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3ª edição
Brasília – DF
2012
MINISTÉRIO DA SAÚDE
3ª edição
Brasília – DF
2012
ã 2007 Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana de a Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e
imagens desta obra é da área técnica. A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <http://www.saude.gov.br/bvs>.
2ª Edição (2010) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da Normalização: Editora MS
Graça Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), Revisão: Júlio Maria de Oliveira Cerqueira
Maria Rosário Barretto (BA).
Colaboração: neonatologistas e obstetras participantes da Oficina para Adaptação da AIDPI Neonatal para
a Amazônia Legal e Nordeste, 2009. As denominações usadas nesta publicação e o modo de apresentação dos dados não fazem pressupor,
por parte da Secretaria da Organização Pan-Americana da Saúde, juízo algum sobre a consideração
3ª Edição (2012) com Revisão Técnica de: Rejane Silva Cavalcante (PA), Rosa Vieira Marques (PA), Mª da jurídica de nenhum dos países, territórios, cidades ou áreas citados ou de suas autoridades, nem a
Graça Mouchrek Jaldin (MA), Mª de Fátima Arrais Carvalho (MA), Margareth Hamdan Melo Coelho (BA), respeito da delimitação de suas fronteiras.
Maria Rosário Barretto (BA), Marcela Damásio Ribeiro de Castro (MG), David da Costa Nunes Jr. (BA), Vera
Maria Borges Leal de Brito (PA), Cristiano Francisco da Silva (DF), João Joaquim Freitas do Amaral (CE), A menção de determinadas sociedades comerciais ou nome comercial de certos produtos não implica a
Luciana Ferreira Bordinoski (DF) e Paulo Vicente Bonilha Almeida (DF). aprovação ou recomendação por parte da Organização Pan-Americana da Saúde com preferência a outros
análogos.
Este Manual de Quadros de Procedimentos compõe juntamente com o Manual AIDPI NEONATAL o
material didático utilizado para as capacitações de profissionais de saúde que atendem ao recém-nascido.
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Ficha Catalográfica
__________________________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas.
Manual AIDPI neonatal : quadro de procedimentos / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações
Programáticas e Estratégicas, Organização Pan-Americana de a Saúde. – 3. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
34 p. : il. – (Série A. Normas e manuais técnicos)
ISBN 978-85-334-1905-6
ISBN:
1. Atenção Integral à Saúde. 2. Recém-nascido (RN). 3. Neonatologia. I. Organização Pan-Americana de Saúde. II. Título. III. Série.
CDU 614
__________________________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2012/0066
Rejane Silva Cavalcante – Universidade do Estado do Pará Maria de Fátima Arrais Carvalho – Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão
Rosa Vieira Marques – Universidade do Estado do Pará Margareth Hamdan Coelho – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Maria da Graça Mouchrek Jaldin – Universidade Federal do Maranhão Maria Rosário Ribeiro Barretto – Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
Para elaboração desta revisão contou-se com as contribuições de pediatras, neonatologistas e obstetras dos estados da Amazônia Legal e Nordeste participantes da Oficina de Revisão do
AIDPI Neonatal Pará/Brasil em outubro de 2009
Participação especial: Dra Elsa Regina Justo Giugliani - Ministério da Saúde do Brasil
Dr. Francisco Martinez - Organização Pan-Americana dea Saúde
Rejane Silva Cavalcante Universidade do Estado do Pará Rejane Silva Cavalcante Universidade do Estado do Pará
Maria das Merces M. Sovano Universidade Federal do Pará Maria das Mercês M. Sovano Universidade Federal do Pará
Mariane C. Alves Franco Universidade do Estado do Pará Mariane C. Alves Franco Universidade do Estado do Pará
Suely de Jesus Carvalho Secretaria de Saúde de Belém Suely de Jesus Carvalho Secretaria de Saúde de Belém
Márcia W. Anaisse Sociedade Paraense de Pediatria Márcia W. Anaisse Sociedade Paraense de Pediatria
Rosa Vieira Marques Universidade do Estado do Pará Rosa Vieira Marques Universidade do Estado do Pará
Maria de Fátima Amador Sociedade Paraense de Pediatria Maria de Fátima Amador Sociedade Paraense de Pediatria
Maria Florinda P. P. de Carvalho Universidade do Estado do Pará Maria Florinda P. P. Carvalho Universidade do Estado do Pará
Denis de O. G. Cavalcante Júnior Aluno de Medicina da UFPA Amira Consuelo de Melo Universidade Federal do Pará
Affonso Celso Vieira Marques Aluno de Medicina da UEPA Aurimery Gomes Chermont Universidade Federal do Pará
Danille Lima da Silva Santa Casa de Misericórdia do Pará
Leila Haber Feijó Sociedade Paraense de Pediatria
Luciana Mota Leonardi Santa Casa de Misericórdia do Pará
Ozaneide de Oliveira Sociedade Paraense de Pediatria
Salma Saraty Malveira Universidade do Estado do Pará
Participação especial: Dr. Rolando Cerezo - Organização Pan-Americana da Saúde
Sumário
iii SUMÁRIO
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO ANTES DA GESTAÇÃO
DETERMINAR SINAIS E SINTOMAS DE PERIGO AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
PERGUNTAR OBSERVAR E DETERMINAR
C
L Um dos seguintes sinais: ŸRecomendar engravidar após resolução dos problemas
ŸQual sua idade? ŸPeso ŸReferir a um nível de maior resolução, se necessário
ŸJá iniciou vida sexual? ŸAltura
A ŸMenor de 15 anos ou tratar se puder
ŸSe sim: tem vida sexual ŸIMC S ŸIntervalo interpartal < 2 anos ŸPlanejamento reprodutivo
ativa? ŸPressão arterial (PA) S ŸIMC < 20 ou >30 ŸControlar doença prévia
ŸHemoglobina ŸPA > 140x90mmHg GESTAÇÃO NÃO
ŸTem parceiro estável? I ŸDeterminar a causa e tratar a anemia
ŸHb < 7 g/dL ou palidez palmar intensa RECOMENDADA
Ÿ Você e seu parceiro ŸABO, Rh. Se Rh ŸDar ferro e polivitaminas, se necessário
utilizam algum método negativo, realizar F ŸRh negativo, Coombs indireto positivo
OU SE
ŸÁcido fólico 4 mg VO diariamente, três meses antes
RECOMENDA
de planejamento Coombs indireto. I ŸVDRL +, sem tratamento prévio adequado ADIAR A da gravidez
reprodutivo? ŸVDRL C ŸHIV + GESTAÇÃO ŸDesparasitar com Albendazol em zonas de alta
ŸTem relação sexual sem ŸHIV ŸCâncer prevalência
A ŸDoença prévia sem controle ŸVDRL +, sem tratamento prévio adequado, tratar
proteção? ŸTOXO
ŸQuantos partos já teve? ŸHBSAg
R ŸConsumo de álcool, fumo ou droga conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Tratar o
ŸQual o intervalo entre os ŸHepatite C ŸAlto risco para malformação do tubo neural parceiro
ŸTristeza extrema, depressão ou violência ŸHIV +, tratar conforme o protocolo do Ministério da
partos? Qual o tipo de ŸHTLV
ŸDoença falciforme Saúde
parto? ŸCorrimento vaginal
ŸVacinar contra Rubéola e Hepatite B, se necessário.
ŸAntecedentes de: cirurgia ŸPalidez palmar
ŸAconselhar sobre a higiene pessoal e estilos de vida
prévia do aparelho ŸSaúde bucal: dor, saudável
reprodutor, abortos, sangramento, ŸAconselhar sobre higiene bucal e tratamento
mortes perinatais, baixo inflamação, halitose, ŸTratamento e aconselhamento nutricional
peso ao nascer, cárie, peças dentárias
Um dos seguintes sinais: ŸConsulta com especialista
prematuros ou com incompletas.
