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XXII SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Política Nacional de Inovação e Engenharia de Produção
Bauru, SP, Brasil, 09 a 11 de novembro de 2015
1. Introdução
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Esse estudo tem caráter exploratório, aplicado e utiliza como método principal o
estudo de caso. Quanto aos dados coletados pode ser caracterizada como combinada, uma vez
que utiliza dados qualitativos e quantitativos (TURRIONI; MELLO, 2012).
Para que os objetivos expostos nesta pesquisa pudessem ser alcançados, foi realizada
primeiramente uma revisão bibliográfica a respeito do assunto e quanto aos métodos que
utilizados, quanto aos procedimentos de coleta de dados foram realizadas entrevistas com as
pessoas responsáveis pela realização das atividades de reparo e conservação do Campus
estudado, assim como aplicação de questionários e entrevista com o chefe de manutenção do
campus.
Este trabalho foi realizado em um centro de uma universidade pública do Pará, focou-
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a) Rede de abastecimento (rede primária): É a rede que alimenta a caixa principal (castelo
d’água) que abastece a unidade pode ter sua origem no hidrômetro da concessionária do
serviço de abastecimento d’água da localidade, em poço artesiano, em cisterna ou cacimba.
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a) Redes de esgoto sanitário: Recomendamos especial atenção com o tratamento dos esgotos
sanitários para evitar-se a poluição de rios, lagoas ou açudes. Especial atenção deve-se ter, no
caso de esgoto sanitário, para não liga-lo às redes de águas pluviais, pois, neste caso, haveria
grande disseminação de mau cheiro na unidade.
b) Redes de esgoto sanitário laboratoriais: As rotinas de manutenção das redes deste tipo
de esgoto são as mesmas previstas para o caso de esgoto sanitário. Deve-se, entretanto, ter
constante preocupação para não contaminar o meio ambiente nem as águas subterrâneas com
produtos químicos ou não originários dos laboratórios. Fazer sempre o adequado tratamento
do esgoto para neutralizá-lo antes de lança-lo na natureza. Esgoto laboratorial que possui
produtos radioativos deve ter tratamento e cuidado especiais.
c) Peças e acessórios de banheiros: A manutenção de vasos sanitários, lavatórios, mictórios,
caixas sifonadas, caixas de gordura e chuveiros deverá ser feita conforme discriminado nas
tabelas anexas.
d) Acessórios para laboratório: Devem ser tomados cuidados especiais com pias, torneiras
de pia, sifões, bombonas, chuveiros de emergência com ‘’lava olhos’’ e tanques dos
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a) Rede de abastecimento (alta tensão): A rede que abastece de energia elétrica a unidade é
de propriedade da concessionária local deste serviço. Geralmente e sua manutenção é de
responsabilidade da mesma e não deve, sob qualquer pretexto, ser tocada. Rede de alta tensão
somente pode ser manuseada por pessoal especializado. Quando a unidade dispuser de
medição em alta tensão, portanto com as redes internas de distribuição em alta tensão, deverá
contratar firmas especializadas para fazer manutenção nestas redes. A rede de alta tensão de
responsabilidade da concessionária vai somente até os transformadores existentes na
subestação principal, junto à cabine de medição. A manutenção de redes de alta tensão,
portanto, somente poderá ser feita por pessoal especializado.
b) Redes de distribuição (baixa tensão): São as redes que partem dos quadros de
distribuição geral - (QDG), existentes nas subestações rebaixadoras e chegam aos quadros de
distribuição (QD) dos diversos prédios da unidade. Quando a subestação rebaixadora está
instalada em poste, a rede de distribuição vai do transformador até os QD dos prédios. A
distribuição de energia elétrica em uma edificação é feita através de vários circuitos que
partem dos (QD) e alimentam os pontos de iluminação (luminárias) ou força (tomadas). A
distribuição desta forma permite maior flexibilidade no comando do uso de energia e a
manutenção preventiva ou corretiva por partes do prédio. O trabalho de manutenção ou
correção de sistemas de distribuição elétrica deverá ser sempre feito por profissional da área,
o que reduz riscos de acidentes, diminui consumo de materiais, uso de materiais tecnicamente
adequados, além da garantia de estarmos fazendo o serviço correto. Os riscos de perdas de
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vidas no manuseio de sistemas elétricos é aumenta quanto feito por pessoas que não entendem
do assunto.
4.3.2. Sistemas de proteção
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que alguma coisa errada está ocorrendo. Os defeitos mais comuns estão ligados aos
rolamentos e induzidos. Para os motores trifásicos aconselhamos o uso, na instalação, de relês
para proteção contra a falta de fase, fato comum nas unidades.
