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Introdução ....................................................................................................................................... 3
Fases do HIV................................................................................................................................. 10
Sintomas do HIV........................................................................................................................... 12
Conclusão...................................................................................................................................... 16
O HIV ataca as células do sistema imunitário (o sistema de defesa do organismo humano). Pouco
a pouco, essas células tornam-se incapazes de proteger o organismo humano contra infecções e
tumores. Por isso, as pessoas que têm SIDA apanham doenças que o seu organismo não
consegue combater.
Segundo (Andrade, Tomás e Lourenço 2003, 03) ´´O vírus da imunodeficiência humana (HIV) é
o agente causador da SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida) sendo um vírus
linfotrópico com afinidade preferencial para os linfócitos T CD4+ (responsáveis, em parte, pelo
controlo do sistema imunológico) ´´.
De maneira análoga a outras viroses, o HIV é um parasita que se replica dentro das células
hospedeiras (Weiss, R.A., 2001), sendo que o tipo mais comum do vírus é conhecido como HIV-
1 existindo outro tipo, o chamado HIV-2 que é, geralmente, menos virulento, produzindo, no
entanto os mesmo efeitos registados para o HIV-1.
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc Montaigner, no
Instituto Pasteur de Paris, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV
(Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human
T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-linfotrópico Humano tipo lll) respectivamente nos dois
países. Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com
características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comité
internacional recomendou o termo HIV (Human ImmunoDeficiency Virus ou Vírus da
Imunodeficiência Humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres
humanos.(J.D.Kuby 2003)
Sendo este primeiro o principal serotipo em todo o mundo. O HIV-2 ocorre mais vulgarmente na
África Ocidental. Ambos causam AIDS e os canais de transmissão são os mesmos. No entanto, a
transmissão de HIV-2 é ligeiramente mais difícil e o HIV-2 causa uma progressão mais lenta das
infecções relacionadas com o HIV e com a AIDS.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília
Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam,
para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela
transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do
hospedeiro
Transmissão do HIV
O VIH é transmitido por meio de fluidos corporais, como fluidos vaginais, sémen e sangue.
Qualquer pessoa que seja exposta ao vírus por contacto sexual ou sangue pode ficar infectada. O
VIH pode ser transmitido por meio de relações sexuais (vaginal, oral ou anal), uso de drogas
injectáveis e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. Em casos muito raros,
o VIH também pode ser transmitido por transfusões de sangue (processo de obtenção de
produtos derivados do sangue) ou transplante de órgãos (Comissão de Saúde Pública de Boston
2015)
1. Transmissão e prevenção
As principais formas de transmissão e prevenção do HIV
são:
1.1. Relações sexuais
A principal forma de transmissão é através da relação
sexual sem protecção.
Durante as relações sexuais sem protecção, o HIV contido no sémen (esperma), secreções
vaginais ou sangue duma pessoa infectada, pode passar directamente para outra pessoa.
Qualquer lesão ou ferida aumenta o risco de transmissão, porque facilita a entrada do HIV. É
pior se as lesões resultam duma violação, sexo forçado ou violento.
Uma pessoa com uma infecção de transmissão sexual (ITS) tem maior risco de apanhar o
HIV. Isto porque as ITS podem causar feridas ou inflamação nos órgãos genitais, servindo de
porta de entrada para o HIV.
O sexo anal é o mais perigoso, porque o ânus é mais frágil do que a vagina e pode rasgar e
sangrar facilmente.
“Sexo seco” aumenta o risco de contrair a infecção pelo HIV. Muitas mulheres introduzem
panos ou substâncias dentro da vagina que a deixam seca. Um dos objectivos é de aumentar a
fricção durante o acto sexual. Estas práticas são perigosas pois causam lesões na vagina que
podem facilitar a entrada do vírus HIV e outros micróbios que causam DTS.
O álcool e as drogas podem fazer com que a pessoa não pense claramente e levá-la à prática de
sexo não seguro.
