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Ministério da Educação

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo


Campus Presidente Epitácio

CURSO TÉCNICO
EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Presidente Epitácio
2011

1
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Rousseff

MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad

GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO


Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


Eliezer Moreira Pacheco

SECRETARIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO


Herman Jacobus Cornelis Voorwald

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO


PAULO

REITOR
Arnaldo Augusto Ciquielo Borges

PRÓ-REITOR DE ENSINO
Thomaz Edson Filgueiras Filho

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO


Yoshikazu Suzumura Filho

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL


Gersoney Tonini Pinto

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA


João Sinohara da Silva Sousa

PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Garabed Kenchian

CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO

DIRETOR GERAL

2
Índice

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................... 4


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo ........................................ 4
Identificação do Campus ..................................................................................................................... 4
1.1. MISSÃO ........................................................................................................................................ 5
1.2. HISTÓRICO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 5
1.2.1. Histórico da instituição ....................................................................................................... 5
1.2.1.1. A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo .................................................... 7
1.2.1.2. O Liceu Industrial de São Paulo.................................................................................... 8
1.2.1.3. A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo ................... 8
1.2.1.4. A Escola Técnica Federal de São Paulo ................................................................... 10
1.2.1.5. O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo ................................. 12
1.2.1.6. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo ................. 13
1.2.2. Histórico do Campus ......................................................................................................... 15
1.2.2.1. Formação Administrativa .............................................................................................. 16
1.2.3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE EPITÁCIO .......................... 16
2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ........................................................................... 21
3. OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 25
3.1. Objetivo Geral............................................................................................................................... 25
3.2. Objetivo Específico ..................................................................................................................... 25
4. REQUISITO DE ACESSO................................................................................................................ 26
5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..................................................................................... 27
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................... 27
6.1. Organização modular ................................................................................................................. 27
6.2. Itinerário formativo...................................................................................................................... 28
6.3. Estrutura Curricular .................................................................................................................... 30
6.4. DISPOSITIVOS LEGAIS .............................................................................................................. 31
6.5. PLANOS DAS DISCIPLINAS ..................................................................................................... 33
7. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS .................................................................................................. 67
8. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................................ 67
9. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................................................. 68
10. ATENDIMENTO DISCENTE ....................................................................................................... 71
11. CONSELHO DE CLASSE ........................................................................................................... 72
12. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS ...................................................................... 72
13. EQUIPE DE TRABALHO ............................................................................................................. 73
13.1. Corpo Docente ......................................................................................................................... 73
13.2. Corpo Técnico Administrativo e Pedagógico .................................................................. 73
14. Instalações e Equipamentos .................................................................................................... 74

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo


SIGLA: IFSP
CNPJ: 10.882.594/0001-65
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do
Ministério da Educação (SETEC)
ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625, Canindé, São Paulo - SP
CEP: 01109-010
TELEFONES: (11) 2763-7563 (Reitoria)
FACSÍMILE: (11) 2763-7650
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: proensino@cefetsp.br
DADOS SIAFI: UG: 153026
GESTÃO: 15220
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

Identificação do Campus

NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo


SIGLA: IFSP – CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO
CNPJ: 10.882.594/0001-09
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do
Ministério da Educação (SETEC)
ENDEREÇO: Alameda José Ramos Júnior, 27-50, Jardim Tropical, Presidente
Epitácio - SP
CEP: 19470-000
TELEFONE: (18) 3281-9599
FACSÍMILE: (18) 3281-9599
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: www.pep.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: pep@ifsp.edu.br
DADOS SIAFI: UG: 158584
GESTÃO: 26439
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação

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1.1. MISSÃO

Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à


formação integradora e à produção do conhecimento.

1.2. HISTÓRICO INSTITUCIONAL


1.2.1. Histórico da instituição
Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o
desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da
industrialização pós 1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a


ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa
no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do
aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das
dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma
precária qualificação profissional.

Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes


centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola
fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades
necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens
de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se fortaleceu,
as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram,
mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a
rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de
vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva
formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa


maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental
num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do
caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de ensino, a oferta de
vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava
um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda
a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em
termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino,
institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo
pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não

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valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram
reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma
industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia
avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria
senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados
nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em


cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao
mesmo tempo em que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição


intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da
população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de
1980, explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o


acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-
se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e
da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu
no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande
contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a
consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a
formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país.

As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a


industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que
formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as


transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação
marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho,
quanto na universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino


profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado
em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa
perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi
reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto
2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio
técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias

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caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas
Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado,
bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o
ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que,
injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo –


IFSP foi instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para
abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído
historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu
Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São
Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação
Tecnológica de São Paulo.

1.2.1.1. A Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo

A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de


23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices,
então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o
ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o
marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e
determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas
seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio.

Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola


ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão
improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois para as
instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado,
234, lá permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de
tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes
decorativas (FONSECA, 1986).

O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à


competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a
adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na
1A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986).
2A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de
seus ex-diretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis
Antonio, na cidade de São Paulo.

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grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi
das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de
tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate
comuns nas demais.

Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de


julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial,
transformando a inspetoria em superintendência.

1.2.1.2. O Liceu Industrial de São Paulo3

O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e


funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que
regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área
educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi
estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico,
secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937).

A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano


de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo
federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº
4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou
novas mudanças para o ensino profissional.

1.2.1.3. A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo

Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073,


introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão
governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico.
Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado
como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério
da Educação (MATIAS, 2004).

Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino


Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da
educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como
3Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em
Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial,
conforme verificamos no Anexo II.

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Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo
território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas
federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se
pelas próprias normas ou, conforme os casos, obedeciam a uma regulamentação de
caráter regional” (FONSECA, 1986).

No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a


classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem,
estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino
profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras
determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na
Lei Orgânica.

A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de


fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial,
esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e,
também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de
1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam
à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até
31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei
Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de
fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de
estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais
(FONSECA, 1986).

Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a
criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os
cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que
compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a
funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de
São Paulo estaria condicionada a construção de novas e próprias instalações,
mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se
concretizassem tais condições.

Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados


técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de
1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção
de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946,

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autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas.

Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em


material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São
Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de
São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos
processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a
primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido
pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008).

Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no


governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro
de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº
3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade
autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior
abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa
e pedagógica da escola.

Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552,


foi definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João
Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência
de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da
entidade eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos
Escolares, embora sem direito a voto.

Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de


espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de
Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e
Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no
início das atividades e, posteriormente, na Rua General Júlio Marcondes Salgado.

1.2.1.4. A Escola Técnica Federal de São Paulo

A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do


governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco
(15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a

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Segundo Meirelles (apud BARROS NETO, (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de
Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de
atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.”

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expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação
direta à União.

Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de


agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível
superior do sistema federal.

No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o


Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era
a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista.
Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica
Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos
por conta do acordo.

Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento


da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB
nº. 5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados,
(médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500
horas/aula.

Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a


mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente,
625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e
25 mil m² projetados para outras construções.

À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações


surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram
implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e
Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram
aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos.

No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar,


professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da
escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do
processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que
concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação
para a definição daquele que seria nomeado.

Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o
início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a

11
criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED
do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de
Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no
mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de
forma integrada ao ensino médio.

1.2.1.5. O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o


financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de
equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais,
passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação
Profissional - PROEP (MATIAS, 2004).

Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado


pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de
1999 a 01 de janeiro de 2003), oficializou-se a mudança de denominação para
CEFET- SP.

Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da


Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São
Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação
de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias.

Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um


século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente,
desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década,
alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas
oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua
função social.

A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e


possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da
sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando
à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos
mecanismos de atuação.

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1.2.1.6. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento


consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com
níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e
profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação
profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico.

Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para


continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros,
tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se
modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa
tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da
informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento
ligado ao turismo.

Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e


profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente
esquecida no que diz respeito ao direito a educação de qualidade e que não teve
oportunidade de formação para o trabalho.

Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação


profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio,
especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos
superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante
papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas,
mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA
e PROEJA FIC.

A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos,


culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos
privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de
licenciaturas, engenharias e tecnologias.

Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação


inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa
tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e
cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de
cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das

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atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade
em todas as suas representações.

A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida


como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações
científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às
atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o
desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das
comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos
conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão
crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser
humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação
meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias,
nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo.

Atualmente, o IFSP conta com 24 campi e quatro campi avançados,


sendo que o primeiro campus é o de São Paulo.

Relação dos campi do IFSP

Campus Autorização de Funcionamento Início das atividades


São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910
Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987
Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996
Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006
São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007
Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007
Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007
Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007
São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008
São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008
Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009
Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Araraquara Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Suzano Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Barretos Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 16/08/2010
Boituva (campus avançado) Em fase de implantação 2º semestre de 2010
Capivari (campus avançado) Em fase de implantação 2º semestre de 2010
Matão (campus avançado) Resolução nº 29, de 23/12/2009 2º semestre de 2010
Avaré Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Registro Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Votuporanga Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Campinas Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Jacarei (campus avançado) Em fase de implantação

14
1.2.2. Histórico do Campus 5

O Campus Presidente Epitácio, edificado em atendimento à Chamada


Pública do MEC/SETEC nº 001/2007 - Plano de Expansão da Rede Federal de
Educação Tecnológica – FASE II, está localizado no município de Presidente
Epitácio, á 650 Km da capital São Paulo e tendo como municípios limítrofes Caiuá e
Presidente Venceslau, o município de Presidente Epitácio encontra-se as margens
do Rio Paraná, na região oeste do estado de São Paulo. O Campus iniciou suas
atividades no primeiro semestre de 2011.

Conforme informações contidas no site do IBGE, no final do século XIX


quando, no oeste paulista, Assis era a última cidade antes do que nos mapas
constava como "sertão desconhecido" e desabitado desta parte do Estado de São
Paulo com o Sul do Mato Grosso, uma estrada atravessando a região se fazia
necessária.

Francisco Tibiriçá recebeu a concessão para executar essa obra,


associando-se a Arthur de Aguiar Diederichsen. Os preparativos são realizados e no
dia 1º de janeiro de 1907, Francisco Whitaker fundou, na margem paulista do rio
Paraná, o Porto Tibiriçá, célula inicial de Presidente Epitácio. A Diederichsen &
Tibiriçá, depois Companhia de Viação São Paulo - Mato Grosso (CVSPMG)
desbravou e construiu a estrada Boiadeira. Porto Tibiriçá ganhou forte impulso e ao
seu redor nasceu um patrimônio batizado de vila Tibiriçá. O local progrediu e, nas
imediações do Porto Tibiriçá, surgiu a vila que nascia para ser Presidente Epitácio. É
que o vilarejo possuía comércio variado, havia lotes à venda, coisas que faltavam na
vila Tibiriçá. Explica-se assim a razão pela qual Presidente Epitácio foi vila, distrito e
município, mesmo tendo iniciado mais ou menos 10 anos depois de Porto Tibiriçá,
que na realidade nascera porto, seguindo seu destino como parte integrante e
indissociável de Presidente Epitácio.

Na vila Tibiriçá existia toda uma estrutura voltada para a manutenção,


abastecimento e estadia das embarcações. O movimento principal, que era o
embarque e desembarque de passageiros, carga e descarga das embarcações, logo
passou a ser do porto de Epitácio, o qual tinha mais calado e estava localizado junto
aos trilhos da estrada de ferro.

5 IBGE - Publicação HISTÓRIA DE PRESIDENTE EPITÁCIO, de Benedito de Godoy.

15
1.2.2.1. Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Presidente Epitácio, pela lei


número 2571, de 13/01/1936, subordinado ao município de Presidente Venceslau.

Em divisões territoriais datadas de 31/12/1936 e 31/12/1937, o distrito de


Presidente Epitácio figurava no município de Presidente Venceslau. Assim
permanecendo no quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943.