ŸPlanejamento reprodutivo
malformações congênitas ŸEsquema de ŸIdade: 35 anos ou mais
ŸDar 120 mg Ferro elementar, VO, por dia, se
do tubo neural. vacinação. ŸIMC > 26
ŸParto cesáreo anterior
necessário
ŸFaz uso de: álcool, fumo, ŸRisco de HIV e DST.
ŸParceiros múltiplos ŸÁcido fólico 4 mg, VO diariamente, três meses antes
drogas ou medicamentos? EM
ŸHb entre 7 e 12 g/dL ou palidez palmar moderada CONDIÇÕES DE da gravidez
Se sim, quais?
ŸRh negativo com Coombs indireto negativo ENGRAVIDAR ŸDesparasitar com Albendazol em zonas de alta
ŸTem alguma doença?
ŸSem planejamento reprodutivo, DST, risco antecedente ou atual MAS COM prevalência
ŸSe sim, quais? FATORES DE
Doença crônica prévia controlada ŸManejo das DST, segundo as normas do Ministério
ŸTeve contato com RISCO
ŸProblemas de saúde bucal da Saúde
inseticidas e outros
ŸSem vacina anti-rubéola e anti hepatite B ŸProfilaxia e tratamento da saúde bucal
agentes químicos?
ŸExposição a agentes químicos e inseticidas ŸAconselhamento nutricional e dieta adequada
ŸInvestigar dados de
ŸMortes perinatais, baixo peso ao nascer, prematuridade e ŸAconselhar sobre o risco por Rh negativo
depressão, tristeza
abortos prévios ŸAconselhar sobre a higiene pessoal e estilos de vida
extrema ou violência.
ŸAnomalias congênitas anteriores saudável
ŸHTLV + ŸAconselhar sobre a prevenção de câncer de mama e
ŸHepatite B + de colo uterino - Vacinar contra HPV, se possível
ŸHepatite C + ŸVacinar contra Rubéola e Hepatite B, se necessário.
Fatores de risco para malformações do tubo neural: Se: ŸÁcido fólico 4 mg, VO diariamente, três meses
antes da gravidez
Exposição a medicamentos anticonvulsivantes, diabetes materna, ŸIdade entre 15 e 35 anos
ŸAconselhar sobre a higiene pessoal e bucal
ŸIMC entre 20 e 26
anemia falciforme, baixo nível socioeconômico, desnutrição ŸEducação sexual e aconselhamento em
ŸVacinada contra Rubéola e Hepatite B
materna, deficiência de ácido fólico, hipertermia materna, fatores planejamento reprodutivo
ŸAusência dos riscos acima mencionados EM
genéticos, a agricultura como atividade laboral da mãe, exposição a CONDIÇÕES DE ŸDesparasitar com Albendazol em zonas de alta
pesticidas, tipo ocupacional, contato com pesticidas durante a ENGRAVIDAR prevalência
ŸAconselhar sobre a prevenção de câncer de mama e
gravidez.
de colo uterino - Vacinar contra HPV, se possível
ŸAconselhar sobre estilos de vida saudável: nutrição,
exercício físico, prevenção e exposição a tóxicos e
infecções
1 AVA L I A R E D E T E R M I N A R O R I S C O A N T E S D A G E S T A Ç Ã O
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE A GESTAÇÃO
OBSERVAR AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
PERGUNTAR
DETERMINAR C Um dos seguintes sinais: Estabilizar e referir URGENTEMENTE ao hospital
L ŸTrabalho de parto em curso < 37 semanas segundo normas de referência.
Ÿ Qual a sua idade? Ÿ Data provável do parto
Ÿ Quando foi a última Ÿ Idade gestacional A ŸGestação > 41 semanas ŸColocar em decúbito lateral esquerdo
menstruação? Ÿ Peso/Altura/IMC S ŸDiminuição ou ausência de movimentos fetais
ŸPrevenir hipotensão
Ÿ Faz controle pré-natal? Ÿ Pressão arterial ŸDoença sistêmica grave
Ÿ Quando começou o pré- Ÿ Temperatura
S ŸTratar hipertensão arterial segundo protocolo do
ŸInfecção urinária com febre GESTAÇÃO
natal? Ÿ Altura uterina I ŸDiabetes não controlada COM RISCO Ministério da Saúde
Ÿ Quantas consultas? Ÿ Batimento cardíaco
fetal (BCF)
F ŸSangramento vaginal IMINENTE ŸSe trabalho de parto prematuro, inibir contrações e
Ÿ Quantas gestações já teve?
Ÿ Quando foi seu último Ÿ Apresentação fetal I ŸRotura prematura de membranas > 12 horas administrar corticóide
parto? Ÿ Presença de contrações C ŸHipertensão não controlada e/ou presença de convulsões, visão
ŸSe rotura prematura de membranas > 12 horas e/ou
Ÿ Os partos foram normais, uterinas infecção urinária com febre administrar a primeira dose do
cesáreas ou com fórceps? Ÿ Gestação múltipla A turva, perda de consciência ou cefaleia intensa
antibiótico recomendado
Ÿ Teve filhos com baixo peso? Ÿ Se fez cesárea anterior R ŸAlteração da frequência cardíaca fetal (< 120 ou > 160)
ŸAdministrar oxigênio, se necessário
Ÿ Teve filhos prematuros ? Ÿ Se tem palidez palmar ŸApresentação anormal com trabalho de parto
Ÿ Teve filhos malformados? intensa ŸPalidez palmar intensa e/ou Hb < 7mg/dL
Ÿ Teve abortos (gestação Ÿ Se tem edema de face,
mãos e/ou pernas ŸEdema de face, mãos e pernas
menor que 5 meses)?
Ÿ Teve morte de filhos antes Ÿ Se tem ou teve
Um dos seguintes sinais: Referir para consulta com especialista
de nascer ou na primeira sangramento vaginal ŸGestação múltipla referir antes de 30 semanas
semana de vida? Ÿ Se tem corrimento Ÿ< 15 ou > 35 anos Ÿ Palidez palmar moderada e/ou ŸVDRL +, sem tratamento prévio adequado, tratar
Ÿ Está tendo dores de parto? vaginal Ÿ Primigesta ou grande Hb entre 7- 10 mg/dL conforme protocolo do Ministério da Saúde. Tratar o
Ÿ Sente os movimentos fetais? Ÿ Sinais de doença parceiro.
multigesta ŸCorrimento vaginal
Ÿ Tem tido febre? sistêmica e/ou de ŸTOXO IgM +, tratar conforme protocolo do Ministério da
transmissão sexual Ÿ Sem pré-natal ŸDrogas teratogênicas
Ÿ Tem alguma doença? Qual? Saúde
Ÿ Está tomando algum (DST) ŸIntervalo entre as gestações Ÿ Alcoolismo, tabagismo ou
ŸTratar e controlar infecção urinária.
