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N-375 REV.

A SET / 77

CAIXA DE BLOCOS TERMINAIS

Especificação

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto


desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
CONTEC utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
Comissão de Normas não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
Técnicas gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas


condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
SC - 06
Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
Eletricidade
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação

As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –


GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS
N-375a
Set 77

CAIXA DE BLOCOS TERMINAIS


(especificação)

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de caixa de


blocos terminais, para instalações industriais.

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da ANSI

ANSI - B 2.1 - Pipe Threads (Except Dryseal)

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 As características específicas da caixa de blocos terminais são


as indicadas na Folha de Dados de caixa de blocos terminais da qual
esta Norma faz parte integrante.

3.2 Os itens em branco da Folha de Dados devem ser preenchidos pelo


fornecedor que a deve devolver à PETROBRAS, devidamente autenticada. O
fornecedor é responsável por todas as informações contidas na referida
Folha de Dados.

3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma,


prevalecem as informações contidas na primeira.

3.4 Qualquer alternativa apresentada pelo proponente deve ser


explicitamente indicada em sua proposta.
2 N-375a

3.5 Características construtivas


3.5.1 A caixa de blocos terminais deve ser de chapa de aço, contendo
porta(s) com dobradiças e trinco, sendo adequada a instalação em
ambientes conforme descritos na Folha de Dados. O tratamento
anticorrosivo deve consistir de, no mínimo, duas demãos de tinta
antioxidante nas partes internas e externas além da pintura final de
acabamento, por cinza-claro código PETROBRAS 0065. Para instalação ao
tempo a chapa deverá ser galvanizada a quente.

3.5.2 A caixa deve ser adequada à fixação em paredes de alvenaria ou


estruturas metálicas, sendo fornecido todo o material necessário a tal
fixação.

3.5.3 A caixa deve possuir furação conforme indicado na Folha de


Dados. Os furos devem ser de acordo com a norma ANSI B 2.1 NPT. Caso a
espessura da chapa de que é constituída a caixa não permita o
roscamento, devem ser soldadas luvas sobre cada um dos furos. Para
cada furo deve ser fornecida uma união tipo macho-fêmea.

3.5.4 A caixa deve possuir, externamente, um terminal e conector para


ligação da carcaça à terra através de cabo de cobre nu encordoado
bitola 4 AWG.

3.5.5 Na face frontal da caixa deve ser fornecida uma plaqueta de


plástico preto com gravação em letras brancas com os dizeres conforme
indicado na Folha de Dados.

3.5.6 Quando solicitado na Folha de Dados, a caixa deve ser fornecida


com resistor de aquecimento com potência suficiente para impedir a
ocorrência de umidade dentro da caixa.

3.6 Descrição das partes componentes

3.6.1 Réguas terminais

3.6.1.1 A régua terminal deve ser constituída por blocos terminais


(bornes) justapostos, em quantidade conforme discriminada na Folha de
Dados, montados sobre uma canaleta tipo “c” galvanizada. Deve possuir
em cada extremidade uma peça lateral de acabamento fixado à canaleta,
de modo a impedir o deslocamento e vibração dos blocos terminais.

3.6.1.2 Os dispositivos de conexão dos cabos no bloco terminal devem


ser do tipo antivibratório (conector de pressão onde o
aperto do condutor é feito através de
N-375a 3

2 chapas), não sendo permitido o emprego direto de parafuso contra


chapa ou outro qualquer dispositivo que possa destruir ou deformar os
fios que constituem um cabo encordoado. O material isolante deve ser
do tipo termofixo.

3.6.1.3 As réguas terminais devem ser identificadas pelas letras “A”,


“B”, “C” etc., não sendo entretanto, permitido o emprego das letras
“I” e “O”.

3.6.1.4 Os blocos terminais que constituem cada régua devem possuir


pastilhas de identificação. As pastilhas devem possuir uma letra
correspondente à régua que pertence, seguida por um número. A
numeração deve ser na ordem crescente da esquerda para direita quando
as réguas forem montadas horizontalmente, e de cima para baixo quando
forem montadas verticalmente.

