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Índice

Introdução ....................................................................................................................................... 3

Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST................................................................................. 4

Tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis ............................................................................. 4

HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana)..................................................................................... 5

Sindroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) ......................................................................... 6

Transmissão do HIV ....................................................................................................................... 7

Fases do HIV................................................................................................................................. 10

Sintomas do HIV........................................................................................................................... 12

Anatomia dos Órgãos Genitais ..................................................................................................... 12

Anatomia do órgão genital Masculino e suas funções .................................................................. 12

Anatomia do órgão genital feminino e suas funções .................................................................... 13

Vias de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis ...................................................... 14

Sinais e Sintomas das doenças transmissíveis sexualmente ......................................................... 15

Conclusão...................................................................................................................................... 16

Referências bibliográficas ............................................................................................................. 17


Introdução
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos
EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino,
homossexuais e moradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de
Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou
à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia
provavelmente infecciosa e transmissível. É objectivo deste trabalho sensibilizar o estudante, a
conhecer os tipos de doenças transmissíveis sexualmente e como se dar com elas.

A metodologia utilizada neste trabalho foi a da pesquisa das referências bibliográficas.


Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST
Doenças sexualmente transmissíveis, conhecidas também como doenças venéreas são doenças
causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios que se transmitem, principalmente, através das
relações sexuais sem protecção com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se
manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. Estes também podem ser
transmitidos por via não-sexual.

Tipos de Doenças Sexualmente Transmissíveis


As doenças sexualmente transmissíveis são causadas por vírus, bactérias e protozoários sendo
eles diferenciáveis, isto é, o vírus ou bactéria e protozoário que causam cada doença são
diferentes em cada infecção. Assim sendo, podemos destacar:

 SIDA (Síndrome de imunodeficiência Adquirida), causada por vírus da imunodeficiência


Humana (HIV, do inglês Human Immunodeficiency Virus).
 Cancro Mole ou Cancro venéreo, cujo seu nome mais popular é “cavalo” é Causada por
bactéria Haemophilus ducreyi;
 Clamídia, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, pode causar inflamação na
uretra (uretrite), nos olhos (tracoma) e nos linfonodos na região genital (Linfogranuloma
venéreo)
 Gonorreia ou Blenorragia, causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode
provocar inflamação na uretra, da próstata e do útero;
 Condiloma Acuminado (HPV), vulgarmente conhecida como crista-de-galo, é provocado
pelo Papilomavirus Humano (HPV) que desencadeia o aparecimento de lesões verrugosas
na região genital e anal, semelhante a uma crista de galo ou uma couve-flor.
 Doença inflamatória Pélvica (DIP);
 Donovanose;
 Candidíase ou monilíase. Causada pelo fungo candida albicans (molia), este ainda causa
o sapinho na boca. Na mulher aparece na secreção esbranquiçada, acompanhada de
coceira, nos órgãos genitais. Nos homens pode provocar vermelhidão e coceira na área
genital.
 Hepatites Virais;
 Herpes;
 Hematite B. provocada por vários vírus
 Infecção pelo Vírus T-linfotrópico Humano (HTLV)
 Sífilis, causada pela bactéria treponema pallidum;
 Sífilis congénita
 Tricomoníase, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que provoca nas
mulheres inflamação na vagina, com secreção branca e amarela e com mau cheiro;
 Linfogranuloma venéreo, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, caracterizada
pela formação de pequenas vesículas nos órgãos sexuais externos. Esta doença causa
inflamação na região inguinal (virilha) principalmente nos homens
 Pediculose pubiana, causada pelo piolho púbico (phthirus púbis), conhecido
popularmente como ´´Chato``.

HIV (Vírus de Imunodeficiência Humana)


O vírus HIV (em inglês, Human ImmunoDeficiency Virus), que significa Vírus da
Imunodeficiência Humana) É um vírus que ataca e destrói o sistema imunitário do nosso
organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem das doenças.

