleber Fernando
Menegasso Mansano,
Fitase na Digestibilidade de
Bruna Cristina de
Dietas para Girinos de Rã- 105 409
Lima Candido, Náira
Touro
Roberta Marucci, Marta
Verardino de Stéfani
Demonstração do Uso
do Plano Municipal de
Luiz Sergio Vanzela 115 415
Controle de Erosão de
Fernandópolis
20
3. Categoria de Trabalhos do Ensino Fundamental,
Médio e Infantl
21
Eliana Santos
do Nascimento
Sousa, Anna
Luz Tigano P.De
Eliana Oliveira, Breno
De Onde Vem? Para Santos do Vilela Luvizare,
121 429
Onde Vai? Nascimen- Daniel Zaghi R.
to Sousa de Sousa, Davi
Gabriel Silva,
Denis Allan B.
Mariano e Hugo
Cancian da Silva
Elisangela Zago
Navas Sabino,
André da Cunha
Mossoleto, Laura
Luana Coltri Fernandes,
Apareca Marina Garcia
Sabão Sustentável 122 431
Martins de de Souza, Miguel
Souza W Facundini da
Silva, Valentina
Revez da Silva
e Victória G da
Costa Hernandes
Luana Aparecida
Martins de Souza,
Luana Caio F Ávila, João
A Arte nas Aparecida Ps Santos, Lara Gs
124 433
Embalagens Martins de França, Murilo G
Souza Oliveira e Nycolle
S Silva, Vitória S
Carvalho
Carla Fernanda
Mazzoni, Isadora
F J Paganim,
O Uso de Pigmentos
Laura de Diogo de Freitas,
Vegetais e Minerais
Paula Luís Henrique 125 435
para a Confecção de
Barbeiro N Souza, Maria
Tintas na Pintura
Clara N Azevedo,
Isabele T Cruz e
Kaique R Aquino
22
Elaine Cristina de
Elaine Oliveira Garcia,
Jardim e Horta Cristina Marise de Souza
130 437
Suspensos de Oliveira Moraes Borgato e
Garcia Simone Caldeira
da Silva
23
Marcelo da
Interferências
Silva Miguelão,
Antrópicas
Rosângela Souza,
(Percepção Marcelo da
Wesley Borges
Ambiental) dos Silva Mi- 52 443
Galdino, Arthur
Córregos do guelão
Batelo Bastos e
Município de
João Felipe Brejão
Fernandópolis
de Carvalho
Tais Batista
Marino, Brenda
C Moura, Felipe Z
Respire o Ar da Tais Batis- Chiovetto, Heloisa
131 445
Consciência ta Marino D Bragatto,
Isabela F Zarda e
Leonardo Tonioli,
Luiza Y Alduino
Tais Batista
Marino,
Guilherme S do e
Confecção de Santo, Giovana C
Brinquedos Tais Batis- da Crus, Karolini
132 447
Sustentáveis com ta Marino de o Carvalho,
Polímeros Leticia P Cardoso,
Maria e P de
Oliveira e Rayane
L A Escudero
Eliana Santos
do Nascimento
Sousa, Alice
Yassaka Germini,
Eliana Eduardo Camara
Na Natureza, As Santos do Gatto, Júlia
118 423
Histórias são assim... Nascimen- Moreira de Assis,
to Sousa Manuela Camara
Amaral, Pietro
Villanova V.
Caetano e Letícia
Kilter M. Fabri
24
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES
MÉTODOS DE NIVELAMENTO
NA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE SOLO
1
Fundação Educacional de Fernandópolis - FEF.
2
Universidade Federal de Uberlândia/Aluno Especial do Programa
de Pós-Graduação em Geografia - PPGeo, Avenida João Naves de
Ávila 2121, Santa Mônica, Uberlândia/MG.
3
Universidade Brasil/Professor Doutor, Programa de Pós-Gradua-
ção Stricto Sensu em Ciências Ambientais, Estrada Projetada F-1,
s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
25
Introdução
Material e Métodos
26
Figura 1 – Conformação da malha experimental.
27
a interpolação pelo vizinho natural para a obtenção dos modelos
digitais do terreno (MDT), a partir do qual, foram gerados os
traçados das curvas de nível e determinados os volumes de solo da
área estudada. Para a determinação dos volumes de solo utilizou-
se como referência para o corte, a cota 433,00 m para todos os
métodos de nivelamento.
Resultados e Discussão
80000 70395
70000 65116
60000
Volume (m3)
28
volume de 46.764 m3 (variação de -0,09%), e o RTK UHF, com
volume de 46.707 m3 (variação de -0,21%). Os demais nivelamentos
por RTK apresentarm variações inferiores a 1% (0,87% para RTK
NTRIP4 e -0,97% para RTK NTRIP10).
Os nivelamentos obtidos por imagens de satélite, em compração
ao NG, apresentaram variações muito grandes (39,12% para o
STRM e 50,40% para o ASTER). Mas o SRTM, mesmo com menor
resolução espacial, apresentou melhor resultado.
O pior resultado (variação de -94,46% em comparação ao NG)
foi o obtido pelo nivelamento PA CA.
Conclusão
Referências
29
http://asterweb.jpl.nasa.gov/gdem.asp. Acesso em: 20 nov.
2016.
30
QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICA DA
ÁGUA SUBTERRÂNEA DE POÇOS
TUBULARES OUTORGADOS NO
MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE – MS
marjori_brenda@hotmail.com¹, juarez.m.cardoso@gmail.
com2, americo.ju@gmail.com3, jno.feis@gmail.com4
31
Introdução
Material e Métodos
32
Figura 1. Localização da área de estudo, delimitação da área urbana de
Campo Grande – MS e dos poços outorgados.
Resultados e Discussão
33
consumo humano), porém tal característica pode ser relativa ao
aquífero explorado (Tabela 1).
Sólidos Totais
Alcalinidade
Poços pH Dissolvidos
(mg L-1)
(mg L-1)
P1 6,52 37,20 42,00
P2 6,34 62,30 79,00
P3 7,05 68,00 142,00
P4 7,29 53,00 20,00
P5 7,63 - 69,00
P6 6,59 82,17 230,00
P7 6,49 1,95 117,00
P8 5,31 39,10 10,00
P9 7,20 <17 29,00
P10 6,9 97,75 50,00
P11 6,55 174,77 -
P12 7,75 90,00 195,00
P13 7,45 54,00 79,00
P14 6,52 63,00 119,00
P15 6,18 90,56 120,00
Média 6,78 66,48 92,92
Desvio Padrão 0,63 42,57 66,13
34
Os sólidos totais dissolvidos é um importante parâmetro, pois
está entre os parâmetros mínimos para propor o enquadramento
da água subterrânea de aquíferos. Segundo a CONAMA 396/2008,
o valor máximo estabelecido de sólidos totais dissolvidos para
água de consumo humano é de 1000 mg.L-1.Todos os poços se
enquadraram no valor permitido para o consumo humano.
Os sólidos totais podem causar modificações no sabor da água e
quando acima do valor máximo permitido pode acarretar corrosão
na rede de abastecimento (MEDEIROS FILHO, 2009).
Conclusão
Referências
35
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade. Disponível em: <http://bvsms.saude.
gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.
html>. Acesso em: 23 ago. 2018.
36
SISTEMA DE GERENCIAMENTO INTEGRADO
DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE
FERNANDÓPOLIS
1,2
P.M. Fernandópolis/Secretaria Municipal de Meio
Ambiente, Av. Litério Grecco, 300 – Vila São Fernando –
Fernandópolis, São Paulo
estefani.sugahara@fernandopolis.sp.gov.br1, elise_baroni@
hotmail.com2
37
Introdução
Material e Métodos
38
Para a execução da análise da situação foram utilizadas
ocorrências registradas em órgãos como Ouvidoria, Defesa Civil,
Fiscalização e Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Efetuou-se também visitas in loco para verificar a situação real e
levantar os problemas para os tipos diversos de resíduos.
Foram realizadas várias reuniões com técnicos municipais,
representantes do legislativo, empresários e população em geral
com o objetivo de levantar todas as possíveis implicações apontadas
a partir dos diferentes pontos de vista para que a tomada de decisão
fosse compartilhada.
Foi executado também um extenso levantamento bibliográfico
de estudos de caso, pesquisas científicas e legislação ambiental
vigente.
Após a coleta das informações foram realizadas propostas piloto
com relação à criação de legislação específica para o Gerenciamento
de Resíduos e soluções ambientais para cada um deles.
Por fim, as ações constantes do Sistema de Gerenciamento foram
colocadas em prática.
Resultados e Discussão
39
elencar a criação de áreas para recebimento e triagem dos resíduos
da construção civil, o processo de licenciamento de um aterro de
inertes, a contratação de empresa especializada para efetuar a
triagem e destinação ambiental adequada dos resíduos, criação
do CTR (Controle de Transporte de Resíduos), vinculação do CTR
para aprovação de Projetos de Construção e emissão de Habite-
se, execução de atividades informativas e educativas, incentivo
ao reuso e reciclagem dos resíduos, fiscalização com aplicação de
penalidades para infrações.
Por meio destas ações, houve uma evolução positiva com relação
ao descarte de resíduos sólidos da construção civil no Município,
sendo triados e havendo uma destinação ambiental adequada
média de aproximadamente 1070m³ de resíduos da construção
civil entre julho de 2017 e junho de 2018 (Figura 1).
Conclusão
40
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos no Município de
Fernandópolis e em relação à política de trabalho têm atingido
bons resultados, mostrando-se efetivas.
No entanto, devido ao fato de que a geração dos resíduos é
constantemente mutável, verifica-se a necessidade constante de
monitoramento e consequentemente da realização de ajustes de
parâmetros e ações com o objetivo de melhorar o Gerenciamento
do Sistema.
Agradecimentos
Referências
41
Governo do Estado de São Paulo. Ranking do Programa
Município VerdeAzul – PMVA. Secretaria de Estado do Meio
Ambiente. Disponível em: <http://verdeazuldigital.sp.gov.
br/site/pontuacoes/>. Acesso em: 24. ago. 2018.
42
ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO
DE ESGOTO EM UM CLUBE ESPORTIVO
NA CIDADE DE SÃO PAULO
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais,
Campus Itaquera
2
Universidade Brasil /Prof. Dr. do Mestrado de Ciências
Ambientais, Campus Fernandópolis
parme@bol.com.br1, robertoandreani@uol.com2
43
Introdução
Material e Métodos
44
de ginástica, vestiários, restaurantes, quiosques de alimentação,
campos de futebol com grama natural, aquários de peixes, lagos
artificiais, praças, lavanderias, piscinas, áreas administrativas e
áreas de circulação com ruas e calçadas.
O suprimento de água se dá através da exploração de poço
artesiano profundo, abastecido pela concessionária responsável
pelo abastecimento de água na região e eventual aquisições de
caminhões tanques com água, denominam-se de “caminhões pipas”.
A pesquisa tem como objetivo propor melhorias na operação
e instalações existentes e estudar complementos com novas
tecnologias, visando dois aspectos principais.
O primeiro aspecto é adequar os sistemas à legislação vigentes.
Podemos citar as principais legislações como o Decreto Estadual
nº 8.468, de 08 de setembro de 1976, respectivamente o Artigo 18
– análise de efluentes para lançamento em coleções e mananciais
de água (córregos, ribeirões, rios, etc.), Artigo 19 A – análise de
efluentes para lançamento no sistema público de esgotos (SABESP
e/ou Outros), Resolução CONAMA 357 e 430, COPAM, FEEMA, etc.
O segundo é promover a reutilização destes despejos, após
o tratamento adequado, utilização para irrigação das diversas
áreas internas do clube, principalmente campos de futebol,
ruas e calçadas de circulação, reduzindo o consumo de água e
minimizando o despejo de efluente em corpos hídricos e tubulações
da concessionária responsável pelo tratamento de esgoto.
Será avaliada a conveniência técnica de unificação de todos estes
efluentes (lavanderia, vestiários, sanitários e restaurantes) ou a
necessidade de separação, visando o seu reaproveitamento e as
técnicas existentes para o adequado tratamento. O fluxo resumido
do processo é apresentado na Figura 1.
45
Figura 1- Fluxo resumido do processo
Resultados e Discussão
46
e Graxas Visuais e Sustâncias Solúveis em hexano” estão em
desacordo com os limites do decreto nº 8.468, mas os demais
parâmetros analisados foram atendidos de forma satisfatória.
Conclusão
Referências
47
VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao
tratamento de esgotos. 3. ed. Belo Horizonte: Departamento
de Engenharia Sanitária e Ambiental; Universidade Federal
de Minas Gerais, 2005.
48
ESTUDOS DE GRADIENTE
DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO
SOLO EM CENTROS URBANOS POR
SENSORIAMENTO REMOTO
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais, Estrada
Projetada s/n, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis- SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular da Pós-Graduação em
Ciências Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis-SP
bertolozzi.rodrigo@gmail.com1, Isvanzela@yahoo.com.br2,
49
Introdução
Material e Métodos
50
resolução espacial de 100 m e data de passagem de 05/08/2013 ás
13:24. As condições climáticas no dia foram temperaturas mpedias,
máximas e mínimas de 27,5°C, 35,1°C e 19,9°C, respectivamente,
e não houve precipitação. A conversão de irradiância para
temperatura da superfície foi realizada utilizando a equação 1
(USGS, 2016).
, em que: (Equação 1)
51
Norte
Oeste
Leste
Sul
Resultados e Discussão
52
e f
a
g b h
25,5
Temperat
c
32 c
a
31
Ts (°C)
30
29
28 b d
27
3 3
f
3 2
h
Ts (°C)
3 1
3 0
2 9
e
2 8
g
27
53
na ambiência urbana. Outra observação relevante é que as áreas
de cana colhida, mesmo localizadas fora da região urbanizada,
proporcionaram temperaturas similares ou até mais altas do que
as do centro da cidade.
Conclusão
Referências
54
APORTE DE SEDIMENTOS EM BACIA
HIDROGRÁFICA AGRÍCOLA
NO MUNICÍPIO DE FERNANDÓPOLIS -SP
1
Fundação Educacional de Fernandópolis - FEF/ Av. Teotônio
Vilela, s/n, Campus Universitário, Fernandópolis - SP
2
Universidade Brasil/ Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP
ec.siqueira11@gmail.com1, lsvanzela@gmail.com2
55
Introdução
Material e Métodos
56
equivalente aos pixels de resolução geométrica de 2,5 m, ou seja,
com área de 6,25 m2. Essas uh são constituídas da combinação de
tipo, declividade, uso e ocupação do solo.
Ao todo foram simulados os aportes de sedimentos do período
de 27 de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2013 em intervalos
aproximados de 30 dias.
Resultados e Discussão
57
120 250
P
100 Y
Q 200
80
P ou Q (mm)
150
Y (t)
60
100
40
50
20
0 0
7 6.343
6
Y (t ha-1 ano-1)
5
4
2.920
3
2 1.384
1 0.586 0.242
0.008 0.132
0
58
originados das áreas agricultadas na bacia afluente do Ribeirão
Santa Rita estão bem acima das perdas de solo proporcionadas
pelas matas nativas. Estas foram de 0,132 t ha-1 ano-1, que estão
de acordo com os resultados obtidos por Martins et al. (2003), em
diferentes tipos de solo, que obtiveram valores variando de 0,06 a
0,13 t ha-1 ano-1.
Conclusão
Referências
59
MARTINS, S.G.; SILVA, M.L.N.; CURI, N.; FERREIRA, M.M.;
FONSECA, S.; MARQUES, J.J.G.S.M. (2003) Perdas de solo e
água por erosão hídrica em sistemas florestais na região de
Aracruz (ES). Revista Brasileira Ciências do Solo, Viçosa, v. 27,
n. 3, p. 395-403.
60
ENERGIA FOTOVOLTAICA: A CONFECÇÃO DE
UM SISTEMA DE ILUMINAÇÃO SUSTENTÁVEL
COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais,
Estrada Projetada F-1, s/n – Fazenda Santa Rita –
Fernandópolis-SP
2
Universidade Brasil/Docente Titular do curso de Pós-
Graduação em Ciências Ambientais, Estrada Projetada F-1,
s/n – Fazenda Santa Rita – Fernandópolis-SP
saves.santos@gmail.com1, gisele.vazquez@
universidadebrasil.edu.br2
61
Introdução
62
no desenvolvimento sustentável, utilizando a energia solar
fotovoltaica como alternativa para a geração de energia capaz de
suprir, com inúmeras vantagens, as fontes tradicionais associadas
a impactos ambientais, principalmente em áreas de difícil acesso
e/ou pequenas cidades, por meio da construção de um sistema de
iluminação.
Material e Métodos
63
Garrafa pet 2 L 10 un 0,00
Disco de grade 1 un 0,00
Pneu de moto 1 un 0,00
Parafusos 4 un 0,00
Total 534,00
Fonte: Os autores.
Resultados e Discussão
64
O sistema funcionou tanto de forma manual, quando foi acionado
por contato, e automático, por meio do sensor de luz.
A placa solar possui área de 0,18 m², com potência elétrica de
20 W e corrente elétrica máxima de 1,14 A. A eficiência energética
que é quantos % (por cento) de energia da luz do Sol a placa solar
converte em energia elétrica por m², foi de 11,1%, produzindo
aproximadamente 2,50 kWh/mês.
A bateria de 40 ampères levou cerca de 11,4 horas para o
carregamento total e apresentou uma autonomia de 40 horas (3,3
dias), mantendo ligada uma lâmpada de 10W.
Considerando o cenário atual (2018) do valor de R$ 0,86/kWh, o
sistema de iluminação permitiu uma economia de R$ 6,54 mensais.
Conclusão
Referências
65
BEN - Balanço Energético Nacional, 2013: Ano base 2012.
Empresa de Pesquisa Energética. – Rio de Janeiro: EPE, 2013.
288 p.
66
MOBILIDADE URBANA - OS DESAFIOS DE
TORNAR ACESSÍVEL CIDADES CONSOLIDADAS
1
Universidade Brasil/Discente da Pós-graduação em
Ciências Ambientais, São Paulo - SP
2
Universidade Brasil/Docente da Pós-graduação em Ciências
Ambientais, Fernandópolis - SP
renilsondias61@gmail.com1, evandro.tagliaferro@
universidadebrasil.edu.br2
67
Introdução
Material e Métodos
Resultados e Discussão
68
de pessoas em 2009) já representa mais de 51% da população
mundial (ONUBR, 2016). Estima-se que em 2050 a população
urbana chegará a 6,2 bilhões de pessoas.
Este crescimento acelerado gera diversos problemas como: o
déficit de habitação, de serviço de assistência à saúde, educação,
trabalho e transporte.
Para atender esta demanda as cidades vão se expandindo, se
alastrando, sem um mínimo planejamento urbano. O alastramento
urbano não só mata a vitalidade social e econômica dos bairros
como também produz cidades-fantasma, onde a mobilidade dos
residentes urbanos é limitada, dada a distância do centro urbano
(RODRIGUES, 2017).
Esta expansão territorial torna as distâncias a serem percorridas
ainda maiores, favorecendo um urbanismo rodoviárista e exigindo
que o governo invista em programas de mobilidade urbana voltado
ao transporte passivo (veículos motorizados).
O novo modelo de urbanismo deve ser implementado de forma
integrada, procurando equalizar as diversas formas de mobilidade
para que a grande massa populacional tenha condições dignas
de acesso e possam escolher, diante das diversas opções, a qual
considera mais viável ao seu deslocamento pela cidade.
O planeamento integrado é o processo estratégico que permite
às cidades moldar uma visão partilhada do seu desenvolvimento,
um quadro englobante de uma multiplicidade de ações e iniciativas
que se reforçarão umas às outras. (RODRIGUES, 2017)
Há quem considere que a questão do planejamento urbano
seja algo caro e dispendioso. No entanto a eficiência na elaboração
do desenho urbano agrega valores imensuráveis aos imóveis e
aumenta o nível de investimento na região.
As cidades que se desenvolvem orientadas para o transporte
sustentável melhoram a acessibilidade e mobilidade, fornecendo
um maior acesso a empregos, com menores custos de transporte e
habitação. (RODRIGUES, 2017)
A elaboração do desenho urbano deve contemplar os contextos
69
econômicos, geográficos, sociais e políticos da região a ser
implantada.
Espaço adequado e uma rede eficiente de ruas. Uma rede de
ruas que não sirva apenas para veículos de transporte público e
privados, mas também vise especificamente atrair pedestres e
ciclistas. (RODRIGUES, 2017)
A cidade deve ser pensada de forma que permita o deslocamento
das pessoas com fluidez, através de transportes ativos e passivos,
com segurança e ocupação de uso misto, para que haja vida ativa
durante todo o tempo.
Um espaço público suficiente e de alta qualidade pode ainda
melhorar significativamente a habitabilidade de uma cidade,
fazendo emergir potenciais compradores dispostos a pagar mais
por terreno urbano. (RODRIGUES, 2017).
Existem diversos instrumentos de gestão pública que garantem
a implantação de mobilidade urbana dos grandes centros. A
Constituição Federal atribui a Política Nacional de Mobilidade
Urbana (Lei no. 12.587/2012) a incumbência de viabilizar a
implantação da mobilidade nas diversas cidades.
No entanto o simples atendimento a este instrumento não garante
uma cidade acessível, pois cada qual tem a sua especificidade, cujo
desenvolvimento ocorreu de forma distinta.
Para que possamos garantir a acessibilidade é necessário que
haja a percepção de que o desenho da cidade deve incorporar o
desenho universal adequando as condições geográficas e a sua
população.
