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Apostila Contabilidade Comercial 2015 PDF
Apostila Contabilidade Comercial 2015 PDF
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO.........................................................................04
1.1 - Contabilidade Comercial - Definição ......................................................04
1.2 - Conceito de comércio..............................................................................04
1.3 - Tipos de entidades mercantis..................................................................04
1
4.2.4. – Agrupamento das Contas do Patrimônio Líquido.................................23
4.3. – Deduções do Ativo e do Patrimônio Líquido............................................25
4.3.1. – Contas redutoras do Ativo....................................................................25
4.3.2. – Contas redutoras do Patrimônio Líquido..............................................28
4.4 - Receitas, Despesas e Custos....................................................................28
4.4.1. – Demonstração do Resultado do Exercício............................................29
4.4.1.1. – Conteúdo e Estrutura.........................................................................29
4.5. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)....................34
4.6 - Demonstrações Contábeis de acordo com CPC 26 (R1)..........................37
2
CAPÍTULO 10 - PIS, COFINS e ICMS..............................................................54
10.1. – PIS.........................................................................................................54
10.2. – COFINS.................................................................................................55
10.3 – ICMS.......................................................................................................56
Bibliografia Básica...........................................................................................65
3
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
4
CAPÍTULO 2 – CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
2.1 - DEFINIÇÃO:
5
2.2 - SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
6
ao seu titular o direito à voto em Assembléias Gerais e as ações preferenciais
conferem ao seu titular o direito de prioridade no recebimento de dividendos,
em caso de dissolução da empresa no reembolso do Capital. As ações
preferenciais não conferem ao seu detentor direito a voto, exceto quando a
empresa apresenta prejuízo por três anos consecutivos.
7
A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará
sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para
formá-la aditar ao nome de um eles a expressão "e companhia" ou sua
abreviatura. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações
contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma
da sociedade.
O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode
ser conservado na firma social.
8
exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado, se estendendo a todo o
território nacional, se registrado na forma da lei especial.
9
CAPÍTULO 3 - ESQUEMA BÁSICO DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL -
REVISÃO
3.1.1. – BENS
10
São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção
por força alheia.
São bens tangíveis aqueles que são suscetíveis ao toque (podem ser
tocados), como por exemplo: mesas, cadeiras, máquinas, prédios, etc...
São bens intangíveis aqueles não suscetíveis ao toque (não podem ser
tocados), como por exemplo: as marcas, patentes, goodwill, etc...
3.1.2. – DIREITOS
3.1.3. - OBRIGAÇÕES
De forma contrária dos direitos, obrigações são valores que são devidos
a terceiros, assim se a empresa compra a prazo, ela tem obrigação de pagar
pelo fornecimento, o valor correspondente. Se o funcionário trabalhou durante
todo o mês, a empresa tem obrigação de pagar seu salário. Se uma empresa
tomou um imóvel alugado, ela tem obrigação de pagar o valor do aluguel. Se o
banco recebe um depósito em conta corrente, o banco tem obrigação de pagar
aquele valor quando do saque. Enfim, valores que ficaram à disposição de
alguém, deve por ele ser restituído.
OBRIGAÇÕES
BENS
+
DIREITOS
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Situação Líquida negativa:
BENS
+
DIREITOS
OBRIGAÇÕES
BENS
+ OBRIGAÇÕES
DIREITOS
• dinheiro R$ 2.000,00;
• tenha adquirido um veículo por R$ 25.000,00;
• tenha adquirido um imóvel por R$ 120.000,00;
• tenha um empréstimo a receber no valor de R$ 5.000,00, e
• tenha dívidas no valor de R$ 45.000,00.
12
3.1.5. – CLASSIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS
BENS OBRIGAÇÕES
DIREITOS
SITUAÇÃO LÍQUIDA
(PATRIMÔNIO LÍQUIDO)
APLICAÇÕES ORIGENS
DE DE
RECURSOS RECURSOS
13
obter os recursos (financiamentos) com outras pessoas, pessoas essas que
podem ser os sócios, bancos, fornecedores, etc...