medicamento? Qual? Ÿ Saúde bucal: dor, < 2 anos drogas ŸRecomendar à mãe que continue com o tratamento
Ÿ Tem ou teve sangramento sangramento, ŸAltura uterina sem correlação Ÿ Hipertensão controlada
vaginal? inflamação, halitose, GESTAÇÃO instituído
com a idade gestacional ŸGanho inadequado de peso ŸAdministrar ferro, ácido fólico e polivitaminas
Ÿ Tem ou teve perda de cárie, peças dentárias DE ALTO
incompletas ŸCesárea anterior < 2 anos ŸApresentação anormal ŸEm zonas de alta prevalência de parasitose, administrar
líquido pela vagina? Qual a
cor? Há quanto tempo? Ÿ Tem as vacinas contra ŸAntecedentes de prematuros, ŸGestação de mãe Rh negativo RISCO Albendazol (2º e 3º trimestres)
Ÿ Tem corrimento? Tétano e Hepatite B de baixo peso ao nascer ou ŸVDRL, HIV, HTLV, Hepatite B e ŸAdministrar toxóide tetânico e/ou vacinar contra Hepatite B,
Ÿ Tem dor de cabeça forte? completas e malformados C, TOXO, EGB e/ou CMV se necessário
Ÿ Tem visão turva? controladas? ŸOrientação para DST/SIDA
ŸAntecedentes de abortos, positivos
Ÿ Teve convulsões? ŸEGB + orientar profilaxia periparto
Ÿ Tem perda de consciência? morte fetal e /ou neonatal ŸGestação múltipla ŸOrientar nutrição, saúde bucal, cuidados com a gestação,
Ÿ Fuma, bebe ou consome precoce ŸSaúde bucal: dor, sangramento, puerpério, aleitamento materno, vacinas e cuidados com o
drogas? ŸDoença sistêmica controlada RN
Ÿ Tem ou teve queixas inflamação, halitose, cárie, peças
ŸInfecção urinária sem febre ŸEnsinar sinais de perigo para retorno imediato
urinárias? ŸDiabetes controlada dentárias incompletas ŸOrganizar com a família referência antes do parto de
ŸProblemas de saúde bucal acordo com os fatores de risco e capacidade resolutiva
ŸMarcar retorno
AVA L I A R E D E T E R M I N A R O R I S C O D U R A N T E A G E S T A Ç Ã O
2
AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE O PARTO
3 AVA L I A R E D E T E R M I N A R O R I S C O D U R A N T E O P A R T O
PROCEDIMENTOS DE ATENÇÃO IMEDIATA AO RECÉM-NASCIDO
AVALIAR A NECESSIDADE DE REANIMAÇÃO
PERGUNTAR OBSERVAR E DETERMINAR AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
C
ŸAusência de mecônio? L Líquido amniótico com mecônio e um dos REANIMAÇÃO ŸAspiração e sucção endotraqueal, uma única vez, antes de
ŸÉ a termo? A seguintes sinais: URGENTE iniciar reanimação
S ŸNão respira ou respiração irregular EM PRESENÇA
S ŸFlácido DE MECÔNIO
I ŸFC < 100
F Líquido amniótico claro e um dos seguintes
Iniciar REANIMAÇÃO
O batimento cardíaco fetal I ŸProporcionar calor
sinais: ŸPosicionar a cabeça
C REANIMAÇÃO
ŸNão respira ou respiração irregular URGENTE ŸAspirar vias aéreas, se necessário
A ŸFlácido ŸSecar e desprezar o campo úmido
R ŸReposicionar o RN
ŸFC < 100
ŸReavaliar após 30 seg.
P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I AT A A O R E C É M - N A S C I D O 4
AVALIAR O RISCO AO NASCER
CLASSIFICAR O RISCO
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
PERGUNTAR OBSERVAR E DETERMINAR C
L Um dos seguintes sinais:
ŸReferir URGENTEMENTE para UCI ou UTI Neonatal de
ŸGestação a termo? ŸCor A ŸPeso ao nascer < 2000g ou ≥ 4000g
acordo com as normas de estabilização e transporte
S ŸIdade gestacional < 35 semanas ŸFavorecer o contato pele a pele quando as condições da criança e
ŸTeve rotura prematura de ŸRespiração
S ŸTemperatura axilar < 36° ou ≥ 37,5°C da mãe permitirem
membranas? ŸChoro
I ŸDesconforto respiratório e/ou frequência respiratória ALTO RISCO ŸControle de glicemia periférica e tratamento da hipoglicemia, se
Ÿ Há quanto tempo? ŸVitalidade F AO NASCER necessário
≥ 60 ou < 30 rpm
ŸAnomalias congênitas I ŸIniciar a amamentação, se possível (exceto HIV + e/ou HTLV +)
ŸA mãe teve ou tem febre? ŸFebre materna ou corioamnionite ŸManter o RN aquecido
ŸSinais de infecção C
ŸTeve doenças durante a ŸRotura prematura de membranas > 12 horas antes do ŸSe a rotura prematura de membranas > 12 horas e/ou febre
A
intrauterina (TORCH’S) parto materna e/ou corioamnionite dar primeira dose dos antibióticos
gestação? (TORCH’S, R recomendados
ŸLesões graves devido ao ŸPalidez ou pletora (bebê muito vermelho)
hipertensão, infecção ŸInfecção intrauterina (TORCH’S) ŸVerificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto
parto ŸOrientar a mãe sobre os motivos da transferência
urinária, diabetes e/ou ŸAnomalias congênitas maiores
ŸPeso e idade gestacional
ŸLesões graves devido ao parto
doença sistêmica grave)
ŸTemperatura axiliar ŸReanimação com pressão positiva/massagem cardíaca
ŸO RN necessitou
ŸFrequência respiratória Ÿ Colocar o RN em contato pele a pele com a mãe
Um dos seguintes sinais:
procedimentos de ŸIniciar amamentação na primeira hora de vida, se possível
ŸPeso ao nascer entre ≥ 2000g e < 2500g (exceto HIV + e/ou HTLV +)
reanimação?
ŸIdade gestacional ≥ 35 e < 37 semanas ŸSe PIG, GIG ou peso < 2500g, controle de glicemia periférica
ŸManter o RN em alojamento conjunto
ŸIdade gestacional ≥ 42 semanas MÉDIO RISCO
ŸOrientar a mãe a manter o RN aquecido
ŸAnomalias congênitas menores AO NASCER
ŸVerificar o cumprimento dos cuidados de rotina em sala de parto
ŸReanimação sem pressão positiva/massagem cardíaca ŸOrientar a mãe sobre os cuidados com o RN em casa
ŸPIG ou GIG ŸEnsinar a mãe medidas preventivas e os sinais de perigo para
retorno imediato
O ambiente térmico adequado para o recém- ŸIndicar vacinação de acordo com o esquema do Ministério da
nascido é de 24 a 26°C, sem corrente de ar Saúde
na sala de parto, e de 36°C na mesa onde ŸOrientar o teste do pezinho, olhinho e orelhinha
receberá os primeiros cuidados ŸSolicitar avaliação de pediatra/neonatologista antes da alta
hospitalar
ŸReferir à consulta médica especializada
5 P R O C E D I M E N T O S D E AT E N Ç Ã O I M E D I AT A A O R E C É M - N A S C I D O
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DE 0 A 2 MESES DE IDADE
DETERMINAR PRESENÇA DE DOENÇA GRAVE OU INFECÇÃO LOCALIZADA
Determinar se é a primeira consulta por este problema ou se
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
é uma consulta para uma reavaliação do caso
Um dos seguintes sinais:
ŸReferir URGENTEMENTE ao hospital segundo
Ÿ“Não vai bem”, irritada as normas de estabilização e transporte
ŸNão consegue mamar ŸDar a primeira dose via parenteral dos antibióticos
ŸVomita tudo
recomendados, exceto em anomalias congênitas
ŸTemperatura axilar < 36° ou ≥ 37,5°C
PERGUNTAR OBSERVAR E DETERMINAR ŸConvulsões sem exposição de vísceras, icterícia e peso <
C
ŸLetargia/inconsciência ou flacidez 2000g
ŸPode mamar no ŸLetargia, inconsciência, L ŸTiragem subcostal grave ŸAdministrar oxigênio se houver cianose central
peito ou tomar flacidez, irritabilidade ou A ŸApneia
ŸPrevenir, controlar e, se necessário, tratar a
“não vai bem” S ŸBatimentos de asas do nariz DOENÇA
leite? hipoglicemia
ŸGemido, estridor ou sibilância GRAVE
ŸTem vômitos? ŸVômitos S ŸCianose central ŸDar acetaminofen para febre > 38°C
ŸTem dificuldade ŸTiragem subcostal grave I ŸPalidez intensa ŸPrevenir a hipotermia (manter a criança aquecida)
ŸApneia F ŸIcterícia abaixo do umbigo e/ou de aparecimento antes
para respirar? ŸRecomendar à mãe que continue a amamentação,
ŸBatimentos de asas do nariz I de 24 horas de vida
ŸTem febre ou ŸManifestações de sangramento: equimoses, petéquias se possível
ŸG e m i d o , e s t r i d o r o u C
hipotermia? e/ou hemorragias
sibilância A ŸSecreção purulenta do ouvido ou da conjuntiva
ŸTem convulsões?