Elevado à categoria de município com a denominação de Presidente


Epitácio, pela lei estadual número 233, de 24/12/1948, desmembrado de Presidente
Venceslau. Sede no antigo distrito de Presidente Epitácio. Constituído do distrito
sede. Instalado em dia 27/03/1949.

Em divisão territorial datada de 01/07/1960, o município é constituído do


distrito sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 01/07/1983. Pela
lei estadual número 4954, de 27/12/1985, é criado o distrito de Campinal e anexado
ao município de Presidente Epitácio. Em divisão territorial datada de 01/06/1995, o
município é constituído de dois distritos: Presidente Epitácio e Campinal. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

A presença do IFSP em Presidente Epitácio permitirá a ampliação das


opções de qualificação profissional e formação técnica e tecnológica para as
indústrias e serviços da região, por meio de educação gratuita e de qualidade.

1.2.3. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE EPITÁCIO6

INDICADORES DE MERCADO

O Município de Presidente Epitácio está localizado no extremo oeste do


Estado de São Paulo, a 654 km da capital. Destaca-se na 10º Região administrativa
do Estado de São Paulo como 2ª cidade no ranking de crescimento demográfico e
econômico, ficando atrás somente de Presidente Prudente que ocupa a 1º colocação
neste quadro.

Sua localização geográfica é estratégica, já que se encontra no Estado de


São Paulo, absolutamente próximo das divisas com os estados de Mato Grosso do

6
Informações apresentadas no formulário para apresentação de Propostas– FAP na Chamada
Pública MEC/SETEC N.º 001/2007 24 de abril de 2007.

16
Sul e Paraná. Esta localização permite uma grande interação com o Centro Oeste e
com o Sul do país. O deslocamento e o acesso são amplamente beneficiados.

A cidade de 42.500 habitantes proporciona uma excelente qualidade de


vida, com segurança e com raras belezas naturais, projetando-se assim, como um
local ideal para se morar e investir. Os índices de Saneamento Básico do Município
estão entre os melhores do país, oferecendo à sua população no perímetro urbano:

 100 % de fornecimento de água potável;

 94 % de coleta de esgoto, sendo que 100 % do esgoto coletado é


tratado e as obras de ampliação da rede estão em andamento para se
alcançar os 100 % de esgoto coletado;

 100 % de coleta de lixo orgânico;

 100 % de coleta de lixo reciclável. Neste item importante de destacar


que o município desenvolve um dos melhores projetos de coleta
seletiva de lixo do país;

Presidente Epitácio conta com um diferencial em relação à maioria das


cidades: possui um completo sistema de logística que inclui transporte aéreo,
terrestre (rodovia e ferrovia) e fluvial.

A cidade conta com um sistema integrado de transporte hidroviário,


associado a uma malha de transporte rodoviário e ferroviário em franco processo de
integração e modernização.

Essa facilidade logística permite escoamento multimodal oferecendo


economia no transporte de cargas.

 Hidrovia Tietê Paraná: trata-se de um corredor de transporte de


mercadorias com fluxo multidirecional plenamente estruturado,
representando o eixo indutor de desenvolvimento do Estado de São
Paulo. O porto de Presidente Epitácio já está alfandegado e em
operação com grande capacidade de transporte.

 Rodovias: Epitácio encontra-se no eixo entre vários estados e com


boas rodovias que permite interação com as mais diversas localidades
do país.

o Raposo Tavares (SP-270) - Ligando a cidade ao Estado de Mato

17
Grosso do Sul.

o Castelo Branco (SP- 280) Ligando a região à cidade de São Paulo.

o Assis Chateaubriand - Ligando a região aos Estados do Paraná e,


via São José do Rio Preto, ao Estado de Minas Gerais.

 Aéreo: a cidade possui aeroporto com capacidade de pouso e


decolagem de aeronaves de pequeno e médio porte, permitindo
transporte de passageiros e cargas. Verifica-se ainda em uma distância
de 95 Km, na cidade de Presidente Prudente que possui um aeroporto
estadual, com capacidade para receber aeronaves de grande porte.

 Ferroviário: a ferrovia foi a grande responsável pela origem e pelo


desenvolvimento de Presidente Epitácio, já que a cidade foi criada a
partir da necessidade de uma estrada que ligasse o estado de São
Paulo ao do Mato Grosso (hoje Mato Grosso do Sul). A estrada de
ferro representou um grande avanço para a região e para o Estado de
São Paulo como um todo. Ainda hoje a ferrovia se mostra uma
excelente opção de transporte econômico e com grande capacidade de
carga, ligando aos Portos de Santos/SP e Paranaguá/PR.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

A cidade atende sua população e seus visitantes com uma ampla rede de
profissionais da saúde, formada por um hospital que atende toda a região, clínicas
médicas e odontológicas com as mais diversas especialidades, laboratórios
modernos, Sete Postos de Saúde da Família (PSF) e um Centro de Saúde.

A população conta ainda com vários serviços de auxílio à saúde pública,


como a Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, COVEPE (Controle e
Vetores), Programa de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente e do Idoso,
além de Assistência Farmacêutica entre outros serviços.

O município também investe na assistência social, buscando dar


atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social.

Outro ponto de destaque do município diz respeito a sua rede de ensino.


Dotada de 26 escolas públicas (creches, pré-escolas, ensinos fundamental, médio
supletivo e educação de jovens e adultos), Epitácio orgulha-se dos seus números na

18
área da educação. São mais de 400 professores contratados somente na rede
pública.

Somando-se a esses números podemos considerar ainda mais oito


escolas particulares, sendo uma também profissionalizante. Entre elas grandes
redes de ensino privado como Anglo, Objetivo e Sesi. A cidade conta ainda com uma
escola de educação especial (APAE), um Conservatório Musical Municipal que
desenvolve a música em mais de 300 crianças gratuitamente.

Para completar uma faculdade da rede UNIESP que disponibiliza ensino


superior e pós-graduação em diversas áreas (Administração de Empresas, Direito,
Letras. Pedagogia, Ciências Contábeis, Turismo e Sistemas de Informações).

Através deste panorama fica claro o investimento da cidade na educação


e o nível de profissionais que ela oferece ao mercado.

ECONOMIA: AGROPECUÁRIA, COMÉRCIO E INDÚSTRIA

A atividade agropecuária no município tem grande importância visto que


sua formação foi basicamente motivada por esta atividade, iniciando com o
desmatamento para comercialização de madeiras, seguida de formação de pastos e
plantações como algodão, milho, amendoim e outras culturas que atraiu muita mão
de obra de outras regiões, dando inicio à formação da população epitaciana.

Com a instalação do Frigorífico, a atividade rural voltou-se quase que


totalmente para a pecuária, porem este quadro está diversificando-se atualmente
com a plantação de cana.

Com um comércio forte e pujante Presidente Epitácio se destaca como a


2ª maior cidade da região, acolhendo visitantes de várias outras cidades que
consomem a força desse mercado. Por este motivo a cidade tem atraído os olhares
das grandes redes de varejo, que se apressam em instalar suas filiais aqui. Neste
contexto podemos citar: Casas Pernambucanas, Casas Bahia, Magazine Luíza,
Ponto Certo, BJ Santos, dentre várias outras, além de sete postos de diferentes
redes bancárias.

A diversidade do comércio e do serviço também é algo a se destacar.


Todas as modalidades comerciais são encontradas no município sendo encontrados
mais de 600 estabelecimentos só de varejistas.

19
Toda essa pluralidade atrai indústrias que vêem se estabelecer na cidade.
Hoje encontramos cerca de 20 fábricas que se instalaram na cidade em busca de
mão de obra disponível, segurança e qualidade de vida, além de incentivos fiscais.
As indústrias hoje empregam cerca de 35% dos empregados ativos do município
com rendimento médio em torno de R$ 730,00. Como exemplo de indústrias que já
estão ativas no município, podemos citar: Frigorífico Friboi, Rebiére Ingredientes
Alimentícios e Laticínio Joia.

Estão em viabilidade de instalação no município, com estudos adiantados,


os seguintes segmentos:

 duas usinas de álcool e açúcar;

 empreendimento da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de


São Paulo (Hotel, Marina, área poliesportiva e camping) –
empreendimento pronto encontra-se em processo de licitação para
operação do sistema;

 Estruturação do Porto Fluvial, para atender logística de cargas


(rodoviária, ferroviária e hidroviária);

 Terminal de distribuição de combustível da Petrobras – óleo/álcool–


dulto, que atenderá a distribuição de combustível e o escoamento do
álcool produzido na Região.

Mão-de-obra

A população da cidade, consciente de sua vocação turística, é muito


acolhedora com visitantes ou moradores provindos de outras regiões. A vinda de
investimentos externos para o município é motivo de orgulho para os epitacianos
que se dispõe a apresentar a cidade e conhecer a cultura e a atividade dos que
vêem de fora.

Com essa mesma dedicação a população do município tem grande


facilidade aprendizagem de novos processos e culturas e possui grande interesse
em se colocar a disposição de novos empreendimentos.

Assim, a força de trabalho dos epitacianos se reflete em uma mão de obra


disponível, abundante e com qualificação para assumir e aprender novas técnicas de
trabalho. Presidente Epitácio é uma cidade preparada para receber
empreendimentos nos mais diversos setores. Tem potencial comercial e econômico,

20
mão de obra abundante e infra-estrutura em franco desenvolvimento.

Qualidade e capacidade na distribuição de água e energia também são


fatores atrativos.

O crescimento econômico do Município de Presidente Epitácio é evidente


e real em todas as áreas de atividades (industria, agropecuária, Turismo, serviços,
etc.) e necessita com urgência de capacitação de seus moradores para o
atendimento à toda a demanda de mão de obra que será exigido diante às
necessidades dos empreendimento que já existem e aos que virão.

Pelas características já citadas Presidente Epitácio se transformou em


Pólo Regional recebendo pessoas de varias cidades da região que vem em busca
de emprego, lazer, educação, atendimento médico etc.

Num Raio de 80km podemos citar as seguintes cidades:

 Estado de São Paulo: Caiuá, Presidente Venceslau, Marabá Paulista,


Teodoro Sampaio, Piquerobi, Santo Anastácio, Presidente Bernardes,
Panorama, Paulicéia.
 Estado de Mato Grosso do Sul: Bataguassu, Anaurilândia e Brasilândia.
Importante ainda destacar que Presidente Epitácio, assim como os
municípios acima citados, fazem parte da região do Pontal do Paranapanema, onde
possui vários assentamento agrários. Somente na cidade de Presidente Epitácio
existem 802 famílias assentadas (Agrovilas (CESP), ITESPE e INCRA) e varias
outras em processo de assentamento. É grande a necessidade de capacitação
técnica destas pessoas, sendo de suma importância a implantação de uma escola
técnica em nossa região.

A instalação da educação profissional em Presidente Epitácio é de suma


importância, pois atenderá toda a região do entorno, num raio de aproximadamente
80 km. Propiciará a formação de mão de obra especializada para o atendimento de
todos os investimentos, beneficiando a população regional, pois não será necessário
importar mão de obra de outras regiões.

2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO

A aceleração do desenvolvimento tecnológico e os modernos processos


de produção industrial são fenômenos que vêm se difundindo mundialmente, por

21
meio dos processos de internacionalização e globalização da economia. Reflexos
desse processo mundial já são observados de forma intensa no Brasil, obrigando as
indústrias nacionais a adaptarem-se às novas exigências do mercado mundial.

O desenvolvimento tecnológico, aliado à alta competitividade do mercado,


impulsiona o setor industrial para a utilização intensiva de tecnologias ligadas à
eletrônica e à informática.

Observa-se uma intensa e crescente utilização do computador nas


diversas fases de fabricação de produtos, desde os projetos (Desenho Assistido por
Computador - CAD), até a manufatura (Manufatura Auxiliada por Computador -
CAM). Igualmente, é largamente aplicado no controle de processos e na automação
industrial (com utilização de sensores, atuadores e os processadores lógico
programáveis - CLP), na utilização de máquinas automatizadas (Comando Numérico
Computadorizado - CNC), braços mecânicos programáveis (robôs) e na integração
do sistema de manufatura (Manufatura Integrada por Computador - CIM). Dessa
forma, a Automação Industrial é processo irreversível e caracterizador da
modernidade da sociedade mundial, tornando-se ferramenta imprescindível, na
busca da qualidade, produtividade e competitividade.