As diversas cidades surgiram em épocas em que o grande
movimento viário se limitava aos veículos de tração animal ou até
mesmo uma pequena quantidade de veículos automotores, os quais
apresentavam baixo risco de acidente a população. No entanto o
desenvolvimento do país pautou-se na expansão dos veículos
automotores, promovendo maiores riscos a população que utiliza
do transporte passivo (caminhar e andar de bicicleta).
Adequar uma cidade consolidada as necessidades atuais da
70
população, tornando-a acessível, não é uma tarefa fácil, pois os
diversos elementos que compõem a paisagem urbana, os passeios
estreitos aliados aos desníveis, são barreiras constantes a serem
ultrapassadas.
Temos a oportunidade de transformar o nosso mundo urbano
numa paisagem passível de imaginabilidade visível, coerente e clara.
Isso vai exigir uma nova atitude de parte do morador das cidades e
uma reformulação do meio em que ele vive. (LYNCH, 1999)
A qualidade de vida nas cidades depende do comprometimento
dos diversos setores responsáveis por sua implantação e assim
assegurar as melhores condições de mobilidade e acessibilidade a
população seja qual for a sua condição de deslocamento
Conclusão
Referências
71
LYNCH, K A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes,
1999. 227p.
72
IMPLANTAÇÃO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO EM AMBIENTE ESCOLAR
1
Universidade Brasil/ Mestrando em Ciências Ambientais,
Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera - São Paulo - SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular, Mestrado em
Ciências Ambientais, Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera
- São Paulo - SP
arqtowagner@gmail.com1; robertoandreani@uol.com.br2
73
Introdução
Material e Métodos
74
e análise “in-loco”, identificar os riscos de acidentes e as
possíveis doenças ocupacionais. Logo após esta identificação
analisar e propor a Direção da Escola as propostas de
melhorias.
Resultados e Discussão
75
Patologias nas Edificações: Rachaduras, trincas, pisos
quebrados, pintura em más condições devem ser reparadas,
deverá ocorrer reformas e o ambiente deverá estar de acordo
com as NR8 – Edificações.
76
preventivas e corretivas. A instituição de ensino está disposta a
implantação do projeto, pois trará educação de segurança tanto
para os discentes como para os funcionários.
Conclusão
Referências
77
GEYGER, R., “Projetando o Imprevisto”, Revista Emergência
/ Agosto de 2008_ Pag. 20 a 29 – Edição 10.
78
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA INTEGRADO
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM O USO DE
MAQUETE DE HIDROLOGIA
1
Fundação Educacional de Fernandópolis/Engenharia
Ambiental e Sanitária, Fernandópolis/SP
2
Universidade Brasil/Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Fernandópolis/SP
marcelomiguelao@yahoo.com.br1, lsvanzela@yahoo.com.
br2
79
Introdução
Material e Métodos
80
(Equação 01)
Onde:
Q - Vazão da bacia (L s-1);
C - Coeficiente de escoamento;
i - Intensidade de precipitação (mm s-1);
A - Área da bacia (m2).
81
Resultados e Discussão
Bacia i
Ven (L) P (mm) C Q (L s-1)
Hidrográfica (mm s-1)
2,5 5 0,35 0,04 0,00721
3,0 6 0,39 0,06 0,01205
3,5 7 0,43 0,07 0,01550
Preservada
4,0 8 0,47 0,08 0,01937
4,5 9 0,51 0,09 0,02364
5,0 10 0,55 0,10 0,02833
4,5 9 0,50 0,34 0,08756
5,0 10 0,54 0,36 0,10013
Alto grau de 5,5 11 0,57 0,37 0,10862
antropização 6,0 12 0,61 0,38 0,11939
6,5 13 0,65 0,39 0,13057
7,0 14 0,69 0,40 0,14215
OBS: Ven (volume de entrada), P (precipitação); i (intensidade de precipitação); C
(coeficiente de escoamento superficial); Q (vazão esperada na saída).
82
Em seguida, realizou-se o experimento simulando-se
precipitação na maquete de bacia hidrográfica nas mesmas
condições calculadas, em três repetições (Tabela 2).
83
Bacia com
02 0,10014 0,10699 alto grau de
antropização
Aumento
253% 288% -
(%)
OBS: Qcalc (vazão calculada com a calibração da maquete); Qmed (vazão medida
experimentalmente).
Conclusão
Referências
84
MODELAGEM DO PROCESSO DE
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL
1
Discente do programa de Pós-graduação em Ciência
Ambientais / Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita,
15600-000, Fernandópolis, SP, Brasil
leandro5marchi@hotmail.com1, lsvanzela@yahoo.com.br2,
clebermansano@yahoo.com.br3
85
Introdução
Material e Métodos
86
variáveis foram utilizadas como input no modelo, para estimação
da produção de álcool anidro e açúcar.
As variáveis utilizadas no modelo foram transformadas em Ln
(logaritmo natural) antes da análise de regressão. Foram feitas
simulações para associar os dados do processo de produção
(quantidade de cana-de-açúcar, fibra e temperatura da água) com
os dados produtivos após o processo (álcool anidro e açúcar)
obtidos pela produção diária, utilizou-se a ferramenta PROC REG
do software SAS (SAS Institute, Cary, NC, EUA) versão 9.4. Equações
lineares múltiplas foram geradas para ajustar a relação entre lnY,
componente de produção e lnX, componente produtivo pela usina.
As equações lineares múltiplas utilizadas, apresentam duas ou
mais variáveis de entrada para obter uma melhor correlação para
produção de álcool anidro e total de açúcar, conforme a regressão
linear múltipla:
Resultados e Discussão
87
foi possível calcular duas equações lineares múltiplas de simulação
para produção de álcool anidro (AL1 e AL2) e duas para produção
de açúcar (ATR1 e ATR2). Foram geradas as seguintes equações de
regressão lineares múltiplas, para calcular a quantidade diária de
produção de álcool anidro e açúcar estimados da seguinte forma
para a Usina Alcoeste:
AL1 = exp[(5,02879*lnFB)]
AL2 = exp[(0,65934*lnTA)+(4,0229*lnFB))]
ATR1 = exp[(0,52464*lnTA)+(1,21374*lnFB))]
ATR1 = exp[(0,12394*lnPT)+(0,22676*lnTA) +(0,87267*lnFB)))]
88
Figura 2- Produção de toneladas de açúcar estimada pelas equações
lineares múltiplas geradas diretamente pelos valores de quantidade de
cana-de-açúcar, fibra e temperatura da água durante 30 dias.
Conclusão
89
Referências
90
PRODUTIVIDADE DE BIOMASSA DE CANA DE
AÇÚCAR NO QUARTO CORTE IRRIGADA POR
ASPERSÃO NO NOROESTE PAULISTA
Matheus Mello Silva1, Luiz Sergio Vanzela2, Lucas
Aparecido Pereira Ignácio3, Marcelo Romero Ramos da
Silva4, Fernanda Roberta Carnielo Garcia Seixas5
1,
Universidade Brasil/Graduação em Engenharia
3, 4
matheus.mello.agro@gmail.com1, lsvanzela@yahoo.com.
br2, lucas-agronomia-@hotmail.com3, marceloromero357@
gmail.com4, fcarnielo@yahoo.com.br5
91
Introdução
Material e Métodos
92
3° corte de cana, de projeto de pesquisa que está sendo conduzido
desde abril de 2013.
O delineamento experimental é em faixas no esquema fatorial
4 x 5, sendo os tratamentos principais constituídos por 4 níveis de
reposição da necessidade de irrigação – NI por aspersão (100, 86,
21% da NI e sequeiro); os tratamentos secundários constituídos de
5 variedades de cana (CTC2, RB835486, RB855453, RB867515 e
SP81-3250); e 3 repetições. A área experimental é constituída de
uma área total de 1.080 m2 (24,0 x 45,0 m), divididos em 60 parcelas
de 18,0 m2, nas dimensões de 3,0 x 6,0 m. As cinco variedades
analisadas estão dispostas aleatoriamente na área experimental
dentro das faixas dos tratamentos de irrigação. Toda necessidade
de irrigação foi aplicada por aspersão Minicanhão Plúvio 150,
espaçado de 24 m, na faixa A (tratamento de 100% da NI), a partir
da qual, nas demais faixas B, C e D, serão aplicadas as quantidades
de 86, 21 e 0% da necessidade de irrigação (Figura 1).
Irrigação (% da NI)
Variedades
93
hectare. A análise estatística consistiu na análise de variância. Se
significativo (p<0,05), o teste prosseguiu com análise de regressão
para o fator irrigação e teste de Tukey.
Resultados e Discussão
100
95 CV = 28,21%
90
85
Y (t ha-1)
94
RB867515 (103,8 t ha-1), sendo superior significativamente, as
variedades RB855453 e CTC2 (Figura 3).
105 103.8a
100 CV = 28,21%
95 (p<0,01)
90 85.7ab
83.7ab
Y (t ha-1)
85
80
75
69.7b
70 65.4b
65
60
RB867515RB835486 SP81-325 RB855453 CTC2
Variedades
Conclusão
Referências
95
CLARK, E; JACOBSON, K; OLSON, D. C. Avaliação econômica
e financeira de projetos de irrigação. Brasília: Ministério da
Integração Nacional/Secretaria da Irrigação, 1993. (Manual
de irrigação, 3).
96
MAPEAMENTOS DA COBERTURA
ARBÓREA NO MUNICÍPIO DE
GUARANI D’OESTE – SP.
1
Prefeitura de Guarani d’Oeste/Departamento Municipal
de Agricultura e Meio Ambiente, Rua João Neves Pontes,
nº1000, Centro, Guarani d’Oeste-SP.
2
Prefeitura de Indiaporã/Departamento Departamento
Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Rua Domingos
Simões Marques, nº1345, Centro, Indiaporã-SP.
eng.agronoma.renata@gmail.com1, eng.hbn@gmail.com2
97
Introdução
Material e Métodos
98
Tabela 1- Informações sobre as imagens utilizadas
Produto Imagem
Perímetro municipal Base vetorizada do IBGE (2015)
Cobertura vegetal SPOT, resolução de 1.5 m, datada
Hidrografia de 25/05/2017.
Resultados e Discussão
99
Tabela 2- Detalhe das áreas analisadas.
100
Demonstra-se o fato de que não há efetivação da legislação ambien-
tal no meio rural, em virtude do desconhecimento dos aspectos le-
gais pela a população rural, como também o desconhecimento dos
benefícios que seu atendimento traz.
A preocupação com a baixa cobertura vegetal ao longo das áreas
ciliares, o assoreamento das nascentes e a degradação dos remanes-
centes florestais é preocupante, havendo a necessidade de estudos
e projetos que contribuem com a redução de processos erosivos e
do assoreamento e promovam a proteção e manutenção das nas-
centes, bem como a recuperação de áreas degradadas, objetivando
o desenvolvimento sustentável do município.
Na área urbana o resultado da cobertura arbórea (nativa ou
não) foi de 19,90 ha, que corresponde a 23,56% do perímetro
urbano, conforme Figura 2. Guimarães (2006) afirma que é preciso
encontrar estratégias, dentro dos centros urbanos, que permitam
compatibilizar as exigências da vida humana e a necessidades
ecológicas de outras espécies, sendo que, é imprescindível planejar
a arborização e a utilização adequada de espécies.
101
Conclusão
Referências
102
CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS
EM GRUPOS SUCROENERGÉTICOS
Fernandópolis-SP
2
Universidade Brasil/Professora do Mestrado em Ciências
Ambientais/Fernandópolis-SP
coorcontabeisfama@hotmail.com1, gisele.vazquez@
universidadebrasil.edu.br2, saves.santos@gmail.com3
103
Introdução
Material e Métodos
104
a delimitação de seu universo, foi realizado um levantamento dos
oito maiores grupos atuais no setor sucroenergético, sendo estas:
Raizen, Odebrechet, Biosev, Guarani, São Martinho, Usaçucar, Alto
Alegre e Coruripe, todas de moagem de cana-de-açúcar e produtoras
de açúcar e etanol e algumas energia.
A pesquisa adotada foi a de campo fundamentalmente
qualitativa, conceituada por Marconi e Lakatos (2005) como
aquela que permite apresentar um diagnóstico da empresa, tendo
como foco os relatórios de sustentabilidade compreendidos entre
os anos de 2015-2016, a fim de dimensionar a importância do
aspecto ambiental no direcionamento estratégico da empresa e seu
engajamento em projetos de certificação ambiental.
Também foram realizadas consultas ao acervo digital e de
mídias sociais dos oito grupos, com o intuito de averiguar quais
são as ações de garantia da qualidade ambiental proposta e/ou
desenvolvidas por estes e que estão em pleno funcionamento.
Resultados e Discussão
Certificações
Bonsucro
CARB
Energia Verde
EPA
Etanol Verde
105
FSSC 22000
Greenergy Bioethanol Sustainability
Programme
Halal
ISCC
ISO 22000:2005
Kosher
Lab 2025
NBR ISO 14001
NBR ISO 14725:2014
NBR ISO 17025:2005
NBR ISO 9001:2008
NSF
OHSAS 18001
RFS2
RTFO
Top Etanol
106
certificação para a comercialização de produtos para a dieta judaica
ortodoxa e islâmica
Já a NBR ISO 17025 é uma norma que segue padrão internacional
para comprovação de que um laboratório executa suas atividades
com precisão, enquanto a certificação Lab 2025 leva em
consideração os requisitos do Sistema de Gestão de Laboratórios
definidos na norma NBR ISO/IEC 17025. Por sua vez, a NBR ISO
14725 regulamenta e sistematiza a classificação de perigo, no
que tange a produtos químicos acerca da segurança, saúde e meio
ambiente.
A certificação OHSAS 18001 é uma norma de Sistema de Gestão
de Segurança e Saúde Ocupacional que visa proteger e assegurar
que os colaboradores de uma organização tenham um ambiente de
trabalho saudável e seguro.
As demais iniciativas de certificações são específicas ao
segmento sucroenergético, e neste contexto destaca-se a Bonsucro,
que segundo Vicente (2012) é uma certificação global lançada em
julho de 2011 que avalia a sustentabilidade dos produtos fabricados
a partir da cana e é atualmente o modelo mais utilizado no Brasil.
As certificações EPA, CARB e RFS2 são exigências para qualquer
empresa que deseja exportar etanol para os Estados Unidos,
enquanto as ISCC, RTFO e Greenergy Bioethanol Sustainability
Programme são exigidas pela União Europeia e atestam uma
produção de etanol anidro da forma sustentável, além de maximizar
economias de emissão de gases de efeito estufa.
Por fim, o Projeto Etanol Verde, que tem por objetivo promover a
sustentabilidade na cadeia produtiva de açúcar, etanol e bioenergia,
sendo promovido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado
de São Paulo e outros orgãos; o Selo Energia Verde, que certifica
empresas produtoras e consumidoras de uma energia limpa e
renovável e o prêmio Top Etanol que tem como objetivo premiar
trabalhos e seus autores em temas relativos à agroenergia e meio
ambiente.
107
Conclusão
Referências
108
DENSIDADE DE BACTÉRIAS DO GÊNERO
Enterococcus NA ÁGUA DO MAR DE PRAIAS DO
MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE, SÃO PAULO
Juliana Heloisa Pinê Américo-Pinheiro1, Darlan Storto2,
Ana Júlia Fernandes Cardoso de Oliveira3, Wagner
Ferreira Vilano4
1
Universidade Brasil/ Campus Fernandópolis - Est. Projetada
F-1, s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
2
Universidade Brasil/ Campus São Paulo, Rua Carolina
Fonseca, nº 584, Itaquera, São Paulo/SP
109
Introdução
Material e Métodos
110
Após a filtragem, as membranas foram depositadas em placas de
petri contendo meio de cultura Agar mEnterococcus e incubadas em
estufa bacteriológica a 37°C por 48h. Após este período, as colônias
de coloração vermelho-marrom foram contadas como enterococos.
Com o auxílio de uma alça de platina estéril, algumas colônias
foram escolhidas aleatoriamente e repicadas para tubos de ensaio
contendo o meio Enterococcosel Caldo, sendo incubadas a 37°C
por 48h. Os tubos que apresentaram enegrecimento do meio foram
considerados positivos para o gênero Enterococcus.
Resultados e Discussão
Praia do Boqueirão
Temperatura
Mês Salinidade (ºC) pH
Fevereiro 30,0 29,0 7,5
Março 32,5 27,0 7,5
Abril 32,0 29,0 8,1
Maio 33,0 25,0 7,9
Praia da Vila Caiçara
Temperatura
Mês Salinidade (ºC) pH
Fevereiro 30,5 29,0 7,5
111
Março 30,5 27,0 7,5
Abril 32,0 29,0 8,2
Maio 36,0 25,0 8,0
112
problema de saúde pública, devido ao aumento de cepas resistentes
aos antibióticos (D’AZEVEDO; DIAS; LEMOS, 2004).
Conclusão
Referências
113
MEIRELLES-PEREIRA, et al. Ecological aspects of the
antimicrobial resistance in bacteria of importance to human
infections. Brazilian Journal of Microbiology, São Paulo, v.33,
n.4, p. 287–293. 2002.
114
QUALIDADE DA ÁGUA DE FONTE NATURAL
MINERAL DA ESTÂNCIA DE AMPARO (SP),
CAPITAL DO CIRCUITO DAS ÁGUAS PAULISTA
1
Universidade Brasil/ Campus Fernandópolis - Est. Projetada
F-1, s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
2
Universidade Brasil/Campus São Paulo, Rua Carolina
Fonseca, nº 584 – Itaquera, São Paulo/SP
americo.ju@gmail.com1, thainaraperondini@gmail.com2
115
Introdução
Material e Métodos
116
2011), que são a base para elaboração deste trabalho juntamente
aos resultados das analises de água realizadas pela autarquia
municipal SAAE. Os parâmetros de qualidade de água da fonte que
são cor aparente, turbidez, pH, cloro residual e bactérias Escherichia
coli foram avaliados no período de abril a junho de 2018
Os dados avaliados no presente trabalho foram obtidos por meio
de laudos laboratoriais fornecidos pelo SAEE.
Resultados e Discussão
117
Tabela 1- Parâmetros de qualidade de água da fonte Nossa Senhora do
Amparo, cidade de Amparo (SP), no período de abril a junho de 2018.
118
Conclusão
Referências
119
esgotos-coleta-de-residuos-solidos-e-outros-do-servico-
autonomo-de-agua-e-esgotos-de-amparo-saae?q=5469>
Acesso em 16 ago. 2018
120
PROPOSTA DE PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
NO MUNICÍPIO DE GUARANI D’OESTE – SP
eng.agronoma.renata@gmail.com1
121
Introdução
122
Material e Métodos
123
regularização das propriedades e restauração florestal, que
possibilitará a sugestão de programas e projetos para a implantação
das ações necessárias de acordo com a prioridade da política
ambiental do município, permitindo a indicação de soluções e
formas de conciliar a geração de renda e a recuperação ambiental.
Resultados e Discussão
124
Conclusão
Referências
125
MAIA, Hérika Juliana Linhares, et al. Política nacional de
educação ambiental: conceitos, inovações e aplicabilidade.
In: Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental. 2013.
126
ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE COLETA
SELETIVA EM UNIVERSIDADES
Eloainy Alves Eustáquio1, Luciano Ricardo de Oliveira2,
Dora Inés Kozusny-Andreani3, Danila Fernanda Rodrigues
Frias4
1
Universidade Federal de Uberlândia/Divisão Financeira, Av.
João Naves de Ávila, 2121 - Bairro Santa Mônica, Uberlândia
- MG
2
Universidade Brasil/Graduando Engenharia Agronômica,
Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita Fernandópolis/
SP
eloainy@gmail.com1, luciano.ricardo1.lr@gmail.com2,
doraines@terra.com.br3, danila.frias@universidadebrasil.
edu.br4
127
Introdução
Material e Métodos
128
Departamento de Sustentabilidade da UFU, por meio de
levantamento de dados relativos à implantação do sistema de coleta
seletiva de resíduos sólidos. Foram obtidos ainda, o quantitativo e
a estimativa de depreciação das lixeiras instaladas, a quantidade de
lixo produzido e o valor pago pela sua remoção.
Cálculo de custos
Resultados e Discussão
Para iniciar o sistema de coleta seletiva da UFU foram instalados
103 pares de coletores seletivos. Atualmente, o custo médio dos
coletores é de R$399,00 o par, totalizando R$41.097,00. Para que
o material coletado nas lixeiras fosse armazenado nos Eco pontos,
129
foi realizada no ano de 2015, a compra de 10 contêineres com
capacidade de 1000 (mil) litros, com valor de R$1.423,38 a unidade.
Assim, o custo final de implantação de um sistema de coleta seletiva
semelhante ao da UFU será de R$55.330,00.
Para realização de serviços de coleta, transporte, triagem
e processamento dos resíduos, nos três anos, a UFU efetuou o
pagamento de R$183.206,00. Os valores relacionados a estes
serviços são elevados e este é o principal entrave para implantar
um sistema de coleta seletiva em empresas, utilizando a aplicação
da logística reversa (IPEA, 2012).
O valor arrecadado atualizado com a venda dos materiais
coletados nos três campis da UFU, no período de três anos foi
de R$231.252,53. Além desse valor de venda, as associações
receberam R$183.206,00 relacionados aos trabalhos de coleta e
remoção deste material dos campis, totalizando R$414.458,53.
Se não houvesse o sistema de coleta seletiva, este material seria
destinado ao lixo comum, e este valor deixaria de ser arrecadado.
Esta importância auxiliou na manutenção da qualidade de vida
de diversas famílias que foram beneficiadas com a criação destas
cooperativas e contratação das mesmas pela Universidade. Além
disso, essas cooperativas, com a venda deste material, conseguem
mais recursos para investir na aquisição de novos equipamentos
para a triagem e melhoria de condições sanitárias e de trabalho dos
catadores cooperados.
