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QUESTÃO 1:
Características de projeto:
Unidades: L ;b ;h ;E ; II ;q .
Letra a):
SOLUÇÃO:
Sabe-se que se for aplicado um carregamento a viga em um plano contendo o eixo de simetria, ela
sofrerá uma distorção e a curva que liga os centróides de todas as seções transversais será chamada de
Curva de Deflexão ou Curva Elástica, dada pela solução da equação diferencial ordinária linear de 4ª
ordem não homogênea e de coeficiente constante:
Sob as seguintes condições de contorno (deflexão e rotação nulas à esquerda e esforço cortante e
momento fletor nulos à direita):
Dessa forma, usando o comando "dsolve", podemos resolver analiticamente a Equação Diferencial
descrita acima para determinar o Campo de Deflexão da viga em questão:
(1)
(2)
Letra b)
SOLUÇÃO:
Neste item vamos usar uma estrtégia diferente da anterior, vamos primeiramente representar a função do
carregamento q(x) em série de Taylor truncada e em seguida resolver a Eq. diferencial da curva de
deflexão para cada grau do Polinômio de Taylor determinado.
(3)
Resolvendo cada EDO utilizando o comando "dsolve", obtemos:
(4)
SOLUÇÃO:
As estratégias de aproximação usadas nos itens a) e b) só podem ser consideradas equivalentes quanto ao
grau do polinômio gerado.
Observe que no item a) usamos série de Taylor para representar uma função de complexidade
exponencial em uma função polinomial para o campo da deflexão. No item b), representamos o
carregamento em série de Taylor e determinamos o Campo de Deflexão v(x) para diferentes graus de
complexidade polinomial. Quando comparamos o Campo de Deflexão gerado pelas duas estratégias para
um mesmo grau de complexidade do polinômio, observamos comportamentos diferentes ao da função de
deflexão original. Podemos contatar isso na figura abaixo:
Letra d)
SOLUÇÃO:
Embora podemos usar ambos os procedimentos dos itens a) e b) para gerar soluções aproximadas do
Campo de Deflexão da viga, o recurso mais prático seria o realizado no item b), pois podemos
representar o carregamento, com uma determinada complexidade, em Série de Taylor, gerando assim
uma função de menor dificuldade. O recurso usado no item a) não se torna prático pois a solução da Eq.
Diferencial já foi determinada (com as suas respectivas condicões de contorno). Além disso, ainda
utilizando a estratégia a), a depender da complexidade do carregamento pode-se encontrar certa
dificuldade em se obter soluções analíticas para solução da Eq. diferencial.
QUESTÃO 2:
SOLUÇÃO:
f (x) =
e podemos observar que há uma mudança na complexidade da função f(x) dentro de um determinado
intervalo.
Então representaremos f(x) como a soma de alguns termos da Série de Fourier, avaliando a convergência
das aproximações em um determinado intervalo.
Representando a função f(x) em Série de Fourier:
Para n = 1,..,2:
Para n = 1,..,8:
Para n = 1,..,32:
Note que a medida que acrescentamos mais termos a soma da Série de Fourier, melhor se torna a
qualidade do ajuste entre a Série e a função. Veja o que ocorre quando somamos 100 termos da serie:
Para n = 1,..,100
Além disso, é preciso observar nas proximidades dos extremos do intervalo há perturbações geradas pelo
fenômeno de Gibbs, pois as somas parciais da série parecem convergir para f nos pontos de continuidade
e têm tendência a ultrapassar f nos pontos próximos de descontinuidade.