UNOCHAPECÓ – ELEMENTOS DE MÁQUINAS

Apresentação
Elementos de máquinas
23/08/2016 ricardo.rtm99@gmail.com 1
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OBJETIVO GERAL

Conhecer principais componentes mecânicos utilizados nas aplicações

industriais para a transmissão de força e movimento, compreendendo o
seu funcionamento e características cinemáticas e reconhecer os vários
tipos de uniões de veios e os respectivos casos de aplicação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Fornecer ao aluno os fundamentos do cálculo e projeto de elementos de

máquinas.
 Desenvolver nos alunos os princípios básicos para o dimensionamento
de componentes de máquinas e equipamentos e capacitá-los para o
projeto dos mesmos.
 Resolver problemas, projeto e verificação de peças e elementos
submetidos à solicitações diversas.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
REVISÃO
 Propriedade dos Materiais;
 Tipos de tensões e deformações;
 Fórmulas de Tensões: Tração, Compressão, Cisalhamento, Torção e
Flexão;
 Fator de Segurança Conceito e especificação;
 Concentração de Tensão: Conceito, fatores determinantes e
especificação;

TIPOS DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS

 TRANSMISSÃO: Eixos e arvores; Correias; Correntes; Engrenagens e Rodas
Dentadas; Freios; Embreagens, Cabos de Aço; Acoplamento e Came;
 APOIO: Buchas; Guias; Rolamentos; Mancais;
 FIXAÇÂO: Rebite, Pino, Cavilha, Cupilha, Parafuso, Porca, Arruela, Anel
Elástico, Chaveta, Bucha;
 ELÁSTICOS: Amortecedor; Molas;
 VEDAÇÃO: Retentor; Gaxeta; Anéis.
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EIXOS ÁRVORES
 Conceitos Gerais
 Especificação de Materiais para Eixos;
 Carregamento Dinâmico Fadiga e Concentração de Tensões;
 Teste de Fadiga Limite Resistente de Fadiga Critérios de Soderberg e
de Goodman;
 Fatores Modificativos de Concentrações de Tensões;
 Carregamento Estático Sujeito à Flexão, Torção e Esforço Normal;
 Carregamento Estático Sujeito à Flexão e Torção;

ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO
 Introdução Eixos e arvores; Correias; Correntes; Engrenagens e Rodas
Dentadas; Cabos de Aço; Acoplamento e Came;
 Tipos e aplicação;
 Dimensionamento e Especificação;

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ELEMENTOS DE APOIO
 Introdução Buchas; Guias; Rolamentos; Mancais;
 Tipos e aplicação;
 Dimensionamento e Especificação;

ELEMENTOS DE FIXAÇÃO
 Introdução Rebite, Pino, Cavilha, Cupilha, Parafuso, Porca, Arruela, Anel
Elástico, Chaveta, Bucha;
 Tipos e aplicação;
 Dimensionamento e Especificação;

ELEMENTOS ELÁSTICOS
 Introdução Amortecedor; Molas;
 Tipos e aplicação;
 Dimensionamento e Especificação;

ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
 Introdução Retentor; Gaxeta; Anéis;
 Tipos e aplicação;
 Dimensionamento e Especificação;
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METODOLOGIA

 Utilizando o recurso das aulas expositivas;

 Com o auxílio da bibliografia recomendada e a utilização de catálogos de
fabricantes para integrar os alunos ao processo de aprendizado de forma
participativa, levando-os a desenvolver os conceitos inerentes à disciplina e
aplicá-los no dimensionamento e seleção dos elementos de máquinas.
 Elaboração e aplicação de planilhas para dimensionamento e especificação dos
principais elementos de máquinas.