O HIV ataca as células do sistema imunitário (o sistema de defesa do organismo humano). Pouco
a pouco, essas células tornam-se incapazes de proteger o organismo humano contra infecções e
tumores. Por isso, as pessoas que têm SIDA apanham doenças que o seu organismo não
consegue combater.
Segundo (Andrade, Tomás e Lourenço 2003, 03) ´´O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é
o agente causador da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida) sendo um vírus
linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos T CD4+ (responsáveis, em parte, pelo
controlo do sistema imunológico) ´´.
De maneira análoga a outras viroses, o HIV é um parasita que se replica dentro das células
hospedeiras (Weiss, R.A., 2001), sendo que o tipo mais comum do vírus é conhecido como HIV-
1 existindo outro tipo, o chamado HIV-2 que é, geralmente, menos virulento, produzindo, no
entanto os mesmo efeitos registados para o HIV-1.
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc Montaigner, no
Instituto Pasteur de Paris, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV
(Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human
T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-linfotrópico Humano tipo lll) respectivamente nos dois
países. Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com
características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comité
internacional recomendou o termo HIV (Human ImmunoDeficiency Virus ou Vírus da
Imunodeficiência Humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres
humanos.(J.D.Kuby 2003)
Sendo este primeiro o principal serotipo em todo o mundo. O HIV-2 ocorre mais vulgarmente na
África Ocidental. Ambos causam AIDS e os canais de transmissão são os mesmos. No entanto, a
transmissão de HIV-2 é ligeiramente mais difícil e o HIV-2 causa uma progressão mais lenta das
infecções relacionadas com o HIV e com a AIDS.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília
Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam,
para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela
transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do
hospedeiro

Sindroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA)


O sindroma da imunodeficiência adquirida (SIDA) traduz-se numa desordem clínica que
representa a fase final de uma série de mudanças imunossupressivas. Estas resultam de um
complexo conjunto de fenómenos aos quais o organismo é sujeito, resultantes da infecção pelo
HIV (Andrade, Tomás e Lourenço 2003, 5)
A Sida (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) é uma doença causada pelo VIH (Vírus da
Imunodeficiência Humana) e está relacionada com a degradação progressiva do sistema
imunitário, podendo ter vários anos de evolução. Uma vez instalado, o vírus invade e destrói um
certo tipo de células do sangue, que são responsáveis pela defesa do nosso organismo contra as
infecções.
Os primeiros casos de SIDA foram descritos inicialmente nos anos de 1981 nos EUA e de 1982
no Brasil.

Transmissão do HIV
O VIH é transmitido por meio de fluidos corporais, como fluidos vaginais, sémen e sangue.
Qualquer pessoa que seja exposta ao vírus por contacto sexual ou sangue pode ficar infectada. O
VIH pode ser transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, oral ou anal), uso de drogas
injectáveis e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. Em casos muito raros,
o VIH também pode ser transmitido por transfusões de sangue (processo de obtenção de
produtos derivados do sangue) ou transplante de órgãos (Comissão de Saúde Pública de Boston
2015)

Os factores de risco para o HIV incluem:


 Sexo anal ou vaginal sem utilizar preservativo (de látex ou poliuretano)
 Sexo oral sem o uso de uma barreira dental (barreira oral)
 Ter vários parceiros sexuais
 Ter alguma outra Doença Transmitidas Sexualmente (DTS) como Clamídia, gonorreia ou
sífilis
 Compartilhar agulhas ou outros “equipamentos” ao injectar drogas
 Ter nascido de uma mulher infectada pelo VIH

