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Padronização de informações sobre metodologias analíticas para a determinação dos

níveis de álcool (etanol) em diferentes amostras biológicas


Alessandra Cristina Santos Akkari1, Elizabete Campos de Lima1
1
Centro de Ciências Naturais e Humanas, Universidade Federal do ABC, Santo André, R. Sta. Adélia, 166 Bl. B, LAb. 204,
Bairro Bangú, CEP 09210-170, Santo André, SP, Brasil

Inicialmente foi feita uma introdução abordando o uso abusivo de álcool como um dos maiores problemas de saúde
pública no mundo. Foi mostrada a farmacocinética do etanol e as principais conseqüências que o abuso etílico provoca
sobre a saúde humana. São descritas as formas de detecção de etanol assim como as vantagens e desvantagens do uso da
medida direta deste álcool em relação ao uso de marcadores biológicos do alcoolismo para verificação do uso abusivo. Há
um tópico tratando dos aspectos analíticos para a detecção de etanol em diferentes espécimes biológicos. Diferentes
fontes bibliográficas de dados foram consultadas e os resultados foram documentados em forma de tabela.

Palavras-chave - Determinação de Etanol, Farmacocinética do etanol, Marcadores biológicos, Metodologias analíticas.

I. INTRODUÇÃO O etanol é absorvido, principalmente por difusão simples,


pelas mucosas do estômago (20%) e do intestino delgado
O etanol é o constituinte essencial de bebidas alcoólicas e,
(80%) e seus picos de concentração sanguínea são atingidos
certamente, é a droga de abuso mais antiga dentre as entre 30 a 90 minutos após a ingestão da bebida alcoólica [4].
conhecidas hoje. Atualmente, o consumo abusivo de álcool se Entre 2 a 10% de todo álcool etílico consumido é
configura como um dos maiores problemas de saúde pública eliminado de forma inalterada na urina, suor, saliva e ar
no mundo. exalado. Cerca de 90% é oxidado no fígado por três vias
Em 2004, o álcool foi responsável por 4,6% da carga diferentes: Álcool Desidrogenase (ADH), Sistema
global de doenças e injúrias no mundo, sendo que a maioria Microssomal de Oxidação do Etanol (SMOE) e Catalase. O
ocorreu em indivíduos entre 15-29 anos [1]. No Brasil, de primeiro passo de seu metabolismo é comum para as três vias
acordo com a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para e leva à produção do acetaldeído. Quando a ingestão de
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), o bebida alcoólica é pequena, a ADH catalisa a conversão de
percentual de consumo abusivo de etanol foi de 19% em etanol em acetaldeído. Nos casos em que o consumo de
2008, contra 17,5%, em 2007. A pesquisa mostrou também álcool se faz de forma abusiva ou crônica, o SMOE participa
um aumento no número de mulheres dependentes de álcool. ativamente, aumentando o catabolismo do etanol de 4 a 10
Segundo um estudo do Ministério Público, a taxa de vezes. Embora o SMOE seja mais eficiente se comparado à
mortalidade por doenças associadas ao etanol também ADH e à catalase, ele gera superóxidos e radicais livres que
cresceu entre 2000 e 2006, correspondendo a uma média de podem causar danos como mutações, comprometimento de
57 mortes por dia [2]. O alcoolismo, que pode ser definido funções ou, até mesmo, morte celular. O álcool etílico
também pode ser biotransformado de forma não oxidativa por
como uma síndrome multifatorial, com comprometimento
outras vias [5].
físico, social e mental, também é um problema de saúde
O etanol tem efeitos sobre o sistema nervoso central
ocupacional, sendo responsável por 15 a 30% dos acidentes
(SNC), alterando a função de proteínas ligadas às membranas
de trabalho, e uma das maiores causas de acidentes fatais de neurais, que participam da sinalização, e de
trânsito [3]. neurotransmissores. Embora inicialmente ocorra euforia e
Em face ao exposto, a detecção e quantificação do etanol excitação devido à liberação de endorfina, o álcool é
são de grande importância tanto para pesquisas como para a considerado um depressor do SNC, devido sua ação sobre os
prática clínica, âmbito forense, monitorização do uso de neurotransmissores, e o consumo de altas doses e por um
álcool no ambiente ocupacional e em outras situações onde o longo período causa déficits neurológicos, desorganização
consumo de álcool é inadequado (gravidez, crianças e mental e descontrole da função motora.