Segundo a ABINEE – Associação Brasileira da Industria Eletro e


Eletrônica, o faturamento da indústria eletroeletrônica no 1º trimestre de 2010
cresceu 17% na comparação com igual período do ano passado e superou em 3% o
realizado no 1º trimestre de 2008.

Os programas do governo para aliviar os efeitos da crise econômica


mundial sobre a atividade econômica do Brasil, tiveram resultados positivos sobre
diversas áreas do setor eletroeletrônico. As áreas de componentes elétricos e
eletrônicos, material elétrico de instalação e de utilidades domésticas, foram as que
apresentaram as maiores taxas de crescimento, cujos percentuais atingiram +34%,
+31% e +42%, respectivamente.

Também, o crescimento do faturamento da área de informática, foi


bastante expressivo (+14%). Neste caso, permanece a redução de impostos sobre
os equipamentos, além do crédito facilitado ao consumidor visando a integração da
população de baixa renda na era digital.

Os faturamentos das áreas de equipamentos industriais e automação


industrial também cresceram na comparação com igual período de 2009. Estas

22
taxas decorreram da retomada dos investimentos produtivos pela empresas no
Brasil. O porcentual menor de crescimento da indústria de automação deve-se ao
fato que estes equipamentos são instalados no final da implantação dos
investimentos e, por esta razão, são contratados na fase final do projeto. Assim, a
efetiva recuperação deste setor ocorrerá no segundo semestre deste ano ou a partir
de 2011.

Quanto à área de telecomunicações, o faturamento no 1º trimestre de


2010 situou-se no mesmo nível do 1º trimestre de 2009. O resultado reflete a
recuperação das vendas de telefones celulares, com crescimento de cerca de 20%,
e queda no segmento de infraestrutura, da ordem de 17%. Neste último caso, deve-
se considerar que o faturamento no 1º trimestre do ano passado ainda refletia o
crescimento do setor antes da crise econômica e, portanto, ainda estava em
patamares elevados. Apesar dessa queda, a perspectiva dessa área é de
crescimento em função dos investimentos previstos na ampliação da capacidade das
redes de transmissão e na transmissão em banda larga.

Por outro lado, a área de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia


Elétrica (GTD) apresentou retração de 8% neste primeiro trimestre em relação a
janeiro-março/2009. A queda foi causada pela redução das encomendas de
equipamentos de distribuição de energia elétrica durante o ano passado, em virtude
da própria retração da atividade econômica e, também, elevada base de
comparação do ano passado, uma vez que o faturamento naquele período
correspondia a contratações realizadas antes da crise econômica. Apesar disso, as
perspectivas da área são positivas em virtude dos planos de investimentos tanto
para os segmentos de geração e transmissão de energia elétrica, como para
distribuição.

O nível de emprego do setor acompanhou o desempenho da indústria


neste início de ano. No final de março de 2010, o setor empregava 169 mil
funcionários, nove mil a mais que o registrado em dezembro de 2009. Este número
supera, inclusive, o registrado no final de outubro de 2008 (165 mil), período pré-
crise da economia mundial.

Na comparação com abril de 2010, o incremento das importações foi de


6,6%, com crescimento em todas as áreas.

No que diz respeito às expectativas do setor, no curto prazo, o

23
faturamento de 2010 deverá superar o do mesmo período do ano passado. Há
previsão de crescimento para a maioria das empresas do setor eletroeletrônico, o
que revela que as indústrias continuam com boas perspectivas de crescimento e de
consequente geração de empregos.

Como se pode observar pelos dados acima, uma das aplicações da


produção das indústrias do setor eletroeletrônico está nos processos de
automatização dos processos e equipamentos. Segundo Turini (2006) a automação
começou a ganhar impulso no Brasil no início dos anos 90 com o fim da reserva de
mercado de informática, aliada à abertura comercial e à globalização, porém
atualmente a industria eletroeletrônica é uma das que mais cresce e que mais
contrata no país, pois a competição cada vez mais acirrada enfrentada pelo setor
produtivo no mercado globalizado transformou a automação industrial em um dos
principais requisitos para o desenvolvimento econômico do país e para uma
participação mais eficiente da indústria brasileira no mercado internacional.

Investem em automação, especialmente, as indústrias siderúrgicas, as de


papel e celulose, as sucroalcooleiras, as petroquímicas e de geração, as
transmissoras, geradoras e distribuidoras de energia elétrica, as fornecedoras de
gás natural e outros combustíveis, as de serviços e equipamentos, as de cítrus,
entre outras. Porém, ao contrário do que acontece em outros segmentos de
indústrias de processo, em que a automação é um valor agregado a projetos
turnkey, o setor sucroalcooleiro está cada vez mais realizando automatização
completa nas usinas.

Grande parte das usinas está estudando ou implantando sistema


integrado de controle de processo com opção de controles baseados em sistema
cliente/servidor, onde todos os CLP’s – Controladores lógicos programáveis,
distribuídos pelas áreas comunicam-se, através de uma rede gerenciável, com dois
servidores redundantes. Esta arquitetura é hoje uma das tecnologias mais utilizadas
em ambientes corporativos e com o aumento do poder de processamento dos
microcomputadores, os fabricantes de programas começaram a desenvolver bancos
de dados cada vez mais poderosos, sistemas operacionais mais rápidos e flexíveis e
redes locais. Com a integração de todos os setores em uma única sala de operação,
o C.O.I. – Centro de Operações Integradas, o que faz com que os gestores de cada
área interajam cada vez mais com todo o processo.

Com as informações apresentadas com a caracterização da cidade de

24
Presidente Epitácio, podemos perceber que na cidade já tem instaladas três
industrias do setor alimentício e estão em implantação 2 Usinas de álcool e açúcar e
Terminal de distribuição de combustível da Petrobrás – óleo/álcool–dulto, que
atenderá a distribuição de combustível e o escoamento do álcool produzido na
Região, setores que necessitam profissionais de automação.

Além disso, dados importantes de serem considerados são as


informações do site Capital Humano – Fiesp – Federação das Industrias do Estado
de São Paulo, onde podemos observar o número de estabelecimentos por setor de
atuação, tanto na cidade quanto região, sendo que a cidade apresenta 52 e a região
1.430 estabelecimentos na área da indústria.

Diante destas informações podemos observar que há necessidade de


capacitação na área de automação para atender estes estabelecimentos.

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral


De maneira geral, o Curso Técnico em Automação Industrial pretende
proporcionar aos alunos uma formação técnica de qualidade capaz de atender
expectativas e necessidades das empresas da região e aumentar, assim, suas
chances de inserção e contribuição no mercado de trabalho. O curso pretende
formar profissionais capacitados, com estímulo ao senso de pesquisa comprometida
com a inovação tecnológica e desenvolvimento local, regional e nacional. E ainda,
desenvolver no aluno competências e habilidades para atender a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – LDB, que estabelece que os alunos egressos do ensino
fundamental e médio, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, tenham a
possibilidade de acesso à Educação Profissional, como forma de capacitação.

3.2. Objetivo Específico


A proposta do curso é formar um profissional que projeta, instala
programa, integra e realiza manutenção em sistemas aplicados a automação e
controle de processos industriais; analisa especificações de componentes e

25
equipamentos que compõem sistemas automatizados, como CLP e CNC; coordena
equipes de trabalho e avalia a qualidade dos dispositivos e sistemas automatizados.
O curso também se propõe a capacitar o educando a realizar medições, testes e
operações em equipamentos utilizados em automação de processos industriais.
Mantém sistemas automatizados em pleno funcionamento, respeitando normas
técnicas e de segurança.

Além disso, o curso pretende fornecer os conhecimentos mínimos


necessários para que seu egresso seja capaz de atuar na área de formação por
meio de empresa ou negócio próprio, conhecendo os princípios do
empreendedorismo e sendo capaz de avaliar a capacidade e planejar a qualificação
da equipe de trabalho; conhecer diferentes formas de empreendimentos (negócios)
e gestão aplicada; conhecer técnicas de gestão; e conhecer as funções de
planejamento, controle e organização.

4. REQUISITO DE ACESSO

Para matricular-se nos cursos técnicos oferecidos pelo IFSP – Campus


Presidente Epitácio, o aluno candidato deverá:

 estar cursando o segundo ou terceiro ano do Ensino Médio ou ter


concluído o Ensino Médio;

 ter sido aprovado em processo seletivo, ou outra forma de seleção que


venha a ser adotada pela Instituição;

A previsão inicial de ofertas de vagas para o Curso Técnico de Automação


Industrial para o Campus Presidente Epitácio é:

TURNO 1º SEMESTR 2º SEMESTR


Tarde E 40 E
Noite 40 40
Total 80 80

26
5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Perfil Profissional de Conclusão do Curso – Técnico em Automação Industrial:

Segundo o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, o Técnico em


Automação Industrial (pertencente ao eixo tecnológico Controle e Processos
Industriais) será um profissional apto a atuar no projeto, execução e instalação de
sistemas de controle e automação utilizados nos processos industriais; realizar a
manutenção, medições e testes em equipamentos utilizados em automação de
processos industriais; programar, operar e manter sistemas automatizados,
respeitando normas técnicas e de segurança. O egresso poderá atuar nas diversas
indústrias com algum tipo de automação na linha de produção, como
Automobilística, Eletroeletrônica, Eletroquímica, Metalúrgica, Têxtil, Empresas de
Informática e Parques de Alta Tecnologia.

6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

6.1. Organização modular

O currículo foi organizado de modo a garantir o desenvolvimento de


competências fixadas pela Resolução CNE/CEB 04/99, além daquelas que foram
identificadas pela comunidade escolar.

A organização curricular para a Habilitação de Técnico em Automação


Industrial (pertencente ao eixo tecnológico “Controle e Processos Industriais”) está
estruturada em módulos articulados, com terminalidade correspondente a
qualificações profissionais de nível técnico identificados no mercado de trabalho.

As áreas modulares constituem um importante instrumento de


flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, a fim de se adaptar
às distintas realidades regionais, permitindo a inovação permanente e mantendo a
unidade e a equivalência dos processos formativos.

A estrutura curricular, que resulta das diferentes áreas modulares,


estabelece as condições básicas para a organização dos tipos de itinerários
formativos que, articulados, conduzem a obtenção de certificações profissionais.

27
Os módulos são organizações de conhecimentos e saberes provenientes
de distintos campos disciplinares, através de atividades formativas que integram a
formação teórica e a formação prática em função das capacidades profissionais que
se propõe desenvolver.

Para cada módulo, propõem-se os seguintes critérios de organização


curricular:

 um conjunto de competências que servirão de base para seleção de


conteúdos por parte da equipe docente;

 um conjunto de atividades e estratégias formativas que os docentes


propõem para a organização dos processos de ensino-aprendizagem;

 uma estimativa de carga horária.

6.2. Itinerário formativo

A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM


AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL é composta por quatro módulos.

Os Módulo I, II e III são básicos e não possuem terminalidade, ou seja, ao


fim destes módulos os alunos não recebem qualificação técnica.

Ao completar os quatro módulos e apresentar o Trabalho de Final de


Curso ou a conclusão do estágio supervisionado, o aluno receberá o Diploma de
TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, desde que tenha concluído, também, o
Ensino Médio.

Caso o aluno realize o estágio supervisionado em atividades relativas ao


curso, este poderá solicitar a dispensa de realizar o Trabalho Final de Curso. Para
tanto, o aluno deverá ser aprovado em todos os componentes curriculares, inclusive
na disciplina de Projeto Integrado, devendo ser avaliado pelas demais atividades
realizadas ao longo do desenvolvimento deste componente curricular, ficando
apenas dispensado de entregar e apresentar o trabalho final.