Notou-se que o valor de venda dos materiais coletados no
período de estudo (R$231.252, 53), foi maior que o valor gasto
pela UFU para remoção deste material (R$183.206,00). Esse dado
começa a apontar para a viabilidade econômica dos programas
de coleta seletiva, pois a renda obtida com a venda do material
foi maior que o valor pago para a retirada do mesmo. Além disso,
estudos demonstraram que a reciclagem possui alta viabilidade
sob o ponto de vista econômico, pois o setor movimenta cerca de
R$ 12 bilhões por ano, e acredita-se que no Brasil ainda se perde
mais de R$ 8 bilhões por ano devido ao não reaproveitamento
130
de resíduos sólidos devido à falta de consciência em reciclar do
cidadão (INEAM, 2016).
Conclusão
Com a realização deste trabalho pode-se notar a importância da
implantação de um sistema de coleta seletiva em Universidades, pois
nestes locais existe elevada produção de resíduos e os mesmos, se
desprezados de maneira incorreta, podem causar sérios prejuízos
ao meio ambiente e a saúde pública. Além disso, com a venda do
material coletado, várias famílias puderam melhorar sua renda e
as cooperativas aumentaram os recursos para investir na aquisição
de novos equipamentos e melhoria de condições sanitárias e de
trabalho dos catadores cooperados o que demonstrou a viabilidade
econômica dos programas de coleta seletiva.
Referências
131
INEAM – INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
Reciclagem movimenta 12 bilhoes por ano. Disponível
em < http://ineam.com.br/reciclagem-movimenta-r-12-
bilhoes-por-ano-no-brasil/>. Acesso em 13 Dez. 2016.
132
ESTUDO SOBRE O IMPACTO CAUSADO NA
ADOÇÃO DE MÓDULO ESTRUTURAL EM TORA
DE EUCALIPTO TRATADA QUIMICAMENTE
1
Universidade Brasil/Mestranda em Ciências Ambientais,
Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis-
SP
2
Universidade Brasil/Professora Titular da Pós-Graduação
em Ciências Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda
Santa Rita, Fernandópolis-SP
carlasseba@gmail.com 1, cristina.castro@universidadebrasil.
com.br ²
133
Introdução
134
florestais comerciais, o que contribui para a conservação das
primeiras. Funciona como refúgio e corredor de passagem para
a fauna, sendo esta, muitas vezes, importante agente de controle
biológico de pragas.
Material e Métodos
135
Resultados e Discussão
136
Conclusão
137
Referências
138
NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSO
PARA EXTRAÇÃO DA MADEIRA
NATIVA BRASILEIRA
1
Universidade Brasil/ Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP
2
Universidade Brasil/ Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP
rememberos@hotmail.com1, costaag@uol.com.br2
139
Introdução
Material e Métodos
140
futuras gerações, dando acesso a bens e serviços indispensáveis à
sobrevivência humana.
A pesquisa científica é muito importante para essa área, pois
auxilia principalmente no âmbito da legislação, pois hoje não há
parâmetros, ou seja, estudos sobre o ciclo ideal de corte e o ponto
ideal de corte. É importante que sejam identificadas as espécies
que podem ter o corte antecipado ou quais não podem ser retiradas
após 25 anos, que venham auxiliar nos recursos existentes.
Este conhecimento também auxilia na formulação da legislação
ambiental, visto que há várias leis que não são embasadas em
estudos técnicos especializados. O problema é que até mesmo os
envolvidos no sistema muitas vezes não possuem o conhecimento
proporcionado pelo contato prático com o processo.
Resultados e Discussão
141
que visam garantir que uma determinada floresta seja capaz de
suprir, de forma continua, um determinado produto ou serviço.
(BIAZATTI, 2009). Quanto às etapas do manejo, “O plano manejo
florestal consiste em três etapas: zoneamento, planejamento de
estradas e a divisão alocada para exploração anual”. (AMARAL et
al., 1998).
Nos últimos anos tem havido renovado interesse no conceito de
manejo e de gestão florestal sustentada. A ideia é extrair madeira
causando o mínimo de dano à floresta e à fauna. A floresta se
recupera gradualmente, permitindo uma nova extração décadas
depois.O levantamento de informações para a elaboração do plano
de manejo em coletar informações das florestas, tais como, as suas
características, localização e posição das espécies de madeiras,
sendo apenas uma pequena fração (menos de 1%) da área a
ser manejada. O objetivo é avaliar de forma rápida o potencial
madeireiro, bem como as características da topografia e hidrografia
da propriedade.
Após esse processo a empresa já possui um controle de estoque
e as informações necessárias para compartilhar os dados com o
IBAMA, que é responsável pela aprovação da extração madeireira.
Esse compartilhamento será realizado através de uma integração
do sistema do IBAMA com o sistema da empresa madeireira. Assim,
o órgão competente terá acesso às informações.
Ambos os sistemas terão um módulo para que o IBAMA possa
fiscalizar e autorizar a extração da madeira.
O Inventário amostral permanente é um levantamento periódico
(em geral, a cada três a cinco anos) de uma parte da floresta (parcelas
permanentes), através do qual, as árvores terão novamente seus
dados atualizados e, assim, se monitorando o desenvolvimento da
floresta quanto ao crescimento, mortalidade e regeneração, bem
como os danos ecológicos da exploração.
Além disso, através desse levantamento, estima-se o ciclo de
corte da floresta.
De acordo com a demanda da indústria, deverá ser estabelecida
142
uma regra no sistema integrado para a ordem de extração das
árvores. Através dos dados coletados, o sistema indicará qual
a melhor árvore para atender ao pedido, ou seja, uma vez que o
cliente solicitou a quantidade e as dimensões, o próprio sistema,
em tempo real, demonstrará a árvore ideal para atender as
necessidades, evitando o desperdício e aproveitando ao máximo os
recursos florestais.
Conclusão
143
Referências
144
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DAS SUB-BACIAS
DO MUNICÍPIO DE FERNANDÓPOLIS - SP
1
Engenharia Civil, Profissional Liberal, Rua Duque de Caxias,
348, centro, Turmalina - SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular da Pós-Graduação
em Ciências Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda
Santa Rita, Fernandópolis - SP
diessicatalissa@outlook.com1, lsvanzela@yahoo.com.br2
145
Introdução
Material e Métodos
146
várzeas, matas, cana-de-açúcar, pastagens, culturas, espelhos
d’água. Rodovias, áreas urbanizadas, ferrovias e aeroportos.
Resultados e Discussão
147
Uso e Área (%)
ocupação 1 2 3 4 5 M
Várzeas 7,25 6,50 4,85 7,17 5,38 6,41
Matas
nativas 3,90 5,50 6,48 12,89 12,49 7,74
Cana 31,45 40,22 12,79 35,60 45,34 33,80
Pastagens 46,47 46,62 55,74 33,23 32,34 42,42
Culturas 4,69 0,93 3,77 10,45 4,06 4,89
Espelhos
d’Agua 0,27 0,19 0,51 0,57 0,14 0,31
Rodovias 0,14 0,04 0,27 0,07 0,03 0,11
Áreas
urbanas 5,47 0,00 15,53 0,02 0,23 4,15
Ferrovias 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,14
Aeroportos 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,01
Total (km2) 210,00 58,81 71,06 83,16 126,77 549,80
148
Figura 2- Mapa e área dos usos e ocupações do solo do município de
Fernandópolis – SP, em que 1-Sub-bacia do Ribeirão Santa Rita, 2-Sub-bacia
do Ribeirão Pádua Diniz, 3-Sub-bacia do Córrego das Pedras, 4-Sub-bacia
do Ribeirão Jagorá, 5-Sub-bacia do Ribeirão São Pedro e M-Município.
Conclusão
Referências
149
de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil. Brasília, 2012.
150
GESTÃO AMBIENTAL COMO FATOR
ESTRATÉGICO CORPORATIVO E SUA
CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
1
Universidade Brasil/Dicente do Programa de Pós-graduação
em Ciências Ambientais, São Paulo-SP
2
Universidade Brasil/Docente do Programa Pós-graduação
em Ciências Ambientais, Fernandópolis - SP
jackiepaola2016@gmail.com1, evandro.tagliaferro@
universidadebrasil.edu.brl2
151
Introdução
Material e Métodos
152
de descrever o fenômeno gestão ambiental e sua implantação nas
organizações, contribuindo com possíveis compreensões dentro da
realidade estudada.
A pesquisa se utilizou de um instrumento de entrevista,
caracterizado como roteiro semi-estruturado, desenvolvido a
partir do referencial teórico com a finalidade de coletar dados com
características qualitativas na busca de diversas possibilidades de
respostas.
Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo
de Bardin (2011), classificando as entrevistas pelo fenômeno
da comparação das respostas obtidas: i) contribuições com a
implementação da gestão ambiental para a organização e para o
desenvolvimento sustentável; ii) principais atividades de cunho
ambiental desenvolvidas pela organização que estão relacionadas
aos ganhos de competitividade; iii) fatores organizacionais que
promovem a sustentabilidade entre as áreas econômica, social e
ambiental.
O delineamento da pesquisa contempla entrevista com gestores
de três empresas localizadas na região do Grande ABC. A análise
buscou relacionar e comparar os dados dos entrevistados com
as contribuições teóricas acerca do tema. Deste modo, verificou-
se como a gestão ambiental é implementada e aplicada nas
organizações, seja a partir de atividades, ações ou ainda estratégias
competitivas.
Resultados e Discussão
153
bem como a avaliação do desempenho ambiental, através do
desenvolvimento e implementação de uma política ambiental na
organização.
A pesquisa buscou compreender quais as contribuições que
a implementação da gestão ambiental poderá trazer para as
organizações e para o desenvolvimento sustentável. Os dados
extraídos das entrevistas refletem que a gestão administrativa da
empresa possui comprometimento com as questões ambientais,
seja no desenvolvimento de ações através do Sistema de Gestão
Ambiental ou nas atividades que otimizam o uso dos recursos
naturais, permitindo a redução do impacto ambiental que processos
operacionais provocam ao meio ambiente.
Os dados também demonstraram que atualmente as empresas
se preocupam com a conscientização ambiental, pois na cadeia
de clientes e fornecedores ocorre a busca pela certificação de um
sistema de gestão ambiental, permitindo uma maior competitividade
entre essas parcerias, desta forma aumenta o comprometimento e
responsabilidade para com o meio ambiente.
Para Barbieri (2016) a gestão ambiental dentro das organizações
compreende as diretrizes e as atividades administrativas
desenvolvidas por uma organização para alcançar efeitos positivos
para o meio ambiente e seu entorno, isto é, para mitigar, eliminar
ou compensar os problemas provocados ao meio ambiente
decorrentes da atuação industrial.
Ainda segundo o autor existem outros instrumentos para
implementar a gestão ambiental nas organizações, tais como
estudos de impactos ambientais, relatórios ambientais,
gerenciamento de riscos ambientais e educação ambiental, dentre
outros instrumentos que as empresas podem utilizar para alcançar
seus objetivos ambientais.
Ainda por meio dos dados extraídos das entrevistas, compreende-
se que a gestão ambiental pode estar relacionada à estratégia
organizacional, onde o entrevistado mencionou como exemplo
a utilização do princípio dos 3R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar,
154
voltada para a responsabilidade e conscientização ambiental, que
promove a redução de custos para organização e contribui para o
desenvolvimento sustentável.
Conclusão
Referências
155
2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/gp/v21n1/
a12v21n1.pdf>. Acesso em: 11/ago/2018.
156
PROTÓTIPO DE SECADOR DE BANDEJAS
POR CONVECÇÃO E BATELADA
Universidade Brasil/Graduandos
1,2,3
em Engenharia
Química/Fernandópolis-SP
4
Universidade Brasil/Professor do Curso de Graduação em
Engenharia Química/Fernandópolis-SP
xandyvaleiro@gmail.com1, ribeiro.deborah@yahoo.com.
br2, felipearrudaoliveira@gmail.com³, saves.santos@gmail.
com4
157
Introdução
Material e Métodos
158
Figura 1 - Secador de bandeja, por processo convectivo.
Fonte: Os autores.
159
amostra, realizou-se os cálculos obtendo-se os dados apresentados
na Tabela 1.
Fonte: Os autores.
Resultados e Discussão
160
Figura 2 - Análise da curva de secagem.
Fonte: Os autores.
Conclusão
161
parâmetros de controle podem variar de acordo com o processo,
mas em geral a temperatura, tempo de secagem e a dimensão do
alimento são mais influentes em qualquer processo de secagem,
uma vez que exercem efeitos sobre a taxa de secagem e teor de
umidade final.
O secador mostrou-se eficiente, pois foi possível determinar que
a água corresponde a 85% da composição da batata-inglesa e além
disso, verifica-se uma melhor compreensão e visualização de cada
período da curva de secagem, sendo possível atingir a umidade de
equilíbrio.
Referências
162
A APLICAÇÃO DE GEORREFERENCIAMENTO
NO CENTRO COMERCIAL, NA CIDADE DE
ITURAMA-MG
camilaff_gyn@hotmail.com1, joseeng@gmail.com2,
eduengercivil2015@gmail.com3, dayciellematos.eng@
gmail.com4
163
Introdução
Material e métodos
164
(Zona 22K, Sistema de Coordenada UTM, WGS-84) no período de
fevereiro a novembro de 2017.
Os equipamentos utilizados foram GPS – Geodésico modelo R6-
5800 Trimble, Estação total leica 307.
Os pontos de controle utilizados para o levantamento da área
selecionada, foram escolhidos seguindo o critério de menor
interferência física da região em estudo, batizados de V1, V2, V3 e V4.
Para os registros de imagens aéreas, foi utilizada câmera fotográfica
12 MP (1/2.3”) com resolução velocidade do obturador de 8 segundos
-1/8000 segundos e lente de 20 mm com f/2.8 e campo de visão de
94ºcom formato de foto JPEG, DNG (RAW) com tamanho de imagem
4000×3000 pixels, com sobreposição de imagem de 25% que foi
configurado no início do processamento das imagens capturadas
pelo drone. A figura 1 mostra os edifícios da Caixa Econômica
Federal, Unimed e Banco Itaú, ilustrando o nível de detalhes obtidos
na captura das imagens que formaram o mosaico de estudo.
165
Para manipulação de imagens, foi utilizado o software QGIS
versão 2.14.13, sendo usado para toda execução do projeto e
tratamento do mosaico editando e gerenciando as informações
do banco de dados. O Excel, software de planilha eletrônica, foi
utilizado nesse trabalho para a tabulação de dados, correlacionando
os pontos levantados em campo com suas identificações físicas,
o que chamamos de cadastro técnico. Com o auxílio do AutoCAD
foi possível executar os cálculos das áreas, pois o AutoCAD é um
software mais apropriado para o tratamento dos polígonos e calcula
com maior rapidez as áreas o programa também tem seu formato
DWG compatível com o QGIS.
Resultado e Discussão
166
Com esse trabalho foram catalogados 284 imóveis, totalizando
115.811 m², sendo que se destaca a grande ocupação por lojas
comerciais, com 37,7%, confirmando a área de estudo como centro
comercial, porém verifica-se que temos 30,2% de residências
familiar, sendo uma parte considerável do centro ainda ocupadas
por famílias.
Aprofundando um pouco mais a análise, é possível observar
que outras espécies ligadas aos ramos de prestação de serviços
privados e públicos, totalizam mais 20,6%, elevando o porcentual
de ocupação para 58,3%.
Conclusão
Referências
167
CONCENTRAÇÃO DE PARTÍCULAS INALÁVEIS
NO AR NO NOROESTE PAULISTA
3
Universidade Brasil/Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis - SP
lgdp.ambiente@gmail.com, mikaelaaspasia@icloud.com2,
lsvanzela@yahoo.com.br3
168
Introdução
169
Material e Métodos
Resultados e Discussão
170
60
55
50
45
mp10 (µg m-3)
40
35
30
25
20
15
10
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
mp10 - ARA mp10 - SJRP
70
60
mp10 (µg m-3)
50
40
30
20
10
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
mp10 - ARA mp10 - SJRP
171
em que São José do Rio Preto foi significativamente superior na
média anual, em relação à concentração de mp10 de Araçatuba.
Pela Figura 3, observa-se que nos dois municípios, os meses com
maior concentração de mp10 são os meses de julho a setembro.
Entretanto, no município de São José do Rio Preto, as concentrações
são superiores significativamente em comparação com Araçatuba.
Neste período a concentração média de mp10 em São José do Rio
Preto foi superior a 50 mg m-3, valores estes considerados normais
(CETESB, 2017).
Estes resultados são compatíveis com os valores apresentados
por WHO (2016) para os municípios brasileiros estudados. Mas
ainda pelo mesmo autor, ao se avaliar as médias obtidas entre os
meses de julho a setembro, verifica-se que atingem valores médios
observados em países do Oriente Médio, Índia e China, que variaram
de 50 a 99 mg m-3 entre os anos de 2008 a 2015.
Conclusão
Referências
172
CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO. Qualar. São Paulo: CETESB, 2018. Disponível em:
<http://ar.cetesb.sp.gov.br/qualar/>. Acesso em: 01 jul.
2018.
173
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AS LEIS
FEDERAIS 4.771/65 E 12.651/12 APLICADO
ÀS APP DA MICROBACIA DO CÓRREGO
LAJEADO
1
UNIVERSIDADE BRASIL, Departamento de Fitotecnia, Estr.
Proj. F-1 s/n° Fernandópolis, SP.
de Engenharia Ambiental.
marcelo.romero@universidadebrasil.edu.br1
174
Introdução
Material e Métodos
175
Figura 1- Planta planialtimétrica hidrográfica do Córrego do Lajeado.
176
Resultados e Discussão
177
Em locais onde não há vegetação significativa houve a formação
de grandes extensões de solo hidromórficos (úmidos), com a
tendência de seu aumento, já que não há nenhum fator natural
impeditivo de carreamento de partículas de solo até esses locais.
Na Microbacia do Córrego Lajeado há, 51 represamentos de
cursos d’água naturais e 32 represamentos que não decorrem de
cursos naturais d’água “tanques”.
A contradição portanto observada é quando uma represa/
barramento que possuir mais que 1 hectare de espelho d’água e
inexistindo qualquer projeto de licenciamento que conste a APP,
está ficará em situação irregular, mas seria impossível exigir tal
licença para obras realizadas em tempos que a legislação ambiental
ainda estava em fase de aperfeiçoamento.
Portanto, neste caso específico o código, mesmo em pequenas
represas não poderia ter desconsiderado sua APP, já que o solo
desnudo contribuirá fatalmente para a degradação do recurso
hídrico não só local, mas de toda sua jusante.
É admitido ainda que dentro da faixa de preservação de
nascentes (50 metros) que as atividades consolidadas continuem
sendo o proprietário a reconstituir um raio de 15 metros desta.
Isso mostra fisicamente que, mesmo que a faixa de preservação
permanente seja de 30 metros a recomposição é obrigatória
somente nas áreas propostas pelo novo Código tendo assim faixas
diferenciadas de preservação.
Conclusão
178
de solo hidromórfico no local, o que desfavorece o plantio de
espécies nativas regionais.
Referências
179
REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL DE
EMPREENDIMENTO RURAIS: ESTUDO
DE CASO DA FAZENDA SANTA RITA
(FERNANDÓPOLIS-SP)
1
TOPSER Consultoria, Assessoria e Serviços Técnicos Ltda
– EPP, Rua Dr. Amâncio de Caralho n 182, conj. 314, Vila
Mariana, São Paulo, SP
2
UNIVERSIDADE BRASIL/Departamento de Fitotecnia,
Estrada Projetada F-1, s/n Fazenda Santa Rita, Fernandópolis,
SP
joao@topser.net1, marcelo.romero@universidadebrasil.edu.
br2
180
Introdução
Material e Métodos
Área de estudo
Neste estudo foi avaliada a Fazenda de Ensino e Pesquisa da
181
Universidade Brasil, Campus de Fernandópolis – SP, denominada
Fazenda Santa Rita que apresenta área territorial de 145,20 ha, e
está localizada no município de Fernandópolis, região noroeste
do Estado de São Paulo (20°16’50”S e 50°17›43”O). Trata-se
de um imóvel rural inserido na Unidade de Gerenciamento de
Recursos Hídricos (UGRHI) que compreende a Bacia do Turvo/
Grande (UGRHI-15). A vegetação é caracterizada de áreas de matas
remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual do Bioma Mata
Atlântica.
Metodologia
O trabalho de assessoria técnica ambiental foi fundamentado na
coleta de informações junto às entidades e órgãos envolvidos, de
informações e relatórios internos da UNIVERSIDADE BRASIL e na
caracterização ambiental da área, por meio de vistoria técnica.
Resultados e Discussão
182
médio de regeneração), equivalem a 20,32% da área do imóvel. Foi
assinado o Termo de Responsabilidade de Preservação de Reserva
Legal (TRPRL) determinando, dentre outras obrigações, a inscrição
(averbação) do Termo, bem como da planta e do memorial descritivo
da Reserva Legal no Cartório de Registro de Imóvel competente.
Em 2012, foi dado início ao processo de recomposição florestal.
O projeto de restauração florestal foi dimensionado para o plantio
ser finalizado em 120 meses, e 240 meses para a execução total das
medidas de recuperação. A restauração florestal está considerando
o sistema de sucessão florestal, onde mudas de espécies pioneiras e
não-pioneiras são plantadas simultaneamente de forma intercalada
no espaço recomendado de 3 x 2 m.