AVALIAÇÃO
Provas Obrigatórias:
 2 (duas) provas de G1 (serão marcadas no decorrer do semestre).
 1 (uma) prova de G2 com todo o conteúdo do semestre mais trabalhos em sala
de aula (NT);
 1 (uma) prova de G3 (teórica).
 *Podendo ocorrer modificações.
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REFERÊNCIAS
Referência básica
 NORTON ROBERT L 201120 MACHINE DESIGN PROJETOS DE MÁQUINAS UMA
ABORDAGEM INTEGRADA.
 1949 MELCONIAN SARKIS 193661 ELEMENTOS DE MÁQUINAS.
 RICHARD GORDON BUDYNAS RICHARD G BUDYNAS RICHARD GORDON
NISBETT J KEITH BUDYNAS RICHARDS GORDON 187744 ELEMENTOS DE
MAQUINAS DE SHIGLEY SHIGLEY´S MECHANICAL ENGINEERING DESIGN
PROJETO DE ENGENHARIA MECANICA

Referência complementar
 1933 FISCHER ULRICH 201124 MANUAL DE TECNOLOGIA METAL MECANICA
TABELLENBUCH METAL.
 DMITRII NIKOLAEVICH RESHETOV D N RESHETOV DMITRI RESHETOV DMITRII
NIKOLAEVICH 189017 ATLAS DE CONSTRUCAO DE MÁQUINAS DETALI MASHIN.
 HALL ALLEN S HOLOWENKO ALFRED R LAUGHLIN HERMAN G ELEMENTOS
ORGANICOS DE MAQUINAS
 SCHAUM SCHAUM S OUTLINE OF THEORY AND PROBLEMS OF MACHINE DESIGN
 MACINTYRE ARCHIBALD JOSEPH EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS E DE
PROCESSO
 PROVENZA F PROVENZA FRANCESCO 188850 PROJETISTA DE MAQUINAS. 7
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UNIDADES

Vários sistemas de unidades diferentes são utilizados em engenharia.

 o sistema americano pé-libra-segundo (fps),

 o sistema americano polegada-libra-segundo (ips)
 o Sistema Internacional (SI).
O sistema métrico de centímetro, grama, segundo (cgs) é utilizado com mais
frequência nos EUA, especialmente em empresas internacionais, como as
montadoras de automóveis.

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PREFIXOS UTILIZADOS COM UNIDADE NO (SI)

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PROJETO
Projeto de engenharia
pode ser definido como: “O processo de aplicação das várias técnicas e princípios
científicos com o intuito de definir um dispositivo, um método ou um sistema
suficientemente pormenorizado para permitir sua realização”.

PROJETO DE MÁQUINA

projeto de máquinas, que trata da criação de uma máquina que funcione bem,
com segurança e confiabilidade. Uma máquina pode ser definida de muitas
formas. O dicionário Random House apresenta doze definições, entre as quais
estão estas duas:

1 Um aparato que consiste em unidades inter-relacionadas, ou

2 Um dispositivo que modifica a força ou movimento
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REVISÃO

O que quer que se projete, tem que ser feito de algum material e deve ser possível
fabricá-lo. Uma sólida compreensão das propriedades, dos tratamentos e dos
processos de fabricação dos materiais é essencial para se realizar bons projetos
de máquinas.

DEFINIÇÕES DE PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

As propriedades mecânicas de um material são geralmente determinadas por

meio de testes destrutivos de amostras sob condições de carregamento
controladas.

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DISTINÇÃO ENTRE PESO FORÇA E MASSA

Deve ser realizado uma distinção entre os termos peso massa força.

Massa – é a quantidade de matéria de um corpo.

Força – é quando se empurra ou puxa um corpo resultando em movimento de
deformação.
Peso – quantidade de força necessária para sustentar um corpo contra a
influencia da gravidade.

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PROPRIEDADES DOS MATERIAIS

Propriedades de resistência elasticidade e ductilidade geralmente são
determinadas por um ensaio de tração.

Diagrama de tensão deformação típico

Diagrama de tensão deformação
para o alumínio e outros metais sem
típico para o aço
ponto de escoamento
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APENDICE 13 Propriedades típicas dos plásticos selecionados

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COMPORTAMENTO TÍPICO DA FLUÊNCIA

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VOCÊ É O PROJETISTA

Tarefa para ser desenvolvida em sala e apresentada aos demais colegas.

Você faz parte da equipe responsável pelo projeto de um cortador de grama

elétrico para uso domestico. Uma de suas tarefas é especificar materiais
adequados para os diversos componentes do equipamento. Leve em conta sua
experiência com esses cortadores de grama e pense em quais materiais seriam
usados para os seguintes componentes:
 rodas;
 eixos;
 Chassi;
 Lamina.
Quais são as funções que eles desempenham? Quais as condições de serviço
que cada um ira encontrar? Qual seria o tipo razoável de material para cada
componente e quais propriedades gerais ele deveria ter? como esses
componentes poderiam ser fabricados?