3.6.1.5 As réguas e blocos terminais devem atender as especificações


elétricas contidas nas Folhas de Dados.

3.6.2 Acessórios

Os acessórios abaixo especificados, quando solicitados na Folha


de Dados, devem ser fornecidos em embalagem adequada e fixados
provisoriamente dentro da caixa, a fim de evitar extravio:

(a) Marcadores de fios e cabos - devem ser do tipo anel e de


diâmetro adequado à fixação no fio ou cabo a que se
destina;
(b) Terminais de aperto para cabos - devem ser de latão
prateado tipo garfo adequados aos diâmetros dos cabos a que
se destinam;
(c) Cintas de amarração de cabos de controle - deve ser de
alumínio recozido com isolamento plástico para 600V, com
largura mínima de 10 mm e espessura de 2,5mm, fornecida em
uma única bobina;
(d) Ponte de transposição - devem ser plugs para ligação
elétrica entre blocos vizinhos, rígidos e isolados;
(e) Ponte flexível de transposição - devem possuir pinos
ligados por um condutor flexível isolado para ligação entre
blocos não adjacentes.
4 N-375a

4 INSPEÇÃO

4.1 O fabricante deve realizar os seguintes ensaios nas réguas


terminais de sua fabricação:

(a) ensaio de tensão aplicada;


(b) tensão de perfuração.

Ambos os ensaios devem ser realizados sob as seguintes condições:


(a) 10 blocos em estado de recepção;
(b) 10 blocos após a permanência de 8 dias ao ar livre.

4.2 À PETROBRAS deve ser comunicada, por escrito, no mínimo, com 15


dias de antecedência, as datas de cada fase de inspeção ou testes, a
fim de que se possa enviar um técnico para o acompanhamento dos
mesmos.

5 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

5.1 A PETROBRAS pode, a seu critério e em qualquer época, desistir da


execução dos testes, sem que caiba à mesma nenhum ônus, e sendo
abatidos os respectivos preços dos ensaios.

5.2 Antes do fornecimento do equipamento o fabricante deve fornecer


os certificados de todos os testes executados.

5.3 Desenhos

5.3.1 Quinze dias após o recebimento da AFM (Autorização de


Fornecimento de Material) o fabricante deve fornecer à PETROBRAS 5
cópias heliográficas dos desenhos da caixa de blocos terminais em
tamanho ABNT, devidamente detalhados, para comentários e aprovação.

5.3.2 Quinze dias após o recebimento dos desenhos devidamente


comentados e aprovados, o fabricante deve fornecer à PETROBRAS uma
cópia reproduzível (deve ser reproduzível por processo heliográfico)
ou original dos desenhos certificados e 3 cópias heliográficas.

5.3.3 Os desenhos para aprovação devem conter, no mínimo, as


seguintes informações:
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(a) número da RM;


(b) número do PCM;
(c) número da AFM;
(d) dimensões externas (largura, altura e profundidade);
(e) espessura da chapa;
(f) locação dos furos de acordo com as informações contidas na
Folha de Dados;
(g) locação do conector terra;
(h) meios de fixação devidamente locados e acessórios;
(i) indicação da porta ou portas, a fim de se deixar área livre
no local onde a caixa será instalada;
(j) disposição das réguas terminais (numeradas);
(l) peso total.

5.5 Garantias

O fabricante deve garantir o reparo e/ou substituição, sob suas


expensas, de todo o material em que se constatar defeito de projeto ou
fabricação durante o período de 24 meses a partir da data de sua
entrega, ou 12 meses a partir da data de início de seu funcionamento.

____________________

DEPIN, DETRAN DEXPRO, SEGEN

Esta Norma, revisão da N-375, representa a consolidação da própria e


mais a norma SEGEN-DIPRI-700-NF-2.3.12 que foi cancelada.
O trabalho foi desenvolvido pela Comissão de Eletricidade instituída
pelo G.T. criado pela O.S.-02/75 do D.H.R.S. (Ata 2616 de 21/10/1975).

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