Na Figura 1, é apresentado o desenvolvimento do cronograma do
projeto, onde cerca de 23.809 mudas já foram plantadas, recobrindo
aproximadamente 65% da área a ser reflorestada. Os plantios são
realizados com mudas arbóreas de essências florestais nativas da
região. Em 2012 foram plantadas 7334, plantio correspondente aos
anos de 2011 e 2012. Em 2013, 3700 mudas foram plantadas. Em
2014, 4000 mudas foram plantadas, o número de mudas foi maior
neste período, pois tinha como objetivo recompor falhas superiores
a 5% dos plantios anteriores. O mesmo dimensionamento foi
utilizado para os plantios correspondentes aos anos subsequentes
de 2015, 2016 e 2017.
Os plantios apresentam desenvolvimento satisfatório, onde
as árvores dos plantios dos anos de 2011/2012 e 2013 estão
recobrindo quase que totalmente o solo e apresentam alturas de
fuste da ordem de 1,5 metros e dossel desenvolvido. Os plantios
dos anos 2014 e 2015/2016 estão no mesmo progresso dos
plantios anteriores, e apresentam falhas com taxas inferiores a 5%
do plantio inicial. Cabe ressaltar, que mesmo ocorrendo falhas no
plantio inferior a 5%, que são aceitos pelo TCRA, as mudas estão
sendo repostas nos plantios subsequentes. A manutenção da área
reflorestada será realizada até o recobrimento total do solo pela
sombra das copas das árvores.
183
Outras ações também foram tomadas para compor a adequação
ambiental da propriedade, como o inventário da propriedade
junto ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), prática que se tornou
obrigatório a partir do novo código florestal e a averbação da
reserva legal à margem da matrícula imobiliária, que se tornou
facultativa com o novo código florestal. Bem como do cercamento
das áreas limítrofes das Glebas A, B e C, que tem como objetivo
proteger e preservar as áreas de RL.
Conclusão
184
ressaltar que a propriedade não utilizou a Área de Preservação
Permanente para contabilizar como RL, desta forma a propriedade
conta com 25% de área protegida. Por fim, e não menos importante,
as ações apresentadas, mostram a diretriz empresarial da
Universidade Brasil visando o desenvolvimento sustentável de suas
propriedades.
Referências
185
OCORRÊNCIA DE QUEIMADAS NOS
MUNICÍPIOS DE ARAÇATUBA
E SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
3
Universidade Brasil/Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis - SP
mikaelaaspasia@icloud.com1, lgdp.ambiente@gmail.com2 ,
lsvanzela@yahoo.com.br3
186
Introdução
Material e Métodos
187
Figura 1 – Localização dos municípios de São José do Rio Preto (SJRP) e
Araçatuba (ARA).
Resultados e Discussão
188
a
189
Rio Preto foi em agosto com 28,1±7,6 queimadas. O período dos
meses de estiagem, com suas características de baixa umidade e
temperatura, é o de maior probabilidade ao surgimento de focos
de queimadas. Estes resultados demonstram que os municípios
estudados estão dentro dos padrões, quando se trata do período de
ocorrência de queimadas, com aumento dos focos entre os meses
de julho a setembro (INPE, 2017). No entanto diferem quanto
aos anos que apresentaram os maiores registros de queimadas. O
Estado de São Paulo, assim como o Brasil, apresentou recordes de
queimadas no ano de 2017 (INPE, 2017), enquanto no município
de Araçatuba, dentro do período estudado, o maior número de
queimadas foi 2010 (346 queimadas). No município de São Jose do
Rio Preto, dentro do período avaliado, o ano recorde de queimadas
foi em 2014, com 220 queimadas.
Conclusão
Referências
190
INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Boletim
Mensal do Programa de Monitoramento e Risco de
Queimadas e Incêndios Florestais v.2 n.8, ago. 2017. São
José dos Campos, SP, Brasil, INPE/CPTEC, 2017. Disponível
em <http://www.inpe.br/queimadas/infoqueima.php>.
Acesso em 24 jul. 2018.
191
DENSIDADE E RESISTÊNCIA ANTIMICRO-
BIANA DE Enterococcus sp. NAS AREIAS DE
PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PRAIA GRANDE,
SÃO PAULO
Márjori Brenda Leite Marques¹, Darlan Storto2, Juliana
Heloisa Pinê Américo-Pinheiro3, Ana Júlia Fernandes Car-
doso de Oliveira4, Wagner Ferreira Vilano5
1
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS – UNESP)/
Departamento de Engenharia Civil, Avenida Brasil, n. 56,
Centro, Ilha Solteira/SP
2
Universidade Brasil/ Campus São Paulo, Rua Carolina
Fonseca, nº 584, Itaquera, São Paulo/SP
3
Universidade Brasil/ Campus Fernandópolis - Est. Projetada
F-1, s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
marjori_brenda@hotmail.com¹, darstorto@gmail.com2,
americo.ju@gmail.com , ajuliaf@clp.unesp.br4, wagner.
3
vilano@usp.br5
192
Palavras-chave: Antibiótico. Balneabilidade. Patógeno.
Sedimento.
193
Introdução
Material e Métodos
194
laboratório. A densidade de bactérias do gênero Enterococcus foi
determinada pela técnica de membrana filtrante (APHA, 1999).
Para os testes de sensibilidade aos antimicrobianos foi utilizado
o método de antibiograma disco-difusão proposto por Kirby-
Bauer, recomendado pelo National Comittee for Clinical Laboratory
Standards (NCCLS, 2003).
Resultados e Discussão
195
0 Areia seca
Fevereiro
339 Areia úmida
19.785 Areia seca
Março
2.692 Areia úmida
Vila Caiçara
2.760 Areia seca
Abril
2.817 Areia úmida
316 Areai seca
Maio
4.027 Areia úmida
Resistência (%)
Praias Boqueirão Caiçara
196
A ocorrência de 50% de cepas do Boqueirão resistentes
a eritromicina é preocupante, pois esses macrolídeos são
utilizados no tratamento de doenças infecciosas, principalmente
quando há suspeita de alergia à penicilina (ARVANITIDOU;
KATSOUYANNOPOUS; TSAKRIS, 2001). Assim, uma das possíveis
causas dessa taxa de resistência pode ser devido ao uso excessivo
desse antibiótico pela população.
Conclusão
Referências
197
Brasília, DF., 8 jan. 2001.
198
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA E CONCENTRAÇÃO
DO ANTI-INFLAMATÓRIO IBUPROFENO NO
CÓRREGO DAS MARRECAS - SP
1
Universidade Brasil/ Campus Fernandópolis - Est. Projetada
F-1, s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
americo.ju@gmail.com1, bruna_ragassi@hotmail.com2,
jucaportugues@hotmail.com3, wisique@bol.com.br4
199
Introdução
Material e Métodos
200
Tabela 1- Pontos de amostragem de água do Córrego das Marrecas - SP e
suas respectivas coordenadas geográficas.
201
Resultados e Discussão
Pontos de amostragem
Meses
P1 P2 P3 P4 P5
Março 0,097 0,031 0,051 0,048 0,020
Abril 0,083 0,007 0,086 0,032 0,007
Maio 0,068 0,064 0,120 0,059 0,052
Junho 0,096 0,047 0,061 0,040 0,055
Julho 0,042 0,046 0,051 0,054 0,005
Agosto 0,006 0,006 0,011 0,043 0,077
202
Conclusão
Referências
203
and risk assessment. Journal of Environmental Monitoring,
Berlim, v. 13, n. 7 p. 2042-2049, 2011.
204
DETECÇÃO DE FÁRMACOS NA ESTAÇÃO DE
TRATAMENTO DE ESGOTO DE DRACENA-SP
2
Universidade Brasil/ Campus Fernandópolis - Est. Projetada F-1,
s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
205
Introdução
Material e Métodos
206
na ETE do município de Dracena – SP, mensalmente, no período de
março a maio de 2017.
Resultados e Discussão
207
Tabela 1. Concentração de diclofenaco (mg.L-1), ibuprofeno (mg.L-1),
naproxeno (mg.L-1) nos pontos de amostragem da ETE do município de
Dracena – SP, no período de março a maio de 2017.
208
pode ser variável, dependendo da sazonalidade, das propriedades
físico-químicas, da taxa de remoção e do tipo de tratamento
utilizado (AQUINO, BRAUDT, CHERNICHARO, 2013).
Conclusão
Referências
209
21.49787651.5554313,423m/data=!3m1!1e3>. Acesso em:
21 mai. 2018.
210
USO DO RASPBERRY NO MONITORAMENTO
CLIMÁTICO EM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS
1,
Universidade Brasil/Pós-Graduação em Ciências
2
andre_marques_engcivil@yahoo.com.br1, lsvanzela@yahoo.
com.br2
211
Introdução
Material e Métodos
212
Figura 1 - Raspberry Pi 3 B+.
213
Figura 2 – Estrutura da Estação Meteorológica.
214
multiplataforma, multi-paradigma (orientação à objetos, funcional,
refletiva e imperativa).
Foram criados scripts para a coleta de dados de cada variável,
estes iniciados cronologicamente de 2 em 2 minutos pelo serviço
de agendamento e armazenamento destes em banco de dados local.
Resultados e Discussão
Conclusão
215
para alguns sensores, como por exemplo, o de leitura de radiação
de ultravioleta.
Referências
216
USO DE GEOPROCESSAMENTO NO
LEVANTAMENTO DE ÁREAS APTAS AO
REUSO DE EFLUENTE TRATADO
Noelen Muriel Doimo Prado Martins1, Luiz Sérgio
Vanzela2, Liliane Lazzari Albertin3, Priscila da Silva4,
Vagner Aparecido de Souza5
1
UNESP, Campus de Ilha Solteira, ProfÁgua
2
Universidade Brasil/Professor Titular do Mestrado em
Ciências Ambientais, Est. Projetada S/N, Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis - SP
3
UNESP, Campus de Ilha Solteira/Departamento de
Engenharia Civil, Avenida Brasil, 56, Centro, Ilha Solteira - SP
noelen_muriel@hotmail.com1, lsvanzela@yahoo.com.br2,
liliane@dec.feis.unesp.br , pri.csilvaa@gmail.com4, vagner.
3
dmtr@gmail.com5,
217
Introdução
Material e Métodos
218
aquífero e em áreas de proteção de mananciais; (d) Deve estar
afastada no mínimo 50 m de vias de domínio público, em aplicação
de culturas, quando se tratar de aplicação não localizada; (e) Devem
estar afastadas no mínimo 500m de vias de núcleos populacionais
(evitar problemas de odor); e (f) Declividade máxima de 15%.
Para a localização das áreas apresentadas nos critérios da CETESB,
utilizou-se os mapas de uso e ocupação e de declividade, elaborados
a partir de imagens do Google Earth de abril de 2009 e do modelo
digital do terreno (MDT) do satélite SRTM.
Após levantar as culturas potenciais para a aplicação do
efluente, determinaram-se as áreas mínimas necessárias com base
na deficiência hídrica, pelos balanços hídricos de cada cultura
segundo Pereira (2002) com capacidade de água disponível igual
a 100 mm. Os dados utilizados na elaboração do balanço hídrico
foram obtidos do banco de dados climáticos do Brasil da EMBRAPA.
Resultados e Discussão
Raio de Reuso
Áreas Aptas
Areas aptas
Areas inaptas
W E
219
Dentre as culturas localizadas na área investigada, com boa
aptidão para a irrigação com efluente tratado, destacam-se a
pastagem, cana de açúcar e algumas culturas perenes (especialmente
a seringueira e eucalipto) (Figura 2).
220
amigável, as áreas aptas a aplicação de efluente de esgoto.
Conclusão
Referências
221
ESTUDO DE CASO: AVALIANDO A
EFICÁCIA DA IMPLANTAÇÃO DA COBRANÇA
PELO USO DA ÁGUA NO COMITÊ DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO BAIXO TIETÊ
priscila.silva2@unesp.br1, mauricio.leite@unesp.br2,
noelen_muriel@hotmail.com³, vagner.souza@unesp.br4
222
Introdução
Material e Métodos
223
A partir desses dados foi criada uma planilha observando a
necessidade financeira para realizar o Plano da Bacia, que prevê
que parte da receita seja destinada às demandas dos programas
financiados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos. Foram
calculados coeficientes ponderadores e estabeleceu-se a cobrança
progressiva em 03 anos: no primeiro ano pagar-se-ia 70% (2013)
equivalente ao valor, no segundo ano 85% (2014) e no terceiro
ano 100%. (2015). Resultando na Proposta que foi aprovada pela
Plenária, conforme a Tabela 01.
Coeficiente
Uso Condição Proposta
Ponderador
Captação Superficial 1,00 0,12
Subterrânea 1,10 0,12
Consumo Todos 1,00 0,24
Lançamento Todos 1,00 0,12
Resultados e Discussão
224
reunir dados através do levantamento de informações sobre a
eficácia da implantação para arrecadar recursos financiadores das
ações do plano.
De acordo com a planilha Histórico de Cobrança, divulgada
pela Agência Nacional das Águas é possível identificar os valores
recebidos nos anos de 2013 a 2015. Como pode ser observado na
Tabela 02.
Conclusão
225
Referências
226
GESTÃO DE RESÍDUOS URBANOS COM
EXECUÇÃO DE PROJETO DE COMPOSTAGEM
elise_baroni@hotmail.com1, estefani.sugahara@
fernandopolis.sp.gov.br 2
227
Introdução
Material e Métodos
228
não afete o tempo de decomposição, os micro-organismos e as
minhocas.
Para a execução do projeto de compostagem, utilizou-se ajuda
dos estagiários da Secretaria de Meio Ambiente e dos alunos
da Escola Municipal Agrícola Melvin Jones. Houve também o
acompanhamento de técnicos das Secretarias Municipais de Meio
Ambiente e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além dos
funcionários e técnicos da Escola Municipal Melvin Jones.
Foi escolhido um local com base de concreto para efetuar a
compostagem, para evitar que ervas daninhas que possam estar
presentes no solo sejam propagadas para outros locais. Durante
a execução das leiras de compostagem (Figura 1), alternou-se
camadas de esterco, com camadas de matéria vegetal, as quais
foram espalhadas e molhadas. Pedaços grandes foram picados em
tamanhos menores para acelerar o processo de decomposição.
229
método da barra de ferro, onde uma barra de ferro é inserida no
interior da leira e após, verifica-se a temperatura da mesma.
Resultados e Discussão
230
economia nos custos de transporte e de uso do próprio aterro,
ocasionando o aumento de sua vida útil.
Entre os resultados positivos estão o recolhimento do lixo
orgânico, diminuindo a poluição e minimizando os impactos
ambientais causados pela disposição inadequada do lixo, o volume
de resíduos disposto em aterros diminuiu e por fim gerou-se adubo
orgânico de boa qualidade para ser utilizado no Viveiro Municipal e
na horta da Escola Municipal Melvin Jones, conforme Figura 3.
Conclusão
Referências
231
FERREIRA, Aline Guterres; BORBA, Sílvia Naiara de Souza;
WIZNIEWSKY, José Geraldo. A prática da compostagem para
a adubação orgânica pelos agricultores familiares de Santa
Rosa/RS. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM,
Santa Maria, v. 8, p.307-317, 2013.
232
PROJETO INSTALAÇÃO MODELO DE
SUSTENTABILIDADE
elise_baroni@hotmail.com1, estefani.sugahara@
fernandopolis.sp.gov.br 2
233
Introdução
Material e Métodos
234
as janelas são mantidas abertas dispensando a utilização das
mesmas e aproveitando ao máximo a iluminação natural.
• Pavimentação com resíduos da construção civil: O
estacionamento do prédio possui pavimentação feita com
pedriscos de resíduos da construção civil, medida que reduz
a extração de insumos naturais, retira resíduos que poderiam
estar causando poluição no meio ambiente e reutiliza-os.
• Estrutura em Eucalipto Tratado: O sistema estrutural,
incluindo-se a estrutura da cobertura da edificação, foi todo
executado utilizando eucalipto tratado, material que gera
menos impacto ambiental negativo.
• Móveis feitos com materiais reutilizados: Foram utilizados
toras e carretel de madeira encontradas no lixo, que foram
reutilizados para a fabricação dos móveis do local. Os móveis
foram envernizados com material obtido através de doação e
que seria descartado.
• Torneiras: As torneiras dos banheiros são de fechamento
automático, a fim de se evitar o desperdício de água.
• Bacia sanitárias com caixa acoplada: As bacias sanitárias
dos banheiros são com caixa acoplada, reduzindo assim o
consumo de água.
• Ventilação cruzada: Durante o período da manhã, ao invés
de ligar o ar-condicionado das salas, as janelas e portas
são abertas fazendo uso de modo a aproveitar o sistema de
ventilação cruzada no ambiente.
• Cinturão de árvores: Ao redor do prédio existem dezenas de
árvores formando um cinturão que envolve toda a edificação,
contribuindo para a diminuição da temperatura ambiente e
purificação do ar.
• Calçada ecológica: A calçada existente ao redor do prédio
teve sua pavimentação em concreto reduzida para dar lugar
à vegetação.
• Aproveitamento da água do ar condicionado: A água expelida
pelo aparelho de ar-condicionado é canalizada por uma
235
mangueira e faz a rega do vaso de plantas.
• Sistema energia solar: Pretende-se implantar um sistema
com rede coletora e armazenadora de energia solar, para
coletar a energia do sol e transformá-la em energia renovável
que será utilizada no prédio.
• Troca dos aparelhos de ar condicionado: Pretende-se
efetuar a troca de todos os aparelhos de ar condicionado
convencionais por aparelhos mais econômicos e silenciosos.
Resultados e Discussão
236
cargas ambientais que causam desequilíbrio climático e impactos
ambientais cada vez mais acentuados. Desta forma é essencial o
engajamento da sociedade para a redução de possíveis prejuízos.
É comprovada a eficiência de algumas técnicas e materiais para
promover a economia no consumo de água e energia em edifícios, e
apesar de bons exemplos de construções que aplicam os conceitos
da sustentabilidade, a maior parte das construções ainda não levam
em consideração o meio ambiente (VALOTO; ANDRADE, 2011).
No entanto, através da implantação das ações que reduzem a
geração de resíduos, e otimizam o consumo de materiais e energia,
preservando o ambiente natural foi possível comprovar à população
do Município de Fernandópolis como é possível haver o equilíbrio
entre os ambientes natural e construído.
Conclusão
Referências
237
MMA - Ministério do Meio Ambiente. Construção
Sustentável. Disponível em: <http://www.mma.gov.
b r / c i d a d e s - s u s te n t ave i s / u rb a n i s m o - s u s te n t ave l /
constru%C3%A7%C3%A3o-sustent%C3%A1vel>. Acesso
em: 25 ago. 2018.
238
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE
PODA E ROÇAGEM NO MUNICÍPIO DE
FERNANDÓPOLIS, SÃO PAULO
elise_baroni@hotmail.com1, estefani.sugahara@
fernandopolis.sp.gov.br 2
239
Introdução
Material e Métodos
240
Após a análise da situação, foram detectadas as fragilidades do
sistema e possíveis soluções para resolvê-las.
Desta forma a proposta adotada consistiu-se em criar um
Ecoponto de galhos (Figura 1) onde utiliza-se um picador mecânico
para triturar os resíduos oriundos de podas de árvores, constituído
de ramos e folhas para posteriormente utilizar o material resultante
para a geração de energia ou como adubo.
241
triturados. Após a trituração, o material triturado é armazenado até
ser transportado para os locais de destino, pronto para utilização.
Resultados e Discussão
242
Conclusão
Referências
243
de Engenharia e Sustentabilidade / I SBEA Centro Oeste.
Brasília, 2016.
244
PROPOSTA METODOLÓGICA
PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS
MUNICIPAIS DE MATA ATLÂNTICA
1
Universidade Brasil/ Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP
lsvanzela@yahoo.com.br1
245
Introdução
246
Material e Métodos
Resultados e Discussão
247
Vegetação Localização Situação Cadastrada
Não 1
Preservadas
Áreas de Sim 6
preservação
permanente Não 4
Mata Atlântica Degradadas
Sim 6
Não 2
Preservadas
Reserva Legal Sim 6
Não 5
Degradadas
Sim 6
Não 3
Outras áreas Preservadas
Sim 6
248
Para as prioridades 4 e 5 recomenda-se a realização do cadastro
ambiental rural em um prazo mais curso, que dependendo da
situação, pode até ser realizada simultaneamente as prioridades 1,
2 e 3. Em seguida, deve ser executado os PRA’s, que dependendo do
tamanho total da área e, consequentemente dos custos envolvidos,
poderá ser realizado em um prazo maior. A definição desse prazo
deve levar em consideração o bom senso dos gestores ambientais
municipais, não recomendando-se ultrapassar o intervalo de 100
anos.
Por outro lado, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente
devem contribuir como um facilitador do cumprimento dos
cronogramas. Ela pode desempenhar uma função de “elo de
ligação” entre os empreendedores que necessitam realizar as
compensações ambientais e os produtores rurais que precisam
realizar as restaurações florestais.
Conclusão
Referências
249
2001; e dá outras providências. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília, 2012.