ŸCianose, palidez ou icterícia R (abundante e com edema palpebral) ou do umbigo (com
ŸPústulas ou vesículas na pele eritema que se estende para a pele ao redor)
ŸEquimoses, petéquias ou ŸDistensão abdominal
ŸPeso < 2000g
hemorragia
ŸFrequência respiratória > 60 ou < 30rpm
ŸSecreção purulenta no ŸPústulas ou vesículas na pele (muitas ou extensas)
umbigo, olhos ou ouvidos ŸEnchimento capilar lento ( > 2seg)
ŸDistensão abdominal ŸAnomalias congênitas maiores
ŸMovimentos anormais ŸDar antibiótico recomendado por 7 dias ou
Um dos seguintes sinais: Nistatina segundo o sinal observado. Se monilíase
ŸPlacas brancas na boca INFECÇÃO
ŸSecreção purulenta conjuntival oral tratar o mamilo da mãe
ŸEnchimento capilar lento (> LOCALIZADA ŸAplicar tratamento local (antibiótico tópico)
2 seg.) ŸUmbigo com secreção purulenta e/ou eritema
ŸEnsinar à mãe a tratar as infecções localizadas em
ŸOutros problemas (ex:
sem estender-se para a pele ao redor casa
ŸPústulas na pele (poucas ou localizadas) ŸEnsinar à mãe medidas preventivas e sinais de
anomalias congênitas)
ŸPlacas brancas na boca perigo para retorno imediato
ŸAconselhar a mãe a prosseguir com o aleitamento
Ÿ Peso
materno exclusivo
Ÿ Frequência respiratória ŸFazer o seguimento após 2 dias
Ÿ Temperatura axilar
Se: ŸAconselhar a mãe a prosseguir com o aleitamento
SEM
ŸNenhum dos sinais anteriores materno exclusivo
DOENÇA
ŸNenhum tratamento adicional
Os recém-nascidos PIG, GIG, com restrição do crescimento GRAVE OU ŸEnsinar à mãe medidas preventivas e os sinais de
intra-uterino (RCIU), prematuros e os que nascem deprimidos, INFECÇÃO perigo para retorno imediato
têm maior risco de hipoglicemia, por isso deve se prevenir, e se LOCALIZADA ŸOrientar a mãe quanto ao retorno para nova
possível, medir a glicemia sanguínea. consulta
AVA L I A R E C L A S S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E 6
EM SEGUIDA, PERGUNTAR SE A CRIANÇA TEM DIARREIA
7 AVA L I A R E C L A S S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E
DEPOIS AVALIAR PROBLEMA DE NUTRIÇÃO OU ALIMENTAÇÃO
AVALIAR CLASSIFICAR TRATAMENTO
PERGUNTAR
OBSERVAR E C
DETERMINAR L Se: ŸReferir URGENTEMENTE ao hospital segundo as
ŸPerda de peso > 10% na primeira PROBLEMA
A GRAVE normas de estabilização e transporte
A criança tem: ŸO peso para a idade usando semana de vida
S DE NUTRIÇÃO ŸPrevenir hipoglicemia
ŸAlguma dificuldade para se as curvas de crescimento S ŸPrevenir hipotermia
alimentar? propostas pelo Ministério I Um dos seguintes sinais:
da Saúde. ŸSe peso/idade na curva de peso está abaixo de -2
ŸDeixou de comer? F ŸTendência de crescimento
ŸA pega e a posição na escores Z ou tendência horizontal, ou em declínio, ou
Desde quando? I horizontal ou em declínio ou baixo
amamentação. baixo ganho ponderal (< 600g/mês), referir para
ŸMama no peito? C ganho ponderal (< 600g/mês)
consulta com pediatra
Quantas vezes por dia? A ŸPeso/idade abaixo de
ŸAconselhar a mãe que dê o peito sempre que a criança
ŸRecebe outros alimentos? R -2 escores Z (ou P3) quiser e pelo tempo que quiser, de dia e de noite, ao
Quais e com que Ÿ Pega incorreta menos 8 vezes ao dia
frequência? ŸNão mama bem ŸSe a criança tem pega incorreta ou não mama bem,
ŸToma outro tipo de leite? ŸAlimenta-se ao peito menos que 8 orientar a mãe quanto à pega e posição corretas
Qual? vezes ao dia ŸSe recebe outros alimentos ou líquidos, aconselhar a
ŸComo é preparado esse ŸRecebe outros alimentos ou PROBLEMA DE mãe que lhe dê o peito mais vezes, e vá reduzindo os
leite? líquidos NUTRIÇÃO outros alimentos e líquidos até eliminá-los
ŸRecebe outro leite OU DE completamente, e que não use mamadeira
ALIMENTAÇÃO ŸSe a criança não se alimenta ao peito, encaminhar
para orientação sobre aleitamento materno e possível
relactação
ŸIniciar suplemento vitamínico, se recomendado
ŸCaso necessário, orientar a mãe sobre o preparo
correto dos outros leites e a usar o copinho
ŸFazer o seguimento para qualquer problema de
alimentação 2 dias depois
ŸFazer o seguimento de peso no 7° dia
ŸSe a mãe apresentar algum problema nas mamas,
orientar o tratamento
ŸEnsinar à mãe medidas preventivas e os sinais de
perigo para retorno imediato
Se:
ŸElogiar a mãe por estar alimentando bem seu filho (a)
NÃO TEM
ŸPeso/idade normal e não há ŸFazer o seguimento segundo normas estabelecidas
PROBLEMA DE
nenhum problema de alimentação NUTRIÇÃO OU
para vigilância do crescimento e do desenvolvimento
DE ŸEnsinar à mãe medidas preventivas e os sinais de
ŸTendência ascendente da curva de
ALIMENTAÇÃO perigo para retorno imediato
crescimento
AVA L I A R E C L A S S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E 8
VERIFICAR O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE (sempre que não houver uma
classificação grave que necessite referir ao hospital)
9 AVA L I A R E C L A S S I F I C A R A C R I A N Ç A D E 0 A 2 M E S E S D E I D A D E
VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAÇÃO
ESQUEMA
DE
VACINAÇÃO
· V a c in a r t o d a s a s c r ia n ç a s m e no r e s d e 2 m e s e s, s e g u in d o o c a le n d á r io .