28
Ilustração Itinerário formativo do curso
Técnico em Automação Industrial.

29
6.3. Estrutura Curricular

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO  PAULO CARGA HORÁRIA


Criado pelo Decreto nº 7.566 de 23/09/1909 - Ministério da Agricultura, Indústria e  DO CURSO
Comércio, etransf ormado pela Lei n°11.892 de 29/12/2008. 1251
ESTRUTURA CURRICULAR  DO  ENSINO  TÉCNICO  CONCOMITANTE  OU  SUBSEQUENTE
(Base Legal: Lei 9394/96, Decreto 5154/2004, art.4o. §1 - II e III, Parecer CNE/CEB No. 17/97, Parecer
CNE/CEB 16/99, Resolução CNE/CEB 04/99 e Resolução CNE/CEB 03/2008)
Campus  Presidente Epitácio
CURSO  TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Número de
EIXO TECNOLÓGICO: CONTROLE E PROCESSOS INDUSTRIAIS semanas: 19
COMPONENTES CURRICULARES Código Códigos Teoria Nº Semestre  - TOTAL  DE TOTAL  DE
sem./mód. disciplina Prática Prof 1º 2º 3º 4º 5º 6º AULAS HORAS
Prim eiro Sem estre
Eletricidade  I EL1A1 T 1 2 38 31,7
Laboratório  de  Eletricidade  I LE1A1 P 2 2 38 31,7
Tecnologia  dos  Materiais TMAA1 T 1 2 38 31,7
Mecânica  Técnica META1 T 1 2 38 31,7
Geometria  Aplicada GEAA1 T 1 2 38 31,7
200

Gestão da Inovação e Empreendedorismo EMPA1 T 1 2 38 31,7


Desenho  Técnico DETA1 P 2 2 38 31,7
Informática INFA1 P 2 2 38 31,7
Eletrônica  Digital  I ELDA1 T 1 2 38 31,7
Organização,  Saude  e  Segurança OSSA1 T 1 2 38 31,7
Total  I: 20 380 316,7
Segundo Sem estre
Eletricidade  II EL2A2 T 1 2 38 31,7
Laboratório  de  Eletricidade  II LE2A2 P 2 2 38 31,7
Eletrônica  Analógica ELOA2 T 1 2 38 31,7
Laboratório  de  Eletrônica  Analógica LELA2 P 2 2 38 31,7
201

Eletrônica  Digital  II ELDA2 T 1 2 38 31,7


Resistência  dos  Materiais RESA2 T 1 2 38 31,7
Desenho  Assistido  por  Computador DACA2 P 2 2 38 31,7
Tecnologia  de  Usinagem TDUA2 T 1 2 38 31,7
Laboratório  de  Usinagem LUSA2 P 3 4 76 63,3
Total  II: 20 380 316,7
Terceiro Sem estre
Mecânica  dos  Fluidos MFLA3 T 1 2 38 31,7
Programação PROA3 P 2 4 76 63,3
Laboratório  de  Automação  I LA1A3 P 2 4 76 63,3
Ensaios  Mecânicos ENSA3 T 1 2 38 31,7
202

Sistemas  de  Manutenção SMNA3 T 1 2 38 31,7


Redes  e  Protocolos  Industriais RDPA3 P 2 2 38 31,7
Elementos  de  Máquinas ELMA3 T 1 2 38 31,7
Comandos Elétricos CMEA3 P 2 2 38 31,7
Total  III: 20 380 316,7
Quarto Sem estre
Laboratório  de  Automação  II LA1A4 P 2 4 76 63,3
Controlador  lógico  Programável CLPA4 T 1 2 38 31,7
Microcontroladores MCRA4 T 1 4 76 63,3
203

Instrumentação  Industrial ITIA4 T 1 2 38 31,7


Controle  de  Processos COPA4 T 1 2 38 31,7
Gestão  da  Qualidade GEQA4 T 1 2 38 31,7
Projeto  Integrado PJIA4 P 2 3 57 47,5
Total  IV 19 361 300,8
79
Total  de  aulas 1501
Total  acum ulado  de  horas  aula: 1251
Obs:  1)  As  aulas  serão  de  50  minutos.
2)  O  estágio  supervisionado  não  é  obrigatório,  em  caso  de  opção  pelo  aluno  o  estágio  deve  apresentar  carga  horária  mínima  
de  360  horas,  realizado  de maneira concomintante ao curso.
3)  A  conclusão  de  todos  os  módulos,  do  trabalho  final  de  curso  ou  do  estágio  supervisionado  e  do  ensino  médio  confere  a  h
abilitação  profissional  de  Técnico em  Autom ação Industrial.

30
6.4. DISPOSITIVOS LEGAIS

LEIS

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008.


Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428
da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o
art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001;
e dá outras providências.

DECRETOS

Decreto Nº 5.154 DE 23 de julho de 2004.


Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, e dá outras providências.

RESOLUÇÕES

Resolução CNE/CEB nº 3, de 9 de julho de 2008


Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio

Resolução CNE/CEB nº 4, de 16 de agosto de 2006


Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução CNE/CEB nº 4, de 27 de outubro de 2005


Inclui novo dispositivo à Resolução CNE/CEB 1/2005, que atualiza
as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação
Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº
5.154/2004.

Resolução nº 2, de 4 de abril de 2005 .


Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº
1/2004, até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo
Conselho Nacional de Educação.

Resolução nº 1, de 3 de fevereiro de 2005 .


Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação

31
Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº
5.154/2004.

Resolução CNE/CEB nº 04/99 .


Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico.

Resolução CONFEA Nº 473, DE 26 de novembro de 2002, DOU


de 12/12/2002
Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e da
outras providencias.

Resolução nº 283/07, de 03/12/2007 do Conselho Diretor


Aprovar a definição dos parâmetros dos Planos de Cursos e dos
Calendários Escolares e Acadêmicos do CEFET-SP

PARECERES

Parecer CNE/CEB nº 11/2008, aprovado em 12 de junho de 2008


Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio.

Parecer CNE/CEB nº 40/2004


Trata das normas para execução de avaliação, reconhecimento e
certificação de estudos previstos no Artigo 41 da Lei nº 9.394/96
(LDB).

Parecer CNE/CEB nº 39/2004


Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação Profissional
Técnica de nível médio e no Ensino Médio.

Parecer CNE/CEB nº 16/99


Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Profissional de Nível Técnico.

Parecer CNE/CEB nº 17/97


Estabelece as diretrizes operacionais para a Educação Profissional
em nível nacional.

PORTARIAS

Portaria Nº 870, DE 16 DE JULHO DE 2008


Aprovar, em extrato, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional e
Tecnológica do Ministério da Educação.

32
6.5. PLANOS DAS DISCIPLINAS

CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELETRICIDADE I EL1A1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de estágio:
curriculares: ensino:

2- EMENTA:
A disciplina desenvolve os conceitos de Eletricidade básica, Circuitos elétricos as formas de analise e
aplicações em corrente contínua, formando a base de conhecimento os sistemas automatizados.
3-OBJETIVOS:
Interpretar circuitos elétricos e eletrônicos.
Interpretar esquemas gráficos e diagramas.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Noções de eletrostática
 Tensão e corrente elétrica
 Resistência elétrica
 Características da resistência elétrica
 Leis de ohm e potência elétrica
 Circuitos série, paralelo e misto
 Divisores de tensão e Ponte de Wheatstone
 Geradores
 Leis de Kirchhoff
 Teorema da Superposição
 Teorema de Thevenin;
5-METODOLOGIAS:.
Aulas expositivas
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente contínua. Editora Érica, 2008.
CIPELLI, Marcos; MARKUS, Otávio. Eletricidade circuitos em corrente contínua. Editora Érica, 2005.
CRUZ, Eduardo. Eletricidade Aplicada em Corrente Contínua – Teoria e Exercícios. Editora Érica, 2006.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
AIUB, José Eduardo; FILONI, Enio. Eletrônica: Eletricidade – Corrente Contínua, Editora Érica, 2003.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

33
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE I LE1A1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos em Eletricidade Corrente Contínua, trabalhados durante o curso. Desenvolve as
habilidades em manusear instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores
de trabalho na indústria.
3-OBJETIVOS:
Interpretar circuitos elétricos e eletrônicos
Interpretar esquemas gráficos e diagramas
Conhecer a técnica de soldagem de componente
Conhecer a utilização dos diversos instrumentos de medidas
Ler e interpretar ensaios e testes
Conhecer técnicas para elaborar relatórios
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Resistores e código de cores
 Medidas de resistência elétrica, tensão e corrente elétrica com o multímetro
 Lei de ohm e potência elétrica
 Circuitos série, paralelo e misto
 Divisor de tensão
 Geradores
 Teorema de Thevenin
 Teorema da superposição
 Prática de montagem (solda)
5-METODOLOGIAS:
aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUANO, Francisco Gabriel; MARINO, Maria Aparecida Mendes. Laboratório de eletricidade e
eletrônica. Editora Érica, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2008. 640 p.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

34
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
TECNOLOGIA DOS MATERIAIS TMAA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua fundamentos necessários a aplicação de materiais segundo suas características
suas propriedades físicas, mecânicas e térmicas.
3-OBJETIVOS:
Caracterizar materiais, insumos e componentes.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Materiais para fabricação mecânica – definição e classificação;
 Aços e ferros fundidos – definição, classificação, propriedades, aplicações e tratamento
térmico;
 Materiais não ferrosos – definições, classificações, propriedades, aplicações, tratamento
térmico e processos de conformação;
 Materiais não metálicos – definições, classificações, propriedades, aplicações, tratamentos
térmicos e processos de conformação;
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CETLIN, Paulo Roberto; HELMAN, Horácio. Fundamentos da Conformação Mecânica dos
Metais. Artliber, 2005.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TAYLOR, James. Dicionário Metalúrgico. ABM, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

35
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
MECÂNICA TÉCNICA META1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve os conceitos físicos envolvidos no dimensionamento e posicionamento de máquinas
e equipamentos, aplicados no cotidiano dos profissionais da automação industrial.
3-OBJETIVOS:
Correlacionar as aplicações de esforços em estruturas com os fundamentos físicos
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Sistema de unidades
 Sistemas de equilíbrio de força e carga
 - Equilíbrio de ponto e sólidos
 - Reações de apoio
 - Força normal
 - Carga concentrada
 - Carga distribuída
 - Torque
 Treliças planas
 Centro de gravidade em figuras planas
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. Editora Érica, 2008.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1986. v. 1, 2 e 3.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

36
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
GEOMETRIA APLICADA GEAA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os elementos matemáticos, aplicados os processos produtivos da indústria.
3-OBJETIVOS:
Subsidiar o desenvolvimento da logística dos métodos e dos processos de produção.
Definir técnicas de amostragem para o controle estatístico do processo.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Características geométricas aplicadas à área industrial
 Áreas de figuras planas e centro geométrico de figuras planas
 Estudo dos planos cartesianos
 Visão espacial tecnológica
 Definição de reta e plano, cubos e paralelepípedos
 Volume de sólidos, cortes e vistas de figuras geométricas
 Relações matemáticas aplicadas a fenômenos tecnológicos
 Teorema de Pitágoras, triângulo retângulo (relações)
 Definições e aplicações trigonométricas
 Aplicações matemáticas
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Plana. Editora Atual, v. 9, 2005.
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar – Geometria Espacial. Editora, Atual, v. 10,
2005.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
IEZZI, Gelson. Fundamentos de Matemática Elementar – Trigonometria. Editora Atual, v. 3, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