250
O ICMS ECOLÓGICO COMO FERRAMENTA
LEGAL PARA IMPLEMENTAR POLITICAS
PÚBLICAS AMBIENTAIS: POSSIBILIDADES
PARA O MUNICÍPIO DE GUARAÍ-TO
1
Universidade Brasil /Pós graduação Ciências Ambientais,São
Paulo-SP
2
Universidade Brasil/ Pós graduação Ciências
Ambientais,Fernandopólis -SP
marivaniasantiago@gmail.coml1,lecaclima@yahoo.com.br2
251
Introdução
Material e Métodos
252
população de 25.149 habitantes (IBGE, 2015), sendo a oitava
cidade mais populosa do estado. O clima do município é classificado
como tropical com altas temperaturas. A região é considerada
polo de desenvolvimento do Estado do Tocantins, tendo como
potencialidades que favorecem a economia do município, a
abundância em recursos hídricos, grande área de terras planas
para cultivo de agricultura e pecuária com boas características
físico-químicas do solo. Para a realização do presente estudo a
metodologia utilizada será qualitativa, pois segundo Lakatos e
Marconi (2011) o investigador entra em contato com o indivíduo
ou grupos, com o ambiente e a situação que está sendo investigada,
permitindo um contato direto com seu objeto de pesquisa.
Inicialmente através de uma investigação teórica serão
desenvolvidos estudos sobre o município e as bases conceituais
que irão compor o assento teórico para investigação de campo.
Apresentando uma revisão bibliográfica de modo a se conceituar
e qualificar o ICMS Ecológico, por meio de artigos e obras de
educação ambiental e jurídicas. E ainda realizar a coleta de dados,
através de levantamentos de dados nos órgãos públicos envolvidos
na pesquisa.
Propondo o desenvolvimento de ações que mostrem a
importância do ICMS ecológico como ferramenta de arrecadação, e
mudança de atitudes público-privada no que se refere à preservação
do meio ambiente.
Resultados e Discussão
253
política de compensação aos municípios, que abrigam áreas de
preservação e mananciais de abastecimento e o repasse do mesmo
possui relação significativa com o desenvolvimento.
Takenaka et al. (2017), afirmam que a relevância adquirida
pelos instrumentos econômicos na elaboração de políticas públicas
ambientais, quando comparados aos instrumentos clássicos de
comando e controle. Os autores observaram que as políticas
públicas relacionadas ao pagamento por serviços ambientais,
dentre as quais o presente enfoque recai sobre o ICMS Ecológico,
o qual representa uma política pública ambiental que promove
transferências diretas de recursos financeiros para municípios
cuja arrecadação do tributo é reduzida, justamente por conta
da existência de áreas de florestas nativas e reservas ambientais
preservadas.
Entretanto, apesar do ICMS Ecológico ter nascido apenas como
uma forma de compensação financeira aos municípios paranaenses
que possuíam grandes áreas de seus territórios ocupadas por
reservas ambientais e mananciais de abastecimento hídrico
impossibilitando seu aproveitamento econômico, a experiência
mostrou que o instituto pode ser aproveitado de maneira eficiente
na luta pela preservação ambiental.
Conclusão
254
Referências
255
PRODUÇÃO DE CONCRETO SUSTENTAVEL
UTILIZANDO RESIDUOS DE DEMOLIÇÃO EM
SUA COMPOSIÇÃO
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais,
Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera - São Paulo – SP
4
Universidade Brasil/Professor Titular, Mestrando em
Ciências Ambientais, Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera
- São Paulo – SP
256
Introdução
257
para reuso (para o concreto) e sendo economicamente viável para
a aquisição.
O RCD pode ser aplicado principalmente em bases e sub-bases
de pavimentação, pré-moldagem de tampas de bueiros ou sarjetas,
blocos de alvenaria e mobiliário urbano.
Os processos de reciclagem dos resíduos da construção civil assumem
um papel importante para a sustentabilidade do setor, contribuindo com
a redução de extração de matéria prima e conservação de um ambiente
urbano saudável (ÂNGULO E JONH, 2002).
Em vários países, inclusive no Brasil, já existem diversas ações,
como pesquisas e estudos, direcionados a sustentabilidade aplicada
na reutilização de resíduos.
Material e Métodos
258
Lima et.al (2004), em um estudo, avaliou as propriedades
mecânicas de resistência à compressão axial e durabilidade de
concretos com agregados reciclados. Utilizaram agregados em sua
fração miúda e graúda em percentuais fixos de 0%, 50% e 100% de
substituição; também variaram o fator de água/cimento de 0,40,
0,60 e 0,80.
Carrijo (2005), em sua pesquisa, adotou a metodologia de
separação dos agregados por inspeção visual, agregados reciclados
vermelhos ou cinza, e após esta separação os classificou por faixas
de densidade, buscando parametrizar a tipologia do material
reciclado. Após a moldagem dos corpos de prova, foram analisados
os resultados referentes aos ensaios de resistência à compressão,
modulo de elasticidade, massa específica, índice de vazios,
porosidade e consumo de cimento.
Resultados e Discussão
259
Conclusão
Referências
260
(Tese de livre Docência). São Paulo, 2000.
261
NATURAÇÃO ASSOCIADA AO SISTEMA DE
CAPTAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais,
Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera - São Paulo – SP
4
Universidade Brasil/Professor Titular, Mestrando em
Ciências Ambientais, Rua Carolina da Fonseca 584 – Itaquera
- São Paulo – SP
arqtowagner@gmail.com1, lucastimao08@gmail.com2,
flenadro367@gmail.com , robertoandreani@uol.com.br4
3
262
Introdução
Material e Métodos
263
• Retirada de peças de bambu que se encontram danificadas;
• Realização do manejo de pragas existentes;
• Retirada da vegetação existente, plantas do gênero boldo-do-
chile (Peumus boldus),
• Retirada das camadas de lona impermeabilizante, manta
geotêxtil e argila expandida;
264
Figura 2: Maquete
Resultados e Discussão
Conclusão
265
Referências
266
SISTEMA CONSTRUTIVO INSULATING
CONCRETE FORMS (ICF)
267
Introdução
Material e Métodos
268
acústicas compostas de aço e poliestireno expandido (EPS) de alta
densidade (26 kg/m³).
Mircea e Crutescu (2010) relatam que tais formas são com-
postas por dois painéis de EPS que podem ser conectados por
telas de polipropileno de alto impacto ou elementos metálicos
galvanizados, resultando em blocos vazios que são encaixados e
preenchidos com concreto armado (figura 1), obtendo-se pare-
des monolíticas resistentes de alto desempenho.
269
drões de qualidade para edificações habitacionais, e têm seu de-
sempenho demonstrado na tabela 1.
Na tabela: BC= Bloco de Concreto 14cm; L= Lajota de8 furos 9cm; FC= For-
mas metálicas para paredes de concreto 10cm; PVC= Forma de concreto
de PVC; x= atende os requisitos mínimos; ARXX ICF= supera os requisitos
mínimos em x vezes.
270
aquecimento e resfriamento em instalações, resultante da maior
resistência térmica do poliestireno e do concreto interior.
Resultados e Discussão
Conclusão
Referências
271
MIRCEA, A.T.; CRUTESCU, R. Research contributions to the
seismic performance of ICF technology wall systems. WSEAS
transactions on information Science and aplications, issue
10, vol. 7, Outubro/2010, ISSN: 1790-0832.
272
AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE
NIVELAMENTO NO ERRO ALTIMÉTRICO
Camila Fernandes Ferreira Aparecidor1, Vagner Pereira
do Nascimento2, Luiz Sergio Vanzela 3 José da Silva Farias4,
Daycielle de Matos5
1
Universidade Brasil/Professora, Graduação em Agronomia,
Universidade Brasil, Estrada projetada s/n, Fernandópolis –
SP
2
Universidade Federal de Uberlândia/Aluno Especial do
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGeo, Avenida
João Naves de Ávila 2121, Santa Mônica, Uberlândia/MG
3
Universidade Brasil/Professor Titulat, Programa de Pós-
-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais, Universi-
dade Brasil, Estrada Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis/SP
camilaff_gyn@hotmail.com1, vapena16@gmail.com2,
lsvanzela@yahoo.com.br 3, joseeng@gmail.com4,
dayciellematos.eng@gmail.com5
273
Introdução
Material e Métodos
274
Figura 1 – Conformação da malha experimental.
275
A partir das cotas corrigidas determinou-se o erro absoluto total
de cada método de nivelamento por meio da equação 01.
e= D
N N +D
N C
N
Resultados e Discussão
276
6.0 5.421
Erro absoluto total (m)
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0 0.680 0.533
0.005 0.044 0.133 0.005 0.006
0.0
Conclusão
Referências
277
MCCORMAC, J.; SARASUA , W.; DAVIS, W. Topografia. 6ed.
Rio de Janeiro. LTC, 2016. 428p.
278
DESENVOLVIMENTO DE SIGWEB
PARA O MUNICÍPIO
DE FERNANDÓPOLIS - SP
1
Universidade Brasil/Mestrando em Ciências Ambientais,
Est. Projetada F1, S/N – Fazenda Santa Rita, Fernandópolis-
SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular da Pós-Graduação
em Ciências Ambientais, Est. Projetada F1, S/N – Fazenda
Santa Rita, Fernandópolis-SP
birazn@gmail.com1, Isvanzela@yahoo.com.br2
279
Introdução
280
o projeto do SIGWEB Ambiental que está sendo desenvolvido para
o município de Fernandópolis - SP.
Material e Métodos
Resultados e Discussão
281
a
282
Figura 1 – Dados da localização das nascentes do banco de dados
georreferenciado (a) e já convertido para o SIGWEB Ambiental (b).
Conclusão
Referências
283
Hotel Bourbon, Curitiba, 17 a 20 de outubro de 2004. UFPR,
CEIHC-SBC.
284
RETÓRICA E ECOCRÍTICA NUMA
PUBLICIDADE DO PROGRAMA REFLORESTAR
1
Universidade Brasil/Professor Titular do Curso de Mestrado
em Ciências Ambientais
campatojr@gmail.com1
285
Introdução
286
Material e Métodos
Resultado e Discussão
287
Diante das alternativas que a questão sugere, o orador escolheu
esta, que será a sua tese, ou seja, aquilo que ele procurará provar
ao auditório: “Quando você cuida da natureza, a natureza cuida de
você”. Em outros termos, o orador procurará convencer a plateia
de que um cuidado mútuo é vital para a natureza e o homem,
não existindo, no final das contas, separação entre essas duas
realidades. Á propósito, vemos uma correspondência visual da tese
verbal. Referimo-nos ao rosto de um ser humano, que se confunde
com um rio, nas margens do qual há exuberante vegetação. Não
passe despercebido que esse ser humano-natureza dá mostras
de grande bem-estar e felicidade, provando, assim, a relevância
do cuidado mútuo e da aproximação homem e natureza. Tal
como foi apresentado, esse argumento visual está estribado, em
larga medida, no patético, na dimensão afetiva da argumentação,
procurando atuar mais no coração do auditório do que em sua
razão, o que já é função dos argumentos lógicos.
Depois de ter sinalizado para o caráter fundamental do auxílio
mútuo entre homem e natureza, o Programa Reflorestar apresenta-
se ao auditório como um instrumento para concretizar tal relação,
ajudando as pessoas a ajudarem a natureza, especificamente na
recuperação de nascentes. A retórica classifica tal argumento
como ético, na medida em que ele busca trabalhar positivamente
a imagem do orador, que é, num primeiro momento, o Programa
Reflorestar e, num segundo, o Governo do Estado do Espírito Santo.
Conclusão
288
objetiva evidenciar que se preocupa não apenas consigo próprio,
mas, de preferência, com a coletividade e, por essa razão, merece
ser ouvido. É comum nas publicidades, de mais a mais, o reforço
que a imagem fornece à palavra ou vice-versa. Ideologicamente
falando, o anúncio da Secretaria do Estado do Espírito Santo divulga
a concepção – que ele deseja que se transforme numa norma -
segundo a qual homem e natureza compõem uma realidade só, cuja
preservação passa, forçosamente, pelo cuidado e respeito mútuos.
Referências
289
ECOTURISMO COMO MEIO DE
DESENVOLVIMENTO DE ILHA SOLTEIRA
1
Universidade Brasil/Mestranda, Fernandópolis
2
Universidade Brasil/Professor Doutor da Pós-Graduação
Stricto Sensu, Fernandópolis
luciana.ferreira@universidadebrasil.edu.br1, campatojr@
gmail.com2
290
Introdução
Material e Métodos
291
processo de atividades turísticas baseadas na relação sustentável
com a natureza, comprometidas com a conservação e a educação
ambiental.
O desenvolvimento sustentável está atrelado ao equilíbrio do
meio ambiente com o setor da economia. Nesse sentido, Aulicino
(2000, p. 31) explana que “o Brasil não se caracteriza, sem dúvida,
pela tradição com a preocupação ambiental”.
Nesse quadro de ideias, o ecoturismo é uma ferramenta eficaz
para capacitar as comunidades locais ao redor do mundo a fim
de alcançarem um desenvolvimento sustentável. Além disso, o
ecoturismo incentiva a aplicação de práticas sustentáveis aos
demais segmentos da indústria do turismo.
A oferta do turismo ambiental contribui para o desenvolvimento
do município e da região, na realização de serviços comuns como
transporte, hospedagem, alimentação, comércio local, além da
interação entre o turista e o ambiente natural.
Conforme informação anterior, Ilha Solteira é um município
do interior do estado de São Paulo, pertencente à mesorregião de
Araçatuba, localizado no extremo noroeste do estado, e com divisa
com o Mato Grosso do Sul.
A cidade foi planejada para abrigar as pessoas que vieram para a
construção da usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. O nome da cidade
foi dado em homenagem a uma ilha pluvial localizada no Rio Paraná.
O clima é tropical chuvoso de bosque, que traz chuvas de verão
e estiagem no inverno. A temperatura média anual é de 23,6º
Celsius, e o índice pluviométrico: 1.300mm anuais. A vegetação
é caracterizada pela Mata Tropical Latifoliada Semidecídua
(formações cerrado, cerradão e campos antrópicos).
292
Figura 1: Guia Turístico de Ilha Solteira
Resultados e Discussão
Das praias
O que favorece o turismo local é que o Município é banhado pelo
Rio Paraná, Rio Tietê e São José dos Dourados. No rio Paraná, está
a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, que, em conjunto com o Rio
Tietê, forma a Hidrovia Tietê-Paraná. O Rio São José do Dourados
é um rio com corredeiras. O rio Paraná, com o aparecimento do
reservatório de Ilha Solteira, forma duas praias, a Praia Catarina,
com estrutura para turistas, e a Praia Marina, voltada à prática
esportiva como windsurfe, jet-ski, prancha à vela, motor e canchas,
e área para embarque e desembarque de lanchas e barcos.
293
Figura 2 – Guia Turístico de Ilha Solteira
Porto de Navegação
A cidade possui um Porto de Navegação que, além de contribuir
para a pesca, dá acesso à vista que possibilita a apreciação da
Usina Hidrelétrica e as Ilhas fluviais como as Cinco Ilhas e a Ilha da
Ferradura, além da Ilha Solteira que dá nome à cidade.
Pesca esportiva
A grande quantidade e variedade de peixes nos rios
contribui para o desenvolvimento da pesca esportiva e para o
desenvolvimento local. A cidade sedia vários eventos competitivos,
inclusive internacionais, recebendo, neste ano, o prêmio estadual
TOP DESTINOS TURÍSTICOS no segmento da pesca.
Zoológico
O Centro de Conservação da Fauna Silvestre, zoológico tem por
finalidade receber animais desabrigados pelo enchimento dos
reservatórios de Jupiá e Ilha Solteira. No local, além da preservação das
espécies, há reprodução e criação em cativeiro de espécies como o jacaré-
de-papo amarelo, arara canindé, tamanduá-bandeira, bugio vermelho,
cervo-do-pantanal, lobo-guará, jaguatirica, cachorro-do-mato-vinagre,
entre outros, além de contribuir para a educação ambiental.
294
Todavia, apesar dos pontos turísticos mencionados já serem
explorados, não estão sendo utilizados na sua totalidade, havendo
pontos não explorados no município, que contribuiriam para
o desenvolvimento sustentável do local, como, por exemplo: a
visitação às Ilhas fluviais; a realização de um Farol no Porto de
navegação; a divulgação e exploração das trilhas ecológicas; o
mergulho e pesca aquática; a eclusagem; os passeios de barco,
veleiros e pedalinhos; pesque e pague e turismo rural.
Conclusão
Referências
295
GUIA TURÍSTICO DE ILHA SOLTEIRA. Disponível em http://
visiteilhasolteira.sp.gov.br/wordpress/wp-content/themes/
ilha-solteira/assets/downloads/GuiaTuristico_IlhaSolteira_
RGB.pdf. Acesso em 1/08/2018
296
NEOPLASIAS DE PELE NO ESTADO DE SÃO
PAULO ENTRE 2010 E 2017
1
Universidade Brasil/Mestranda em Ciências Ambientais,
Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis -
SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular da Pós-Graduação
em Ciências Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda
Santa Rita, Fernandópolis - SP
telma.enfermeira@yahoo.com.br1, Isvanzela@yahoo.com.
br2
297
Introdução
Material e Métodos
298
(equação 01), em que
Resultados e Discussão
299
140.0 a
a
120.0 b
Cn (casos 10-5 hab-1)
100.0
80.0
60.0 c c
40.0 d
e e e e
f f e
20.0 f f f
f
-
300
Figura 2. Mapa do número médio anual de casos de neoplasias nas DRS do
Estado de São Paulo entre 2010 e 2017.
Conclusão
301
Referências
302
INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva. Incidência de Câncer no Brasil: Síntese de Resultados
e Comentários. Rio de Janeiro: INCA, 2018. Disponível em:
http://www.inca.gov.br. Acesso em: 01 ago. 2018.
303
304
MOBILIDADE URBANA –
A DIFICIL ARTE DE CAMINHAR
PELAS CIDADES
1
Universidade Brasil/Discente da Pós-graduação em
Ciências Ambientais, São Paulo - SP
2
Universidade Brasil/Docente da Pós-graduação em Ciências
Ambientais, Fernandópolis - SP
renilsondias61@gmail.com1, evandro.tagliaferro@
universidadebrasil.edu.br2
305
Introdução
Material e Métodos
Resultados e Discussão
306
Há quem diga que este movimento ocorre pela necessidade de
sobrevivência, o qual o homem desde seus primórdios partia em
busca do alimento para garantir a sua sobrevivência. Outros dizem
que o caminhar é algo fisiológico, uma vez que, pela quantidade
de articulações existentes no corpo humano, o homem teria sido
criado para se movimentar.
Na realidade não importa qual seja a principal definição, o
que sabemos é que o ser humano depende desta situação para
prosseguir e atingir os seus objetivos.
“Caminhar é, então, a forma mais democrática e sustentável de
deslocamento, por meio da qual todas as pessoas conseguem se
locomover sem a necessidade de pagamento de tarifa ou aquisição
de um bem móvel” (BASTOS, 20017)
Esta constatação está diante de nossos olhos, basta observarmos
que para percorrer a menor distância que seja entre nossa casa e a
estação ou ponto de parada mais próximo, caminhamos.
O caminhar e o andar de bicicleta são considerados meios de
transporte ativos, o qual utiliza a força do próprio corpo. No entanto
são os que menos tem recebido recursos quando se fala em ações
de mobilidade.
“No campo do planejamento de transportes e engenharia de
tráfego é comum que as viagens a pé sejam negligenciadas em
relação aos modos motorizados” (BASTOS, 20017)
Com o passar dos tempos, com o crescimento das cidades e o
307
desenvolvimento industrial, o caminhar foi aos poucos sendo
substituído por outros meios de transportes, os motorizados,
devido as grandes distâncias a serem percorridas e a pressa que
tomou conta da população.
Podemos observar claramente este conceito uma vez que o
espaço carroçável é gerido e monitorado pelo poder público,
enquanto que o espaço do caminhar é de responsabilidade do
privado, como alerta VASCONCELOS, 2014:
O urbanismo rodoviárista, adotado nas últimas décadas, foi
reduzindo ainda mais os espaços do caminhar, aumentado os leitos
viários e diminuindo os passeios, tornando os pedestres exposto
aos riscos inerentes da situação, haja visto os dados de óbitos de
pedestres no Brasil.
Bastos, 2017 acrescenta: “Acima de 60 anos e entre 20 e 29 anos,
o risco de atropelamentos aumenta consideravelmente em alguns
Estados”.
Na realidade, a qualidade do espaço, segurança viária e
acessibilidade não são somente responsabilidade das autoridades
e sim de todos os atores que compõem este cenário, pois, além da
adequação física, de instrumentos legais que garantam a segurança
e qualidade, é necessário que haja conscientização e educação de
todos.
Ouvir a população, conhecer o seu comportamento e compreender
as suas reais necessidades são componentes fundamentais para
auxiliar no planejamento urbano sustentável e na implantação
de um plano de mobilidade equilibrada entre transporte passivo
(transporte coletivo) e o transporte ativo (caminhar e andar de
bicicleta).
O caminhar com qualidade exige alguns cuidados como: a
adequação dos espaços percorridos, a segurança viária, a segurança
dos pedestres, a permeabilidade e a ocupação dos espaços públicos
de forma equilibrada e coerente.
É sabido que as adequações das cidades consolidadas e as
condições mínimas de acessibilidade é um grande desafio de todos.
308
No entanto a aplicação das leis e normas pura e simplesmente não
atendem as necessidades da população.
309
INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS
DOS TANQUES DE EXPANSÃO E DAS MÃOS
DOS ORDENHADORES SOBRE A QUALIDADE
MICROBIOLÓGICA DO LEITE
Luciano Ricardo de Oliveira1, Danila Fernanda Rodrigues
Frias2, Roberto Andreani Junior3, Dora Inés Kozusny-
Andreani4
1
Universidade Brasil/Graduando Engenharia Agronômica,
Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita Fernandópolis/
SP
310
Introdução
A indústria leiteira busca melhor qualidade do seu produto e
para alcançar este objetivo precisa passar por mudanças que não
dependem exclusivamente da indústria, mais principalmente dos
produtores. Vários fatores estão relacionados a qualidade do leite,
como o ordenhador, o armazenamento inadequado, a higiene dos
equipamentos, as instalações e o controle dos animais (OLIVEIRA
et al., 2011).
