SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS DE CONCRETO E

DESENVOLVIMENTO URBANO
Oportunidades para nossos municípios

Engº Carlos Franco

Conceitos

• Pré moldado ou pré fabricado ?

• Definições : NBR 9062 Projeto e Execução de

estruturas pré moldadas de Concreto

• Pré moldada é toda a estrutura moldada fora do local de

uso definitivo.

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No entanto, para ser considerada pré fabricada...

• Deve ser produzida numa instalação industrial fixa. que

satisfaça as exigências pré estabelecidas em Norma.

• Para ambos, as exigências são estabelecidas nos M´s

de Processo Industrial, aonde devemos controlar :
Método,Medição Mão de Obra, Matérias Primas e Meio
Ambiente.

• Em obras Urbanas, é muito comum que Pré Moldado e

Pré Fabricado convivam, sobretudo aos desafios
logísticos.

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Instalação Industrial :

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Usar pré moldado ou pré fabricado ?

• Depende da disponibilidade no local.

• Por questão de logística e viabilidade, pode ser

necessário empregar ambos os sistemas.

• Contar com a expertise da indústria, especialmente em

obras muito complexas. Muitas vezes, a indústria instala
uma unidade provisória no canteiro , embarcando neste
os “M”´s que mencionamos anteriormente.

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Estrutura da Normalização Brasileira (1-2)

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Estrutura da Normalização Brasileira (2-2)

ABNT 9062:2007
Projeto e execução de estruturas pré-moldadas de concreto
( Consulta Pública )

ABNT 14861:2014
Lajes Alveolares pré-moldadas de
concreto protendido

ABNT NBR 16.258:2014

Estacas pré fabricadas
de concreto

CE_18_600_19
Painéis de Parede Pré Moldados
( Consulta Pública )

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Certificação – Selo ABCIC

• Fixar a imagem dos setor com padrões de

tecnologia,qualidade e desempenho adequados às
necessidades de mercado.

• Programa evolutivo: Nivel I (Controle de

Qualidade),Nível II(garantia de Qualidade),Nível III
(Gestão pela Qualidade).

• Credenciamento por planta de produção com escopos

diferenciados, efetuados por entidade independente.
Hoje pela L.A. Falcão Bauer.

• Certificado.

• Qualidade, Segurança e Meio Ambiente.

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Vantagens do Sistema Construtivo

• Eficiência Estrutural.

• Flexibilidade Arquitetônica.

• Versatilidade de Uso e facilidade de adaptações futuras.

• Conformidade com as Normas Vigentes.

• Velocidade de Construção.

• Uso Racional de Recursos e menor Impacto Ambiental.

• Elevada Resistência ao Fogo.

• Funciona amigavelmente num “MIX” de Sistemas

Construtivos

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CASE Nº 1 : BRT (Bus Rapid Transit ) Belo Horizonte, MG.

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CASE Nº 1 : BRT (Bus Rapid Transit ) Belo Horizonte, MG.

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CASE Nº 1 : BRT (Bus Rapid Transit ) Belo Horizonte, MG.

Principais Desafios :

• Boa Interface com a Complexa Estrutura Metálica. No

terminal São Gabriel. Vento acima da média - Ensaio
em Túnel de Vento na UFRGS - RS

• Flexibilidade Arquitetônica.

• Todas as estações nos municípios de Sarzedo,

Vespasiano e Ibitiré seguiram os complexos projetos de
arquitetura original.

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CASE Nº 1 : BRT (Bus Rapid Transit ) Belo Horizonte, MG.

• Montagem das vigas pré-fabricadas na construção

do Terminal São Gabriel, em Belo Horizonte

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CASE Nº 1 : BRT (Bus Rapid Transit ) Belo Horizonte, MG.

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CASE Nº 2 : Ampliação do Aeroporto de Brasília,DF.

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CASE Nº 2 : Ampliação do Aeroporto de Brasília,DF.

Ficha Técnica:

• Construtora: ENGEVIX S.A./ Consórcio Helvix

• Estrutura Pré-fabricada: Cassol Pré-fabricados Ltda

• Arquitetura: Marcelo Minoliti, Gerardo Pucciarello e Gicele

Coutinho Alves

• Projeto Estrutural do pré-fabricado: Luis Roberto Moritz

• Area Construída: 50405,00 m²

• Volume de Concreto:7.318,00m³

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CASE Nº 2 : Ampliação do Aeroporto de Brasília,DF.

Principais Desafios :

• Contrato: firmado no final de Novembro 2012

• Inicio Produção: Janeiro 2013.

• Fábrica Canteiro: início 15/12/2012 (implantada até 20/01 –

início da produção)

• Final da Montagem: agosto de 2013

• Pilares multifacetados (definição março de 2013)

• Vigas protendidas/armadas

• Pilares circulares

• Logística: PR – SP – RJ - Brasília

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CASE Nº 2 :Ampliação do Aeroporto de Brasília,DF.

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CASE Nº 2 : Ampliação do Aeroporto de Brasília,DF.