1. Transmissão e prevenção
As principais formas de transmissão e prevenção do HIV
são:
1.1. Relações sexuais
A principal forma de transmissão é através da relação
sexual sem protecção.
Durante as relações sexuais sem protecção, o HIV contido no sémen (esperma), secreções
vaginais ou sangue duma pessoa infectada, pode passar directamente para outra pessoa.
Qualquer lesão ou ferida aumenta o risco de transmissão, porque facilita a entrada do HIV. É
pior se as lesões resultam duma violação, sexo forçado ou violento.
Uma pessoa com uma infecção de transmissão sexual (ITS) tem maior risco de apanhar o
HIV. Isto porque as ITS podem causar feridas ou inflamação nos órgãos genitais, servindo de
porta de entrada para o HIV.
O sexo anal é o mais perigoso, porque o ânus é mais frágil do que a vagina e pode rasgar e
sangrar facilmente.
“Sexo seco” aumenta o risco de contrair a infecção pelo HIV. Muitas mulheres introduzem
panos ou substâncias dentro da vagina que a deixam seca. Um dos objectivos é de aumentar a
fricção durante o acto sexual. Estas práticas são perigosas pois causam lesões na vagina que
podem facilitar a entrada do vírus HIV e outros micróbios que causam DTS.
O álcool e as drogas podem fazer com que a pessoa não pense claramente e levá-la à prática de
sexo não seguro.
Prevenção:
Para prevenir a transmissão sexual deve-se
a) Praticar sexo “seguro”, isto é:
Uso de preservativo (masculino ou feminino) durante o acto sexual.
Escolher actividades sexuais que não permitem a entrada de líquidos no organismo, por exemplo:
 Abraçar e beijar
 Acariciar com a boca
 Massajar
 Masturbar
 Lamber, chupar
 Esfregar o corpo contra o corpo de outra pessoa
b) Sexo sem penetração
c) Evitar “sexo seco”
d) Evitar consumir álcool em excesso e a utilização das drogas.
e) Fidelidade mútua e
f) Evitar relações sexuais com pessoas que têm muitos parceiros
sexuais.
1.2.Transmissão Mãe - filho
A transmissão do HIV de uma mãe infectada para o seu bebé pode
ocorrer durante a gravidez, o parto, ou a amamentação. A maior parte dos
casos ocorre durante o parto.
Prevenção
Para prevenir eficazmente a transmissão do HIV de uma mãe grávida para seu filho em gestação
é recomendada uma estratégia de três pontos:
 Prevenir a contaminação de futuros pais por HIV
 Evitar gravidez indesejada entre mulheres seropositivas
 Prevenir a transmissão do HIV de mulheres seropositivas para suas crianças durante a
gravidez, o parto e a amamentação (IFLA 2006, 21).

1.3.Agulhas, seringas, lâminas


Transmissão:
O HIV pode ser transmitido pelo uso de agulhas, seringas e
objectos perfurantes ou cortantes que não estejam esterilizados.
As injecções podem ser perigosas.
Os instrumentos utilizados para furar as orelhas, fazer tatuagens, ou circuncisão tradicional
podem transmitir o HIV. Nos ritos tradicionais, às vezes o curandeiro utiliza a mesma lâmina
para “vacinar” toda a família que está com algum mal; esta prática pode também transmitir o
HIV.
Os riscos no barbeiro e no cabeleireiro são mínimos, se os aparelhos que envolvem contacto com
o sangue forem desinfectados.
Injectar drogas e usar a mesma agulha ou seringa em mais duma pessoa também transmite o
HIV.
Prevenção
Evitar apanhar injecções quando não há a certeza de que as agulhas e seringas foram
adequadamente esterilizadas.
1.4. Sangue ou secreções duma pessoa infectada que entram através dum corte ou duma
ferida aberta de outra pessoa.
Qualquer pessoa que tem um pequeno corte ou ferida nos dedos,
especialmente o trabalhador de saúde, deve ter cuidado para evitar
que essas lesões entrem em contacto com sangue ou outros líquidos
duma pessoa infectada pelo HIV.
1.5.Transfusões de sangue
1.6.Transmissão Ocupacional
A transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área da saúde sofrem ferimentos com
instrumentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de paciente portadores do HIV.