4.4. Manutenção de revestimentos e coberturas
4.4.1. Pintura
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Os revestimentos das paredes, entre outras, têm como principais finalidades tornar os
ambientes e fachadas mais agradáveis à visão, protegê-las das intempéries naturais ou mesmo
das ações necessárias nos processos de assepsia e limpeza. Assim sendo, em função finalidade
do local, especifica-se um tipo de revestimento.
a) Revestimento de paredes com argamassa mista: A manutenção do revestimento de
paredes acabadas com argamassa mista e que recebem pintura como acabamento final, deve
ser feita a cada ano. O tratamento indicado deve ser feito, obviamente, antes dos serviços
destinados ao acabamento final com pintura. Para o serviço de pintura, todos os reparos feitos
com argamassa mista ou mesmo massa de pintura devem estar completamente secos.
b) Revestimento de paredes com produtos cerâmicos: Todas as paredes revestidas com
azulejos, cerâmicas, litocerâmicas, pastilhas, etc. Devem receber serviços de manutenção. O
administrador deve preocupar-se com acabamentos feitos com produtos cerâmicos, pois
freqüentemente os fabricantes destes produtos mudam as características de acabamento dos
mesmos, principalmente os decorados.
c) Revestimento de paredes com mármores e similares: A manutenção de paredes
revestidas com estes tipos de materiais é simples sendo, porém recomendado não usar
produtos corrosivos na limpeza e no caso de divisórias de banheiros deve ser feita
periodicamente a verificação da sua estabilidade.
4.5. Coberturas e forros
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manutenção comum, quando tratar-se de materiais betuminosos, poderá ser realizada pelo
pessoal da própria Unidade.
c) Manutenção em estrutura de madeira para telhado: As ações de rotina destinadas a
fazer a manutenção do madeiramento que sustenta os telhados são destinadas à prevenção da
ação de umidade e ataque de cupins e carunchos ao madeiramento.
d) Manutenção em estrutura metálica para telhado: Neste aspecto, a maior preocupação
que se deve ter está relacionada com a existência de infiltração de água, através de telhas
rachadas, trincadas, deslocadas ou mesmo quebradas. O vazamento em calhas, também, pode
afetar as estruturas metálicas, de concreto e de madeira.
e) Manutenção de estruturas para suporte de forros e forros: A manutenção das estruturas
que suportam os diversos tipos de forro e os próprios forros deve ser tratada, de forma similar
às estruturas de madeira e aço, segundo os materiais utilizados. As rotinas para manutenção
preventiva de revestimentos deverão estar contidas em planilhas de rotinas.
4.6. Manutenção de esquadrias metálicas e de madeira:
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de recursos, entre outros. A falta de uma política de conservação do campus universitário por
todos os seus usuários e não somente pela equipe de manutenção caracteriza ainda outro fator
de grande relevância.
Fazer manutenção não é uma simples ação de comando do administrador, pois tem o
significado maior de proteger o bem da ação das intempéries naturais ou mesmo recuperá-lo
dos defeitos causados pela ação inadequada dos usuários sobre os diversos materiais com os
quais são fabricados prédios ou equipamentos. Fazer, sempre que necessário, a pintura de um
prédio não significa somente recuperar a sua beleza, mas sim, e principalmente, significa
tornar o revestimento e estrutura da parede protegidas da ação da água, fungos, liquens, e
agentes que deterioram estas partes da edificação.
As atividades de manutenção existem para evitar a degradação dos equipamentos e
instalações, causadas pelo seu desgaste natural e pelo uso. A manutenção dos equipamentos e
do espaço físico pode desempenhar um papel importante na melhoria da produtividade, os
ganhos potenciais com a melhoria do seu gerenciamento não podem ser simplesmente
desprezados. As atividades de manutenção também devem envolver a modificação das
condições originais do equipamento através da introdução de melhorias para evitar a
ocorrência ou reincidência de falhas, reduzir o custo e aumentar a produtividade.
Há vários tipos de manutenção que podem ser empregados. O que realmente importa é
ter em mente que a estrutura não vai funcionar de forma ininterrupta sem apresentar
desgastes, fadiga ou sinais de quebra eminente, e que a escolha de quando isso vai acontecer
deve ser da organização a partir do seu próprio sistema de gerenciamento da manutenção. Em
virtude de nossa limitação, devido a gramde extensão do estado do Pará (2º maior do Brasil)
sugere-se para projetos futuros a elaboração de um sistema de informação que dê suporte ao
controle das ações propostos no roteiro.
Referências
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5462: Confiabilidade e Mantenabilidade. Rio
de Janeiro, 1994. 37 páginas.
CORREA, H. L.; CORREA, C. A. Administração de produção e operações. São Paulo: Atlas, 2004.
FERNANDÉZ, J.F.J; MARQUÉZ, A.C. Maintenance Management in Network Utilities Framework and
Practical Implementation. ISSN 1614-7839. New York: Springer, 2012.
KARDEK, ALAN. Gestão Estratégica e Avaliação Empresarial. Editora: Qualitymark Editora Ltda. 2003.
SCHUINA, P. A. et al. , 2014. Aplicação da manutenção centrada em confiabilidade para desenvolvimento de
um plano de manutenção para sensores de nível ótico (overfill) em uma transportadora de combustíveis
Fortaleza: ENEGEP XXXIV, 2014.
TURRIONI, J. B.; MELLO, C. H. P. Metodologia de pesquisa em engenharia de produção. Itajubá: UNIFEI,
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