CAPITAL CAPITAL DE
CIRCULANTE TERCEIROS
APLICAÇÕES ORIGENS
DE DE
RECURSOS RECURSOS
CAPITAL CAPITAL
FIXO PRÓPRIO
14
constituída pela seguinte fórmula: (BENS + DIREITOS) = (OBRIGAÇÕES +
PATRIMÔNIO LÍQUIDO).
15
Qualquer contabilidade, seja ela industrial, comercial, bancária etc... é
feita absolutamente da mesma forma. O que acontece é que o extrato extraído
nada mais é do que o razão1 da conta daquele cliente no banco, então na
contabilidade vai aparecer que o banco é devedor da empresa e na
contabilidade do banco vai aparecer que o cliente é credor do banco no valor
depositado. A empresa tem um direito para com o banco, direito esse
classificado no Ativo da empresa e o banco tem uma obrigação para com o
cliente, obrigação essa que é classificada no Passivo do banco.
Conclui-se que:
Ou:
1
Livro empregado na escrituração contábil analítica, para acompanhar as posições de cada uma das
contas que formam o sistema escritural de um patrimônio.
16
CONTA
DÉBITO CRÉDITO
100.000,00 100.000,00
17
MÁQ. E EQUIPTOS.
DÉBITO CRÉDITO
50.000,00
O razonete pode, didaticamente ser substituído pela “Conta T”, que é uma
representação simplificada do razonete, conforme a seguir:
NOME DA CONTA
DÉBITOS CRÉDITOS
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CAPÍTULO 4 – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Segundo a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por ações)2, em seu artigo
176, as demonstrações Financeiras são as seguintes:
I – Balanço Patrimonial;
II – Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – Demonstração do resultado do exercício;
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
2
Embora a Lei esteja relacionada às sociedades por ações, também se aplica aos demais tipos de
sociedade.
19
4.2.1. – CONTEÚDO E ESTRUTURA
20
4.2.2. – AGRUPAMENTO DAS CONTAS DO ATIVO
• ATIVO CIRCULANTE
• ATIVO NÃO CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
DIREITOS REALIZÁVEIS
DESPESAS ANTECIPADAS
21
INVESTIMENTOS
ATIVO IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
PASSIVO CIRCULANTE
22
4.2.4. – AGRUPAMENTO DAS CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE CAPITAL
23
RESERVAS DE LUCROS
AÇÕES EM TESOURARIA
PREJUÍZOS ACUMULADOS
DISPONIBILIDADES
DIREITOS REALIZÁVEIS
DESPESAS ANTECIPADAS
24
4.3. – DEDUÇÕES DO ATIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Se por exemplo dos R$ 400 mil que a empresa tem para receber de
seus clientes, necessite de R$ 50 mil para pagar suas dívidas, poderá negociar
25
R$ 50 mil em duplicatas com o banco, assim, imagine-se que o banco cobre
5% de juros e tarifas para efetuar o desconto, tem-se:
NO ATIVO CIRCULANTE
NO PASSIVO CIRCULANTE
26
Assim, conforme a taxa fiscal, se uma máquina é adquirida em 02 de
janeiro no valor de R$ 120 mil, a depreciação mensal a ser registrada será de
R$ 1 mil ((R$ 120 mil x 10%) / 12), ficando a seguinte situação em seu Balanço
Patrimonial no primeiro mês:
Os critérios contábeis que não forem iguais aos critérios fiscais, para fins
de apuração do lucro, deve ser ajustado para que atenda aos objetivos do
fisco. Assim, se por exemplo a empresa registra em sua contabilidade despesa
de R$ 1.200,00 ao invés de R$ 1.000,00, deverá para fins fiscais considerar
que a despesa foi de R$ 1.000,00 e não de R$ 1.200,00, ou seja, atualmente
as empresas tributadas pelo lucro real devem apresentar as demonstrações
contábeis de acordo com a legislação societária e também, na prestação de
27
contas ao fisco, deve apresentar as demonstrações contábeis de acordo com o
critério fiscal.