adolescentes expostos, etc.). O presente trabalho teve como A lesão do fígado é uma das conseqüências mais sérias do
objetivo verificar na literatura, compreendida entre 1990 a consumo de etanol a longo prazo, podendo desencadear
2009, quais os métodos de análise química mais utilizados hepatite, cirrose e necrose e fibrose hepática. O estresse
para a determinação dos níveis de etanol em espécimes oxidativo advindo de seu metabolismo pode ainda atingir
biológicos. células acinares do pâncreas [6].
Efeitos sobre o sistema cardiovascular também são
observados com o consumo prolongado de álcool, levando à
II. ETANOL: FARMACOCINÉTICA E TOXICOLOGIA
miocardiopatia dilatada e diminuição do poder contrátil do
miocárdio.
A ingestão de álcool etílico durante os primeiros seis
meses de gravidez aumenta a incidência de aborto espontâneo etanol se distribui rapidamente pelo corpo e pode ser
e pode causar a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), quantificado a partir de muitos fluidos biológicos.
caracterizada por dimorfismos faciais, retardo do crescimento Entretanto, a medida direta deste álcool apresenta algumas
e anomalias do SNC. desvantagens como, por exemplo, o fato do etanol ter um
O uso crônico de álcool tem se mostrado, também, um curto tempo de meia-vida no organismo torna sua medida
fator de risco para o desenvolvimento de câncer da laringe, direta útil apenas para determinar o consumo recente de
fígado, estômago e esôfago. O etanol pode ocasionar tumores, álcool. Outra desvantagem é que a concentração de etanol
devido ao acetaldeído, e promover a carcinogênese ao determinada simultaneamente em diferentes áreas corporais
estimular o citocromo P450 que está associado com o varia e, portanto, a concentração de álcool encontrada no
aumento da produção de elementos instáveis pelo SMOE [7]. sangue ou na expiração pode ser diferente daquela encontrada
nos tecidos. Finalmente, a estabilidade do etanol durante o
III. MARCADORES BIOLÓGICOS DO ETANOL armazenamento pode ser um problema de modo que o
congelamento das amostras e o uso de conservantes são
medidas adequadas para manter a concentração de álcool
Marcadores biológicos são substâncias ou seus produtos de etílico inalterada nas amostras [9, 11].
biotransformação, ou, ainda, alterações bioquímicas cuja A detecção de etanol em fluídos biológicos é comumente
determinação em fluídos biológicos e em tecidos permite feita através de análises cromatográficas. A cromatografia em
avaliar a intensidade de exposição a determinado fármaco. fase gasosa utilizando a técnica de separação por headspace
Entre os biomarcadores do etanol pode-se citar : [9, 10] (GC-HS) é muito utilizada na análise de compostos voláteis.
- Gama-glutamil transpeptidase (GGT): Apresenta alta A análise de álcool no sangue, realizada por esta técnica, é
um exame comum no âmbito de toxicologia forense [5].
sensibilidade para um consumo excessivo de álcool. Contudo,
Quando a detecção de etanol não é mais possível, a
para bebedores “pesados” a sensibilidade cai para 70%. quantificação de seus biomarcadores, como CDT, EtG,
-Alanina aminotransferase (ALT), Aspartato FAEEs e EtS, é uma grande alternativa.
aminotranferase (AST): A ALT e AST apresentam Atualmente, em relação à determinação de EtG na urina, a
sensibilidade entre 65% a 85% para o alcoolismo e uma única técnica mais empregada é a cromatografia líquida associada à
exposição excessiva ao etanol não é suficiente para o espectrometria de massas (LC-MS). Trata-se de uma técnica
aumento do nível destas transaminases. rápida, sensível e que não precisa da fase de derivação.
Contudo, a cromatografia gasosa acoplada á espectroscopia
- Transferrina Deficiente em Carboidrato (CDT):
de massas (GC-MS) pode ser uma alternativa menos onerosa
Isoformas da CDT estão presentes em maior quantidade na para a detecção apenas do EtG urinário. Vale observar que,
vigência de alcoolismo. Apresenta sensibilidade entre 50% e além da urina e soro, o EtG tem sido detectado em amostras
80% e especificidade entre 80% e 100% de cabelo e tecido post-mortem empregando GC-MS a fim de
- Etilglicuronídeo (EtG): Metabólito direto do etanol, se verificar o uso abusivo de álcool [5].
possui tempo de meia vida maior que a deste álcool e A CDT é vista hoje como um potente biomarcador para a
apresenta alta sensibilidade. detecção da ingestão crônica de etanol. Uma vantagem desta