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EXEMPLO DE COMO DEVE SER O RESTANTE DOS ITENS

RODAS:

Função – Sustentar o peso do cortador. Possibilitar o movimento fácil de rotação.

Prever a montagem sobre um eixo. Garantir uma operação segura em superfícies
gramados planos ou inclinados.

Condições de serviço – devem operar sobre superfícies firmes com grama e

terra macia Sofrem exposição a água fertilizantes e condições gerais de ambientes
externos Irão carregar cargas moderadas. Requerem uma aparência atrativa.

Material possível – uma peça única que compõe a roda incorpora o pneu o aro e
o cubo dela. Deve ter boa resistência mecânica dureza tenacidade e resistência ao
desgaste.

Método de fabricação – moldagem de plástico por injeção

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FAZER PARA O RESTANTE DOS COMPONENTES

EIXOS:
Função –
Condições de serviço –
Material possível –
Método de fabricação –

CHASSIS:
Função –
Condições de serviço –
Material possível –
Método de fabricação –

LÂMINAS:
Função –
Condições de serviço –
Material possível –
Método de fabricação –
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ENSAIO DE TRAÇÃO
O ensaio de tração é um dos ensaios mais utilizados na determinação das
propriedades mecânicas da maioria dos materiais.

O ensaio de tração permite medir a resistência do material. A uniformidade da

deformação, permite medições precisas da variação dessa deformação em função
da tensão aplicada.
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ENSAIO DE TRAÇÃO

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ENSAIO DE FLEXÃO

Para os materiais frágeis, como os materiais cerâmicos,

a determinação das propriedades mecânicas por meio
do ensaio de tração é muito difícil experimentalmente.

No caso destes materiais frágeis, o ensaio mais utilizado

é o ensaio de flexão. As duas modalidades mais
utilizadas de ensaio de flexão, em comparação com o
ensaio de tração.

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ENSAIO DE COMPRESSÃO
A máquina de ensaio de tração pode ser revertida para aplicar uma força de
compressão a um corpo de prova, que é um cilindro de diâmetro uniforme, É difícil
obter um diagrama tensão-deformação útil a partir desse ensaio porque um
material dúctil escoa e aumenta a área de sua seção transversal.

(a) Aço dúctil (b) Ferro fundido frágil

A maior parte dos materiais dúcteis tem resistência à compressão semelhante à

resistência à tração, e o diagrama tensão-deformação na tração é utilizada para
representar também seu comportamento sob compressão.
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ENSAIO DE CIZALHAMENTO

A forma do produto final afeta sua resistência ao cisalhamento. É por essa razão
que o ensaio de cisalhamento é mais frequentemente feito em produtos acabados,
tais como pinos, rebites, parafusos, cordões de solda, barras e chapas.

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ENSAIO DE TORÇÃO
As propriedades de cisalhamento de um material são mais difíceis de serem
determinadas do que suas propriedades de tração. Um corpo de prova semelhante
ao corpo de prova do teste de tração é feito com detalhes não circulares em suas
extremidades, de modo que possa ser torcida em torno de seu eixo até se romper.

(a) Aço dúctil (b) Ferro fundido frágil

Observe as linhas pintadas ao longo de seus comprimentos. As linhas eram
inicialmente retas em ambos os casos. A rotação helicoidal na linha do corpo de
prova dúctil após a falha mostra que ele girou várias vezes antes de romper. A
linha da amostra frágil no ensaio de torção permanece reta após a falha, uma vez
que não houve distorção plástica significativa antes da ruptura.
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ENSAIO DE FLEXÃO

Uma barra geralmente fina, é simplesmente apoiada em cada extremidade como

uma viga e carregada transversalmente no centro de seu comprimento até a falha
ocorrer.

(a) Aço dúctil (b) Ferro fundido frágil

Os diagramas de tensão-deformação não são gerados a partir deste ensaio

porque a distribuição de tensões na seção transversal não é uniforme.
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