Para avaliar a qualidade microbiológica do leite, são utilizados
microrganismos indicadores de contaminação, e os mais importantes
são os aeróbios mesófilos (AM), dentre eles estafilococos coagulase
positivos (ECP), coliformes totais (CT) e Escherichia coli (EC). O
isolamento e a identificação destes microrganismos é de suma
importância para a avaliação tanto da qualidade final do leite,
quanto da eficiência de práticas de sanitização de equipamentos
e utensílios, qualidade na manipulação do produto e fontes de
contaminação durante a obtenção, transporte e beneficiamento do
leite (MASTSUBARA et al., 2011).
As boas práticas de produção (BPP) devem ser aplicadas a partir
da obtenção, durante o armazenamento e transporte da matéria-
prima. A implantação destas BPP resulta na redução do número
de microrganismos da matéria prima, melhoria da sanidade da
glândula mamária dos animais, que associadas às boas práticas
no beneficiamento, aumentam o tempo de validade do produto
(MASTSUBARA et al., 2011). Em função de verificar alguns fatores
que interferem na qualidade sanitária do leite o presente trabalho
objetivou avaliar a presença de microrganismos patogênicos nos
tanques de expansão e mãos de ordenhadores.
Material e Métodos
Em cada propriedade foram colhidas amostras das mãos
dos ordenhadores antes e após higienização. A amostragem foi
realizadas por meio de sacos plásticos esterilizados contendo 200
mL de solução salina (NaCl 0%). Cada manipulador mergulhou as
311
duas mãos (toda a superfície) no saco plástico, primeiramente antes
da higienização das mãos e em seguida se usou outro saco plástico
para a coleta após a higienização. Foram colhidas também, em cada
propriedade, quatro amostras do tanque, sendo duas amostras logo
após o esvaziamento do tanque e as outras duas após a limpeza do
mesmo. Os locais escolhidos para colheita das amostras foram o
interior do tanque e a rosca da parte inferior do tanque, local de
encaixe da mangueira do caminhão para transferência do leite.
As amostras foram obtidas friccionando um swab esterilizado no
interior do tanque sujo e outro no interior do tanque limpo. Os
outros dois swabs foram friccionados um nas bordas da rosca suja
e o outro nas bordas da rosca após limpeza.
Para o cultivo das amostras foram utilizados os seguintes
meios: Levine ágar ou EMB, triptone soja agar (TSA) e Sabouraud
agar, todos da marca Oxoid. Uma vez preparados, os meios de
cultura foram incubados por 24 horas em temperatura de 370C,
para verificação da eficiência da esterilização. Após inoculação
com as diferentes amostras, as placas foram incubadas em estufa
a 36+0,5°C por 48 h e por 7 dias para o cultivo de bactérias e de
fungos, respectivamente. A morfologia dos isolados bacterianos foi
identificada através da coloração de Gram.
As colônias típicas obtidas nas placas foram confirmadas por meio
das seguintes provas bioquímicas: produção de uréase, reações em
ágar três açúcares ferro (TSI) e ágar Kligler (KIA), descarboxilação
da lisina, motilidade no meio SIM e prova da Oxidase. As culturas
positivas no meio sabouraud foram avaliadas macrospicamente
pelas características das colônias e microscopicamente por meio
da utilização da coloração com azul de algodão.
Resultados e Discussão
312
maioria bactérias e fungos leviduriformes. Os microrganismos
identificados foram das espécies Escherichia coli, Pseudomonas
aeruginosa, Staphylococcus aureus, Streptococcus disagalactiae,
Bacillus subtilise Candida albicans. Resultados similares foram
descritos por Vaz et al., (2005) em estudo sobre a frequência e os
tipos de microrganismos existentes no leite caprino em um rebanho
da raça Saanen no município de Sobral, Ceará.
Provavelmente parte dessa contaminação foi incorporada aos
tetos e ao leite durante a ordenha, uma vez que as mãos não eram
lavadas antes nem durante o processo.
Verificou-se também elevada quantidade de microrganismos
patogênicos no tanque de expansão e nas roscas. Isto mostra que
a refrigeração do leite, por si só, não é garantia de sua qualidade,
desta forma, é extremamente importante que o leite cru seja obtido
em condições higiênico-sanitárias adequadas para minimizar a
contaminação inicial.
A utilização de temperaturas reduzidas, no leite de boa
qualidade, apenas mantém a contagem microbiana. Quanto maior
o tempo de estocagem do leite que apresenta alta contagem
inicial de microrganismos sob baixas temperaturas, maiores serão
as possibilidades de alterações no produto final, pela ação de
microrganismos psicrotróficos, com o predomínio de bactérias do
gênero Pseudomonas spp. (FAGUNDES et al., 2006).
Conclusão
313
depende não só da refrigeração, mas também do controle higiênico-
sanitário prévio.
Referências
314
ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE
ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE BACTÉRIAS
ISOLADAS DE ALIMENTOS
roosimeiresilva@hotmail.com1, robertoandreani@uol.com.
br2, doraines@terra.com.br3
315
Introdução
Material e Métodos
316
(Cymbopongon nardus (L) Rendle), alecrim (Rosmarinus officinalis
L.), canela (Cinnamomum zeylanicum Blume), capim limão
(Cymbopogon citratus (DC) Stapf.), limão (Citrus limon L. Burm.
f.), cravo da Índia (Caryophyllus aromaticus L.), adquiridos no
comercio de produtos naturais.
Para avaliação da atividade antibacteriana do óleos essenciais
foram utilizadas 10 cepas de Escherichia coli e 10 cepas de
Pseudomonas aeruginosa, isoladas de alimetos.
A concentração inibitória mínima (CIM) dos óleos essenciais foi
determinada pelo método da microdiluição em placas, de acordo
com a metodologia preconizada pela CLSI (2013).
A concentração bactericida mínima (CBM) foi avaliada após a
obtenção da CIM, os tubos contendo crescimentos visíveis foram
agitados vigorosamente, e 100µL da solução foram transferidos
para placas de Petri contendo agar triptecaseina soja, incubados
a 37oC por 24 h, quando se determinou a CBM, definida como a
menor concentração do extrato que apresentou 0,01% de bactérias
viáveis.
Resultados e Discussão
317
Eucaliptus globolus 1,57 3,13
Prunus amygdalus 50,00 50,00
Rosmarinus officinalis 3,13 1,57
Cinnamomum zeylanicum 3,13 3,13
Cymbopogon citratus 12,50 12,50
Citrus limon 25,00 25,00
Caryophyllus aromaticus 12,50 12,50
Concentração de
Tratamentos óleos essenciais (%)
Nome científico CIM CMB
Cymbopongon nardus 6,25 6,25
Eucaliptus globolus 12,50 25,00
Prunus amygdalus 50,00 50,00
Rosmarinus officinalis 25,00 25,00
Cinnamomum zeylanicum 25,00 25,00
Cymbopogon citratus 50,00 50,00
Citrus limon 50,00 50,00
Caryophyllus aromaticus 100,00 100,00
318
Sienkiewicz et al.(2014) sugerem que alguns óleos essenciais
poderiam ser empregados na luta contra infecções causadas por
bactérias multirresistentes e também como componentes de
formulações para a higiene e desinfecção de ambientes. No entanto,
Yap et al. (2014) afirmam que os óleos devem ser utilizados em
formas diluídas, especialmente quando aplicados directamente à
pele, já são tão eficazes quanto os agentes antibacterianos químicos.
Além disso, é importante que os micro-organismos não adquerem
resistência aos óleos essenciais ou aos seus componentes. Contudo,
se os óleos essenciais forem utilizados para fins de preservação de
alimentos ou fins medicinais, questões de segurança e toxicidade
terão de ser abordadas.
Conclusão
Referências
319
Testing and Reporting on Non fastidious Organisms by Clin-
ical L. 2013.
320
A POSSIBILIDADE DE IMPOSIÇÃO
DE COBRANÇA PELOS MUNICÍPIOS
ANTE OS SERVIÇOS DE GESTÃO
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
1
Universidade Brasil, pós-graduação Stricto Sensu – Ciências
Ambientais, Estrada projetada F1, S/N - Fazenda Santa Rita,
Fernandópolis - SP, 15600-000
2
Universidade Brasil/Professor Doutor, Programa de Pós-
-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais, Estrada
Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita, Fernandópolis/SP
balbino_gustavo@hotmail.com1 ; lsvanzela@hotmail.com2
321
Introdução
Material e Métodos
322
para a gestão e manejo dos resíduos sólidos. Ainda que exista a
possibilidade não há uma legislação municipal que regule a taxa
municipal. Com a lacuna legal a Prefeitura de Jales outorgou a
concessão dos serviços de gestão dos resíduos sólidos para empresa
terceirizada, mediante licitação (Lei nº 4.678/2017). O pagamento
pelos serviços da empresa licitada advém do orçamento geral, sem
vinculação de receita fazendária específica para este fim, ou seja,
sem qualquer contrapartida dos munícipes.
Portanto, atualmente os habitantes não efetuam nenhuma
contribuição financeira, por meio de pagamento de taxa, que
garanta a sustentabilidade econômico-financeira do município
nesta área, sobrecarregando o município a manter o sistema de
gestão dos resíduos sólidos.
A metodologia utilizada consistiu basicamente em pesquisas
bibliográficas, com o aprofundamento da legislação ambiental
nacional, com evolução das estaduais e municipais, em atendimento
a lei maior dos resíduos sólidos, ou seja, Lei nº 12.305/2010, com
a incidência de estudo de caso na cidade de Jales, interior de São
Paulo, noroeste paulista.
Resultados e Discussão
323
IBGE, por meio da Pesquisa de Informações Básicas Municipais
– MUNIC realizada em 2014 66,5% dos municípios examinados
não possuem o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos (PGIRS), conforme exige o art. 19 da Lei 12.305/2010.
O dado acima sustenta a tese de postergar a obrigatoriedade da
Lei. Um dos motivos para isso é sobrecarga da responsabilidade da
gestão aos gestores municipais. De acordo com o Diagnóstico do
Manejo dos. Resíduos Sólidos Urbanos (DMRSU), ano de 2011, o
órgão gestor continua sendo as prefeituras e secretarias da área
ambiental. A administração direta gerencia a maior parte absoluta
dos sistemas de limpeza pública no país. O número de empresas
públicas e autarquias com a mesma finalidade é tímido (Tabela 1).
324
A Lei Municipal nº 4.562/2016 prevê a possibilidade de
cobrança dos munícipes de taxa de limpeza urbana e gestão dos
resíduos sólidos com o fim de garantir a estabilidade econômico-
financeira de todo o processo de gestão dos resíduos sólidos, o que
é totalmente previsto na Lei 12.305/2010, no art. 19, inciso XIII,
subsidiado pela Lei 11.445/2007 (Política Nacional de Saneamento
Básico), em seu art. 29, inciso II.
Ainda que haja total respaldo e suporte jurídico para a cobrança
de taxa de limpeza pública no município de Jales/SP a cobrança de
referida taxa não foi implantada pela atual administração municipal.
Os custos por toda a gestão dos resíduos sólidos é mantido pela
Prefeitura, através dos recursos financeiros gerais, que licitou para
a iniciativa privada a concessão onerosa dos serviços de gestão,
operação, triagem dos resíduos e disposição final dos rejeitos (Lei
Municipal nº 4.678/2017).
Conclusão
Referências
325
BRASIL. Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece
as diretrizes nacionais para o saneamento básico e dá outras
providências. Diário Oficial [da] União, Brasília, 08 Jan. 2007
326
QUALIDADE DA ÁGUA DE
ABASTECIMENTO PÚBLICO
DO MUNICÍPIO DE AFUÁ, PA
1
Universidade Brasil/Mestranda em Ciências Ambientais,
Estrada Projetada s/n, Fazenda Santa Rita, Fernandópolis-
SP
2
Universidade Brasil/Professor Titular da Pós-Graduação
em Ciências Ambientais, Estrada Projetada s/n, Fazenda
Santa Rita, Fernandópolis-SP
tikanepomuceno@uol.com.br1, Isvanzela@yahoo.com.br2,
327
Introdução
Material e Métodos
328
Figura 1 - Detalhe das zonas urbanas definidas de acordo com a hidrografia
da área urbana de Afuá - PA.
329
Tabela 1 – Enquadramento da qualidade de água de acordo com o
CONAMA 357/2005, em função das variáveis analisadas.
Resultados e Discussão
330
50
39.7
40
Turbidez (NTU)
30
18.6
20
10
0
Norte Sul
Zona (t=3,00*)
331
0.8
0.58
0.6
CRT (mg L-1)
0.4
0.23
0.2
0.0
Norte Sul
Zona (t=2,55*)
60.0%
Presença de E. coli
57.1%
(% das amostras)
Norte Sul
Zona
Conclusão
332
de Afuá, promove risco sanitário para a população, sendo necessária
a implementação emergencial de sistemas mais avançados de
tratamento da água.
Referências
333
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
DEFINIÇÕES E MODELOS
²
Universidade Brasil/Professora Titular Doutora/São Paulo
- SP
jairoggarcia@icloud.com¹
cristinavelosodecastro@gmail.com²
334
Introdução
Material e Métodos
Resultados e Discussão
335
social e ambiental pela qual o mundo passava a partir de meados
do século XX. Na Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (CMMAD), também conhecida como Comissão
de Brundtland, presidida por Gro Harlem Brundtland, no processo
preparatório a Conferência das Nações Unidas – também chamada
de “Rio 92” foi desenvolvido um relatório que ficou conhecido
como “Nosso Futuro Comum”. Tal relatório contém informações
colhidas pela comissão ao longo de três anos de pesquisa e análise,
destacando-se as questões sociais, principalmente no que se
refere ao uso da terra, sua ocupação, suprimento de água, abrigo
e serviços sociais, educativos e sanitários, além de administração
do crescimento urbano. Neste relatório está exposta uma das
definições mais difundidas do conceito: o desenvolvimento
sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem
comprometer as possibilidades de as gerações futuras atenderem
suas próprias necessidades.
Para Satterthwaite (2004), desenvolvimento sustentável pode
ser entendido como a resposta para as necessidades humanas sem
a transferência dos custos produzidos, consumo e lixo para outras
pessoas ou ecossistemas, no presente e no futuro. Apresenta a
ênfase em uma política ambiental e a preocupação com as gerações
futuras e a responsabilidade com os problemas globais relacionados
ao meio ambiente (Maimon, 1992).
Desenvolvimento sustentável traz a ideia de necessidade em
preservar e utilizar os territórios e seus recursos naturais a médio
e longo prazo entre as gerações, Kronemberger (2011, p. 20)
Na compreensão de Buarque (2002, p. 58), o desenvolvimento
sustentável traz uma proposta de desenvolvimento diferenciada,
exigindo novas concepções e dinâmica, exigindo uma nova postura
da sociedade para lidar com as dificuldades presentes e futuras.
O desenvolvimento sustentável traz uma nova dinâmica para
a vida na sociedade exigindo que a população execute atividades
que visa minimizar os impactos negativos no meio ambiente.
Morin e Terena (2001, p.9) acentua que a sustentabilidade do
336
desenvolvimento é um problema complexo, pois sua raiz está
fortemente ligada a um emaranhado de problemas inseparáveis,
exigindo uma reforma na própria noção do que é desenvolvimento.
Conclusão
Referências
337
MORIN, Edgar, TERENA, Marcos. Saberes globais e saberes
locais. 3. ed. Trad. Paula Yone Stroh. Rio de Janeiro: Garamond,
2001, p. 9.
338
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL:
A PRINCIPAL FERRAMENTA
PARA O BEM-ESTAR SOCIAL
Alessandre da Silva1, Amanda Martins Ferreira Gonçalves2,
Jairo Garcia Gonçalves3, Cristina Veloso de Castro4
Ambientais, Brasil
4
Universidade Brasil/Professora Titular Doutora, Brasil
alessandre.ads@gmail.com1, amandamfg@gmail.com2,
goncalvesjairo@hotmail.com3, cristinavelosodecastro@
gmail.com4
339
Introdução
Material e Métodos
340
crescimento, evolução e expansão, o que vai na contramão da
sustentabilidade, pode-se dizer que o desenvolvimento vem
para garantir o bem-estar a curto prazo, ou seja, aquilo que é
quase imediato. E a sustentabilidade, afinal o que vem a ser
sustentabilidade?
De acordo com a Organização das Nações Unidas, por meio do
relatório Nosso Futuro Comum, que foi publicado pela Comissão
Mundial do Meio Ambiente e o Desenvolvimento em 1987, aponta o
conceito de que: “Desenvolvimento sustentável é aquele que busca
as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das
gerações futuras em atender as suas próprias necessidades”.
Sendo assim, o desenvolvimento sustentável se dá pela melhoria
da qualidade de vida de todos os seres vivos, porém, sem aumentar
ou causar danos nos recursos naturais, respeitando assim a
capacidade de regeneração da Terra.
Segundo Canepa (2007), a forte característica do desenvolvimento
sustentável não se trata apenas de um estado de harmonia, mas
sim de mudanças, que vise compatibilizar, o gerenciamento de
tecnologias e as mudanças institucionais para o futuro.
O desenvolvimento sustentável pode exigir ações,
particularidades de determinadas áreas do mundo, pois cada área
possui a sua peculiaridade e necessidade. É possível citar três
pilares para que a vida na Terra seja sustentável:
- Crescimento e Equidade Econômica: voltada para a globalização
econômica, a fim de proporcionar um crescimento consciente
e responsável de longo prazo, garantindo que todas as nações
compartilhem desse crescimento sem que aja isolamento ou o
esquecimento de qualquer nação.
- Desenvolvimento Social: a fim de assegurar que todos tenham
condições de suprir as suas necessidades básicas de sobrevivência
e manter a dignidade humana de existência.
- Conservação de Recursos Naturais e do Meio Ambiente: políticas
e ações voltadas para a conservação da nossa riqueza ambiental e
de recursos naturais, onde soluções políticas e econômicas sejam
341
desenvolvidas no intuito de reduzir a poluição, manter sadio os
habitats naturais e diminuir o consumo de recursos. Permitindo
que a herança ambiental seja assegurada as gerações futuras.
Para Cavalcanti (2003), sustentabilidade é a possibilidade da
humanidade obter condições iguais ou elevadas de vida e garantir
essas mesmas condições para as gerações futuras.
Resultados e Discussão
Conclusão
342
O desenvolvimento não deve apenas ser visto como uma
ferramenta para gerenciar os recursos naturais existentes
no planeta, ou a proteção sistêmica do ecossistema de uma
determinada região, tal desenvolvimento tem por objetivo
garantir melhores condições de vida da humanidade,
resolvendo questões de desigualdades socioeconômicos sem
agredir a preservação das reservas ecológicas que toda a
humanidade precisa.
Referências
343
KREMER, J. Caminhando rumo ao consumo
sustentável: uma investigação sobre a teoria declarada
e as práticas das empresas no Brasil e do Reino Unido.
PPG em Ciências Sociais. São Paulo: PUCSP, 2007.
344
CRISE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA NA
CIDADE DE SÃO PAULO NA ULTIMA DÉCADA:
QUESTÃO POLÍTICA X QUESTÃO AMBIENTAL
Sergio Roberto Lopes1, Leonice Domingos dos Santos
Cintra Lima,2
1
UNIVERSIDADE BRASIL/Mestrando em Ciências
Ambientais, Est. Projetada F1, S/N – Fazenda Santa. Rita,
Fernandópolis – SP
2
UNIVERSIDADE BRASIL/Professora Titular, Mestrado em
Ciências Ambientais, Est. Projetada F1, S/N – Fazenda Santa.
Rita, Fernandópolis – SP
sr_l@uol.com.br1, leonice.lima@universidadebrasil.edu.br 2
345
Introdução
346
Material e Métodos
Resultados e Discussão
Conclusão
Referências
347
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ – CBHAT.
Plano da Bacia do Alto Tietê. Relatório Final. São Paulo, 2002.
348
AGRAVOS À SAÚDE POR
ACIDENTES COM ESCORPIÃO
enf.alexfeitosa@gmail.com1
349
Introdução
Material e Métodos
350
chave tais como: Animais peçonhentos, enfermagem, acidentes,
escorpionismo, assistência de enfermagem.
As etapas na realização da pesquisa foram: pesquisa bibliográfica
para a seleção de material, revisão de literatura e análise dos dados.
Resultados e Discussão
351
dor no local da picada e uma ferida discreta. Como agravo, o
quadro pode evoluir em poucas horas, a sintomas como sudorese,
náuseas, arritmia cardíaca, tremores, havendo, até, risco de morte.
Sua gravidade está relacionada à proporção entre quantidade de
veneno injetado e massa corporal do indivíduo picado, além de sua
situação imunológica (BLUME, 2004).
O agravamento dessas alterações pode levar à insuficiência
cardiocirculatória, edema pulmonar agudo, choque e morte (CUPO
e HERING, 2002), o que revela a importância de se avaliar o quadro
clínico apresentado pelo indivíduo envenenado.
O Ministério da Saúde, em manual de 2001, classifica clinicamente
o acidente escorpiônico em: leve, quando há presença de dor e
parestesia locais; moderado, quando há náuseas, vômitos, sudorese
e sialorréia discretos, agitação, taquipnéia e taquicardia; e grave,
quando há, além das alterações citadas, uma ou mais das seguintes:
vômitos profusos e incoercíveis, sudorese profusa, sialorréia
intensa, prostração, convulsão, coma, bradicardia, insuficiência
cardíaca, edema pulmonar e/ou choque.