· A v a l i a r o u t r o s p r o b l e m a s ( c o m p l e t a r o e x a m e f í s i c o e x : t r a u m a a o n a s c e r , le s õ e s c u t â n e a s ,
l u xa ç ã o d e q u a d r i l , o u o u t r o s q u e a m ã e r e fi r a )
Observações:
DIARREIA
AVA L I A R O S A N T E C E D E N T E S D E VA C I N A Ç Ã O 10
TRATAR O MENOR DE 2 MESES DE IDADE E ACONSELHAR A MÃE OU O ACOMPANHANTE
Ÿ Determinar a glicemia periférica. Se glicemia periférica < 45mg/dL, tratar com 2mL/kg/dose de soro glicosado a 10% endovenoso.
Ÿ Antibióticos via parenteral, expansores de volume, soro glicosado 10% , sais de reidratação oral e vitamina k.
Ÿ Se a criança tem distensão abdominal, colocar uma sonda orogástrica e deixá-la aberta
Ÿ Toda criança com dificuldade respiratória deve ser transportada com sonda orogástrica aberta
Ÿ Se a criança tem alguma patologia como exposição de vísceras ou mielomeningocele, envolvê-las com plástico transparente
Ÿ Se a criança tem uma fratura ou trauma, imobilizar a extremidade afetada
11 T R AT A R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M P A N H A N T E
DAR A PRIMEIRA DOSE DOS ANTIBIÓTICOS POR VIA PARENTERAL
ŸUm menor de 2 meses classificado como DOENÇA GRAVE sempre deve ser REFERIDO após a primeira dose dos antibióticos.
ŸCaso não seja possível referir, continuar no horário de acordo com os quadros de cada droga, preferencialmente pela via endovenosa.
ŸNo recém-nascido a medicação IM deve ser aplicada no vasto lateral da coxa.
, logo ,logo
T R AT A R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M P A N H A N T E 12
DAR ANTITÉRMICO PARA FEBRE ALTA (> 38°C) COMO PREVENIR A HIPOGLICEMIA
TRATAR CONVULSÃO
13 T R AT A R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M P A N H A N T E
CUIDADOS ROTINEIROS DO RECÉM-NASCIDO
2. Posicionar o recém-nascido no tórax ou abdome materno, ao nível da placenta e cobrir com um segundo campo aquecido
6. Identificar o RN
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“PLANO A” E “PLANO C” PARA O TRATAMENTO DA DIARREIA
“PLANO A” PARA O TRATAMENTO DA DIARREIA EM CASA: “PLANO C” PARA O TRATAMENTO DA DIARREIA, TRATAR A DESIDRATAÇÃO
RAPIDAMENTE
Orientar a mãe sobre as regras do tratamento em casa: aumentar a ingestão Siga as setas. Se a resposta for “SIM”, em sentido transversal. Se for “NÃO”, no sentido
de líquidos, continuar dando o peito e quando deve retornar. vertical
Obs.: Todo menor de dois meses classificado como desidratação deve ser referido para um
hospital.
15 T R AT A R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M P A N H A N T E
ENSINAR À MÃE A TRATAR AS INFECÇÕES LOCALIZADAS
Para tratar pústulas na pele ou infecção no umbigo Para tratar as infecções nos olhos Para tratar candidíase oral (úlceras ou
placas esbranquiçadas na boca)
A mãe deve: A mãe deve:
ŸLavar as mãos antes de iniciar o tratamento Ÿ Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento
A mãe deve:
ŸLavar suavemente com água e sabão para tirar Ÿ Limpar os olhos da criança com um pano
Ÿ Lavar as mãos antes de iniciar o tratamento
o pus e as crostas limpo, 6 vezes ao dia Ÿ Lavar a boca da criança com um pano suave
Ÿ Secar o local Ÿ Abaixar a pálpebra inferior da criança
enrolado em um dedo e umedecido com água e sal
Ÿ Aplicar antibiótico tópico 3 vezes ao dia (neomicina + Ÿ Aplicar antibiótico tópico (colírio ou pomada) 6x ao dia
Ÿ Aplicar 1 conta-gotas de nistatina a cada 6 horas
bacitracina ) Ÿ Fazer o mesmo procedimento no outro olho
na boca da criança
Ÿ Evitar o uso de pós, cremes, corantes e loções Ÿ Aplicar a medicação por 7 dias
Ÿ Tratar seus mamilos com nistatina local
Ÿ Lavar as mãos Ÿ Lavar as mãos
Ÿ Lavar as mãos
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ENSINAR A POSIÇÃO E A PEGA CORRETAS PARA AMAMENTAÇÃO ENSINAR À MÃE MEDIDAS PREVENTIVAS
Mostrar à mãe como segurar bem uma criança: Ÿ Aleitamento materno exclusivo logo após o nascimento para prevenir
Ÿ Com a cabeça e o corpo da criança alinhados hipoglicemia e infecções
Ÿ Em direção ao seu peito, com o nariz da criança de frente ao peito Ÿ Lavar as mãos antes e depois de trocar ou alimentar a criança
Ÿ Com o corpo da criança em frente ao corpo da mãe (barriga com barriga) Ÿ Limpar o umbigo com álcool 70%, 3 vezes ao dia. Não cobrir e não usar outras
Ÿ Segurando todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os ombros substâncias em cima do umbigo
Ÿ Não deitar a criança em decúbito ventral para evitar a morte súbita. Dar
Mostrar como facilitar a pega. A mãe deve: preferência ao decúbito dorsal
ŸTocar os lábios da criança com o mamilo Ÿ Manter a criança agasalhada ou contato pele a pele (canguru) para prevenir
ŸEsperar até que a criança abra bem a boca hipotermia
ŸMover a criança rapidamente para o peito e certificar-se de que o lábio Ÿ Dar banho diário
inferior da criança toque bem debaixo do bico Ÿ Dar líquidos adicionais, SRO, além do leite materno nos episódios de diarreia
Ÿ Segurando todo o corpo da criança e não somente o pescoço e os ombros para prevenir desidratação
Ÿ Ensinar como preparar outros leites para prevenir problemas de infecções (se a
Verificar os sinais da pega correta: criança não receber leite materno)
ŸBoca bem aberta Ÿ Estimular a criança para prevenir problema de desenvolvimento
ŸO queixo do bebê encostado na mama Ÿ Vacinar a criança para prevenir doenças
ŸO lábio inferior do bebê virado para fora Ÿ Proporcionar afeto – estimular os pais a conversar, sorrir e acariciar o bebê
ŸMais aréola visível acima do lábio superior e menos visível abaixo do lábio Ÿ Levar o bebê para consulta de rotina
inferior
ACONSELHAR A MÃE SOBRE QUANDO DEVE RETORNAR PARA CONSULTA DE SEGUIMENTO OU DE IMEDIATO
Quando deve retornar para consulta de seguimento Quando deve retornar de imediato
Infecção localizada Não mama ou bebe mal Sangue nas fezes ou diarreia
Diarreia sem desidratação Piora ou está mal Febre ou hipotermia (fica fria)
Qualquer problema de alimentação Cianose (fica roxa) Vomita tudo
Dificuldade para respirar Icterícia (fica amarela)
Umbigo com pus Está pouco reativa, largada, ou
Baixo risco ao nascer “não vai bem”
Problema de nutrição
Problema do desenvolvimento 30 dias
Conselhos: lavar as mãos, deitar o bebê de barriga para cima, evitar hipotermia, aleitamento materno exclusivo, acariciar e dizer à criança que a
quer bem, frequentemente.
