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João Veludo/Paulo Fernandes
Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Numa viga de betão armado não fendilhada as trajectórias das tensões principais são as
representadas na figura seguinte:
Figura 3. 1 - Trajectória das tensões principais num elemento de betão não fendilhado
Elemento A
Figura 3. 2 -
estribos verticais
bielas comprimidas inclinadas (θ)
(ou inclinados θ)
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João Veludo/Paulo Fernandes
Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Esta rotura é produzida por fissuras inclinadas devido às tensões principais de tracções.
Quando as armaduras transversais são insuficientes, parte do betão comprimido terá de
resistir a uma parte importante do esforço transverso. Se se verificar um aumento do
esforço as fissuras crescem até ao bordo superior do elemento.
Devido ao esforço transverso a tensão nas armaduras cresce do centro da peça até aos
apoios. Este aumento, proporcional ao esforço transverso, é conseguido pelas tensões de
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João Veludo/Paulo Fernandes
Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Conclusões:
- A rotura é condicionada pela deformação da armadura longitudinal de tracção e, portanto,
a resistência ao esforço transverso aumenta com uma maior percentagem desta armadura
e com maior aderência entre o aço e o betão.
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
z
n = ⋅ ( cot θ + cot α ) (3.1)
s
em que:
- s = distância na horizontal das armaduras transversais;
- z = braço do binário;
- θ - ângulo formado pelas bielas comprimidas com o eixo do elemento;
- α - ângulo formado pelas armaduras de esforço transverso com o eixo do elemento.
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
em que:
Asw - Secção recta das armaduras situadas no plano inclinado;
Substituindo-se obtêm-se:
z
V = ⋅ sin α ⋅ ( cot θ + cot α ) ⋅ Asw ⋅ f sw (3.3)
s
Conclusões:
1. Os varões inclinados absorvem mais esforço transverso que os estribos verticais
para iguais áreas e espaçamentos das armaduras;
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Ao mesmo tempo que se originam tensões de tracção nas armaduras o betão fica sujeito a
tensões de compressão, sendo necessário verificar se não se atinge a rotura do betão.
V
A
A
V
Figura 3. 9 - As bielas comprimidas do betão devem equilibrar o esforço transverso
z
AB = ⋅ cosψ = z ⋅ sin α ⋅ ( cot α + cot θ ) (3.4)
sin α
⎛ π ⎞
ψ = α − ⎜( −θ ⎟ cosψ = cos α ⋅ sin θ + sin α cos θ
⎝ 2 ⎠
V = σ c ⋅ b ⋅ AB ⋅ sin θ (3.5)
V 1
σc = ⋅ 2 (3.6)
b ⋅ z sin θ ⋅ ( cot θ + cot α )
A V
P 1 P
Fc Fc
Vs/senθ
2 Fs
Fs
A
V V
V ⎡ z ⎤
Fs = ⋅ ⎢ a + ⋅ ( cot θ − cot α ) ⎥ (3.8)
z ⎣ 2 ⎦
Comparando o valor anterior com o valor que se obteria numa viga não fissurada
(figura3.10 b),
V ⋅a
Fs ⋅ z = V ⋅ a Fs = (3.9)
z
Das 2 equações anteriores conclui-se que se verifica uma translação do diagrama M/z
correspondente a uma aumento da força nas armaduras de;
z
a = ⋅ ( cot θ − cot α ) (3.10)
2
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
M
Fs
M/z
V
Fs
V/2 . (cotg θ - cotg α)
V
Fs
z/2 . (cotg θ - cotg α)
Para ter em conta o efeito do esforço transverso nas armaduras longitudinais é suficiente
considerar uma translação do diagrama de momentos de um valor igual a
z
a = ⋅ ( cot θ − cot α ) .
2
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
d
z
Figura 3. 12 - Viga de secção variável
Equilíbrio de Momentos
M = Fc ⋅ cos α c ⋅ z (3.13)
⎛M ⎞ 1
Fs = ⎜ + N ⎟ ⋅ (3.14)
⎝ z ⎠ cosα s
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
⎛M ⎞ M
Vr = V − ⎜ + N ⎟ ⋅ tan α s − ⋅ tan α c (3.15)
⎝ z ⎠ z
Considerando que:
tan α c tan α ′
= e tan α s = tan α (3.16)
z d
substituindo:
M ⎛M ⎞
Vr = V − ⋅ tan α ′ − ⎜ + N ⎟ ⋅ tan α (3.17)
d ⎝ z ⎠
Nota: Nesta expressão, os sinais devem considerar-se por forma a que o esforço
transverso diminua em valor absoluto se a secção aumentar com o aumento do momento
flector.