Fases do HIV
Existem diferentes fases na infecção pelo HIV: infecção aguda, latência clínica e SIDA.
Infecção aguda:
 Esta fase ocorre entre 2 a 4 semanas depois de ter sido infectado pelo vírus.
 A maioria das pessoas infectadas desenvolve uma doença semelhante à gripe (febre,
dores musculares, erupção cutânea, dor nas articulações)
 Os sintomas podem ser leves o suficiente para passar despercebidos, mas o vírus está se
multiplicando e se espalhando por todo o corpo durante esse período.
 A capacidade de transmitir o HIV é mais elevada nesta fase porque a quantidade de vírus
no sangue é muito alta.

Latência clínica (inactividade ou dormência):


 Esta fase pode durar anos
 Existem sintomas limitados associados a este estágio da infecção pelo HIV. Muitos
indivíduos podem viver sem sintomas durante muitos anos.
 Durante esta fase, o vírus está presente no corpo, mas não está atacando o sistema
imunológico. No entanto, o tratamento durante esta fase é importante.
 Os indivíduos ainda podem transmitir o vírus durante este estágio.

SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida):


 Esta fase geralmente ocorre muitos anos após o indivíduo ter sido infectado pelo HIV.
 Uma pessoa tem SIDA quando sua resposta imunológica é muito fraca e ela perde a
capacidade de combater as infecções.
 Os sintomas associados a essa fase variam bastante.
 Muitos medicamentos estão disponíveis para tratar a SIDA.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a HIV possui cinco (5) fases sendo elas:
Infecção primária por HIV
 Assintomático (sem sintomas)
 Síndroma retrovírus agudo (espécie de gripe, 2 a 4 semanas depois da infecção)
Estádio 1
 Assintomático
 Linfadenopatia persistente generalizada (gânglios linfáticos aumentados por todo o
corpo)
Estádio 2 (ligeiro)
 Perda de peso <10%
 Doenças da pele (comichões, infecções por fungos nas unhas, dermatite seborreica,
herpes zóster, etc.)
 Úlceras ou aftas recorrentes na boca, feridas nos cantos da boca
 Infecções do tracto respiratório (otite, faringite, bronquite, etc.) repetidas (> 3 episódios
por ano)
Estádio 3 Avançado
 Perda de peso> de 10%
 Diarreia persistente (> de 1 mês)
 Febre> de 1 mês (sem causa aparente)
 Candidíase, úlceras graves na boca
 Candidíase vulvo-vaginal> de 1 mês ou recorrente
 Tuberculose pulmonar diagnosticada nos últimos dois anos
 Infecções bacterianas graves (pneumonia, infecções ósseas ou articulares, meningite, etc.)
Estádio 4 Grave
 Na cama> de 50% do tempo
 Perda de peso progressiva, com fraqueza, febre e diarreia
 Pneumonia bacteriana recorrente grave
 Candidíase esofágica
 Tuberculose extrapulmonar
 Sarcoma de Kaposi
Sintomas do HIV
Muitas pessoas que estão infectadas pelo VIH não apresentam sintomas até muitos anos após a
infecção. Podem ser sinais de infecção avançada por VIH:
 Rápida perda de peso, tosse seca, febre recorrente ou suores nocturnos intensos
 Fadiga profunda e inexplicável, inchaço dos gânglios linfáticos nas axilas, virilha ou
pescoço
 Diarreia que dura mais de uma semana
 Manchas brancas ou marcas incomuns na língua, boca ou garganta
 Perda de memória, depressão e outros problemas neurológicos

Anatomia dos Órgãos Genitais


Etimologicamente a palavra anatomia deriva de dois termos gregos: Ana que significa em partes
e Tomein que significa cortar, assim a palavra anatomia etimologicamente significa cortar em
partes.

Anatomia é uma ciência biológica que se dedica no estudo da forma e da estrutura do corpo
humano.