37
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
GESTÃO DA INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO EMPA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Propõe a atividade empreendedora como forma de filosofia para o desenvolvimento pessoal, das empresas e da
sociedade e o estudo das relações existentes entre ciência, tecnologia e o meio produtivo, numa
perspectiva empreendedora de idéias inovadoras e de negócios de base cientifico-tecnológica.
3-OBJETIVOS:
Despertar o espírito empreendedor e alertar sobre a importância, riscos e oportunidades que o mercado
oferece, sendo necessária atualização constante. Conhecer e tratar do perfil e das competências específicas
do empreendedor. Potencializar aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais para uma postura ativa
diante da vida e da carreira profissional. Desenvolver uma visão sistêmica sobre um plano de negócio.
Elaborar planejamento estratégico e tático. Avaliar modelos inovadores de planejamento. Sensibilizar para a
a cultura de inovação tecnológica.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Definição de Empreendedorismo. Comportamento Empreendedor. Conjuntura Econômica. Planejamento e
Estratégia. Organização da Empresa, Marketing, Gestão de Pessoas para empreendedores. Contabilidade e
Finanças para Empreendedores. A importância do plano de negócios como ferramenta empreendedora.
Tipos de Planos de Negócios. Estrutura do Plano de Negócios. Construção do plano de negócios. Ciência,
Tecnologia e Inovação no Brasil, Propriedade Intelectual, Noções de redação de patentes, Conceito de
PD&I. Ferramentas, estratégias, técnicas e informações sobre negociação de projetos.
5-METODOLOGIAS:. Aulas Teóricas, práticas de laboratório e outras estratégias a serem definidas pelo
professor responsável pela disciplina, no Campus Presidente Epitácio.
6- AVALIAÇÃO: De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes e
estratégias e instrumentos a serem definidos pelo professor responsável pela disciplina, no Campus
Presidente Epitácio.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
DE MATTOS, J.R.L. GUIMARÃES, L.S. Gestão da Tecnologia e Inovação. Ed. Saraiva m: São Paulo, 2005.
ESSANT, Jonh. TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre, Bookman, 2009.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração para Empreendedores. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
SBRAGIA, R. Inovação: como vencer esse desafio empresarial. Editora Clio. São Paulo, 2006,
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo – Dando Asas ao Espírito Empreendedor. São Paulo:
Saraiva, 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor – Entrepreneurship – Práticas e Princípios. São Paulo:
Thomson Learning, 2003.
MONTIBELLER, Fº. Gilberto; MACEDO, Marcelo; PEREIRA Fº.,Francisco Antônio. Empreendedorismo na Era do
Conhecimento. São Paulo: Visual Books, 2006.
SOUZA, Eda Castro Lucas de; GUIMARÂES, Thomas de Aquino. Empreendedorismo – Além do Plano de Negócios.
São Paulo: Atlas, 2005.
ZYLBERSZTAJN, D. NEVES, M.F. Economia e Gestão de Negócios Agroalimentares. Editora Pioneira : São
Paulo, 2000.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA: Carmen Monteiro Fernandes

38
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
DESENHO TÉCNICO DETA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua a geometria e as técnicas aplicadas na confecção e interpretação dos desenhos e plantas
utilizados na Indústria.
3-OBJETIVOS:
Interpretar desenhos de projeto e representação gráfica
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Iniciação da ciência desenho técnico básico:
 Instrumentos de desenho, normas, formatos, símbolos e linhas
 Desenho geométrico, concordâncias e tangências
 Projeções ortogonais, vistas auxiliares e cortes
 Cotas e escalas
 Perspectiva isométrica
 Aplicação dos conceitos acima através de desenhos sem a utilização de instrumentos
(esboço)
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABNT - NBR 10647, Abril 1989.
_____ - NBR 10068, Outubro 1987.
_____ - NBR 10582, Dezembro 1988.
_____ - NBR 13142, Dezembro 1999
_____ - NBR 8196, Dezembro 1999.
_____ - NBR 8403, Março 1984.

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SIMMONS, C. H.; MAGUIRE, D. E. Desenho Técnico - Problemas e Soluções Gerais de Desenho.
Editora: HEMUS, 2004.
SILVA, Arlindo; DIAS, João; RIBEIRO, Carlos Tavares. Desenho Técnico Moderno. Editora LTC, 2006
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

39
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

PLANO DE DISCIPLINA
1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
INFORMÁTICA INFA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua as aplicações básicas das ferramentas de informática, desenvolve o raciocínio lógico
com iniciação em linguagem de programação.
3-OBJETIVOS:
Avaliar os recursos básicos de informática e suas aplicações
Proporcionar um conhecimento básico de programação através do uso da linguagem C
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Planilha eletrônica
 Linguagem de programação estruturada
 Linguagem de programação – programação em C, elementos básicos da linguagem (tipos de
 dados, entrada e saída de dados, estrutura de controle), programação
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos básicos. Editora Campus, 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MANZANO, José Augusto N. G. Estudo Dirigido de Linguagem C. Editora Érica, 2002.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

40
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELETRÔNICA DIGITAL I ELDA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve conceitos de sistemas digitais, utilizados nos sistemas automatizados.
3-OBJETIVOS:
Interpretar sistemas lógicos e computacionais
Compreender sistemas de numeração
Interpretar esquemas, gráficos e diagramas
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Sistemas de numeração
 Operações no sistema binário
 Circuitos lógicos básicos
 Blocos lógicos e portas lógicas
 Álgebra de boole
 Mapa de Karnaugh
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUANO, Francisco Gabriel; Idoeta, Ivan. Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica, 2007.
TOCCI, R. WLDMER, N. S.MOSS, G, L, Sistemas Digitais, Editora Pearson 2009
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GARCIA, Paulo Alves; MARTINI, José Sidnei Colombo. Eletrônica Digital - Teoria e Laboratório.
São Paulo, Érica, 2ª Edição, p. 184.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

41
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ORGANIZAÇÃO, SAÚDE E SEGURANÇA OSSA1
Ano/ Semestre: 1º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os aspectos legais, normativos e de segurança que envolvem o trabalho do técnico
de automação industrial.
3-OBJETIVOS:
Interpretar a legislação e as normas técnicas referentes aos processos produtivos, a
manutenção, a saúde e segurança no trabalho, a qualidade e ao ambiente
Avaliar o impacto ambiental da manutenção
Emitir relatórios relativos ao controle do processo produtivo
Efetuar manuais de rotina de planejamento de produção e manutenção de máquinas
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Saúde e segurança no trabalho e meio ambiente
 Introdução
 Normas regulamentadoras
 Acidente na empresa; Custo do acidente
 Acidente do trabalho
 EPI; Higiene do trabalho; Organização e segurança; Proteção ao meio ambiente
 Segurança em eletricidade
Organização e normas
 Normalização
 Conceitos e objetivos; Vantagens da normalização; SINMETRO e ABNT; Sistemática para a
 elaboração de uma norma; Estrutura das normas
 Técnicas de redação; Elaboração de relatórios e manuais
 Apresentação de trabalhos
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Normas Técnicas.
Catálogos de fabricantes de máquinas e equipamentos.
Manuais de Legislação Atlas. Segurança e medicina do trabalho. Editora Atlas, 2006.
MEDEIROS, João Bosco, Português instrumental, Editora Atlas, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
FERRAZ, Fernando Toledo. Saúde e Segurança Ocupacional nas Organizações Sustentáveis.
Rio de Janeiro: UFF, 2006
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELETRICIDADE II EL2A2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
A disciplina amplia os conceitos de Eletricidade e, Circuitos elétricos as formas de analise e
aplicações em corrente alternada complementando a base de conhecimento necessária para os
sistemas automatizados.
3-OBJETIVOS:
Interpretar circuitos elétricos e eletroeletrônicos
Interpretar esquemas, gráficos e diagramas
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Análise de Circuitos RLC Com utilização de fasores
 Geração de Tensão e corrente alternada
 Impedância e Potência Elétrica em circuitos básicos de C.A.
 Teoremas gerais de circuitos em corrente alternada
 Sistemas trifásicos
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de Circuitos em Corrente Alternada. Editora Érica, 2006.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Boylestad, R. L., Introdução a Análise de Circuito, Editora Pearson, 2006
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE II LE2A2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos de Eletricidade em Corrente Alternada trabalhados durante o curso. Desenvolve as
habilidades em manusear instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores de
trabalho na indústria.
3-OBJETIVOS:
Interpretar circuitos elétricos e eletroeletrônicos
Conhecer a utilização dos diversos instrumentos de medidas
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Osciloscópio
 Medidas de tensão
 Medidas de freqüência
 Medidas de defasagem
 Medidas de potência
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUANO, Francisco Gabriel; Marino Maria Aparecida Mendes. Laboratório de Eletricidade
e Eletrônica. Editora Érica, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2008. 640 p.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA
Marcos Roberto Ruybal Bica

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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELETRÔNICA ANALÓGICA ELOA2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os fundamentos de eletrônica analógica na aplicação dos sistemas automatizados.
3-OBJETIVOS:
Conhecer e interpretar circuitos elétricos e eletrônicos
Conhecer as características dos dispositivos e componentes eletrônicos
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Semicondutores
 Diodo semicondutor
 Circuitos retificadores
 Diodo Zener e estabilização
 Transistor de junção bipolar, configurações básicas- EC, CC e BC
 Polarização
 Amplificadores de pequenos sinais
 Amplificadores operacionais
 Tiristores, SCR, DIAC e TRIAC
 Circuitos de controle de potência
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Malvino, Albert Paul, Eletrônica, Editora Makron Books, v. I, 2001.
Malvino, Albert Paul, Eletrônica, Editora Makron Books, v. II, 2001.
Marques, E.B., Cruz, E.C.A., Chourei, S. Jr. Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores –
Estude e Use, Editora Érica, 2007
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
PERTENCE Jr., A., Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e Filtros ativos, 6ª edição,
Bookman, Porto Alegre, 2003.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA
Marcos Roberto Ruybal Bica

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1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA ANALÓGICA LELA2
Ano/ Semestre: 2º. Nº aulas semanais:2
Total de aulas:38 Total de horas:32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos de Eletrônica trabalhados durante o curso. Desenvolve as habilidades em manusear
instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores de trabalho na indústria.
3-OBJETIVOS:
Conhecer e interpretar circuitos elétricos e eletrônicos
Conhecer as características dos dispositivos e componentes eletrônicos
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Identificar componentes eletrônicos;
 Montagem de circuitos eletrônicos na matriz de contatos;
 Operacionalização de equipamentos para medidas e controle de corrente, tensão e frequência
em circuitos eletrônicos.
 Detecção de defeitos em circuitos eletrônicos utilizando instrumentos de medição
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Markus ,O. Sistemas Analógicos Circuitos com Diodos e Transistores, Editora Érica, 2007
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NASHELSKY, L.; BOYLESTAD, R. L., Dispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos. Ed. Pearson
no Brasil, 8ª edição, 2004
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA
Marcos Roberto Ruybal Bica

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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELETRÔNICA DIGITAL II ELDA2
Ano / Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve conceitos de sistemas digitais, utilizados nos sistemas automatizados.
3-OBJETIVOS:
Interpretar sistemas lógicos e computacionais
Compreender sistemas digitais combinacionais e seqüenciais.
Interpretar esquemas, gráficos e diagramas
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Simplificação de circuitos lógicos
 Circuitos combinacionais
 Codificadores e decodificadores
 Circuitos aritméticos
 Flip-flops
 Contadores assíncronos e síncronos
 Registradores de deslocamento
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CAPUANO, Francisco Gabriel; Idoeta, Ivan. Elementos de Eletrônica Digital, Editora Érica, 2007.
GARCIA, P. A., MARTINI, J.S.C., Eletrônica Digital, Teoria e Laboratório, Editora Érica, 2008.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TOCCI, R. WLDMER, N. S.MOSS, G, L, Sistemas Digitais, Editora Pearson, 2009.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

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1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS RESA2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os fundamentos físicos de dimensionamento dos materiais aplicados nos
processos industriais.
3-OBJETIVOS:
Caracterizar materiais, insumos e componentes;
Correlacionar as propriedades das máquinas, instrumentos e equipamentos, bem como as suas
aplicações.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Tração e compressão
 Cisalhamento
 Força cortante
 Momento Fletor (M)
 Flexão simples
 Torção simples
 Flambagem
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. Editora Érica, 2008.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005.
BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática. 5.ed. São Paulo:
Makron Books, 1991.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