glicoproteína está no fato de ela não ser tão influenciada por
- Ésteres de Ácidos Graxos (FAEEs): Trata-se de um uma variedade de condições, resultando em uma maior
biomarcador de consumo recente de álcool etílico. especificidade entre os marcadores biológicos tradicionais
- Etilsulfato (EtS): Via metabólica menor na eliminação como GGT, por exemplo. Diferentes métodos analíticos para
de etanol e pode ser identificado na urina após o consumo de a determinação de CDT em soro humano têm sido
álcool . desenvolvidos como focalização isoelétrica, cromatografia de
troca iônica, cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC)
e eletroforese capilar de zona (CZE) [10].
IV. ASPECTOS ANALÍTICOS DA DETECÇÃO DE Etil Ésteres de Ácidos Graxos é um metabólito resultante
ETANOL EM ESPÉCIMES BIOLÓGICOS da degradação não-oxidativa do etanol e tem sido utilizado
como biomarcador em diferentes espécimes biológicos. No
Os primeiros métodos para a detecção e quantificação do sangue, os FAEEs são utilizados como marcadores de
nível de etanol no sangue e em outros tecidos foram consumo recente de álcool por pelo menos 24 horas após a
desenvolvidos em 1906 por Maurice Nicloux e em 1914 por ingestão de etanol e são detectados através de técnicas
Widmark. Dependendo da finalidade da análise, diversas cromatográficas [12].
matrizes biológicas podem ser empregadas. No presente trabalho, foi feito um levantamento, a partir
A medida direta de etanol é o meio mais comum utilizado da literatura, e um estudo detalhado de 75 artigos
para medir-se o consumo recente de álcool. Há diversas compreendidos entre 1990 a 2009. A título de simplificação,
vantagens em medir-se o álcool diretamente. A primeira delas alguns trabalhos foram documentados em forma de tabela,
é que o etanol é o agente responsável pela intoxicação e, relacionando o espécime biológico, a técnica instrumental
portanto, é cabível que se meça sua concentração química e o analito detectado (Tabela 1).
diretamente. A segunda vantagem é que métodos analíticos
para sua medida direta não são tão custosos. Finalmente, o
[4] M. V. P. Ventorin, “Relação entre a dosagem de etanol no sangue e na
Tabela 1: Metodologias analíticas empregadas para detecção de saliva”. p. 20-45, 2004. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Odontologia
de Piracicaba- Universidade Estadual de Campinas, 110 pp.
etanol e de seus biomarcadores em espécimes biológicos
[5] A. V. F. Marin, “Verificação da janela de detecção de etilglicuronídeo
Matriz Analito Técnica Analítica Autor, urinário entre usuários crônicos e bebedores sociais de etanol por
Biológica ano de publicação, ref. cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas”. p. 4-27, 2006.
CDT CZE Tagliaro et al.,1990, [10] Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP
Etanol GC-HS Bendetsen et al., 1999, [13] [6] C. I. G. Vogel, “Estudo citogenético e molecular de uma população de
alcoolistas”. p. 1-3, 2007. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina de
Etanol GC-HS Corrêa et al, 2000, [14]
Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – Departamento de Genética.
Sangue CDT CE Wuyts et al., 2001, [10] [7] P. Navasumrit, H. Ward, J. F. Dodd, J. F. O’Connor, “Ethanol-induced
CDT Imunoensaio e Helander et al., 2001, [16] free radicals and hepatic DNA stand breaks are prevented in vivo by
HPLC antioxidants: effects of acute and chronic ethanol exposure” Carcinogenesis,
Etanol GC-HS Gubala et al., 2003, [19] v.21, p. 93-99, 2000
Etanol GC-HS Ventorin, 2004, [4] [8]A. C. Romero, “Mensuração de Biomarcador de exposição às anflatoxinas
em fluidos biológicos”. p. 30, 2007. Dissertação (Mestrado) – USP
Sangue CDT CZE e HPLC Rainio et al., 2008, [18] [9] R. Swift “Direct measurement of alcohol and its metabolites”. Addiction,
post-mortem
98: 73, 2003.
Etanol GC-HS Bendetsen et al., 1999, [13] [10] E. C. de Lima, “Uso da técnica de eletroforese capilar para a
Etanol GC-HS Corrêa et al., 2000, [14] determinação de marcadores biológicos para a investigação de uso crônico de
Urina álcool”. Analytica (São Paulo), v. 35, p. 82-88, 2008
EtG LC-MS Marin, 2006, [5]
EtG e EtS LC-MS Helander et al., 2009, [15] [11] F. Musshoff, “Chromatographic methods for the determination of
markers of chronic and acute alcohol consumption”. J. Chromatogr. B
Urina EtG LC-PED Kaushick et al., 2006, [22]