Exemplo:
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
3.3.2 Secções em T
d
Fc1
bw
M
Fc1
Fc1+dFc1
V dx
V ⋅S
τh = (3.18)
I ⋅e
em que:
V – Esforço transverso;
S - momento estático do elemento que define a secção onde se pretende calcular τh, em
relação ao eixo da secção;
I - momento de inércia do elemento que define a secção onde se pretende calcular τh,
em relação ao eixo da secção;
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
b
Fc Fc+dFc
hf
Fc1
Fs Fs+dFs
bw
dx
⎛ dFc1 ⎞ 1 Atot dM
Fc = Fs = M ⋅ z ; τ =⎜ ⎟⋅ ; Fc1 = Fc ⋅ =V
⎝ dx ⎠ h f A′ dx
⎛ dM ⎞
d⎜ ⎟
⎛ dF ⎞ 1
τ = ⎜ c1 ⎟ ⋅ = ⎝
z ⎠ ⋅ A′ ⋅ 1 = V ⋅ A′ (3.19)
⎝ dx ⎠ hf dx Atot d z ⋅ d Atot
Atot - área total do banzo comprimido (ou área total de armadura traccionada num banzo
traccionado);
A´ - área total de betão da parte do banzo para um dos lados da alma (ou a área das
armaduras na parte do banzo para um dos lados da alma).
Com base nesta análise de tensões pode verificar-se a admissibilidade dos valores obtidos.
O dimensionamento de armaduras com base nas tensões principais não é apropriado.
As armaduras podem obter-se com base num modelo de treliça conforme indicado na
figura 3.16.
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
z.cotg θ1
Fc1
θ2
Fc1
Ft
Fc.cos θ1
θ2
Fc
z
θ1
Fc
1
tg θ V
θ1
z.co
Fs
Figura 3. 16 - Degradação da resultante da resultante das tensões de compressão da alma para o banzo
Fc 1
Fc1 = ⋅ cosθ 1 ⋅
2 cos θ 2
Fc sin θ 2 Fc
Ft = Fc1 ⋅ sin θ 2 = ⋅ cos θ 1⋅ = ⋅ tan θ 2 ⋅ cos θ 1
2 cos θ 2 2
Ft Asf Ft Fc ⋅ sin θ 1
Asf = ⇒ = =
f syd s z ⋅ cot θ 1⋅ f syd 2 ⋅ z ⋅ cot θ 2 ⋅ f syd
V A V
Fc = (estribos verticais) ⇒ sf =
sin θ 1 s 2 ⋅ z ⋅ cot θ 2 ⋅ f syd
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
M M+dM
Fs Fs+dFs
Este esforço, dFs, tem de ser absorvido mediante tensões de aderência τb que actuam no
perímetro das armaduras. Considerando que estas tensões são constantes ao longo de ds
dFs = n ⋅ π ⋅ φ ⋅ τ b ⋅ ds
1 dFs 1 V b
τb = ⋅ = ⋅ = ⋅τ 0 (3.22)
n ⋅ π ⋅ φ ds n ⋅π ⋅φ z n ⋅π ⋅φ
em que:
n = número de varões traccionados da armadura longitudinal;
b = largura da secção;
De acordo com o art. 80º do REBAP a tensão admissível por aderência é dada por:
f bd = 0,30 ⋅ f cd
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
ΔFsSd
τ bSd = ≤ f bd (3.23)
u ⋅ Δx
em que:
τbSd - número de varões traccionados da armadura longitudinal;
ΔFsSd - diferença entre as forças na armadura em duas secções distantes de Δx, sendo
Δx≤10∅ (correspondente ao valor de cálculo do esforço actuante);
Normalmente esta verificação não é necessária para elementos com varões de diâmetro
inferior a 32 mm.
bd
Fs
lb
Figura 3. 18 - Comprimento
φ φ2
Fbd ≥ Fs → f bd ⋅ ( perimetro ⋅ lb ) = As ⋅ f syd → f bd ⋅ 2π ⋅ ⋅ lb = π ⋅ ⋅ f syd →
2 4
φ f syd
→ lb = ⋅ (3.24)
4 f bd
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
em que:
VSd = Valor de cálculo do esforço actuante;
em que:
Vcd - Termo corrector da teoria de Mörsch;
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
O termo Vcd representa a resistência do betão ao esforço transverso. Este termo tem em
conta o efeito de ferrolho e de consola (ver figura 3.19) e o efeito de arco (figura 3.20 e
3.21).
efeito de
consola
efeito de inter-
bloqueamento dos inertes
F- F efeito de
F
ferrolho
V
outros efeitos
efeito de arco
treliça bw
b/bw
1 23 6 15
Figura 3. 21 - Factores que contribuem para a resistência ao esforço transverso
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Nas zonas em que Vsd ≤ Vcd colocar armadura mínima (art.º 94.2)
⎧0,16 A235
Asw 1 ⎪
ρw = ⋅ ⋅100 ≥ ⎨0,10 A400 (3.29)
s bw ⋅ sin α ⎪0, 08 A500
⎩
em que:
bw - largura da alma da secção;
Nota: em vigas de largura variável para valor de bw deverá tomar-se a menor largura
numa zona compreendida entre a armadura traccionada e ¾ da altura útil.