17 T R AT A R O M E N O R D E 2 M E S E S D E I D A D E E A C O N S E L H A R A M Ã E O U O A C O M P A N H A N T E
INFECÇÃO LOCALIZADA INFECÇÃO LOCALIZADA SEM DESIDRATAÇÃO
(NO UMBIGO, OLHO OU PELE) (CANDIDÍASE ORAL)
Depois de 2 dias: Depois de 2 dias: Depois de 2 dias:
ŸExaminar o umbigo. Está hiperemiado ou apresenta Ÿ Examinar a criança. Verificar se tem úlceras Ÿ Examine a criança: Está inquieta ou irritada?
supuração? A hiperemia se estende à pele? ou placas brancas na boca (monilíase oral). Ÿ Bebe mal ou não pode beber?
Ÿ Reavaliar a alimentação. Ÿ Tem os olhos fundos? Prega cutânea se desfaz
ŸExaminar os olhos. A secreção purulenta
Ÿ Em seguida determinar se tem problema de lentamente ou muito lentamente?
aumentou?
alimentação ou de nutrição. Ÿ Tem sangue nas fezes?
ŸExaminar as pústulas da pele. São
Ÿ Reavaliar os mamilos/mãe Ÿ Determinar o grau de hidratação. Está bem
muitas e extensas?
hidratada?
TRATAMENTO:
TRATAMENTO:
Ÿ Se a CANDIDÍASE piorou ou se a criança TRATAMENTO:
ŸSe o pus e/ou a hiperemia ou as pústulas na pele tem problema com a pega no seio, referir ao Ÿ Se a criança está desidratada, referir
seguem igual ou piorarem, referir ao hospital. hospital.
Ÿ Se o pus e/ou a hiperemia ou as pústulas
URGENTEMENTE ao hospital.
Ÿ Se a CANDIDÍASE melhorar e se a Ÿ Se o número de evacuações continua igual ou piorou
melhorarem, aconselhar a mãe que continue dando criança está se alimentando bem, continuar
ou se tem problemas de alimentação ou tem algum
o antibiótico até completar 7 dias de tratamento e com a nistatina até terminar os 5 dias restantes de
tratamento. sinal geral de perigo, referir ao hospital.
continue tratando a infecção localizada em casa.
Ÿ Aconselhar a mãe de como cuidar de seus Ÿ Se tem febre e/ou sangue nas fezes, dar a primeira
ŸRecomendar a mãe que continue dando peito 8
vezes ao dia. mamilos para evitar que se contamine pela dose de antibiótico recomendado por via IM ou EV e
CÂNDIDA. vitamina k (se sangue nas fezes) antes de referir.
M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E AVA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S 18
OFERECER SERVIÇOS DE ATENÇÃO E ACONSELHAR A MÃE SOBRE SUA PRÓPRIA SAÚDE
ŸSe tem algum problema nas mamas (como ingurgitamento, mamilos doloridos, infecção) administre o tratamento e a refira a um centro
especializado
ŸRecomendar que coma todos os alimentos disponíveis em sua casa e beba líquido suficiente para manter-se sã e forte
ŸAconselhar sobre planejamento reprodutivo, citologia vaginal, exploração das mamas e prevenção de doenças de transmissão sexual (DST)
19 M É T O D O S D E S E G U I M E N T O E R E AVA L I A Ç Ã O D O M E N O R D E 2 M E S E S
Formulário de Registro 1 ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE
1.- DADOS DA MÃE 2.- DADOS DA CRIANÇA
AVALIAR CLASSIFICAR
Dificuldade respiratória; frequência RPM > 12 horas Idade gestacional > 35 e < 37 semanas Choro forte
respiratória > 60 ou < 30 rpm PIG AIG GIG
Lesão grave devido ao parto Idade gestacional > 42 semanas Pele e mucosas rosadas Pré-termo
Infecção intra-uterina (TORCH/HIV) Termo
Temperatura axilar < 36°C ou > Anomalias congênitas menores Boa atividade
37,5°C Pós-termo
Idade gestacional < 35 semanas
Palidez ou pletora Reanimação sem pressão positiva/ Peso > 2500g e < 4000g Alto risco ao nascer
Febre materna ou corioaminionite massagem cardíaca Médio risco ao nascer
Reanimação com pressão positiva/ Idade gestacional > 37 semanas e < 42 semanas
massagem cardíaca Baixo risco ao nascer
PIG ou GIG
FORMULÁRIO DE REGISTRO # 1 20
Formulário de Registro 2
ATENÇÃO INTEGRADA DA MÃE E DA CRIANÇA MENOR DE 2 MESES DE IDADE
DADOS DA CRIANÇA
AVALIAR CLASSIFICAR
AVALIAR E CLASSIFICAR A CRIANÇA DOENTE DE 0 A 2 MESES
Ÿ”Não vai bem”, irritada ŸCianose central, palidez intensa ŸFR > 60 ou < 30 mrpm ŸSecreção purulenta conjuntival Doença grave
ŸNão pode pegar o peito ŸIcterícia abaixo do umbigo, e/ou ŸPústulas ou vesículas na pele ŸUmbigo com secreção purulenta e/ou Infecção localizada
ŸVomita tudo início antes de 24 h (numerosas ou extensas) eritema sem estender-se para a pele Não tem doença grave
ŸTemp. Axilar < 36 ou > 37,5ºc ŸTiragem subcostal grave ŸEnchimento capilar lento (> 2 segundos) ao redor ou infecção localizada
Ÿ Convulsões ŸDistenção abdominal ŸAnomalias congênitas maiores ŸPústulas na pele (poucas ou
ŸLetárgica/inconsciente ŸPeso menor que 2000g ŸSecreção purulenta do ouvido ou da localizadas)
ŸApneia ŸManifestação de sangramento conjuntiva (abundante e com edema ŸPlacas brancas na boca
ŸBatimentos de asas de nariz ŸEquimose, petéquias, hemorragias palpebral) ou do umbigo (com eritrema
ŸGemido, estridor ou sibilância que se estende para a pele ao redor)
DIARREIA SIM NÃO
ŸLetárgica/inconsciente ŸSinal de prega cutânea Desidratação
ŸInquieta ou irritada ŸMama mal ou não consegue beber ŸDiarreia há 7 dias ou mais ŸSangue nas fezes Sem desidratação
ŸOlhos fundos Diarreia prolongada
Diarreia com sangue
PC abaixo de - 2 escores Z ou acima de + 2 escores Z Postura (barriga para cima, membros fletidos, cabeça lateralizada) Provável atraso no
desenvolvimento
Alterações fenotípicas: fenda palpebral oblíqua, olhos Reflexo cócleo-palpebral (reage ao som); observa um rosto; eleva a cabeça; sorriso social; abre as
Alerta para desenvolvimento
afastados, implantação baixa de orelhas, lábio leporino, mãos; emite sons e movimenta ativamente os membros.
Desenvolvimento normal
fenda palatina, pescoço curto e/ou largo, prega palmar Reflexo cócleo-palpebral, postura, todas habilidades presentes para faixa etária, mas existem fatores com fatores de risco
única, 5º dedo da mão curto e encurvado de risco. Desenvolvimento normal
Voltar para próxima vacina
VERIFICAR OS ANTECEDENTES DE VACINAÇÃO DO MENOR DE 2 MESES E DA MÃE. Marcar com um círculo as vacinas que serão aplicadas hoje
em:
Mãe Criança
____/____/____
Data
21 FORMULÁRIO DE REGISTRO # 2
~ 6 mg/dl)
ZONA 1. Icterícia de cabeça e pescoço (BT =
ZONA 2. Icterícia até no umbigo (BT ~= 9 mg/dl)
ZONA 3. Icterícia até os joelhos (BT ~= 12 mg/dl)
~ 15 mg/dl)
ZONA 4. Icterícia até os tornozelos e/ou antebraço (BT =
~ 18 mg/dl ou mais)
ZONA 5. Icterícia até região plantar e palmar (BT =
Nível de Bilirrubina total -BT (mg/dL) para indicação de fototerapia e exsanguineotransfusão - EST em RN > 35 semanas de idade gestacional ao nascer
23 ANEXOS
ANEXO II: TRATAMENTO – AVALIAR E DETERMINAR O RISCO DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO
ŸObter acesso venoso periférico calibroso para reposição de volume. ŸNifedipina comprimido de 20mg VO ou Terbutalina 2,5mg (5 ampolas) em 500 mL de
SG 5% - 10 gotas/min com aumento de 10 gotas a cada 15 min.