28
• Receitas Operacionais são aquelas decorrentes das atividades
operacionais da empresa.
29
determinado mês, no final do mês, ele não recebe o salário3, pois a empresa
vai pagá-lo apenas no quinto dia útil do mês seguinte. Mas acontece que no dia
31 daquele mês o funcionário já tem direito ao seu salário, embora só vá
recebe-lo no mês seguinte, e tendo o funcionário direito ao salário, tem a
empresa obrigação com relação àquele funcionário. A empresa então
independentemente de pagar ou não o salário dentro daquele mês deve
reconhecer a despesa com salários naquele mês, reconhecendo em
contrapartida sua obrigação de pagar os salários.
3
Salvo exceções em que o Acordo Coletivo de sindicatos fixam data diferente da fixada pela legislação
trabalhista.
30
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA DEMONSTAÇÃO DE RESULTADO DO
EXERCÍCIO (de acordo com Lei das S.A.'s)
31
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), não integra o valor das
Deduções da Receita Bruta, já estando a Receita Operacional Bruta, líquida
desse imposto, já que o valor do IPI é cobrado na Nota Fiscal e repassado para
o governo, não se constituindo uma despesa da empresa e sim do cliente.
32
Na empresa comercial é mais simples a apuração do CMV, pois é
representado pelo valor de custo das mercadorias que foram adquiridas para
serem revendidas.
33
As despesas não operacionais são despesas não decorrentes das atividades
operacionais da empresa.
4
Despesas que a empresa efetivamente teve, mas que fiscalmente não é admitida como sendo despesa
para fins de dedução no resultado e consequente diminuição da base de cálculo do IRPJ.
5
Receitas que a empresa efetivamente teve, mas que não é obrigada, sobre ela, calcular o IRPJ por algum
tipo de incentivo fiscal ou por já ter sido a receita tributada anteriormente.
6
Forma simplificada de se calcular o IRPJ e a CSLL, onde se presume segundo regras da Receita Federal
o lucro da empresa e sobre esse lucro se calcula os tributos.
7
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de pequeno Porte.
34
descrição das mutações
capital realizado atualizado
reservas de capital
reservas de reavaliação
reservas de lucros
lucros ou prejuízos acumulados
ações em tesouraria
total do patrimônio líquido
35
Quando houver efeito fiscal de imposto de renda, o ajuste deve ser
lançado pelo valor bruto e, imediatamente a seguir, como parte integrante sua,
a parcela que, positiva ou negativamente, influenciar tributariamente o ajuste.
RESERV
CAPITAL REALIZADO RESERVAS DE
RESERVAS DE CAPITAL AS DE
ATUALIZADO REAVALIAÇÃO
LUCROS
LUCROS
ACUMULA TOTAL
CAPITAL CORRE AÇÕES SUBVENÇ DE DE ATIVOS DOS
A ÁGIO NA
ÇÃO EM ÃO P/ ATIVOS DE
REALI SUBSCR
SUBSCR MONETÁ TESOUR INVESTIME PRÓPRI CONTROL
ZAR IÇÃO
ITO RIA ARIA NTO OS ADAS
SALDOS EM / / Xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx
AJUSTE DE EXERCÍCIOS
ANTERIORES
xxx (xxx) xxx (xxx)
Mudança de critério
contábil (N.E. __)
AUMENTO DE CAPITAL
Xxx (xxx) (xxx) xxx
AGE / /
AQUISIÇÃO AÇÕES
PRÓPRIAS COM
(xxx) (xxx)
RESERVA DE ÁGIO NA
SUBSCRIÇÃO
SUBVENÇÕES –
xxx xxx
INCENTIVO FISCAL I.R
REVERSÃO E TRANSFE-
(xxx) (xxx) (xxx) xxx -
RÊNCIA DE RESERVAS
ATUALIZAÇÃO
xxx xxx (xxx) xxx xxx xxx xxx xxx xxx
MONETÁRIA
LUCRO LÍQUIDO DE
xxx xxx
EXERCÍCIO
DESTINAÇÃO DO LUCRO
xxx
LÍQUIDO:
RESERVAS (xxx) -
SALDOS EM / / Xxx (xxx) xxx xxx (xxx) xxx xxx - xxx xxx 36 xxx
4.6 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ACORDO COM CPC 26 (R1)
37
CAPÍTULO 5 – PLANO DE CONTAS
38
As contas de grau 1, 2, 3 e 4, não recebem lançamentos contábeis, são
as chamadas contas sintéticas, aquelas que acumulam as contas analíticas.