As1 As1
Figura 3. 22 - Largura bw
As1
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Asw
Vwd = 0,9 ⋅ d ⋅ ⋅ f syd ⋅ (1 + cot α ) ⋅ sin α (3.30)
s
em que:
d - altura útil;
Nas zonas em que Vsd > Vrd as armaduras especificas de esforço transverso podem ser
calculadas pela seguinte expressão:
Asw Vwd
= (3.31)
s 0,9 ⋅ d ⋅ f syd ⋅ (1 + cot α ) ⋅ sin α
al
lb,net
diagrama envolvente
de (Msd/z +Nsd)
diagrama da força
de tracção actuante
lb,net
lb,net diagrama da força
de tracção resistente
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Betão Armado I: Cap III - Estado Limite Último de Esforço Transverso
Da análise dos valores acima verifica-se uma diminuição de al com o aumento do esforço
transverso e que pode ser justificado da seguinte forma:
z
V = ⋅ sin α ⋅ ( cot θ + cot α ) ⋅ Asw ⋅ f sw
s
V ⋅s
cot θ = (3.32)
z ⋅ sin α ⋅ Asw ⋅ f sw
z
Da equação 3.10 a = ⋅ ( cot θ − cot α )
2
Substituindo a equação 3.31 na equação 3.10 obtemos
V 1
a= ⋅ − z ⋅ cot α (3.33)
Asw 2 ⋅ sin α ⋅ f sw
s
Asw
Da equação 3.29 Vwd = 0,9 ⋅ d ⋅ ⋅ f syd ⋅ (1 + cot α ) ⋅ sin α
s
1 2
⎛ Vsd ⎞ ⎛ Vsd ⎞
Assim (Vsd ) > (Vsd )
1 2
⎜⎜ ⎟⎟ < ⎜⎜ ⎟⎟ (al )1 < (al )2
⎝ Asw / s ⎠ ⎝ Asw / s ⎠
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
- Apoios directos
As armaduras longitudinais nos apoios devem ser amarradas para além da face interior de
apoio de um comprimento, lb,net, calculado para uma força Fs dada por:
al Fs
Fs = Vsd ⋅ As ,cal = (3.35)
d f syd
⎧ As ,cal
⎪lb ⋅ ⋅ α1
lb ,net ≥ ⎨ As ,ef
⎪10 ⋅ φ
⎩
em que:
VSd – valor de cálculo do esforço transverso actuante no apoio;
- Apoios indirectos
As armaduras longitudinais devem ser amarradas para além da face interior de apoio igual
a 1/3 da largura deste de um comprimento, lb,net, calculado para uma força Fs dada por:
al Fs
Fs = Vsd ⋅ As ,cal =
d f syd
⎧ As ,cal
⎪lb ⋅ ⋅ α1
lb ,net ≥ ⎨ As ,ef
⎪10 ⋅ φ
⎩
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
⎛ M ⎞
Vcdcorrigido = Vcd ⋅ ⎜⎜1 + 0 ⎟⎟ ≤ 2 ⋅ Vcd (3.36)
⎝ M sd ⎠
em que:
MSd - valor de cálculo do momento actuante;
σMo σNsd
NSd
N
Mo
As1
Figura 3. 25 - Determinação de Mo
M 0 N Sd N N b ⋅ h2 h
σ =0→ − = 0 → M 0 = Sd ⋅ w = Sd ⋅ = N Sd ⋅
w A A b⋅h 6 6
Nos casos correntes em que os banzos sejam betonados conjuntamente com a alma,
poderá tomar-se para a armadura de ligação dos banzos à alma, metade da secção dos
estribos da alma mas com o mesmo espaçamento (ver figura 3.26).
b
hf
Asf/s
Asw/s
Asf/s=0,5 Asw/s
bw
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
O apoio de uma viga secundária numa viga principal (apoio indirecto), quando haja
interpenetração das duas vigas, deve realizar-se por meio de armaduras de suspensão,
constituídos por estribos adicionais da viga principal.
Vp Vs
Vp
Vs
V
A carga transmitida à viga principal (Vp) é transmitida à face superior através de estribos
de suspensão com uma secção:
V
As =
f syd
Esta armadura deve estender-se para um e outro lado do eixo da viga secundária de
acordo com a figura seguinte.