ŸTransfundir hemoderivados se hemoglobina < 7g/dL. ŸCorticóide (TPP <35 semanas): Betametasona 12 mg IM de 24/24 horas - 2 doses
ŸManter débito urinário > 30mL/hora - total de líquidos deve ser limitado a
ou Dexametasona 6mg IM de 12/12 horas - 4 doses
150mL/kg. No máximo 2 ciclos. Cada ciclo tem efeito por 1 semana
ŸRotura prematura ou prolongada de membranas: Ampicilina 1g IV, de 6/6 horas ou
Eritromicina 500mg VO, de 6/6 horas.
ŸSe ITU com febre: Ampicilina 1g IV, de 6/6 horas ou Cefalexina, 1g VO, 6/6 horas, se
não tiver acesso venoso.
TRATAR HIPERTENSÃO: Pressão Arterial acima de 140 x 90 mmHg
ANEXOS 24
ANEXO III:
ANEXO III:GRÁFICO
GRÁFICODE
DECONTROLE
CONTROLEEVOLUTIVO
EVOLUTIVODO
DOCRESCIMENTO
CRESCIMENTO(SEXO
(SEXOMASCULINO)
MASCULINO)
Semanas
Meses
Idade (semanas ou meses)
25 ANEXOS
ANEXO IV: GRÁFICO DE CONTROLE EVOLUTIVO DO CRESCIMENTO (SEXO FEMININO)
Semanas
Meses
Idade (semanas ou meses)
ANEXOS 26
ANEXO V: GRÁFICO DE CONTROLE DE PERÍMETRO CEFÁLICO (SEXO MASCULINO)
Nasc
Idade (semanas)
27 ANEXOS
ANEXO VI: GRÁFICO DE CONTROLE DE PERÍMETRO CEFÁLICO (SEXO FEMININO)
Nasc
Idade (semanas)
ANEXOS 28
ANEXO VII: CURVAS DE CRESCIMENTO PÓS-NATAL PARA PREMATUROS
Fenton, 2003.
29 ANEXOS
ANEXO VIII: REANIMAÇÃO NEONATAL
Dose 0,1 - 0,3 mL/Kg 0,5 - 1 mL/Kg 10 mL/kg EV 4kg 0,4 - 1,2 mL 2,0 - 4,0 mL 40 mL
Infundir rápido na Infundir diretamente Infundir o expansor
Velocidade e veia umbilical e, a na cânula traqueal e de volume na veia
Precauções seguir infundir 0,5 - ventilar a seguir. umbilical lentamente,
1,0 mL de SF 0,9%. USO ÚNICO em 5 a 10 minutos
Sim
Assegurar VPP adequada
Considerar O2 suplementar
Considerar intubação?
Minutos Sat O 2 pré ductal
FC <60 bpm?
de vida região palmar e
Sim direita radial
Massagem cardíaca Até 5 70 – 80%
coordenada com VPP
5 - 10 80 -90%
> 10 85 – 95%
FC <60 bpm?
Sim
Adrenalina endovenosa
ANEXOS 30
ANEXO IX: NORMATIZAÇÃO DO TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR
31 ANEXOS
ANEXO X: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS PRINCIPAIS INFECÇÕES CONGÊNITAS
Baixo peso
Anemia
Icterícia
Trombocitopenia
Hepatomegalia
Púrpura
Erupção Cutânea
Calcificações
intracranianas
Edema
generalizado
Oski
ANEXOS 32
ANEXO XI: INFECÇÃO CONGÊNITA – TRATAMENTO
I. SÍFILIS CONGÊNITA Ÿ Se recém-nascido com VDRL positivo e/ou alterações clínicas, radiológicas e/ou
hematológicas, mas sem acometimento neurológico, tratar com Penicilina Cristalina,
EV por 10 dias, na dose de 50.000 unidades/kg/dose a cada 12 horas na primeira
A – Critérios diagnósticos (Segundo a Secretaria de Saúde do Estado
semana de vida e a cada 8 horas após a primeira semana ou com Penicilina Procaína
de São Paulo e Ministério da Saúde / Brasil)
50.000 unidade/kg/dose a cada 24 horas, IM, por 10 dias.
Os 3 primeiros critérios são aceitos como confirmatório e os demais (4-8) são Ÿ Se houver alteração liquórica ou se não foi possível colher o LCR: Penicilina
considerados critérios presumíveis para o diagnóstico da Sífilis Congênita: Cristalina, EV, por 10 dias, na dose de 50.000 unidades/kg/dose, a cada 12 horas na
1. Criança portadora de exame físico anormal (incluindo-se alterações liquóricas primeira semana de vida e a cada 8 horas, após a primeira semana.
e/ou ósseas) compatíveis com Sífilis Congênita Ÿ Se o recém nascido com VDRL negativo, sem alterações clínicas, radiológicas,
2. Recém-nascido com título sorológico para a sífilis (VDRL) 4x superior ao hematológicas e liquóricas: Penicilina Benzatina, dose única de 50.000 unidades/kg,
título materno (ausência do aumento desse título não pode ser usado como IM.
evidência final contra o diagnóstico de Sífilis Congênita) Ÿ O acompanhamento é obrigatório, incluindo o VDRL sérico com 1 e 3 meses. Sendo
3. Teste positivo para a detecção de Treponema palidum em campo escuro ou de
impossível garantir o acompanhamento, tratar com Penicilina Cristalina ou Procaína
nas doses recomendadas acima, por 10 dias.
anticorpos de fluidos orgânicos
Ø RECÉM-NASCIDOS DE MÃES COM SÍFILIS ADEQUADAMENTE
4. Mãe com Sífilis em atividade e não tratada durante a gestação TRATADA, realizar VDRL de sangue periférico e:
5. Mãe com evidência sorológica de reinfecção ou recorrência de infecção após Ÿ Recém-nascido com VDRL positivo com título superior ao materno e alterações
tratamento clínicas, realizar radiografia dos ossos longos e exame do líquor. Se não houver
6. Mãe com tratamento inadequado na gestação, ou seja: alterações no LCR, tratar com Penicilina Cristalina, EV por 10 dias, dose de 50.000
Ÿ tratamento com eritromicina ou com outro esquema não penicilínico unidades/kg/dose a cada 12 horas na primeira semana de vida e a cada 8 horas, após a
Ÿ tratamento inadequado quanto ao estágio da Sífilis materna primeira semana, ou com Penicilina Procaína, 50.000 unidade/kg/dose a cada 24
Ÿ tratamento concluído por período inferior a 1 mês antes do parto horas, IM por 10 dias.
Ÿ Se o líquor estiver alterado, usar apenas a Penicilina Cristalina nas doses acima, EV
Ÿ tratamento durante a gestação não foi documentado
por 10 dias.