1 - ATIVO................................................. 100.000,00
1.1 - ATIVO CIRCULANTE......................... 100.000,00
1.1.1 - DISPONIBILIDADES.......................... 100.000,00
1.1.1.01 - CAIXA................................................. 100.000,00
1.1.1.01.0001 - CAIXA MATRIZ.................................. 100.000,00
1 - ATIVO..................................................... 150.000,00
1.1 - ATIVO CIRCULANTE............................. 100.000,00
1.1.1 - DISPONIBILIDADES.............................. 100.000,00
1.1.1.01 - CAIXA..................................................... 100.000,00
1.1.1.01.0001- CAIXA MATRIZ........................................ 100.000,00
39
5.2. – MODELO DE PLANO DE CONTAS
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Plano de Contas - Plano 000001 Folha:
000001
0501 - COMERCIAL DE MERCADORIAS LTDA. Data: 03/02/2013
CNPJ: 00.000.000/0000-00 Periodo: 12/2012
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
1 - ATIVO
1.1 - ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 - DISPONIVEL
1.1.1.01 - CAIXA
1.1.1.01.0001 - (0000000001) - CAIXA GERAL
1.1.1.03 - .
1.1.2.06 - .
1.1.3 - ESTOQUES
1.1.3.01 - ESTOQUE DE MERCADORIAS
1.1.3.01.0001 - (0000000008) - ESTOQUE DE MERCADORIAS
1.1.3.03 - .
8
Plano de contas adaptado de SALAZAR, José Nicolas Albuja, DE BENEDICTO, Gideon Carvalho.
Contabilidade Financeira. São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2004.
40
1.2 - ATIVO NÃO CIRCULANTE
1.2.1 – ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
1.2.1.01 - CONTAS A RECEBER
1.2.1.01.0001 - (0000000013) - OUTRAS CONTAS A RECEBER A LONGO PRAZO
1.2.1.03 - .
1.2.2 - INVESTIMENTOS
1.2.2.01 - PARTICIPACAO EM OUTRAS EMPRESAS
1.2.2.01.0001 - (0000000015) - EMPRESA CONTROLADA "A"
1.2.2.03 -
1.2.3 - IMOBILIZADO
1.2.3.01 - TERRENOS
1.2.3.01.0001 - (0000000017) - TERRENOS
1.2.3.02 - EDIFICIOS
1.2.3.02.0001 - (0000000018) - EDIFICIOS
1.2.3.06 - EQUIPAMENTOS
1.2.3.06.0001 - (0000000021) - EQUIPAMENTOS
1.2.3.08 - VEICULOS
1.2.3.08.0001 - (0000000023) - VEICULOS
1.2.4 - INTANGÍVEIS
1.2.4.01 - MARCAS E PATENTES
41
2.1.1.02.0002 - (0000000076) - FINANCIAMENTOS BANCARIOS
2.3.1.07 - .
2.3.1.08 - .
42
3 - RECEITAS
3.1 - RECEITAS OPERACIONAIS
3.1.1 - VENDAS DE MERCADORIAS
3.1.1.01 - VENDAS DE MERCADORIAS
3.1.1.01.0001 - (0000000045) - VENDAS DE MERCADORIAS
3.1.4 - .
3.1.5 - .
3.2.1.04 - .
3.2.1.05 - .