A anatomia dos órgãos genitais se preocupa no estudo sistemático e estrutural dos órgãos
genitais dos seres organizados (seres Humanos).

Anatomia do órgão genital Masculino e suas funções


O sistema genital masculino consiste em:

 Dois testículos (Cavernoso e esponjoso), que produzem os espermatozóides e também o


harmónio sexual masculino testosterona; este fica alojado na bolsa escrotal ou escroto,
estes tem a função de produzir o espermatozóide.
 Dois epididimos são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os
espermatozóides são armazenados.
Dois ductos (ou dutos) deferentes;

 Dois ductos (ou dutos) ejaculatórios;


 Uretra;
 Pénis;
 Glândulas anexas: próstata, duas glândulas vesiculosas (vesículas seminais) e duas
glândulas bulbo uretrais ou de Cowper: sua Secreção transparente É lançada dentro da
uretra para limpa-la em preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função
na lubrificação do pénis durante o ato sexual.

Anatomia do órgão genital feminino e suas funções


O sistema genital feminino consiste em:

 Dois ovários, são responsáveis pela produção dos óvulos, gâmetas femininos que junto
com o esperma se fecundam em um zigoto resultando no processo de gravidez.
 Duas tubas uterinas (trompas de Falópio ou ovidutos), tem a função de transportar o
óvulo do ovário ao útero e também é o local onde o espermatozóide fertiliza o óvulo.
 Útero o óvulo que foi fertilizado se fixará e nele ocorrerá toda a gestação.

Vagina A vagina é o órgão que recebe o pénis no ato sexual, é por onde ocorre a saída do feto no
parto normal e também é por onde a menstruação é eliminada.
 Vulva estrutura externa do sistema genital feminino (genitália externo). É formado pelos
grandes e pequenos lábios (dobras adiposas da pele), pela abertura da vagina e da uretra e
pelo clítoris, um pequeno órgão eréctil importante para o estímulo sexual da mulher.

Vias de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis


Todas doenças adquiridas pelo contacto sexual chamam-se doenças sexualmente transmissíveis
(DST)(Lopes 2004, 137)

A principal via de transmissão das DTS é o contacto sexual. Existem no entanto, outras vias de
transmissão dessas doenças, não relacionadas com o contacto sexual tais como:

 De Mãe para filho, através da placenta;


 Por transfusão de sangue;
 Seringas e agulhas durante o uso de drogas;
 O uso de lâminas e produtos cortantes contaminados;
 Ocupacional e
 Por inseminação artificial com sémen de uma pessoa infectada.

As vias de contaminação variam de doença para doença.


Sinais e Sintomas das doenças transmissíveis sexualmente
No geral os sinais assim como os sintomas das DTS apresentam um carácter comum, visto que a
forma de transmissão das mesmas também é por via do contacto sexual. Só para salientar que
devido a local de actuação de cada doença, algumas apresentam diferentes tipos de sintomas.

No que tange a sexo, os sintomas e os sinais apresentam-se na sua maioria nos órgãos genitais.
Conclusão
Neste trabalho falou-se sobre doenças transmissíveis sexualmente, na qual concluiu-se que
doenças transmissíveis sexualmente são doenças causadas pelo contacto sexual, com uma pessoa
infectada, além disso estas doenças podem ser transmitidas através da mãe para o filho no
período da gestação da mãe infectadas.
Referências bibliográficas
Andrade, Jorge, Nelson Tomás, and Sara Lourenço. HIV: Perpectiva Imunológica . Évora, 2003.

Comissão de Saúde Pública de Boston, Folha Informativa. VIH (Virus da Imunodeficiencia


Humana). Boston: Hiv Portuguese, 2015.

IFLA. Manual de Treinamento Informações sobre HIV/SIDA. Sida, 2006, 41.

J.D.Kuby. Imunologia. 5ª edição . Nova York: W.H. Freeman and Company, 2003.

Lopes, Sônia. BIO volume Único. São Paulo: Saraiva, 2004.

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