O enfermeiro deve proporcionar um ambiente terapêutico,
avaliar a intensidade e frequência da dor, manter o membro em
uma posição confortável, consequentemente haverá alívio da
dor e melhora da irrigação sanguínea. Além disso, deve oferecer
apoio e compreensão, discutir sobre as alternativas de melhor
posicionamento do membro, aplicar compressas frias, analgésicos
quando necessário e previamente aos curativos (NANDA, 2007).
Conclusão
352
a população sobre as características desse artrópode, formas
de prevenção ao seu aparecimento e quais devem ser as ações
imediatas em caso de picada.
Referências
353
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO CULTIVO
DE CANA DE AÇÚCAR NO MUNICÍPIO DE
MIRANDÓPOLIS/SP FRENTE ÀS POLÍTICAS
DE SEGURIDADE SOCIAL: CONTRIBUIÇÕES
PARA A GESTÃO MUNICIPAL
Ambientais, Brasil
4
Universidade Brasil/Professora Titular Doutora, Brasil
354
Introdução
Material e Métodos
355
a) Pesquisa Bibliográfica que se desenvolverá através de
estudos realizados em obras e autores, cujos estudos e teses
possam fundamentar o processo de investigação de campo e
aproximação da realidade.
b) Pesquisa de Campo: publicada pela prefeitura em relação aos
serviços prestados nas áreas investigadas, especialmente
para levantamento de índices e dados quantitativos do
sistema SUS e SUAS que sejam de acesso público. Segundo Gil
(2012), a pesquisa de campo, permite um aprofundamento
de conhecimento sobre o tema abordado, sobre diferentes
concepções de diferentes sujeitos; aproxima o investigador
dos sujeitos que vivem a realidade estudada e o coloca frente
a frente com as questões cotidianas dos sujeitos.
c) Pesquisa Documental: validando a trajetória necessária ao
conhecimento da realidade investigada, serão feitas buscas
em documentos oficiais.
Resultados e Discussão
356
econômico e avanço do capitalismo. Pobreza, exclusão social
e ausência de direitos trabalhistas e de cuidados com o meio
ambiente passaram a caracterizar-se como problemas sociais de
forte impacto. A migração foi um dos fatores severos nesse processo,
uma vez que a população deixou a zona rural e migrou para as
cidades em busca de melhor qualidade de vida, alterando todo o
tecido social brasileiro, sendo necessária a criação de legislações de
amparo; conforme aponta Mioto (2001), toda essa “desconjuntara”
afetou principalmente a classe mais baixa, e consequentemente a
família ficou desprovida dos mínimos necessários para prover seu
sustento. Tendo como perguntas de partida, a presente pesquisa
buscará respostas a estas questões através de aproximação e
aprofundamento investigativo junto à realidade concreta.
Em documento que analisa a educação ambiental, Reigota
(2003, p.38) refere que no Brasil ela é considerada por um grande
número de educadores como “uma educação política que visa
uma participação cidadã na busca de soluções para os problemas
ecológicos locais, regionais e mundiais”. Para melhor compreensão
dos resultados alcançados, estes serão apresentados em gráficos
seguidos de análise técnica e organizados em eixos de análise,
conforme já relatado.
Em última instância a análise dos dados revelará a compreensão
da realidade e serão seguida a elaboração de propostas de
intervenção/ação para a gestão municipal que poderão ser voltadas
para a população e/ou voltada para a re-significação dos serviços.
Conclusão
357
na região e as promessas de industrialização com consequente
ampliação de espaços de trabalho, não minimiza ou exclui as
problemáticas sociais e ambientais advindas da iniciativa. No
Brasil ela é considerada por um grande número de educadores
como “uma educação política que visa uma participação cidadã na
busca de soluções para os problemas ecológicos locais, regionais e
mundiais”. Essa participação do cidadão é compreendida como a
ação autônoma de indivíduos e grupos, no plano nacional e mundial,
bem como contribuições para a gestão municipal.
Referências
358
IAMAMOTO, M.V. O Serviço Social na contemporaneidade:
trabalho e formação profissional. 7ª ed. São Paulo: Cortez,
2004.
359
O ENFERMEIRO FRENTE A QUESTÃO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
1
Universidade Brasil/Discente da Pós-graduação em
Ciências Ambientais, Fernandópolis - SP
2
Universidade Brasil/Docente da Pós-graduação em Ciências
Ambientais, Fernandópolis - SP
lmilheviez@yahoo.com.br1, evandro.tagliaferro@
universidadebrasil.edu.br2
360
Introdução
Material e Métodos
361
o tema. A pesquisa é qualitativa, pois, segundo Polit e Beck (2011,
p.289), a abordagem qualitativa “reflete o desejo de fazer a pesquisa
com base nas realidades e nos pontos de vista de quem está sendo
estudado”. O estudo teve início com a pesquisa bibliográfica sobre os
resíduos sólidos gerados pelo sistema de saúde e a responsabilidade
da enfermagem no gerenciamento adequado, bem como para a
proteção e manutenção de sua saúde e da sua equipe. A maioria
das informações utilizadas foi obtida por meio de artigos científicos
que constituem os estudos mais recentes sobre a problemática em
questão. As Resoluções RDC nº 306/04 e CONAMA nº 358/05 e a
Lei Federal nº 12.305/10, que regulamentam o gerenciamento dos
resíduos e oferecem as informações necessárias a elaboração dos
Planos de Gerenciamento dos Resíduos, foram primordiais.
Resultados e Discussão
362
A Lei nº 12.305/10 que instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS) reitera a necessidade e, obrigatoriedade, da
elaboração dos Planos de Gerenciamento de Resíduos (PGRS),
bem como impõem a todos os geradores, públicos e privados,
tal obrigação. Contudo, a grande maioria dos municípios não
elaboraram seus PGRS. Segundo IBGE (2018) apenas 54% dos
municípios do país elaboraram seus Planos de Gestão Integrada de
Resíduos em 2017, mostrando a ausência de preocupação quanto
ao cumprimento dos regulamentos legais sobre a matéria, além de
permitirem a continuidade de descartes irregulares, entre eles, dos
resíduos dos serviços de saúde.
A falta de engajamento para com a busca de soluções para os
resíduos, mesmo amparados por normas e legislações específicas,
demonstra a gravidade da questão que, por óbvio, reflete junto as
unidades geradoras onde encontram-se os profissionais de saúde.
Bataglin, Souza e Camponogara (2012), no estudo
“Conhecimento da equipe de enfermagem sobre a segregação dos
resíduos sólidos em ambiente hospitalar”, apontam um despreparo
da equipe de enfermagem que trabalha em unidades hospitalares
por desconhecerem os tipos de resíduos, o plano e as etapas do seu
gerenciamento, o que é ratificado por outros autores que associam
à ausência de conhecimento a falta de capacitação permanente
desses profissionais.
Assim, tendo em vista os riscos associados, não se pode
aguardar o atendimento de instrumentos normativos e legais
em níveis superiores, ignorando ou retardando a necessária
tomada de providências nas unidades geradoras. Uma política de
gerenciamento dos resíduos é primordial para seu manejo adequado
e seguro. A área da saúde, seus profissionais e os gestores públicos
precisam assumir suas responsabilidades na busca de soluções
que, necessariamente, passam pela disseminação da informação,
proporcionando maiores conhecimentos aos atores envolvidos. O
desafio é reafirmar quais atitudes o profissional da enfermagem
deverá ter diante da questão. As equipes de enfermagem
363
necessitam de treinamento adequado para realizarem os corretos
procedimentos de manuseio dos resíduos, podendo, ainda, exigir
do Poder Público o cumprimento da legislação.
Conclusão
Referências
364
MOREIRA, A. M. M. Gerenciamento dos resíduos de serviço
de saúde: um desafio para as unidades básicas de saúde.
2012. 199 p. Tese (Mestrado) – Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo, São Paulo.
365
FALHAS MECÂNICAS EM COLHEDORAS
DE CANA-DE-AÇÚCAR NO NOROESTE
PAULISTA SAFRA 2016/2017
1
Vale do Paraná S/A Álcool e Açúcar/Manutenção agrícola,
Rod. SP 595 KM 84,8, Suzanápolis – SP.
2
Universidade Brasil/Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP.
erickhenriqueromero@yahoo.com.br 1, lsvanzela@yahoo.
com.br 2
366
Introdução
Material e Métodos
367
O monitoramento iniciou-se em abril de 2016 e encerrou-se em
novembro de 2016, correspondendo, portanto, a safra 2016/2017.
As colhedoras avaliadas foram as John Deere 3520 ano 2010 e 2013
e que prestaram serviço à colheita de cana-de-açúcar para indústria,
o que representa 52,3% do total de colhedoras na unidade.
Os dados foram obtidos via comunicação de rádio entre o
mecânico e o posto de ordem de serviço (POS), onde se abria a ordem
de serviço (OS) no momento da parada, informando a máquina,
horário da parada, previsão de término do serviço, horímetro do
motor, matrícula do operador e a descrição do serviço. A ordem
de serviço segue um sequencial de número disponibilizados pelo
banco de dados do sistema.
Semanalmente os dados extraídos do sistema foram inseridos
em planilha Excel para análise das origens das falhas de forma
pormenorizada. Não foram consideradas nas análises: paradas
com menos que 10 minutos e paradas de trocas por desgaste,
abastecimento e lubrificação nem preventivas.
A análise dos resultados foi realizada de acordo com a
metodologia de análise de falhas nos sistemas e subsistemas
veiculares, onde foram determinadas a variável de falha na produção
das máquinas em horas e porcentagem para cada sistema veicular.
Também determinou-se a produção em toneladas de cana colhida,
que foi quantificada por pesagem dos caminhões na balança dentro
da unidade. Cada caminhão carregado, recebia etiqueta da fazenda,
talhão colhido, colhedora que efetuou a colheita, colaborador da
colhedora, o trator transbordo que carregou o caminhão juntamente
com a etiqueta do operador. A cana-de-açúcar foi transportada por
caminhões até a usina e pesada na balança onde coletava-se as
informações da frota do caminhão e do motorista que transportou.
Resultados e Discussão
368
um total de 30,25 mil horas de trabalho. As variáveis médias
relacionadas a eficiência foram: 157 dias de tempo efetivo de
operação, com rendimentos médios diários e horários de 412 t dia-1
e 32 t h-1 (Figura 1).
Hidráulico 3114
Elevador 1124
Elétrico 632
Rodante 628
Picador 564
Corte de base 425
Outros 1219
369
subsistemas esteira, mesa do giro, estrutura, assoalho e outros. O
sistema elétrico contribuiu com 8% (632 horas perdidas), tendo
seu subsistema mais avariado o chicote, ar condicionado, válvula,
sensor, E.D.C, Painel, farol e outros.
O rodante teve contribuição de 8% de falhas (628 horas
perdidas), enquanto o picador contribuiu 7% (564 horas perdidas)
e corte de base com 6% do total das falhas (425 horas perdidas).
Conclusão
Agradecimentos
Referências
370
ENRAIZAMENTO DE ESTACAS
SEMILENHOSAS DE UVA UTILIZANDO
RIZOBACTÉRIAS E ÁCIDO INDOL BUTÍRICO
1
Universidade Brasil/Graduando Engenharia Agronômica,
Est. Projetada F-1, s/n - Fazenda Santa Rita Fernandópolis/
SP
1
luciano.ricardo1.lr@gmail.com, 2danila.frias@
universidadebrasil.edu.br, 3robertoandreani@uol.com.br,
4
doraines@terra.com.br
371
Introdução
Material e Métodos
372
sombreado. Posteriormente, foram tratadas na parte basal
durante 1 minuto em solução de AIB (2000 mg L-1) e inoculação
com rizobactérias UCCBb6 e UCCBci11.6, isoladas de rizosfera de
Brachiaria decumbens e de Citrus limonia Osbeck (limão cravo).
O inoculante bacteriano foi preparado utilizando caldo
Triptecaseina Soja, as cepas foram cultivadas individualmente sob
agitação orbital e incubadas a 35oC por 72h.
Como substrato foi utilizada uma mistura de solo peneirado:casca
de arroz:casca de café (3:1:1), disposto em sacos plásticos perfurados
(18 x 30 cm). Os tratamentos constituíram-se de: 1- subastrato
(testemunha), 2- AIB 2000 mg L-1, 3- rizobactéria UCCBci11.6 (108
UFC), 4- rizobactéria UCCBb6 (108 UFC). O plantio foi realizado
deixando-se duas gemas abaixo da superfície do substrato e três
gemas acima da superfície. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 10 repetições. A
irrigação foi realizada com água corrente, quando necessário. Após
60 dias da instalação do experimento foram avaliados os seguintes
parâmetros: porcentagem de estacas enraizadas, massa fresca e
seca das raízes (MONTEGUTI et al., 2008)
Os dados obtidos foram submetidos a analise da variância e a
comparação das médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
Resultados e Discussão
373
Figura 1: Porcentagem de enraizamento de estacas semilenhosas de uva
do porta-enxerto IAC 572 “Jales” tratadas com bactérias rizosféricas e
ácido indol butírico.
A maior média para massa fresca e seca das raízes foi observada
nas estacas tratadas com 2000 mg L-1 (Figura 2).
374
rizobactéria influenciou positivamente na formação de maior
número de raízes, o qual refletiu em maior massa, porém não
diferindo estatisticamente do tratamento com AIB (Figura 2).
Provavelmente estes resultados foram obtidos em razão de algumas
rizobactérias serem capazes de produzir ácido indol acético (AIA),
fitohormônio que atua na formação de raízes laterais e pêlos
radiculares aumentando a absorção de nutrientes (SCHLINDWEIN
et al., 2008).
Conclusão
Referências
375
MONTEGUTI, D. et al. Enraizamento de estacas lenhosas de
porta-enxertos de videira com uso de fertilizante orgânico.
Scientia Agrária, Curitiba, v.9, n.1, p.99-103, jan/mar. 2008.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v9i1
376
COMPARAÇÃO DO FÓSFORO NATURAL
REATIVO COM SUPER SIMPLES NO
CRESCIMENTO DE Brachiaria brizantha cv.
Marcelo Romero Ramos da Silva1, João Paulo Bombonato2
1
UNIVERSIDADE BRASIL, Departamento de Fitotecnia, Estr.
Proj. F-1 s/n° Fernandópolis, SP.
2
UNIVERSIDADE BRASIL, Departamento de Fitotecnia, Estr.
Proj. F-1 s/n° Fernandópolis, SP.
marcelo.romero@universidadebrasil.edu.br1, joao.
bombonato@hotmail.com2
377
Introdução
Material e Métodos
378
de solo, pelo motivo de avaliar o desenvolvimento da plântula em
relação aos tratamentos avaliados.
Antes do enchimento com solo nos recipientes, foi realizada a
mistura do mesmo com o super simples e o fósforo natural reativo.
Após o enchimento de cada recipiente com o solo misturado com
a dosagem de cada produto, foram semeadas quinze sementes por
recipiente.
Os tratos culturais realizados foram: irrigação, realizado no
período da manhã e tarde; retirada de plantas daninhas, feito
quando necessário e não houve necessidades no controle de pragas
e doenças.
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizados em esquema fatorial (5x2). Os tratamentos utilizados
foram: duas fontes de fósforo e cinco doses de cada fonte (super
simples: 400 test., 200, 300, 500 e 600 g recipiente-1 e fósforo natural
reativo: 241 test., 120, 180, 300, 632 g recipiente-1), utilizando 5
saquinhos por repetição, totalizando 200 recipientes.
As variáveis analisadas aos 60 dias após a semeadura foram:
comprimento de raiz (cm); peso verde das folhas (g); peso úmido.
Como o fator avaliado é quantitativo, a análise estatística
consistiu em análise de variância seguida de análise de regressão,
sendo avaliados os modelos linear e quadrático ao nível de 5% de
probabilidade. Todas as análises foram realizadas com o auxílio do
software SISVAR (FERREIRA, 2008).
Resultados e Discussão
379
30
25
0
150 250 350 450 550 650
Doses de SS (g recipiente-1)
14
12
Massa verde folha (g)
10
6 y = -0.014x + 13.264
R² = 0.8186
4
0
100 150 200 250 300 350 400
Doses de FR (g recipiente-1)
380
A produção de massa úmida é uma das variáveis a se avaliar na
busca de informação sobre determinada cultivar, além de ser uma
característica positiva das gramíneas. Foi observado que aplicação
de super simples para massa verde da raiz de braquiária (Figura
3), não apresentou características satisfatórias em relação a dose
recomendada (400 g recipiente-1).
9
8
7
Massa verde raiz (g)
6
5
4
y = -0.0046x + 8.1926
3 R² = 0.4449
2
1
0
150 250 350 450 550 650
Doses de SS (g recipiente-1)
Conclusão
381
Referências
382
ESTUDO DE MÉTODOS CONSERVACIONISTAS
DO SOLO PARA SISTEMATIZAÇÃO DE ÁREA
camilaff_gyn@hotmail.com1, dayciellematos.eng@gmail.
com², joseeng@gmail.com3, eduengercivil2015@gmail.
com4, lucrecia.eng@hotmail.com5
383
Introdução
Material e métodos
384
Resultado e Discussão
385
Figura 2 – Terraço embutido. Fonte: CLEALCO Açúcar e Álcool S. A.
disponível em: www.clealco.com.br, 2007.
Conclusão
386
danificado com o tempo, devemos conhecer bem o solo e o meio em
que vivemos para sermos capazes de obter um retorno econômico
máximo, sem que tenhamos um desequilíbrio, assegurando uma
proteção ambiental continua e ainda melhorando as características
desse solo para sua futura utilização.
Com o crescimento populacional desordenado houve um
aumento na produção de alimentos, uma maior necessidade de
construção de estradas e rodovias e a construção de moradias, o que
ocasionou uma perda ambiental com assoreamentos de córregos
e rios, destruição de vegetação nativa, desmatamento das matas
ciliares e APP’s, impermeabilização dos solos com construções sem
o devido planejamento, dessa forma contribuindo com as enchentes
e desmoronamentos de encostas.
A natureza tem o poder de recuperar-se da interferência do
homem, porem essa recuperação e lenta, e de extrema importância
termos à consciência que a interação entre a população e o ambiente
deve ser feito de maneira sustentável, com planejamento.
Referências
387
GUERRA, Antônio José Teixeira; SILVA, Antônio Soares
da; BOTELHO, Rosangela Garrido Machado. Erosão e
conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações 10. ed.
Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2015.
388
RESISTÊNCIA GENÉTICA E MOMENTOS DE
APLICAÇÃO DE FUNGICIDA NO CONTROLE DA
FERRUGEM ASIÁTICA DA SOJA
Gabriela Guimarães Papa1, Gustavo de Faria Theodoro2,
Maurício Bavaresco3, Kenedy Salomão Silva4
1
Engª Agrônoma, Mestranda, UNESP/Ilha Solteira –
Departamento de Agronomia, Passeio Monções,160, Ilha
Solteira, SP
2
Engº Agrônomo, Professor Doutor, UFMS/Campo Grande –
FAMEZ, Av. Senador Felinto Muller, 2443, Campo Grande, MS
3,4
Engº Agrônomo, UFMS/Chapadão do Sul - Faculdade de
Agronomia, Rodovia MS-306 - Zona Rural, Chapadão do Sul
- MS
gabygpapa@gmail.com1, theodoro.gf@gmail.com2,
mauriciobavaresco@hotmail.com3, kennedy.riosul@gmail.
com4
389
Introdução
Material e Métodos
390
do grupo dos triazóis, nas concentrações de 133 g i.a.L-1 e 50 g
i.a.L-1, respectivamente. A dosagem utilizada foi à recomendada
pelo fabricante de 0,5 L.ha-1.
Nas avaliações feitas à campo observou-se 20 folíolos das linhas
centrais de cada parcela, avaliando-os a partir do terço inferior,
médio e superior, e quantificando a severidade em porcentagem.
Para as avaliações realizadas em laboratório, também foram
empregados 20 folíolos, coletados das linhas centrais de cada
parcela ao acaso, avaliando posteriormente as lesões com urédias,
número de urédias por lesão, urédias abertas, esporulação e tipo de
lesão através do microscópio.
Os dados de severidade, lesão com urédias, número de urédias
por lesão, urédias abertas e esporulação foram submetidos à análise
de variância, e as diferenças entre as médias, quando significativas,
foram desdobradas e comparadas pelo teste de Scott e Knott (1974)
à 5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
391
Fator1 (F1) 121,9901** 81,0668**
Fator2 (F2) 7,2022** 4,1206**
Int. (F1xF2) 1,2465ns
1,7080ns
1
Médias seguidas pela mesma letra em cada coluna não diferem entre si, ao
nível de 5% de probabilidade, *Significativo ao nível de 5% de probabilidade, **
Significativo ao nível de 1% de probabilidade, nsnão significativo, pelo teste de
Scott e Knott (1974).
FV GL SQ QM F
Fator1(F1) 1
1 2890,00000 2890,00000 60,6505**
Fator2(F2)2 4 667,02169 166,75542 3,4996*
Int. (F1xF2) 4 660,61390 165,15347 3,4660*
392
em seus tratamentos médias aproximando-se aos 100% de lesões
com urédias, não mostrando diferenças significativas entre os
tratamentos.
Em relação ao momento de aplicação os tratamentos com duas
aplicações (R1 e R4) e com duas aplicações (R4 e R5.1) foram os
únicos que diferiram entre os cultivares. O tratamento com duas
aplicações (R1 e R4) obteve em ambos cultivares a menor média de
porcentagem de lesões com urédias, tendo o TMG 7188RR a menor
porcentagem dos dois. Já os demais tratamentos não tiveram
diferenças significativas, incluindo as testemunhas.