4 - DESPESAS
4.1 - DESPESAS OPERACIONAIS
4.1.1 - DESPESAS OPERACIONAIS
4.1.1.01 - DESPESAS ADMINISTRATIVAS
4.1.1.01.0007 - (0000000065) - DESPESAS COM AGUA,LUZ E TELEFONE
4.1.1.01.0005 - (0000000061) - DESPESAS DE ALUGUEIS
4.1.1.01.0006 - (0000000062) - DESPESAS DE DEPRECIACAO
4.1.1.01.0004 - (0000000059) - DESPESAS DE SEGUROS
4.1.1.01.0002 - (0000000057) - ENCARGOS SOCIAIS
4.1.1.01.0008 - (0000000078) - MATERIAL DE ESCRITORIO
4.1.1.01.0003 - (0000000058) - MATERIAL DE EXPEDIENTE
4.1.1.01.0001 - (0000000056) - SALARIOS E ORDENADOS
43
4.1.1.02.0001 - (0000000060) - COMISSOES SOBRE VENDAS
4.1.1.02.0003 - (0000000064) - DESPESAS COM DEVEDORES DUVIDOSOS
4.1.1.02.0002 - (0000000063) - PROPAGANDA E PUBLICIDADE
4.1.1.05 - .
44
CAPÍTULO 6 – OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
RCM = V – CMV
(-) Deduções
45
mais R$ 2.200.000, durante o ano seguinte, deveria então ter acumulado um
total de mercadorias equivalente a R$ 2.650.000, no entanto no inventário do
final do ano apurou-se que a empresa tinha R$ 330.000, em estoque, sendo a
diferença, então, representada pelo consumo de mercadorias ocorrido ao longo
do ano, ou seja, quanto custou as mercadorias entregues aos clientes através
das vendas realizadas.
46
CAPÍTULO 7 – MÉTODOS DE INVENTÁRIOS (PERIÓDICO E
PERMANENTE)
D Impostos a Recuperar
C Deduções do Custo (Conta de Resultado)
D Estoque de Mercadorias
C Estoque Final (Conta de Resultado)
47
90.000,00 de mercadorias com R$ 16.200,00 de ICMS a recuperar já embutido
no valor da compra, e que tenha apurado no final do exercício estoque no valor
de R$ 12.000,00.
D Impostos a Recuperar
C Deduções do Custo (Conta de Resultado)............ 16.200,00
D Estoque de Mercadorias
C Estoque Final (Conta de Resultado)........................12.000,00
48
7.2. - MÉTODO DE INVENTÁRIO PERMANENTE
49
Pelo LIFO teríamos o seguinte controle:
FIFO............................ 11.650,00
LIFO............................ 14.000,00
PMPmóvel.................. 12.953,00
50
CAPÍTULO 8 – APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
16.000,
7.000,
45.000,
saldo............... 22.000,
22.000,
51
CAPÍTULO 9 - DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS E CONSTITUIÇÃO DE
RESERVAS
II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que
serão destinados à sua constituição; e
52
9.1.4. - Reserva de Incentivos Fiscais
53
CAPÍTULO 10 - PIS, COFINS e ICMS
10.1. – PIS
Pela regra geral, a empresa que é tributada pelo Lucro Real, deve
apurar o PIS pelo regime não cumulativo e a empresa que é tributada pelo
Lucro Presumido deve apurar o PIS pelo regime cumulativo. Dependendo da
atividade da empresa, mesmo sendo a tributação pelo Lucro Real pode ela ser
obrigada à apuração pelo regime cumulativo, sendo exceção à regra geral.
54
10.000, apurará PIS sobre as receitas no valor de R$ 1.650, no entanto sobre o
valor de compra das mercadorias, energia elétrica e aluguel pago à outra
pessoa jurídica, poderá a empresa se creditar do imposto calculado à mesma
alíquota de 1,65%, devendo a empresa pagar a diferença, ou ainda ficando
com crédito para abater no PIS que for devido nos meses seguintes. Assim, no
exemplo acima, a empresa pode se creditar de R$ 849,75 ((40.000, + 1.500, +
10.000,) x 1,65%), sendo devido então de PIS a pagar o valor de R$ 800,25
(1.650, - 849,75).