Analyt. Technol. Biomed. Life Sci., 781: 457, 2002
post-mortem
[12] J. R. Hutson, K. Aleksa, F. Pragst, G. Koren, “Detection and
EtG LC-MS Nishikawa et al,1999, [23] quantification of fatty acid ethyl esters in meconium by headspace-solid-
Soro CDT HPLC Helander et al., 2003, [17] phase microextraction and gas chromatography–mass spectrometry”. J.
Etanol Teste enzimático Bendetsen et al., 1999, [13] Chromatogr. B , 877 (2009) 8–12
Saliva QEDTM [13] P. Bendsten, J. Hultberg, M.Carlsson, A. W.Jones, “Monitoring ethanol
exposure in a clinical setting by analysis of blood, breath, saliva and urine”.
Etanol GC-HS Gubala et al., 2003, [19] Alcohol Clin. Exp. Res., 23(9): 1446, 1999
Cabelo EtG MAE e Alvarez et al., 2009, [20] [14] C. L. Corrêa, R. C. Pedroso. Vantagens e limitações do uso da urina
GC-MS como amostra biológica na dosagem alcoólica.. Revista de Psiquiatria
Cabelo FAEEs HS-SPME e Pragst et al., 2001, [21] Clínica, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 22-25, 2000.
post-mortem GC-MS [15] A. Helander, M.Bottcher, C.Fehr, N. Dahmen, O. Beck “ Detection
Times for Urinary Ethyl Glucuronide and Ethyl Sulfate in Heavy Drinkers
Fluidos Etanol GC-HS Macchia et al., 1995, [9] during Alcohol Detoxification”.Alcohol Alcoholism V. 44. n: 1, 55-61. 2009
Biológicos Etanol HPLC Pellegrino et al., 1999, [4] [16] A. Helander, G. Eriksson, H. Stibler, O.Jeppson, “Interference of
Mecônio FAEEs HS-SPME e GC-MS Hutson et al., 2009, [12] transferrin isoform types with carbohydrate-deficient transferrin
quantification in identification of alcohol abuse”, Clinical Chem., 2001,
HS= Técnica de separação por headspace; CE = Eletroforese capilar; *47*, 1225-1233
PED = Detecção eletroquímica pulsada; MAE = Extração assistida por [17] A.Helander, A.Husa, O.Jeppson, “Improved HPLC method for
microondas; SPME = Microextração em fase sólida carbohydrate-deficient transferrin in serum”.Clin.Chem. 49:11,1881-1890,
2003.
[18] J. Rainio, G.Paoli, H. Druid, R. Kaupilli, F. Giorgio, F.Bortolotti, F.
V. CONCLUSÃO Tagliaro, “Post-mortem stability and redistribution of carbohydrate-deficient
transferrin (CDT)” For Sci Direct Int 174 (2008) – pag. 161-165.
[19] W. Gubala, D. Zuba, “Gender differences in the pharmacokinetics of
Não existe metodologia padrão na legislação brasileira ethanol in saliva and blood after oral ingestion”. Pol. J. Pharmacol., 55: 639,
para a verificação do nível de álcool em fluidos biológico. 2003.
[20] I. Álvarez, A.M.Bermejo, M.J.Tabernero, P. Fernandéz, P. López .
Dos 75 artigos pesquisados, apenas 32% utilizaram a “Microwave-assisted extraction: a simpler and faster method for the
detecção direta de etanol para verificação de uso abusivo de determination of ethyl glucuronide in hair by gas chromatography-mass
álcool e em todos a técnica utilizada foi GC-HS. Dos artigos spectrometry”. Anal e Bional Chem- Vol 393, n. 4, 1345-1350, 2009
cujo escopo era a detecção de EtG, 64% deles utilizaram LC- [21] F. Pragst, V.Auwarter, F.Sporkert et al (2001). “ Analysis of fatty acid
ethyl esters in hair as possible markers of chronically elevated alcohol
MS, 27% GC-MS e apenas 9% usaram HPLC. Para a consumption by headspace solid-phase microextraction (HS-SPME) and gas
detecção da CDT, 80% dos artigos fizeram uso de técnicas chromatography-mass spectrometry (GC-MS)”. For Sci Int, 121, 76–88
eletroforéticas. Todos os artigos que se referiam à detecção [22] R.Kaushic, W.R. Lacourse, B.Levine. “Determination of ethyl
de FAEEs empregaram GC-MS. A literatura revista será glucuronide in urine using reversed-phase HPLC and pulsed electrochemical
detection (Part II)”. Analytica Chimica Acta, v 556, p 267-274, 2006
publicada na forma de artigo Review. [23] M.NishiKawa, H.Tsuchihashi, A.Miki, T.Keller, R. Aderjan.
“Determination of ethyl glucuronide, a minor metabolite of ethanol, in
REFERÊNCIAS human serum by liquis chromatography-electrospray ionization mass
spectrometry”. J Chromatogr B. v 728, p 105-110, 1999.
[1] CISA – Centro de Informações sobre saúde e Álcool
[2] Ministério da Saúde - Portal Saúde. “Cresce consumo abusivo de álcool
entre brasileiros”.
[3] A. D. Galassi, P. G. Alvarenga, A. G. Andrade, B. F. Couttolenc.
“Custos dos problemas causados pelo abuso do álcool”. Rev. Psiq. Clín 35,
supl 1; 25-30, 2008

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