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CASE Nº 3 Metrô, Linha 5 Lilás São Paulo,SP

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CASE Nº 3 : Metrô, Linha 5 Lilás São Paulo,SP

Ficha Técnica:

• Consórcio: Galvão – Serveng, Estações Alto da Boa

Vista e Borba Gato.

• Projetista da Arquitetura e da Estrutura: GEODATA do Brasil

Ltda (empresa do Gruppo GEODATA, Torino - Itália),

• ALVEOLARE: fornecedora das lajes alveolares de ambas

Estações e respectivas Salas Técnicas, num total de
8.700m², com sobrecargas de até 2.600kgf/m²,

• IBPRÉ: fornecedora e montadora da estrutura pré-fabricada

dos edifícios Salas Técnicas (um para cada estação)
totalizando 612m³, bem como montadora das respectivas
lajes alveolares, num total de 3.500m².

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CASE Nº 3 : Metrô, Linha 5 Lilás São Paulo,SP

Desafios:

• Uso de Lajes Alveolares dispensaram cimbramento numa

situação muito difícil.

• Flexibilidade em situações variadas de vãos/ sobrecargas.

• Agilidade em liberação de etapas subsequentes.

• Atenderam a todas as rigorosas exigências do Metrô em

projetos, rigor geométrico e Tempo de Resistência ao Fogo.

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CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

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CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

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CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

Ficha Técnica:

• Consórcio: Galvão – Serveng, Estações Alto da Boa

Vista e Borba Gato.

• Projetista da Arquitetura e da Estrutura: GEODATA do Brasil

Ltda (empresa do Gruppo GEODATA, Torino - Itália),

• ALVEOLARE: fornecedora das lajes alveolares de ambas

Estações e respectivas Salas Técnicas, num total de
8.700m², com sobrecargas de até 2.600kgf/m²,

• IBPRÉ: fornecedora e montadora da estrutura pré-fabricada

dos edifícios Salas Técnicas (um para cada estação)
totalizando 612m³, bem como montadora das respectivas
lajes alveolares, num total de 3.500m².

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 CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

Ficha Técnica/ Desafios:

Taxa Arm. Taxa Arm.
N° vigas Comprimento Volume Massa
Ativa Passiva

Ponte rodoviária (1) 8 36,00 m 25,5 m3 63,75 t 79,22 kg/m3 148,39 kg/m3

Ponte ferroviária (1) 36 17,45 m 13,46 m³ 33,65 t 40,87 kg/m3 189,59 kg/m3

Viaduto duplo (2) 133 36,00 m 23,00 m³ 57,50 t 50,23 kg/m3 204,97 kg/m3

Viaduto composto
20 29,60 m 20,42 m³ 51,06 t 39,17 kg/m3 237,44 kg/m3
(Pera) (3)
Cabeças das vigas do
20 3,85 m 6,70 m³ 16,76 t - 207,40 kg/m3
viaduto (3)

Projetistas estruturais: (1) Cerne Eng /Geraldo Filizola; (2) Pacs Eng /Rogério Barros de Souza e (3) Planave Eng/ Francisco J. C. Reis

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CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

Desafios:

• Término em tempo recorde pelas dimensões das vigas.

• Vigas Protendidas executadas em sistema de Pré-Tração,

apesar dos grandes esforços e consequente grande potência da
pista utilizada.

• Utilização de Concreto Auto Adensável.

• Sistema ideal para contextos Urbanos devido a falta de espaço

em canteiros.

• Mostra caminhos para melhoria de performance e redução de

custos e prazos na execução de obras viárias em geral.

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CASE Nº 4 : Complexo Viário Porto de Itaguaraí,RJ

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CASE Nº 5 : Edifícios Residenciais Pré Fabricados BH, MG

Desafios:

• Edifícios 100% pré fabricados a partir das fundações.

• Emprega sistema um que tanto pode ser pré fabricado ou Pré

moldado (canteiro)

• Peças já saem prontas para pintura tanto interna quanto

externamente.

• Sistema Construtivo homologado pelos orgãos de

financiamento.

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 CASE Nº 5 : Edifícios Residenciais Pré Fabricados BH, MG

http://pbqp-h.cidades.gov.br/

DATec ( Documentos de Avaliação Técnica), já emitidos 002; 012/024.

Sistema Construtivo em Painéis Portantes-DATec-002.

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Conclusões :

• A pré Moldagem e/ou pré-fabricação em concreto são sempre

uma possibilidade para todo o tipo de obra, precisa ser
avaliada em relação a viabilidade (custo x benefício),não sendo
possível fazer um comparativo de custo direto com os
sistemas convencionais.

• Apresenta-se como uma solução construtiva e não

simplesmente como um componente da estrutura.

• Pode se viabilizar integralmente ou parcialmente.

• A logística é determinante para a viabilidade.

• A racionalização construtiva não se restringe apenas na

alteração de determinados processos construtivos, mas deve
abranger também a uma mudança de postura nas fases de
projeto. (Rosso)

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Obrigado pela Atenção !

Engº Carlos Franco

carlos@calfac.com.br

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