48
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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
DESENHO ASSISTIDO POR COMPUTADOR DACA2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve noções de computação gráfica, Planificação e tubulação. Desenho de elementos de
máquinas.
3-OBJETIVOS:
Interpretar desenhos de projetos e representação gráfica segundo ABNT.
Avaliar os recursos de informática e sua aplicação a desenhos e projetos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Sistemas de coordenadas absolutas, relativas retangulares e relativas polares
 Apresentação da tela gráfica da ferramenta computacional de auxílio ao desenhista
 Criação, modificação, visualização e propriedades de objetos
 Camadas de trabalho (“layers)
 Textos, hachuras e cotas
 Manipulação de arquivos
 Configuração de impressão
 Cortes – tipos e aplicações
 Elementos normalizados
 Desenho de detalhes
 Desenho de conjunto
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Baldam, Roquemar de Lima. Utilizando totalmente o AutoCAD 2011. Editora Érica, 2010.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Callori, Robert B.; Omura, George. AutoCad 2000 – Guia de Referência. Editora Makron Books, 2000.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

49
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PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
TECNOLOGIA DE USINAGEM TDUA2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve os conceitos sobre processos industriais, aplicação das técnicas de usinagem, seleção
aplicação e avaliação das ferramentas de usinagem.
3-OBJETIVOS:
Dar subsídios ao desenvolvimento da logística e dos métodos e processos de fabricação
Correlacionar as características e aplicabilidade das máquinas, instrumentos, bem como as suas
aplicações no processo produtivo
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Máquinas Operatrizes
 Máquinas Operatrizes automatizadas
 Ferramentas de corte
 Uso e aplicação de fluidos de cortes solúveis e integrais.
 Processos de usinagem em torno universal
 Processos de usinagem em fixadoras
 Processos não convencionais de usinagem
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Ferraresi, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgar Blücher, 2000.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Álisson Rocha; COELHO, Reginaldo Teixeira; ABRÃO, Alexandre Mendes; SILVA,
Márcio Bacci da. Teoria da Usinagem dos Materiais. São Paulo: Blucher, 2009.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

50
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE USINAGEM LUSA2
Ano/ Semestre: 2º Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos trabalhados durante o curso na área de usinagem. Desenvolve as habilidades em
manusear instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores de trabalho na
indústria.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver a logística, os métodos e os processos de produção
Correlacionar às características dos instrumentos, máquinas, equipamentos e instalações com
as suas aplicações
Avaliar a influência do processo e do produto no meio ambiente
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Metrologia: - Paquímetro, micrômetro, projetor de perfil, microscópio longitudinal, cabeçote
divisor óptico, calibrador pneumático;
 Torneamento: - Leitura e interpretação de desenho técnico, utilização do paquímetro,
planejamento das operações; execução das principais operações de torneamento, abertura
de roscas, ferramentas de corte utilizadas no torneamento; geometria de corte das
ferramentas; demonstração de afiação de ferramenta monocortante
 Fresamento: - Tipos de fresamento e ferramentas utilizadas; fresadora universal,
ferramenteira, cabeçote vertical; fellow e renânia; aparelho divisor; engrenagem dentes retos,
dentes helicoidais; cálculos básicos para fresamento de engrenagens; tipos de fresas,
módulo para engrenagens
 Aspectos de segurança, organização e limpeza; EPI’s e impactos no meio ambiente
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgar Blucher, 2000.
DINIZ, Anselmo Eduardo; MARCONDES, Francisco Carlos; COPINNI, Nivaldo Lemos.
Tecnologia da Usinagem dos Materiais. Editora Artliber, 2008.
Apostila do Telecurso 2000 – vol. II, III e IV – SENAI – Ed. Globo.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACHADO, Álisson Rocha; COELHO, Reginaldo Teixeira; ABRÃO, Alexandre Mendes;
SILVA, Márcio Bacci da. Teoria da Usinagem dos Materiais. São Paulo: Blucher, 2009.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

51
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
MECÂNICA DOS FLUIDOS MFLA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve conceitos de análise e aplicação dos fluidos em processos produtivos,
3-OBJETIVOS:
Correlacionar às características e aplicabilidade dos fluidos, em equipamentos e nos processos
produtivos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Definição e propriedades dos fluidos
 Estática dos fluidos, Teorema de Stevin, Lei de Pascal
 Escalas e unidades de pressão
 Forças sobre superfície e sólidos submersos, flutuação e empuxo
 Cinemática dos fluidos, tipos de escoamentos
 Equação da continuidade para regime permanente
 Equação da energia para regime permanente, Equação de Bernoulli
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Brunetti, Franco; Curso de Mecânica dos Fluidos. Editora Prentice-Hall, 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N.; MUNSON, B. R.; DEWITT, D. P. Introdução À Engenharia de
Sistemas Térmicos: Termodinâmica, Mecânica dos Fluidos e Transferência de Calor, RJ: LTC, 2005.

9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:


Marcos Roberto Ruybal Bica

52
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
PROGRAMAÇÃO PROA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve os conceitos de programação em linguagem estruturada, utilizada em sistemas de
automação industrial.
3-OBJETIVOS:
Utilizar softwares específicos
Conhecer técnicas de confecção de programas básicos de computação
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Estrutura de um programa em C
 Entrada e saída de dados
 Tipos de dados
 Variáveis
 Operadores aritméticos
 Funções
 Declarações para controle do fluxo do programa
 Variáveis do tipo pointer e register
 Arrays
 Pré-processador
 Estruturas
 Arquivos em disco
 União
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Mizrahi,V. V. Treinamento em Linguagem C curso Completo 2ª. Ed., Editora Pearson, 2009.
Mizrahi,V. V. Treinamento em Linguagem C curso Completo modulo 2, Editora Pearson, 2000.

8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Mizrahi,V. V. Treinamento em Linguagem C ++ curso Completo modulo 1, Editora Pearson, 2009.
Mizrahi,V. V. Treinamento em Linguagem C++ curso Completo modulo 2, Editora Pearson, 2009.

9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:


Marcos Roberto Ruybal Bica

53
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO I LA1A3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos em Pneumática e Hidráulica, trabalhados durante o curso. Desenvolve as habilidades
em manusear instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores de trabalho
na indústria.
3-OBJETIVOS:
Correlacionar as propriedades das máquinas, instrumentos e equipamentos, bem como, as suas
aplicações nos processos produtivos.
Correlacionar às técnicas de manutenção em função das características do processo e dos
equipamentos .
Interpretar circuitos pneumáticos e hidráulicos.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
PNEUMÁTICA
 Pneumática no contexto industrial da automação
 Produção, preparação e distribuição do ar comprimido
 Simbologia dos componentes pneumáticos
 Circuitos básicos
 Sensores
HIDRÁULICA
 Hidráulica no contexto industrial da automação
 Definição de sistema de acionamento, sistema de direcionamento e de sistema de atuação
 Simbologia dos componentes hidráulicos
 Circuitos básicos
 Sensores
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bonacorso, Nelson Gauze; Noll, Valdir. Automação Eletropneumática. Editora Érica, 2008.
Fialho, Arivelto Bustamante. Automação Hidráulica – Projetos, dimensionamento e análise de
circuitos. Érica, 2004.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Fialho, Arivelto Bustamante. Automação Pneumática – Projetos, dimensionamento e análise de
circuitos. Érica, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

54
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ENSAIOS MECÂNICOS ENSA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática de ensaios de metalografia, macrográficos, micrográficos e
ensaios mecânicos Tração, compressão, cisalhamento, dobramento, embutimento, fadiga, flexão,
fluência, ultrassom, líquidos penetrantes, partícula magnética, dureza.
3-OBJETIVOS:
Comparar as técnicas de controle da qualidade referente ao processo, aos insumos e ao produto.
Avaliar as características e propriedades dos materiais, insumos e elementos de máquinas.
Caracterizar materiais, insumos e componentes.
Ler e interpretar ensaios e testes.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Ensaios Mecânicos:
 Tração, compressão, cisalhamento, dobramento, embutimento, fadiga, flexão, fluência,
 ultrassom, líquidos penetrantes, partícula magnética, dureza
Metalografia:
 Ensaios macrográficos
 Ensaios micrográficos
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MAGALHÃES, António G. de, DAVIM, João Paulo. Ensaios Mecânicos e Tecnológicos. Editor:
Publindústria, 2ª edição
SOUZA, SÉRGIO. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Rio de Janeiro: Blücher, 5ed, 286p.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Chiaverini, Vicente – Aços e Ferros Fundidos. ABM, 2005.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

55
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código: SMNA3
SISTEMAS DE MANUTENÇÃO
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os fundamentos de manutenção corretiva e preventiva, programação da manutenção,
controle de estoque e analise de falhas.
3-OBJETIVOS:
Subsidiar o desenvolvimento da logística, dos métodos e processos de manutenção
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Introdução: definições, classificações, falhas das máquinas e instalações, análise de danos e
 defeitos, características gerais.
 Componentes mecânicos e seus danos e defeitos específicos.
 Manutenção preventiva e preditiva; instalação de máquinas; implantação de controles;
transporte e armazenamento.
 Operação, manutenção e lubrificação; motores; compressores; pontes rolantes; revisões;
reformas e consertos.
 Planejamentos da manutenção e os controles através de ensaios destrutivos e não destrutivos.
 Manutenção preditiva total.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
TAKAHASHI E, Y.; OSADA, T.. TPM/MPT Manutenção Produtiva Total. São Paulo: IMAM.
PINTO, A.K; NASCIF, J.A.. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
NEPOMUCENO, L.X.. Projetista de máquinas: técnicas de manutenção preditiva. São Paulo: Edgard
Blucher, 1989. volumes I e II.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

56
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
REDES E PROTOCOLOS INDUSTRIAIS RDPA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua as aplicações das comunicações e seus protocolos, na indústria.
Dimensionamento e especificação de equipamentos e forma modelo de comunicação.
3-OBJETIVOS:
Identificar e trabalhar redes de comunicação industrial
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Modbus
 Fieldbus
 Fundation
 Profibus
 OPC e Hart
 Redes de computadores, switches, roteadores, hubs.
 Meios físicos (fibra ótica, UTP).
 RS-232 e RS-485.
 Implementação de uma rede industrial.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALBUQUERQUE, P.U.B, ALEXANDRIA, A.R.,Redes Industriais, Aplicações em sistemas digitais de
controle distribuído, Ensino Profissional. Editora 2009.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
MACKAY, S.; WRIGHT, E.; REYNDERS, D.; PACK, J. Practical Industrial Data Networks,
Installation and Troubleshooting. Ed. Elsevier, 1ª edição, 2004.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

57
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
ELEMENTOS DE MÁQUINA ELMA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os diversos sistemas de transmissão, fixação e os fenômenos dos movimentos
mecânicos.
3-OBJETIVOS:
Avaliar esforços em sistemas de transmissão mecânica
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Cinemática de movimentos
 Rendimentos em transmissões mecânicas
 Dispositivos de fixação
 Transmissões simples
 Transmissões por correia e corrente
 Transmissão por engrenagem
 Dimensionamento de eixos a flexo-torção
 Sistemas de lubrificação centralizados.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Melconian, Sarkis; Elementos de Máquinas. Editora Érica, 2009.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Niemann, Gustav; Elementos de Máquinas. Editora Edgar Blücher, 2000.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA
Marcos Roberto Ruybal Bica

58
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
COMANDOS ELÉTRICOS CMEA3
Ano/ Semestre: 3º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve o trabalho prático de compreensão, implementação e manutenção, dos diversos
sistemas de comandos elétricos existentes.
3-OBJETIVOS:
Identificar as tecnologias empregadas na automação de sistemas de energia
Planejar e supervisionar atividades de manutenção elétrica, bem como especificar
equipamentos e dispositivos ligados a área
Montar Circuitos de Acionamentos e comandos elétricos
Trabalhar com inversor de freqüência
Interpretar esquemas de circuitos de acionamentos elétricos.
Conhecer e identificar motores elétricos
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
Parte Teórica:
 Sistema de Distribuição de Energia Elétrica
 Tipos das proteções em Instalações Elétricas
 Disjuntores, Fusíveis, Disjuntores e Interruptores Residuais (DR)
 Comandos Elétricos
 Contatores, Reles, Inversores de frequência
Parte Prática:
 Acionamentos de Motores
 Partidas Direta; Estrela /Triângulo
 Com reversão estrela / Triângulo nos dois sentidos de rotação
 Programação de Inversores de Frequência
 Máquinas de corrente contínua
 Motores de indução trifásicos
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Franchi, C.M., Acionamentos Elétricos. Editora Érica, 2008.
Franchi, C.M., Inversores de Frequência Teoria e Aplicações. Editora Érica, 2008.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Simone, G. A. Maquinas de indução Trifásicas, Teoria e exercícios. Editora Érica, 2007.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