Prevenção:
Para prevenir a transmissão sexual deve-se
a) Praticar sexo “seguro”, isto é:
Uso de preservativo (masculino ou feminino) durante o acto sexual.
Escolher actividades sexuais que não permitem a entrada de líquidos no organismo, por exemplo:
Abraçar e beijar
Acariciar com a boca
Massajar
Masturbar
Lamber, chupar
Esfregar o corpo contra o corpo de outra pessoa
b) Sexo sem penetração
c) Evitar “sexo seco”
d) Evitar consumir álcool em excesso e a utilização das drogas.
e) Fidelidade mútua e
f) Evitar relações sexuais com pessoas que têm muitos parceiros
sexuais.
1.2.Transmissão Mãe - filho
A transmissão do HIV de uma mãe infectada para o seu bebé pode
ocorrer durante a gravidez, o parto, ou a amamentação. A maior parte dos
casos ocorre durante o parto.
Prevenção
Para prevenir eficazmente a transmissão do HIV de uma mãe grávida para seu filho em gestação
é recomendada uma estratégia de três pontos:
Prevenir a contaminação de futuros pais por HIV
Evitar gravidez indesejada entre mulheres seropositivas
Prevenir a transmissão do HIV de mulheres seropositivas para suas crianças durante a
gravidez, o parto e a amamentação (IFLA 2006, 21).
Fases do HIV
Existem diferentes fases na infecção pelo HIV: infecção aguda, latência clínica e SIDA.
Infecção aguda:
Esta fase ocorre entre 2 a 4 semanas depois de ter sido infectado pelo vírus.
A maioria das pessoas infectadas desenvolve uma doença semelhante à gripe (febre,
dores musculares, erupção cutânea, dor nas articulações)
Os sintomas podem ser leves o suficiente para passar despercebidos, mas o vírus está se
multiplicando e se espalhando por todo o corpo durante esse período.
A capacidade de transmitir o HIV é mais elevada nesta fase porque a quantidade de vírus
no sangue é muito alta.
Anatomia é uma ciência biológica que se dedica no estudo da forma e da estrutura do corpo
humano.
A anatomia dos órgãos genitais se preocupa no estudo sistemático e estrutural dos órgãos
genitais dos seres organizados (seres Humanos).
Dois ovários, são responsáveis pela produção dos óvulos, gâmetas femininos que junto
com o esperma se fecundam em um zigoto resultando no processo de gravidez.
Duas tubas uterinas (trompas de Falópio ou ovidutos), tem a função de transportar o
óvulo do ovário ao útero e também é o local onde o espermatozóide fertiliza o óvulo.
Útero o óvulo que foi fertilizado se fixará e nele ocorrerá toda a gestação.
Vagina A vagina é o órgão que recebe o pénis no ato sexual, é por onde ocorre a saída do feto no
parto normal e também é por onde a menstruação é eliminada.
Vulva estrutura externa do sistema genital feminino (genitália externo). É formado pelos
grandes e pequenos lábios (dobras adiposas da pele), pela abertura da vagina e da uretra e
pelo clítoris, um pequeno órgão eréctil importante para o estímulo sexual da mulher.
A principal via de transmissão das DTS é o contacto sexual. Existem no entanto, outras vias de
transmissão dessas doenças, não relacionadas com o contacto sexual tais como:
No que tange a sexo, os sintomas e os sinais apresentam-se na sua maioria nos órgãos genitais.
Conclusão
Neste trabalho falou-se sobre doenças transmissíveis sexualmente, na qual concluiu-se que
doenças transmissíveis sexualmente são doenças causadas pelo contacto sexual, com uma pessoa
infectada, além disso estas doenças podem ser transmitidas através da mãe para o filho no
período da gestação da mãe infectadas.
Referências bibliográficas
Andrade, Jorge, Nelson Tomás, and Sara Lourenço. HIV: Perpectiva Imunológica . Évora, 2003.
J.D.Kuby. Imunologia. 5ª edição . Nova York: W.H. Freeman and Company, 2003.