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INCAPACIDADE = Todos nós somos sujeitos de direitos e obrigações
na órbita civil. Essa restrição à capacidade de fato resulta a figura que, dentro do
Direito, trata-se como “incapacidade” - como a inibição para a prática pessoal de
certos atos de forma absoluta ou relativa. Tal fenômeno ocorre porque entende o
legislador que lhes falta aptidão plena para o exercício de certos atos sendo
indispensável que alguém os acompanhe para que o exercício do direito se torne pleno.
É o instinto protetor do Estado na preservação de interesses. E, tais pessoas só serão
privadas dessa capacidade de fato nos casos especificados em lei.
III. Os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua
vontade: aqueles cuja doença determine sua incapacidade ou a possibilidade de exercer
por si mesmo ou a impossibilidade de expressar sua vontade. Se puder manifestar sua
vontade foge dessa regra genérica. São por ex. os surdos-mudos. Os que perderam a
memória, ainda que temporariamente, precisam de quem os represente. Sujeito a
curatela.
Há que se observar, portanto que a incapacidade não se liga a idade, mas
também, ao estado da pessoa, e se caso tem idade superior a 18 anos deverá passar por
processo de interdição para ser declarada sua incapacidade por sentença judicial e lhe
ser nomeado um curador.
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DINIZ, Maria Helena. Novo Código Civil comentado. Coord. pelo Dep. Ricardo Fiúza. 1ª ed. 8ª tir. São
Paulo: Saraiva, 2003, p. 9.
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b) RELATIVAMENTE INCAPAZES: São os fronteiriços entre a
incapacidade absoluta e a plena. Apenas se afastam de forma integral da prática de
certos atos, têm capacidade relativa no universo jurídico ou na forma de exercê-la. Não
podem atuar livremente mas poderão fazê-lo assistidos.
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DINIZ, Maria Helena. Código Civil anotado. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 13-14.
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-pelo casamento;
-pelo exercício do comércio com economia própria;
-pela colação em grau superior;
-pelo exercício de emprego público efetivo.