59
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO II LA1A4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos conceitos
teóricos em CNC, Robótica e CIM, trabalhados durante o curso. Desenvolve as habilidades em
manusear instrumentos equipamentos e componentes utilizados nos setores de trabalho na indústria.
3-OBJETIVOS:
Desenvolver habilidades com software de equipamentos CNC
Especificar sistemas de medição e controle de variáveis
Avaliar recursos de informática e suas aplicações
Correlacionar as propriedades e características das máquinas, instrumentos e equipamentos
bem como as suas aplicações
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
CNC:
 Histórico; Sistemas de coordenadas;
 Tipos de linguagem;
 Funções de programação
 Programação
 Operação
ROBÓTICA:
 Histórico
 Classificação dos robôs;
 Programação dos robôs
CIM:
 Introdução à manufatura integrada por computador
 Controle computacional de sistemas de manufatura
5-METODOLOGIAS:
 expositivas
Aulas Sistemas automáticos delaboratório.
e/ou aulas de estoque e manipulação de matéria-prima
 Sistemas de manufaturas flexíveis
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Rosário, J.M., Princípios da mecatrônica, Editora Pearson, 2005
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SILVA, Sidnei Domingues. CNC - Programação de Comandos Numéricos Computadorizados.
Érica, 2008.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

60
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL CLPA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Proporciona trabalhos de ordem prática que facilitam a compreensão e fixação dos
conceitos teóricos dos Controladores Lógicos Programáveis, trabalhados durante o curso.
Desenvolve as habilidades em manusear instrumentos equipamentos e componentes
utilizados nos setores de trabalho na indústria.
3-OBJETIVOS:
Avaliar recursos e processos com CLP, bem como suas implicações
Correlacionar as propriedades e características das máquinas e equipamentos
controlados por CLP, bem como as suas aplicações
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Introdução aos sistemas de controle
 CLP – princípio de funcionamento
 Principais formas de programação em CLP
 Linguagem descritiva – sintaxe e comandos
 Regras de operação com variáveis
 Compilador para a linguagem descritiva
 Documentação de projetos
 Exercícios práticos
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Camargo, Valter Luis Arlindo de; Franchi, Claiton Moro. Controladores Lógicos Programáveis.
Editora: Erica,2008
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Prudente, F. Automação Industrial - PLC - Programação e Instalação, LTC Editora, 2010
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

61
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
MICROCONTROLADORES MCRA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 4
Total de aulas: 76 Total de horas: 63
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua fundamentos de funcionamento programação e implementação de dispositivos
providos de Microcontroladores
3-OBJETIVOS:
Interpretar circuitos eletrônicos que envolvam microprocessadores e microcontroladores
Conhecer o processo sob intervenção, bem como, correlacionar as técnicas de manutenção de
equipamentos eletrônicos digitais
Conhecer as técnicas de confecção de programas em sistemas microcontrolados
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Arquitetura geral de um sistema microcontrolado e microprocessado
 Características básicas dos circuitos microcontroladores
 Utilização de interrupções
 Programação de Microcontroladores
 Implementação de um sistema microcontrolado
 Tipos e Formatos de Instruções.
 Modo de Endereçamento.
 Linguagem Assembly ou C.
 Memória. Entrada/Saída.
 Dispositivos Periféricos.
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Daniel Rodrigues de Sousa,D.R.,Souza D.J.,Lavinia, N.C. Desbravando o Microcontrolador
PIC18 - Recursos Avançados, Editora Érica, 2010.
Miyadaira, A.N Microcontroladores PIC18 - Aprenda e Programe em Linguagem C, Editora
Érica, 2010
Pereira, F. Microcontrolador PIC programação em C. Editora Érica, 2007
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Nicolosi, Denys Emílio Campion. Microcontrolador 8051 Detalhado. Editora Érica, 2007.
Zanco, W.S. Microcontroladores PIC16F628A/648A - Uma abordagem prática e objetiva. Editora
Érica, 2007.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

62
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL ITIA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve os conhecimentos das grandezas físicas e aplicações dos dispositivos de Instrumentação
da indústria, utilizados no controle de processos.
3-OBJETIVOS:
Conhecer e interpretar equipamentos de instrumentação industrial
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Conceitos gerais sobre instrumentação industrial
 Instrumentos para medição de pressão
 Instrumentos para medição de nível
 Instrumentos para medição de fluxo de fluidos
 Instrumentos para medição de temperatura
 Instrumentação analítica
 Elementos finais de controle
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Fialho, A.B. Instrumentação Industrial Conceitos aplicações e Analise, Editora Érica, 2005.
Thomazini, D., Albuquerque,P.B.U Sensores Industriais, Conceitos e Aplicações, Editora Érica, 2007.
Balbinot,A. Brusamarelo,V.J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas Vol. 1, LTC Editora, 2007.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Balbinot,A. Brusamarelo,V.J. Instrumentação e Fundamentos de Medidas Vol, 2, LTC Editora, 2007.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

63
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
CONTROLE DE PROCESSOS COPA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Conceitua os fundamentos dos processos industriais sob a ótica dos controles automáticos.
3-OBJETIVOS:
Avaliar recursos e processos industriais, bem como suas implicações
Correlacionar as propriedades e características das máquinas, instrumentos e equipamentos
bem como as suas aplicações
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Componentes de um sistema de controle
 Descrição de processos industriais
 Controlador PID
 Sintonizador de um controlador
 Tipos de redes industriais – SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído)
 Transmissores e controladores inteligentes
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Carvalho, J.L. M., Sistemas Controle de Automático Editora: LTC, 2006.
Katsuhiko, Ogata, Engenharia de Controle Moderno, Pearson Editora, 2006.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
SIGHIERI, L. & NISHINARI,A. Controle Automática de Processos Industriais
Instrumentação ,Ed. Edgar Blucher, 1973 Livro Texto:
COUGHANOWR & KOPPEL , Análise e Controle de Processos, Ed. Guanabara, 1978.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA
Marcos Roberto Ruybal Bica

64
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
GESTÃO DA QUALIDADE GEQA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 2
Total de aulas: 38 Total de horas: 32
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve os conceitos de política da empresa e qualidade, apresenta as principais ferramentas,
normas e sistemas de gestão da qualidade.
3-OBJETIVOS:
Interpretar a legislação e as normas técnicas referentes ao processo.
Avaliar as técnicas de controle de qualidade.
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 ISO - Normas da série ISO 9000, ISSO 14001/2004 e ISO/TS 16949/2002
 Organismos de certificação
 Obtenção de certificação
 Programa “5S”
 Just in time
 Kanban
 CCQ – Círculos de Controle de Qualidade e Qualidade Total
 Interpretação de textos e manuais (Português e Inglês)
 Termos técnicos em inglês
5-METODOLOGIAS:
Aulas expositivas e/ou aulas de laboratório.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Rotondaro, Roberto G.;Miguel, Paulo Augusto Cauchick.; Ferreira, Jose Joaquim do Amaral,
Bouer, Gregório. Gestão da Qualidade. Ed. Campus,2005.
Normas técnicas ISO 9000, ISO 14000.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Abrantes.José. Gestão da Qualidade. Ed. Interciência, 2009.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

65
CAMPUS
PRESIDENTE EPITÁCIO

1- IDENTIFICAÇÃO
Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Componente curricular: Código:
PROJETO INTEGRADO PJIA4
Ano/ Semestre: 4º Nº aulas semanais: 3
Total de aulas: 57 Total de horas: 48
Conteúdos Pratica de Estudos: Laboratório: Orientação de
curriculares: ensino: estágio:

2- EMENTA:
Desenvolve um projeto que integralize o conhecimento adquirido ao longo do curso.
3-OBJETIVOS:
Possibilitar o desenvolvimento de um cronograma de trabalho para a elaboração e implementação
de um projeto
4-CONTEUDO PROGRAMATICO:
 Definição dos grupos de trabalho
 Definição do tema de estudo de cada grupo (propostas de professores / propostas de alunos)
 Apresentação dos anteprojetos e das propostas iniciais na forma de relatório composto por:
 Introdução sobre o tema, relacionando-o com uma área da Automação
 Objetivo do trabalho
 Descrição do projeto
 Diagrama de blocos e descrição funcional
 Cronograma do trabalho
 Lista dos materiais e equipamentos a serem utilizados no projeto
 Bibliografia básica sobre o assunto
 Os projetos terão início a partir da definição dos temas e deverão ser desenvolvidos durante
as aulas desta disciplina
 Ao final da primeira fase do curso (aproximadamente 40 dias), os alunos serão avaliados
pelos professores da disciplina por meio de:
 Apresentação dos pré-protótipos desenvolvidos
 Apresentação por parte dos grupos de um relatório sucinto com a auto-avaliação do estágio
do trabalho e perspectivas para a sua conclusão
 Apresentação de programas desenvolvidos
 Manual técnico do projeto desenvolvido
 Ao final da segunda fase do curso (aproximadamente 80 dias), os alunos deverão apresentar
o projeto final implementado.
5-METODOLOGIAS:
Aulas Teóricas, práticas de laboratório e outras estratégias a serem definidas pelo professor
responsável pela disciplina, no Campus Presidente Epitácio.
6- AVALIAÇÃO:
De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes.
7-BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MICHALISZYN, Mário Sergio; TOMASINI, Ricardo. Pesquisa - Orientações e Normas
para Elaboração de Projetos , Monografias e Artigos Científicos. Vozes, 2007.
BASTOS, L. da R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L. M. et al., Manual para a Elaboração de
Projetos e Relatórios de Pesquisa, Teses, Dissertação e Monografias. Ed. Livros
Técnicos e Científicos, 1995.
8-BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
OLIVEIRA, D. Q., Planejamento e Controle de Projetos. Apostila, 1998.
LEVINE, H. A., Practical Project Management. Ed. John Wiley & Sons, 2002.
9-RESPONSÁVEL PELO PLANO DA DISCIPLINA:
Marcos Roberto Ruybal Bica

66
7. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

A proposta para este projeto de curso é a realização de um trabalho final


de curso. Este trabalho deverá ser entregue e apresentado no Componente
Curricular de Projeto de Integrado.

O trabalho final de curso deverá estar fundamentado nos conhecimentos


adquiridos ao longo dos componentes curriculares dos módulos I, II e III, incluindo
projetos de montagem e configuração de servidores, projetos de implantação de
sistemas informatizados, projetos de soluções informatizadas para situações
concretas, administração e abertura de empresa ou negócio na área de formação e
outros projetos de natureza semelhante. O trabalho final consistirá na construção de
um plano de trabalho, com toda a especificação das atividades e propostas de
soluções tecnológicas, e na realização, na prática, do projeto proposto, com a
geração de toda a documentação pertinente. A avaliação do trabalho final é feita com
base na documentação entregue pelo aluno e na sua apresentação para o professor
da disciplina Projeto Integrado que pode valer-se da análise de outros professores
da área para avaliar o trabalho. Se o trabalho final não atingir a qualidade mínima
esperada para a aprovação, o aluno é reprovado no componente curricular de
Projeto Integrado.

Caso o aluno realize o estágio supervisionado em atividades relativas ao


curso, este poderá fazer do estágio o seu trabalho final de curso. Para tanto, será
necessário realizar um mínimo de 360 horas de estágio que deverão seguir a
legislação e a organização didática vigente do IFSP em vigor para os estágios
obrigatórios, devendo ser concluídas antes do término da disciplina Projeto
Integrado. Nesse caso, o trabalho final entregue na disciplina Projeto Integrado deve
conter todos os relatórios e documentos relativos ao estágio, aprovados por
professor responsável pela supervisão. O estágio sendo concluído e aprovado será
mencionado no histórico escolar.

8. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

O aproveitamento de estudos de componente curricular será concedido


aos alunos interessados, se as competências, habilidades, bases e carga horária
cumpridos pelo aluno na escola de origem forem equivalentes aos do IFSP, devendo

67
seguir as orientações dadas na Organização Didática vigente.

Quanto aos critérios para concessão de aproveitamento de estudos nos


componentes curriculares, este ocorrerá conforme os seguintes itens:

1. Dispensa de cursar os componentes curriculares ao aluno que já


tiver cursado os mesmos na escola de origem, no mesmo nível de
ensino, desde que os conteúdos desenvolvidos sejam equivalentes
aos do IFSP e a carga horária cursada e nota sejam maiores ou
iguais às exigidas pelo IFSP;

2. Nos casos em que houver dúvidas ou impossibilidade de análise do


conteúdo da disciplina para aproveitamento de estudos, o aluno
poderá ser submetido a uma avaliação para efetivar o
aproveitamento;

3. A avaliação das competências citadas no item II ocorrerá dentro do


trajeto formativo e deverá ser solicitado pelo aluno através de
requerimento e aplicada em período determinado pelo responsável
pelo Campus;

4. O processo de aproveitamento de conhecimentos e experiências


anteriores dar-se-á através da aplicação de avaliação escrita e/ou
prática, que poderá abranger parte ou o total das competências do
módulo;

5. A atribuição de conceitos de avaliação será o previsto no plano de


curso;

6. O aluno que demonstrar possuir as competências relacionadas para


o módulo dos cursos técnicos receberá o certificado do mesmo,
estando dispensado da freqüência obrigatória.

9. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem será realizada através da Avaliação de


Conhecimentos/Competências e da Avaliação de Desempenho, de acordo com
orientações dadas na Organização Didática vigente, levando em conta que as
competências profissionais pressupõem a mobilização de conhecimentos, ou seja,

68
bases tecnológicas, científicas e instrumentais e considerando que o
desenvolvimento de competências poderá ser verificado através de habilidades
demonstradas em aulas práticas e estágios profissionais.

A LDB número 9.394/96, em seu artigo 24, trata da verificação do


rendimento escolar, e determina como critério básico para a avaliação o seu
desenvolvimento de forma contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais incluindo, como condição para a aprovação do aluno, a
freqüência mínima de 75%.

O registro do rendimento escolar dos alunos compreenderá a apuração


da assiduidade e a avaliação do rendimento em todos os componentes curriculares.
O professor deverá registrar no Diário de Classe ou qualquer outro instrumento de
registro adotado, diariamente, a freqüência dos alunos, as bases desenvolvidas, os
instrumentos de avaliação utilizados e os resultados das respectivas avaliações.

As avaliações deverão ser contínuas e diversificadas obtidas com a


utilização de vários instrumentos tais como: exercícios, provas, trabalhos, fichas de
observações, relatórios, auto-avaliação, projetos interdisciplinares e outros. Os
critérios e valores de avaliação adotados pelo professor deverão ser explicitados aos
alunos no início do período letivo, observadas as normas estabelecidas neste
documento. Todo instrumento ou processo de avaliação deverá ter seus resultados
explicitados aos alunos mediante vistas do instrumento ou processo de avaliação.

Aos resultados das avaliações caberá pedido de revisão, num prazo de 02


dias úteis, desde que devidamente justificado. Ao final do processo, será registrada
somente uma única nota e as faltas para cada componente curricular.

Os resultados das avaliações serão expressos em notas graduadas de


zero (0,0) a dez (10,0) pontos, admitidas apenas a fração de cinco décimos (0,5).
Será atribuída nota zero (0,0) ao rendimento escolar do aluno que, por falta de
comparecimento às aulas, deixar de ser avaliado. Será concedida segunda chamada
para realização de prova ou trabalho aos alunos que, comprovadamente, por motivo
de saúde, falecimento de ascendente, descendente, cônjuge, colateral de segundo
grau, ou motivo previsto em lei, deixar de ser avaliado na primeira chamada.

A segunda chamada será concedida, se requerida pelo aluno ou seu


responsável, à Coordenadoria de Registros Escolares (CRE), no prazo não superior

69
a 2 (dois) dias úteis após a realização da primeira chamada, devendo esta dar
imediata ciência ao respectivo professor, se deferido o pedido. O pedido
apresentado fora do prazo estabelecido no parágrafo anterior só poderá ser deferido
com a anuência do respectivo professor.

A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória. Só


serão aceitos pedidos de abono de faltas para os casos previstos em lei, (licença
estante, doença infecto-contagiosa e apresentação no serviço militar), sendo
computados diretamente pela CRE e comunicados aos professores.

Para efeito de promoção ou retenção nos módulos dos cursos técnicos


serão aplicados os critérios abaixo:

I. Estará APROVADO (condição satisfatória) o aluno que obtiver média


global (MG) no módulo, maior ou igual a 6,0; nota por componente
curricular (NCC) maior ou igual a 5,0 em cada um dos componentes
curriculares.

II. Estará APROVADO (condição satisfatória) o aluno que obtiver média


global (MG) no módulo, maior ou igual a 7,5; nota por componente
curricular (NCC) maior ou igual a 4,0 em cada um dos componentes
curriculares que compõe o módulo e freqüência global (FG) igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento).

III. O aluno que obtiver média global (MG) maior ou igual a 6,0; nota
(NCC) menor do que 5,0 em um único componente curricular, se o
módulo for composto por até cinco componentes curriculares; ou
dois componentes curriculares, se o módulo for composto por mais
de cinco componentes curriculares, e freqüência global (FG) igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) e ainda que não tenha
sido aprovado no item II acima, será considerado APROVADO
(condição parcialmente satisfatória), devendo cursar os
componentes curriculares reprovados (com notas inferiores a 5,0) na
forma de dependências.

IV. Estará REPROVADO (condição insatisfatória), o aluno que obtiver,


no módulo, média global menor que 6,0 ou freqüência global inferior
a 75% (setenta e cinco por cento) ou ainda que não tenha sido
aprovado nos itens I, II ou III acima.

70
O aluno REPROVADO no módulo, nas condições explicitadas no item IV,
deverá cursá-lo integralmente.

Será assegurada ao aluno a possibilidade de cursar as dependências,


levando-se em conta que o número de dependências não poderá ultrapassar as
condições estabelecidas no item III dos critérios aplicados para a promoção ou
retenção nos módulos.

A rematrícula no módulo seguinte estará condicionada a:

I. Aprovação integral no módulo anterior ou;

II. Aprovação com dependências, desde que as mesmas sejam


cursadas simultaneamente ao módulo a que se refere a rematrícula.

Caso haja reprovação nas dependências, o aluno deverá cursar somente


as mesmas sem poder matricular-se no módulo seguinte. Será de 05 (cinco) anos,
contados a partir da data de ingresso do aluno no primeiro módulo, o prazo máximo
para conclusão do curso, inclusive considerando-se as dependências ou
complementação de competências..

O aluno com aprovação parcial deverá matricular-se nas dependências e


nos componentes curriculares do módulo seguinte. As dependências podem ser
cursadas em turnos diferentes, desde que estejam sendo oferecidas pela Instituição
e a turma em que será feita matrícula possua vagas disponíveis. O aluno deverá
cursar somente as dependências ou complementação de competências, se não tiver
disponibilidade de cursá-las concomitantemente ao módulo.

10. ATENDIMENTO DISCENTE

O atendimento ao aluno será amplo e restrito às disponibilidades de


recursos do Campus e a estrutura do regimento interno do Campus.

Como proposta de atendimento, sugere-se a utilização de


complementação de carga horária do professor para atendimento ao aluno e, além
disso, a utilização de monitores para o apoio as atividades de ensino.

O serviço de orientação educacional se faz necessário, atendendo e


encaminhando os alunos, principalmente os que apresentarem resultados ou
comportamentos inadequados para sua boa formação. Sendo assim, o aluno que

71
faltar por um período a ser determinado será encaminhado ao setor de orientação
educacional, bem como aquele que não apresentar um resultado satisfatório em
suas avaliações. O professor deverá encaminhar o aluno ao setor, sempre que
achar necessário.

O atendimento educacional deverá motivar, envolver e ajudar o aluno


para que este continue na escola e supere seus problemas. Todo aluno, antes de
trancar ou cancelar sua matrícula deverá passar pela orientação educacional,
buscando as condições para que o aluno possa acompanhar o curso.

O envolvimento da sociedade é fundamental neste processo. A Instituição


deverá trabalhar com estratégia de motivação e desenvolvimento de atratividades
para os alunos.

11. CONSELHO DE CLASSE

O conselho de classe será um instrumento de avaliação dos alunos,


devendo reunir-se, no mínimo, bimestralmente.

O conselho de classe cumprirá o art. 14 da lei 9394/96, bem como a


normatização interna vigente, e também deverá auxiliar no que for possível os
encaminhamentos dados aos problemas dos alunos.

A composição, caráter e normas do conselho de classe serão definidos no


regimento interno do IFSP.

12. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O IFSP expedirá diploma de Nível Técnico aos que tenham concluído o

Ensino Médio e que foram aprovados em todos os semestres do Curso


Técnico em Automação Industrial do Campus Presidente Epitácio e que tenham
apresentado o trabalho final de curso do componente “Projeto Integrado” ou que
tenham realizado o Estágio Supervisionado, de acordo com a legislação vigente. O
modelo do certificado será o utilizado na Instituição para curso técnico concomitante.

72
13. EQUIPE DE TRABALHO
13.1. Corpo Docente

O Campus terá nomeação de 13 docentes no concurso do 1º e 2 º


semestres de 2010. Para este Campus está previsto ter um quadro final com 60
professores e nos concursos realizados em 20101 serão contratados quatro
professores específicos para ministrar aulas no curso. As demais contratações serão
realizadas com novas autorizações de concurso. Além disso foram removidos alguns
docentes que atenderão o curso.

Cargo vagas
Professor - Área: Construção Civil 3
Professor - Área: Mecânica 3
Professor - Área: Química 1
Professor - Área: Informática – programação e banco de dados 1
Professor - Área: Arquitetura 2
Professor - Área: automação Industrial - Eletronica 2
Professor - Área: automação Industrial - Eletrotécnica 1
TOTAL 13

Cargos que foram para concurso público no 1º e 2 º semestre de 2010.

13.2. Corpo Técnico Administrativo e Pedagógico

Está prevista a nomeação de administrativos no concurso do 1º e 2 º


semestres de 2010, onde, para este Campus terá um quadro inicial com 13
administrativos e nestes concursos serão contratados os cargos abaixo
discriminados. Além das vagas que foram para concurso alguns administrativos
pediram remoção para este campus. As demais contratações serão realizadas com
novas autorizações de concurso.

Cargo Vagas
Administrador 1
Assistente de Alunos 2
Assistente em Administração 4
Bibliotecário-Documentalista 1
Pedagogo 1
Técnico em Assuntos Educacionais 1
Técnico em Laboratório/ Área mecânica 1
Técnico em Tecnologia da Informação 1
Técnico em Laboratório/ Área Edificações 1
TOTAL 13

Cargos que foram para concurso público no 1º e 2 º semestre de 2010.

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14. Instalações e Equipamentos

O campus Presidente Epitácio conta com uma estrutura construtiva de


seis salas de aula teóricas e quatro laboratórios de informática, dois laboratórios de
Mecânica, dois laboratórios de Automação Industrial, biblioteca, área de convivência,
miniauditórios, auditório e setor específico para área de administração.

Serão adquiridos, mobiliário e equipamentos que permitirão o início das


aulas, previstas para o mês de fevereiro de 2011.

Para o ano de 2011 estão previstas obras de ampliação do Campus,


assim como a aquisição de equipamentos e mobiliários que permitirão a sua
expansão, em especial, para a oferta de formação inicial e continuada de
trabalhadores, licenciatura em Matemática e um curso superior de tecnologia na
área de tomação industrial.

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