Vp
Vs
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
Ps
As ≥ Ps – carga suspensa
f syd
As forças de desvio ocorrem em peças com ângulos salientes nas zonas comprimidas, ou
em peças com ângulos reentrantes nas zonas traccionadas.
No caso das zonas comprimidas é necessário dispor de uma armadura capaz de absorver
as forças de compressão.
No caso das zonas traccionadas em peças com ângulos reentrantes as forças de desvio
podem ser absorvidas cruzando as armaduras e prolongando-as convenientemente para
além desta zona.
Fc Fc
Fd
⎧ Fd = 2 ⋅ Fc ⋅ sin α
⎪ 2 ⋅ M Sd F ⎛A ⎞ Fd
⎨ M Sd → Fd = ⋅ sin α → Ad = d → ⎜ sw ⎟ =
⎪⎩ Fd = z 0,9 ⋅ d f syd ⎝ s ⎠ u ⋅ f syd
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
em que:
VRd,c – valor de cálculo do esforço transverso resistente do elemento sem armadura
específica de esforço transverso em N;
0,18 200
C Rd,c = ; k = 1+ ≤ 2, 0 com d em mm;
γc d
45° 45°
d
lbd d
Asl Asl
Vsd
k1 = 0,15 ; σ cp = N Ed / Ac ;
vmin = 0, 035k f ck .
3
2
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
mínima (§ 9.2.2)
⎛ Asw ⎞
⎜ ⎟ = ρ w ⋅ bw ⋅ sin α (3.38)
⎝ s ⎠ min
em que:
ρw – percentagem de armadura de esforço transverso;
0, 08 f ck
ρ w,min =
f yk
em que:
VRd – valor de cálculo do esforço transverso resistente que pode ser suportado por um
elemento com armadura específica de esforço transverso;
Vtd – é componente vertical da força desenvolvida nas armaduras num banzo inclinado em
tracção.
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
Fs
Vod MSd
Fc Fc
Fccd
em que:
⎡ f ck ⎤
ν 1 = 0, 6 ⎢1 − ;
⎣ 250 ⎥⎦
⎧ 1 ← σ cp = 0
⎪
⎪ 1 + σ cp ← 0 < σ ≤ 0, 25 f
⎪⎪ f cd
cp cd
α cw =⎨
⎪ 1, 25 ← 0, 25 f cd < σ cp ≤ 0,50 f cd
⎪ ⎛ σ cp ⎞
⎪2,5 ⎜ 1 − ⎟ ← 0,50 f cd < σ cp ≤ f cd
⎩⎪ ⎝ f cd ⎠
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
em que:
⎡ f ck ⎤
ν 1 = 0, 6 ⎢1 − ;
⎣ 250 ⎥⎦
⎧ 1 ← σ cp = 0
⎪
⎪ 1 + σ cp ← 0 < σ ≤ 0, 25 f
⎪⎪ f cd
cp cd
α cw =⎨
⎪ 1, 25 ← 0, 25 f cd < σ cp ≤ 0,50 f cd
⎪ ⎛ σ cp ⎞
⎪2,5 ⎜ 1 − ⎟ ← 0,50 f cd < σ cp ≤ f cd
⎩⎪ ⎝ f cd ⎠
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Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
al
lb,net
diagrama envolvente
de (Msd/z +Nsd)
diagrama da força
de tracção actuante
lb,net
lb,net diagrama da força
de tracção resistente
- al = z ⋅ (cot θ − cot α ) / 2
- Apoios extremos
Nos apoios com fraco grau de encastramento a armadura longitudinal deve ser pelo
menos ¼ da armadura longitudinal do vão.
As armaduras longitudinais nos apoios devem ser amarradas para além da face interior de
apoio de um comprimento, lbd de acordo com o § 8.4.4., calculado para uma força FE dada
por:
al Fs
FE = VEd ⋅ + N Ed As ,cal = (3.46)
z f sywd
em que:
NEd – esforço normal de tracção.
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João Veludo/Paulo Fernandes
Betão Armado I: Estado Limite Último de Esforço Transverso
- Apoios intermédios
Nos apoios com fraco grau de encastramento a armadura longitudinal deve ser pelo
menos ¼ da armadura longitudinal do vão.
em que:
ΔFd – variação da força de tracção longitudinal actuando numa secção do banzo ao longo da
distância Δx;
A – bielas de compressão; B – armaduras longitudinais existentes para trás deste ponto de projecção
Figura 3. 34 - Armadura de ligação dos banzos à alma
O cálculo das armaduras Asf/sf poderá ser condicionado pela resistência à compressão das
bielas comprimidas, de acordo com a seguinte condição:
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