Ÿ parceiro sexual não tratado
Ÿ Recém-nascido assintomático (exame clínico, raio-X de ossos longos normais) e
Ÿ tratamento realizado com esquema penicilínico apropriado para o estágio
VDRL com titulação igual ou inferior à materna ou VDRL negativo, proceder apenas
de infecção, mas não há documentação do declínio dos títulos nos testes seguimento ambulatorial e sorológico. Diante da impossibilidade de garantir o
sorológicos (queda de 4x quando tratada na fase precoce da doença ou seguimento ambulatorial, aplicar a Penicilina Benzatina na dose única de 50.000
títulos estáveis e < 1:4 para gestantes tratadas nas fases tardias da doença) unidades/kg, por via intramuscular.
7. Crianças que não negativaram os testes não Treponêmicos até os 6 meses de Critérios de cura:
idade ou que demonstrem elevação quantitativa desses títulos Ÿ Crianças que apresentam queda dos títulos sorológicos ou negativação dos exames. Na
8. Crianças que não foram tratadas para a Sífilis e que apresentem testes neurosífilis, o exame liquórico deve ser normal e a sorologia no LCR deve ser
Treponêmicos positivos além dos 18 meses de idade negativa.
II- RUBÉOLA CONGÊNITA
Tratamento da mãe:
Tratamento: Não há tratamento específico e a atenção médica deve ser focalizada em
Ÿ Sífilis primária: Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM dose única
um bom suporte clínico. Devido ao caráter crônico da doença devemos estar atentos não
Ÿ Sífilis recente secundária e latente: Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM só as lesões imediatas como à sua progressão.
7/7 dias 2 doses III- CITOMEGALOVIRUS
Ÿ Sífilis tardia (latente ou terciária): Penicilina Benzatina – 2.400.000 UI IM 7/7 Tratamento. Os antivirais não devem ser utilizados pela grávida, pela ausência de
dias 3 doses comprovação dos riscos fetais.
Tratamento do recém-nascido Todo RN cuja mãe teve IgM + para CMV ou viragem sorológica para CMV (IgG
Conduta preconizada pelo Centers for Disease Control (2000) e pelo Ministério da Saúde do inicialmente negativo, depois positivo) deverá ser encaminhado para atendimento
Brasil (2005) para a sífilis congênita confirmada ou provável: especializado. A indicação atual do tratamento com ganciclovir em crianças com
Ø RECÉM-NASCIDOS DE MÃES COM SÍFILIS NÃO TRATADA OU infecção congênita por CMV está restrita a casos selecionados, ou seja, RN com
INADEQUADAMENTE TRATADA, realizar VDRL de sangue periférico, raio-X de infecção confirmada, sintomáticos e com evidências de envolvimento do SNC
(calcificações intracranianas, microcefalia, atrofia cortical e/ou LCR anormal), alteração
ossos longos, hemograma, punção lombar e:
auditiva e/ou coriorretinite.
33 ANEXOS
ANEXO XI: INFECÇÃO CONGÊNITA – TRATAMENTO (cont. )
IV-DOENÇAS DE CHAGAS
Tratamento: 40kg 50kg 60kg 70kg 80kg 90kg
Benzenidazol (Rochagan) dose 7,5 mg/Kg/dia VO por 45 dias Dose de ataque
Nifurtimox - dose 25-20 mg/Kg/dia - 3x dia VO após as refeições (2mg/kg correr AZT 8mL 10mL 12mL 14mL 16mL 18mL
na 1ª hora
V-TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 36 37 37 39 38 39
Tratamento da Gestante: gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min
1. Toxoplasmose aguda independente da idade gestacional: Dose 4mL
AZT 5mL 6mL 7mL 8mL 9mL
manutenção
Ÿ Espiramicina (500mg) 3g/dia VO em 3 tomadas (8/8h) (1mg/kg/ correr
2. Com infecção fetal diagnosticada, após 21 semanas de gestação: 35 35 35 36 36 36
a cada hora)
gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min gts/min
Ÿ Pirimetamina – dose ataque: 100mg por dia de 12/12h por 2 dias
dose manutenção: 50mg/dia de 24/24 horas
Ÿ Sulfadiazina – dose ataque: 75mg/Kg/dia de 12/12h por 2 dias Ÿ Preparação de AZT para infusão endovenosa em 100ml de SG 5%
dose manutenção 100mg/Kg/dia de 12/12h
Ÿ Leucovorin: 10 a 20 mg por dia (em dias alternados) Obs: Esquema alternativo com ZT oral é recomendado para uso em situação de não
Fazer tratamento até o término da gestação e interromper sulfadiazina 2 semanas disponibilidade do AZT injetável no momento do parto. Dose 300mg no começo do
antes do parto. trabalho de parto e a partir de então 300mg a cada 3 horas até o clampeamento do
V-TOXOPLASMOSE CONGÊNITA cordão umbilical.
Tratamento na criança:
Considerações gerais:
Toxoplasmose congênita sintomática ou assintomática = durante o primeiro ano de vida
Oferecer o AZT a toda gestante infectada, pela eficácia comprovada na redução da
Ÿ Sulfadiazina 100mg/Kg/dia VO 12/12h (comp. 500mg) transmissão vertical do HIV, independente do nível do CD4, carga viral, estado clínico
Ÿ Pirimetamina – dose ataque 2mg/Kg/dia VO 12/12h por 2 dias, dose manutenção ou uso concomitante de outros antiretrovirais, devendo o tratamento ser iniciado a
1mg/Kg/dia VO 24/24h. Daraprim (comp. de 25mg) partir da 14ª semana de gestação ou a partir do momento que for detectado até a
Ÿ Ácido Folínico (Leucovorim) 5mg a 10 mg/dose 3 vezes na semana (enquanto hora do parto e prolongar até o clampeamento precoce do cordão umbilical
estiver fazendo uso da Sulfadiazina e Pirimetamina) pode-se utilizar o fermento
biológico (1 colher das de cafezinho diluído no próprio leite materno ou em água filtrada) Ÿ Via de parto: Cesárea eletiva, com membranas íntegras e sem ter iniciado o
em dias alternados trabalho de parto, estudos mostram que contribuem para a redução da transmissão
Ÿ Corticosteróide (prednisona) quando houver níveis elevados de proteinorraquia
vertical
Ÿ Evitar deixar a paciente com bolsa rota > 4 horas ou em trabalho de parto
(>1g/dl) ou tratamento de coriorretinite aguda. Dose 1mg/Kg/dia VO 12/12h (A
prolongado
duração do uso é até melhorar a proteinorraquia e/ou resolução da coriorretinite) Ÿ Realizar o clampeamento imediato do cordão umbilical
VI-SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Ÿ Aspirar delicadamente as vias aéreas do RN, evitando traumatismo em mucosa
Ÿ Lavar o RN com água e sabão para a retirada de secreções maternas
Tratamento na gestante:
Ÿ Contraindicar aleitamento materno
Ÿ Verificar protocolo do Ministério da Saúde
Tratamento na parturiente: ŸConduta no recém-nascido.
Ÿ AZT injetável: frasco ampola de 200mg com 20ml (10mg/ml) Ÿ AZT xarope VO dose 2mg/Kg/dose de 6/6h nas primeiras 6 semanas de vida.
Ÿ Iniciar a infusão em acesso venoso individualizado, com 2mg/Kg na 1ª hora, seguido de Iniciar até 2 horas após o nascimento. A partir da sexta semana de vida iniciar
infusão contínua com 1mg/Kg/hora até o clampeamento do cordão umbilical. Diluir em profilaxia com sulfametoxazol – trimetropim (40mg/dia de 12/12 horas) 3x semana.
SG 5% e gotejar conforme a tabela abaixo (concentração não Ÿ Encaminhar para acompanhamento especializado
exceder 4mg/ml)
ANEXOS 34