1) O Brasil dependia fortemente das exportações de café, o que levou a crises regionais quando os preços caíram na década de 1920.
2) São Paulo se industrializou rapidamente durante esse período, mas a superprodução de café e algodão antecipou a crise econômica global de 1929 no Brasil.
3) O governo da velha república não conseguiu lidar com a crise interna e externa, aprofundando os problemas econômicos e políticos no país.
1) O Brasil dependia fortemente das exportações de café, o que levou a crises regionais quando os preços caíram na década de 1920.
2) São Paulo se industrializou rapidamente durante esse período, mas a superprodução de café e algodão antecipou a crise econômica global de 1929 no Brasil.
3) O governo da velha república não conseguiu lidar com a crise interna e externa, aprofundando os problemas econômicos e políticos no país.
1) O Brasil dependia fortemente das exportações de café, o que levou a crises regionais quando os preços caíram na década de 1920.
2) São Paulo se industrializou rapidamente durante esse período, mas a superprodução de café e algodão antecipou a crise econômica global de 1929 no Brasil.
3) O governo da velha república não conseguiu lidar com a crise interna e externa, aprofundando os problemas econômicos e políticos no país.
O Brasil só teve destaque em exportações de café, e um pouco de
algodão, o que fez com que as regiões não-cafeeiras e o Rio de Janeiro, que mantinha seu café estagnado no estado, sofressem bastante com a queda econômica na década de 1920 comparada a de 1910. Porém, nesse tempo, apesar desta queda, São Paulo foi se destacando economicamente, crescendo cada vez mais, e, virando o polo central das demais regiões, o que acabou estimulando a expansão da economia, da urbanização e da industrialização. Isso explicaria o elevado nível do investimento industrial no período. Como São Paulo estava se desenvolvendo muita mais que o restante do país, vai acabar gerando maior complexidade social e econômica, ampliando os conflitos de interesses e obrigando o Estado a se fortalecer institucionalmente. E internamente em São Paulo mais conflitos se formaram, mesmo com o aumento do emprego, de salários e de lucros, esta expansão trouxe excesso de capacidade produtiva; maior organização da classe trabalhadora; conflitos de interesses entre alguns da burguesia; alta de preços; reivindicações por mais direitos sociais e expansão do movimento revolucionário tenentista. Estes vão causar as Revoluções de 1922, de 1924, da Coluna Prestes. Mas entre 1924-26 se formulará o Plano de Defesa Permanente do Café, por conta dos resultados positivos, se tornam cada vez mais ousados. Essa superprodução causará uma crise que vai antecipar à mundial de outubro de 1929. Em fins de 1928, houve uma crise industrial, já que a superprodução de algodão excedeu demais as demandas consumistas, e com o jeito capitalista de converter o erro, se destruiu os excessos. E, em meados de 1929 havia previsão de que a safra de café seria exuberante à vendida. Isso culminou em dificuldades nacionais, em recusa de atendimento federal, em limitações dos recursos estaduais e uma ameaça de haver novas safras astronômicas, trouxeram por fim a crise ao Brasil, antes mesmo da que viria logo depois ao mundo todo. Então mesmo que a crise de 1929 não acontecesse, o Brasil teria duas crises inexoráveis, a do café e a industrial, o que poderia anular as transformações que estavam a caminho.
O governo da Antiga República que atravessou 1929 e 1930, em plena crise
interna e externa, exerceu uma rígida política econômica, tentando manter a mutabilidade da moeda nacional. Que acabou aprofundando a crise, esgotando em absoluto as reservas de divisas e intensificando os conflitos políticos já aquecidos pelas sequelas das eleições de março de 1930. Com a vitória da Revolução em outubro de 1930, e perante da profundidade da “Crise de 29”, os “tenentes”, queriam acabar com o comércio de café, mas perceberam que este fazia do Brasil uma economia capitalista com grau avançado de inter-relações setoriais e que tinha uma diversificada estrutura de poder. Acabar com o café, acabaria com a crescente capitalista que havia sido desenvolvida. Assim, a política econômica se agarra na defesa “do café”, que se estende de 1931 até a Segunda Guerra Mundial.