10.2. – COFINS
55
10.3 – ICMS
56
CAPÍTULO 11 – IMPOSTOS SOBRE RESULTADOS, IMPOSTO DE RENDA
E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
I.R.P.J.:
C.S.L.L.:
Alíquota.............................. 9%
57
Atualmente a forma de tributação se define quando a empresa faz o
primeiro pagamento no ano do I.R.P.J. e da C.S.L.L., ou seja, através do
código de recolhimento preenchido no Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (DARF). Tal opção é irretratável para o ano todo, não podendo a
empresa mudar de opção ao longo do ano. Por isso, muito cuidado deve ser
tomado quando da tomada de decisão sobre a forma de tributação, pois um
mal planejamento tributário pode resultar em grandes prejuízos para a
empresa.
Lucro Contábil
(+) Adições
(-) Exclusões
= Lucro Real
58
no resultado despesas não dedutíveis no valor de R$ 15.000,00 e receitas não
tributáveis no valor de R$ 22.000,00, tem-se a seguinte base tributável:
1o. Trimestre
I.R.P.J.
C.S.L.L.
59
2o. Trimestre
I.R.P.J.
C.S.L.L.
3o. Trimestre
I.R.P.J.
C.S.L.L.
4o. Trimestre
I.R.P.J.
C.S.L.L.
60
No ano, a empresa apresentou o seguinte resultado:
Resultados
1o. Trimestre............... + 400.000,00
2o. Trimestre............... + 50.000,00
3o. Trimestre ............... - 300.000,00
4o. Trimestre................ - 200.000,00
Resultado anual.......... - 50.000,00 => Prejuízo
I.R.P.J.:
C.S.L.L.:
Se diz lucro real anual porque a definição do valor dos impostos sobre o
lucro só se define no final do ano, quando com base no lucro contábil, se apura
o lucro real do ano, sobre o qual é calculado os impostos.
61
Valores pagos acima do anual:
Caso a empresa tenha pago abaixo do apurado no ano, deve ser pago a
diferença no ano seguinte.
ESTIMATIVA
A empresa que fizer a opção pelo lucro real anual, poderá conforme o
caso, durante o ano, suspender ou reduzir o pagamento do valor apurado por
estimativa.
Conclui-se então que a tributação pelo lucro real anual é muito mais
justa, já que a empresa controla mensalmente os impostos sobre o lucro, sem
que a tributação seja definitiva ao longo do ano, e sim no final do ano quando
realmente se apurar o resultado anual.
62
11.2.2. - LUCRO PRESUMIDO TRIMESTRAL
Com base nos dados acima tem-se para o primeiro trimestre impostos a
pagar conforme a seguir:
% de presunção do lucro 8%
63
Observe-se que além do I.R.P.J. à alíquota de 15%, incidiu no caso,
também o adicional federal, ou seja, 10% sobre a base de cálculo do imposto
que excedeu R$ 20.000,00 por mês, conforme a seguir:
Com base nos dados acima tem-se para o primeiro trimestre impostos a
pagar conforme a seguir:
64
Com base nos números apresentados a empresa, referente ao primeiro
trimestre terá que pagar:
I.R.P.J................................R$ 85.250,00
C.S.L.L...............................R$ 41.850,00
TOTAL...............................R$ 127.100,00
Hoje em dia a empresa, sujeita a apuração com base no lucro real, que
constatar que não têm condições de apurar de forma adequada o resultado
tributável, pode praticar o auto-arbitramento.
A empresa que fizer a opção pelo lucro real, deverá tributar o PIS e a
COFINS pelo regime não cumulativo.
A empresa que fizer a opção pelo lucro presumido deverá tributar o PIS
e a COFINS pelo regime cumulativo.
65
Bibliografia
ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das sociedades comerciais. 14. ed. Ver.,
atual. E ampl. De acordo com o novo Código Civil e a Lei n. 10.303/2001 (S/A).
São Paulo : Saraiva, 2004.
IUDÍCIBUS, Sergio de; Martins, Eliseu; Gelbcke, Ernesto R.; Santos, Ariovaldo
dos. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas as Sociedades de
acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 1ª Ed. São Paulo: Atlas,
2010.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 10ª. Ed. São Paulo, Editora
Atlas, 2003.
66