*Médias seguidas pela mesma letra minúscula nas colunas e maiúsculas nas linhas
não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 1% de probabilidade.
Conclusão
Referências
393
GODOY, C. V.; FLAUSINO, A. M.; SANTOS, L. C. M.; DEL PONTE,
E. M. Eficiência do controle da ferrugem asiática da soja em
função do momento de aplicação sob condições de epidemia
em Londrina, PR. Tropical Plant Pathology, Londrina, v.34,
n.1, p.56-61, 2009.
394
EFEITO DA APLICAÇÃO DE FUNGICIDA
SOBRE CARACTERES AGRONÔMICOS
DA CULTURA DA SOJA
1
Engª Agrônoma, Mestranda, UNESP/Ilha Solteira –
Departamento de Agronomia, Passeio Monções,160, Ilha
Solteira, SP
2
Engº Agrônomo, Professor Doutor, UFMS/Campo Grande –
FAMEZ, Av. Senador Felinto Muller, 2443, Campo Grande, MS
3
Engº Agrônomo, Professor Doutor, UNESP/Dracena –
Departamento de Agronomia, Rod. Cmte João Ribeiro de
Barros, km 651, Dracena, SP
gabygpapa@gmail.com1, theodoro.gf@gmail.com2,
epprado@unesp.br3
395
Introdução
Material e Métodos
396
diferenciando apenas a época de aplicação para cada tratamento. Os
princípios ativos pertencentes ao fungicida eram o piraclostrobina,
pertencente ao grupo das estrubilurinas e epoxiconazol, pertencente
do grupo dos triazóis, nas concentrações de 133 g i.a.L-1 e 50 g
i.a.L-1, respectivamente. A dosagem utilizada foi à recomendada
pelo fabricante de 0,5 L.ha-1.
A produtividade foi obtida através da colheita das plantas nas
linhas centrais da parcela e, posteriormente estimada em kg.ha-1.
Entre as características agronômicas avaliadas, encontram-se
produção, massa de cem grãos, altura de planta, altura de primeira
vagem, número de vagens.
Os dados das variáveis de produtividade, seus dados foram
submetidos ao teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Resultados e Discussão
397
1
Médias seguidas pela mesma letra em cada coluna não diferem entre si, ao
nível de 5% de probabilidade, *Significativo ao nível de 5% de probabilidade, **
Significativo ao nível de 1% de probabilidade, nsnão significativo, pelo teste de
Scott e Knott (1974).
398
Na altura de planta apenas no tratamento com aplicações em R4
e R5 atingiu a menor média com 0,78 m diferindo assim dos demais
tratamentos.
As demais variáveis não houveram diferenças significativas em
relação aos momentos de aplicações de fungicidas.
1
Médias seguidas pela mesma letra em cada coluna não diferem entre si, ao nível
de 5% de probabilidade.
Conclusão
399
Referências
400
PRODUTIVIDADE DE BIOMASSA DE CANA DE
AÇÚCAR NO QUARTO CORTE IRRIGADA POR
ASPERSÃO NO NOROESTE PAULISTA
Matheus Mello Silva1, Luiz Sergio Vanzela2, Lucas
Aparecido Pereira Ignácio3, Marcelo Romero Ramos da
Silva4, Fernanda Roberta Carnielo Garcia Seixas5
1,
Universidade Brasil/Graduação em Engenharia
3, 4
matheus.mello.agro@gmail.com1, lsvanzela@yahoo.com.
br2, lucas-agronomia-@hotmail.com3, marceloromero357@
gmail.com4, fcarnielo@yahoo.com.br5
401
Introdução
Material e Métodos
402
3° corte de cana, de projeto de pesquisa que está sendo conduzido
desde abril de 2013.
O delineamento experimental é em faixas no esquema fatorial
4 x 5, sendo os tratamentos principais constituídos por 4 níveis de
reposição da necessidade de irrigação – NI por aspersão (100, 86,
21% da NI e sequeiro); os tratamentos secundários constituídos de
5 variedades de cana (CTC2, RB835486, RB855453, RB867515 e
SP81-3250); e 3 repetições. A área experimental é constituída de
uma área total de 1.080 m2 (24,0 x 45,0 m), divididos em 60 parcelas
de 18,0 m2, nas dimensões de 3,0 x 6,0 m. As cinco variedades
analisadas estão dispostas aleatoriamente na área experimental
dentro das faixas dos tratamentos de irrigação. Toda necessidade
de irrigação foi aplicada por aspersão Minicanhão Plúvio 150,
espaçado de 24 m, na faixa A (tratamento de 100% da NI), a partir
da qual, nas demais faixas B, C e D, serão aplicadas as quantidades
de 86, 21 e 0% da necessidade de irrigação (Figura 1).
Irrigação (% da NI)
Variedades
403
hectare. A análise estatística consistiu na análise de variância. Se
significativo (p<0,05), o teste prosseguiu com análise de regressão
para o fator irrigação e teste de Tukey.
Resultados e Discussão
100
95 CV = 28,21%
90
85
Y (t ha-1)
404
RB867515 (103,8 t ha-1), sendo superior significativamente, as
variedades RB855453 e CTC2 (Figura 3).
105 103.8a
100 CV = 28,21%
95 (p<0,01)
90 85.7ab
83.7ab
Y (t ha-1)
85
80
75
69.7b
70 65.4b
65
60
RB867515RB835486 SP81-325 RB855453 CTC2
Variedades
Conclusão
Referências
405
CLARK, E; JACOBSON, K; OLSON, D. C. Avaliação econômica
e financeira de projetos de irrigação. Brasília: Ministério da
Integração Nacional/Secretaria da Irrigação, 1993. (Manual
de irrigação, 3).
406
FITASE NA DIGESTIBILIDADE DE DIETAS
PARA GIRINOS DE RÃ-TOURO
1
Universidade Brasil / Programa de Mestrado em Ciências
Ambientais, Campus Fernandópolis - Est. Projetada F-1, s/n
- Fazenda Santa Rita, 15600-000, Fernandópolis, SP, Brasil.
clebermansano@yahoo.com.br1, bruna_lcandido@hotmail.
com2, nairaromarucci@hotmail.com3 , marta.v.stefani@
unesp.br4
407
Introdução
Material e Métodos
408
(50 ml), mantido em caixa de isopor com gelo durante as coletas.
Foi formulada uma dieta basal com ingredientes energéticos e
proteicos de origem vegetal, isoenergética (3.600 kcal/kg de energia
digestível) e isoprotéica (27% de proteína digestível) (Tabela 2).
Foram testados seis tratamentos, um controle positivo que é a
dieta com suplementação de fósforo na forma de fosfato bicálcico e
cinco sem suplementação de fósforo, mas com inclusão de diferentes
níveis de fitase (0, 500, 1.000, 1.500, 2.000 UF/kg) (Nathupos®5000,
BASF, Brasil) na forma de pó, a qual foi primeiramente misturada ao
caulim e depois incorporada manualmente à dieta. Para isso, foram
confeccionados 5 kg de cada dieta experimental (Tabela 1).
As análises de óxido de crômio III das fezes e das dietas foram
determinadas pelo método da digestão com ácido nítrico e
perclórico, de acordo com a metodologia descrita por Furukawa e
Tsukahara (1966).
409
Tabela 2- Fórmula e composição nutricional da dieta basal utilizada.
Proteína Energia Fibra
Inclusão Ca P
Ingredientes Digestível Digestível Bruta
(%) (%) (%)
(%) (cal/g) (%)
Farelo de Soja 50,4 22,64 2011,7 3,02 0,017 0,156
Milho, grão 26,6 2,62 893,9 2,28 0,005 0,006
Farelo de 9,75 1,73 284,7 1,27 0,001 0,03
Trigo
Amido de 0,9 - 30,9 - - -
milho
Óleo de Soja 5,94 - 379,4 - - -
Premix 0,5 - - - - -
Bht 0,02 - - - - -
Calcário 1,74 - - - 0,959 -
Fosfato 4,15 - - - 1,015 0,812
Total 100,00 27,00 3600,81 6,57 2,00 1,00
Resultados e Discussão
410
primeiro nível de fitase (500 UF/kg) nas dietas dos girinos de rã-
touro (Tabela 3).
Comparando-se o CDA da proteína das dietas controle e sem a
adição da fitase com as dietas com fitase, observa-se um aumento
dos valores médios de 78% para 81%, não ocorrendo diferença
significativa entre os diferentes níveis de inclusão de fitase (Tabela
3). Esses resultados estão de acordo com Silva et al. (2007) que
também observaram melhora na digestibilidade da proteína em
dietas para juvenis de tilápia-do-Nilo com a inclusão de 500 UF/kg.
Estudos apontam para a possibilidade de aumento da
disponibilidade de aminoácidos e, por consequência, uma melhor
digestibilidade da proteína em dietas a base de ingredientes
vegetais suplementadas com fitase (GONÇALVES et al., 2004). Isso
pode ser explicado através da hidrolização do complexo proteína-
ácido fítico e/ou à suspensão ou redução do efeito inibidor do ácido
fítico sobre a atividade das enzimas digestíveis.
411
Conclusão
Referências
412
DEMONSTRAÇÃO DO USO DO PLANO
MUNICIPAL DE CONTROLE DE
EROSÃO DE FERNANDÓPOLIS
1
Universidade Brasil/ Pós-Graduação em Ciências
Ambientais, Professor Titular. Est. Projetada F1, S/N –
Fazenda Santa. Rita, Fernandópolis – SP
lsvanzela@yahoo.com.br1
413
Introdução
Material e Métodos
a
EV
EH
EV
EH
b c
414
Figura 2 - Mapa de grupamentos de solos para o dimensionamento do
espaçamento vertical entre terraços.
Resultados e Discussão
415
localização do imóvel rural (Figura 3), das características da cultura
a ser implantada e do tipo de manejo a ser adotado (Tabela 1), os
engenheiros agrônomos poderão recomendar o terraceamento de
forma adequada.
Imóvel
Exemplo
Situação Classificação
Cultura do Milho U4
Manejo do solo com preparo
primário por arado de aivecas e
M3
preparo secundário com grade
niveladora
416
(EV) de 5,90 m, com altura total (H) de 0,91 m e base (b + c) de 5,0
m.
Com estes resultados, os engenheiros agrônomos e produtores
rurais podem realizar de forma amigável, a recomendação do
espaçamento e dimensões do terraceamento nas propriedades
rurais, favorecendo a sustentabilidade da agricultura do município.
417
Conclusão
Referências
418
A ARTE DA RECICLAGEM COMO
INSTRUMENTO DE ENSINO PARA ALUNOS DO
COLÉGIO UNIÃO SALGADENSE DE ENSINO
Leticia Cervantes Bernabé, Alice Guimarães, Caio Rodrigues,
Raissa Martins Arruda de Oliveira, Bruna Dezotti
419
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),
existe um leque de habilidades e possibilidades a
serem desenvolvidas em sala de aula. E por fim, toda
a preparação para a confecção de materiais reciclados,
sua acomodação no espaço escolar e o envolvimento
que cada aluno, sua família e funcionários da escola
mantêm com as atividades durante a apresentação
dos resultados obtidos, pretendendo alcançar o maior
número possível de pessoas, somando assim mais
interatividade e compromisso social.
420
NA NATUREZA, AS HISTÓRIAS SÃO ASSIM...
421
mundo ao seu redor, analisando desde o germinar das
sementes até a utilização das plantas no dia-a-dia.
422
AQUECEDOR SOLAR
423
estudos sobre medidas, temperatura, porcentagens,
proporcionalidade, transferência de calor, radiação
do sol, dilatação térmica e energias solar, elétrica,
química e eólica. Os alunos instalaram o equipamento
no gramado da escola, onde bate Sol na maior parte
do dia. A cada uma hora era medida a temperatura
ambiente e a temperatura da agua ao entrar no sistema
e ao sair do sistema. Chegando, no meio do dia, a água
sai do sistema a uma temperatura de 92 graus Celsius.
A utilização do aquecedor solar como ferramenta
didática para a prática de um ensino contextualizado
e interdisciplinar na área das ciências da natureza,
em particular no ensino de física e de ciências,
resultou num conjunto de fatores comportamentais e
motivacionais que foram demonstrados pelos alunos,
tanto no desempenho intelectual como também
em relação às atitudes demonstradas nas diversas
situações vividas na escola. Percebeu-se que os alunos
ao longo do estudo se mostraram motivados para
aprender e dar significados aos conceitos e valores
trabalhados durante o desenvolvimento do projeto,
propiciando assim melhores condições para atingirem
uma aprendizagem significativa.
424
SABÃO ECOLÓGICO
425
com a receita, alertando sobre os benefícios do uso
desse sabão. Os objetivos do projeto era conscientizar
do descarte correto do óleo resultante de frituras, bem
como a alternativa de reuso desse óleo. A atividade
pedagógica baseada nas experiências e aprendizagem
significativa permitiu aos alunos vivenciar um
compromisso com o meio ambiente numa atitude de
responsabilidade ecológica. Além das habilidades
atitudinais ainda desenvolvemos outras competências
no desenvolvimento de conteúdo de matemática e
química.
426
DE ONDE VEM? PARA ONDE VAI?
427
fizemos uma votação e foi escolhido apenas um desses
para ser estampado na Ecobag. Além disso foi sugerido
a confecção de brinquedos não estruturados com
materiais recicláveis, os quais foram criados juntamente
com os seus familiares. Era visível a alegria deles diante
do que haviam produzido. É preciso provocar, instigar e
desejar para que as mudanças aconteçam. Acreditamos
que alguma sementinha foi plantada nessas crianças e
agora é preciso esperar o tempo, para que dê frutos.
Assim é a educação, é preciso semear para colher!
428
SABÃO SUSTENTÁVEL
429
meio ambiente. O projeto foi desenvolvido com os
alunos do terceiro ano B, iniciando com a arrecadação
de óleos que seriam descartados pelos familiares e
em seguida contextualizando a importância desse
trabalho. Colocamos tudo em prática e fizemos o sabão.
Utilizamos como molde, embalagens de leite para que
todos tivessem um mesmo padrão. Depois de pronto,
cortamos, embalamos e vendemos. Toda renda foi
revertida para a comunidade escolar.
430
A ARTE NAS EMBALAGENS
431
as embalagens de caixas de leite para criar sacolinhas
decoradas, através da criação artística com base nos
elementos constitutivos das Artes Visuais: Ponto,
Linha, Forma e Cor. As sacolinhas foram utilizadas
para colocar o sabão ecológico feito por outro grupo de
estudantes da escola.
432
O USO DE PIGMENTOS VEGETAIS E MINERAIS
PARA A CONFECÇÃO DE TINTAS NA PINTURA
433
começaram a ser industrializadas, mas mesmo assim,
os pigmentos naturais ainda permanecem na natureza.
O objetivo da realização deste trabalho, concluído
na forma de pinturas realizadas pelos alunos com as
tintas naturais sobre papel, é promover a reflexão da
utilização da própria natureza como recurso artístico
material alternativo para a confecção de suas próprias
criações.
434
JARDIM E HORTA SUSPENSOS
435
Palavras-chave: sustentabilidade, reciclagem e
alimentação saudável.
436
ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DOS
CÓRREGOS DE FERNANDÓPOLIS-SP
437
e magnésio, visto que esses, juntos, compõem a dureza
da água; condutividade elétrica, já que essa quantifica
uma grande quantidade de compostos contidos na
água, a qual será analisada pela metodologia do
condutivímetro, considerando-se que, por exemplo, na
presença de óleos, graxas, álcoois e fenóis, a capacidade
elétrica reduz e pode até zerar; pH, caracterizando a
água como ácida, neutra ou alcalina e, possivelmente,
evidenciando a presença de alguma substância jogada
na água, a qual pode tê-la alterado, o que será verificado
por meio da metodologia das fitas de pH e do pHmetro;
e oxigênio (DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio),
pois essa é a medida das necessidades metabólicas de
uma população microbiológica na água, de modo que
sua falta pode afetar negativamente, utilizando-se o
método respirométrico. Baseando-nos em tais análises
obteremos um padrão físico-químico de cada córrego e
concluiremos se seu estado é alarmante ou ideal, além
de determinarmos quais medidas deverão ser tomadas.
A importância desse trabalho é fazer uma análise nunca
feita dos córregos da região para saber se estão sendo
preservados ou não e ampliar o conhecimento sobre
os mesmos, visto a tamanha importância que possuem
para o município e região.
438
ANÁLISES BIOLÓGICAS E MICROBIOLÓGICAS
E SANITÁRIAS DOS CÓRREGOS DO
MUNICÍPIO DE FERNANDÓPOLIS-SP
439
identificar, nos dois locais, não somente espaços
degradados como também regiões que apresentaram
uma melhor condição de conservação, com a presença
de mata ciliar e, também, de megafauna, macrófitas e
pequenas algas. No entanto, apesar de positiva, essa
condição não deve ser considerada suficientemente
ideal, fazendo-se necessária a adoção de medidas
conservacionistas e de prevenção do ambiente local
para que as formas de vida presentes nestas águas, e
no entorno, não sejam afetadas e, porventura, extintas.
Portanto, as etapas iniciais já apontaram que algumas
medidas para evitar os prejuízos acarretados à
megafauna e à microfauna são de extrema relevância,
tais como a conservação da mata ciliar, a retirada da
camada de folhas da superfície, a oxigenação das águas
e o controle da qualidade dos canais de esgoto que
fazem seu percurso e despejo nessas águas.
440
INTERFERÊNCIAS ANTRÓPICAS
(PERCEPÇÃO AMBIENTAL) DOS CÓRREGOS
DO MUNICÍPIO DE FERNANDÓPOLIS
441
esse estudo, levantar questionamentos que possam
colaborar para o reconhecimento e o entendimento
da relação entre a população que vive no entorno dos
córregos cujas nascentes pertencem ao nosso município.
Desse modo, questões como: “A população conhece esses
córregos e suas nascentes?”; “Qual é o destino final desse
montante de resíduos sólidos despejados nas calçadas,
matas ciliares e margens dos córregos?” e “A população
tem a consciência da poluição dos desequilíbrios
ecológicos causados por sua interferência?” serão
avaliadas em entrevistas realizadas por meio de um
questionário que será respondido por moradores do
entorno e por pedestres que transitam pelas redondezas,
os quais terão seu perfil social traçado a fim de analisar
o nível de conhecimento e de consciência ambiental dos
munícipes que residem e/ou passam pelas regiões onde
se localizam os córregos e/ou suas nascentes. Além disso,
também serão realizadas visitas técnicas registradas
em fotos e vídeos. Portanto, como resultado final desse
projeto, pretende-se quantificar o nível de preocupação
da sociedade no que diz respeito à preservação e à
conservação desses córregos, propondo ao poder
público medidas que possam minimizar e solucionar
os problemas detectados, além de valorizar e propor
projetos de Educação Ambiental que possam elevar o
nível de conscientização da população, principalmente em
relação ao manuseio e ao descarte dos resíduos sólidos.
442
RESPIRE O AR DA CONSCIÊNCIA
443
estes polímeros. A maioria destes produtos, são
descartados de forma inadequada no meio ambiente,
causando inúmeros danos e prejuízos principalmente
porque a maioria destes, levam um grande tempo
para a sua decomposição. Pensando nestas duas
situações, se estudou o que poderia ser realizado para
a minimização deste descarte inadequado e também
o aproveitamento da água que é gerada, chegando
na ideia da construção de jardins verticais. O projeto
portanto, tem como proposta o reaproveitamento da
água que é gerada e escoada dos ares-condicionados,
utilizando-a para irrigação de jardins verticais que
serão criados a partir da reutilização dos polímeros
que já foram utilizados e poderiam ser descartados de
forma inadequada ao meio ambiente. Além destes dois
fatores, pode-se alinhar um terceiro onde que, as plantas
colocadas nesses jardins verticais fariam a captação
do CO2 e deixariam a escola mais verde e sustentável,
contribuindo com um melhor aspecto visual além
de um ar mais purificado. O desenvolvimento deste
projeto irá beneficiar o meio ambiente por conta da
diminuição de lixo e, pela melhora na qualidade do ar
com a coleta de CO2, por meio da fotossíntese que é
realizada pelas plantas. Contudo, a escola se tornariam
mais sustentável e verde, podendo servir de exemplo
para outras comunidades.
444
CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS
SUSTENTÁVEIS COM POLÍMEROS
445
ações que beneficiem a comunidade, pensando no bem-
estar e auxílio nas questões socioambientais. Destarte, o
presente projeto foi desenvolvido visando a necessidade
de reutilização de polímeros que são descartados de
forma inadequada no meio ambiente como forma
de sustentabilidade social por meio de confecção de
brinquedos e doação a escolas que não contam com
a disponibilidade de materiais recreativos para o
desenvolvimento de suas atividades. Ao se produzir
brinquedos com esses produtos, incentiva-se, não apenas
a conservação do meio ambiente, mas também a ação
solidária. Pode-se dizer que a Educação para o consumo
consciente e a sustentabilidade mediante atividades
lúdicas é uma estratégia eficaz no ensino, já que tal ação
amplia o potencial de alcance de iniciativas como essa, ao
sensibilizar os alunos sobre a importância das escolhas
de consumo de uma maneira mais leve e divertida. O
presente trabalho sobre a confecção dos brinquedos com
a reutilização dos polímeros, proporcionou aos alunos
o desenvolvimento da ação social por meio da doação.
Os discentes puderam adquirir e desenvolver com este
trabalho, uma formação de cidadão comprometido com
o próximo, por meio de valores humanos e éticos além
de estarem reaproveitando os materiais poliméricos
que seriam descartados ao meio ambiente, causando
poluição e vários outros problemas ambientais.
446