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Escassez da mão de obra em TI e suas qualificações

DÁBIO OTTO DA SILVA¹, JOÃO GERALDO GONÇALVES DE ARAUJO JR.²

¹Pós Graduação em Gestão de Projetos em TI, FATEC Americana


dabio.silva@fatec.sp.gov.br

²Professor do curso de Pós Graduação em Gestão de Projetos em TI, FATEC Americana


qijg@terra.com.br

Gestão de projetos em TI
Faculdade de Tecnologia de Americana (FATEC) – Americana, SP – Brasil.
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Resumo. Este meta-artigo descreve a evolução da informática, como a era da


informação, cita os marcos históricos, e tem como principal objetivo,
descrever o profissional da área de TI. Mostrar como se encontra a
preparação do profissional de TI, e o que se deve possuir como critérios de
qualificações para um melhor posicionamento profissional. Será descrito
como os outros países veem o Brasil no setor de TI e sua economia, quais são
os investimentos previstos no setor, e o que o mercado precisará para os
próximos anos.
Palavras chave: Gestão de projetos, qualificações em TI, certificações, gestão
de recursos humanos, gestão de competências.

1. Introdução
A informática hoje é uma ciência que possui a necessidade de profissionais bem
qualificados e em constante aperfeiçoamento, além de possuir diversas ramificações,
sendo uma área que apoia outras subáreas, exemplo: Programadores, Analistas de
Seguranças, Analistas de Infraestruturas.
Quando as empresas procuram profissionais, enfrentam dificuldades de
encontra-los preparados e treinados para assumir as vagas que estão disponíveis no
mercado, neste artigo cita-se o que é necessário para o profissional de TI. Afim de que
possam assumir as vagas existentes.
O que o mercado exige e qual a necessidade de uma certificação na área em
questão, todos estes tópicos serão abordados para que possa ser um artigo para
profissionais da área, pois fontes de pesquisa relacionadas ao assunto foram usadas e
sintetizadas, para que então desperte o interesse em buscar as fontes de referencias do
artigo.

2. Era da informação
Quando surgiu o conceito de informática nos Estados Unidos da América, foi à
guerra fez nascer essa ciência.
1
O primeiro computador, eletrônico, automático, surge em 1946, com o nome de
ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer) com a missão de realizar
cálculos balísticos, para lançamentos de misseis. Seu poder de processamento se
comparado aos dias de hoje, não atinge sequer, uma calculadora de bolso.
O ENIAC era um computador operado por pessoas que entendiam de sistemas
elétricos e eletricidade geral, sua programação era composta por cabos, que faziam a
função de I/0, ou seja, ligado e desligado, através destas manobras, mostrava-se os
resultados dos seus cálculos por meio de lâmpadas incandescentes. A quantidade de
válvulas que o ENIAC possuía, chegava a aproximadamente 18 mil, e seu peso era de
30 toneladas ocupava alto em torno de 2,40 m de largura, 30 m de comprimento e 5,5 m
de altura (GUIA DO HARDWARE, 2005).
A revista da época Popular Mechanics, fez a seguinte previsão: “Os
computadores do futuro talvez usem apenas 1000 válvulas e pesem em torno de uma
tonelada”, esta previsão foi no ano de 1949.
Neumann teve a proposta de gravar os dados em memorias, pois, antigamente,
eram armazenados em cartões perfurados, sendo muito suscetíveis a erros e falhas em
suas leitura e escritas, pois qualquer desalinhamento da agulha de leitura e escrita
danificaria seus dados, e assim seriam perdidas horas, até mesmo dias, de cálculos.

Figura 1: Cartão perfurado


Fonte: MORIMOTO, Carlos E.
Dois adolescentes em 1976, apaixonados por eletrônica e elétrica, decidem
montar em sua garagem, uma oficina de eletrônica, surgindo assim a Apple Computers,
são eles Steve Jobs e Stephen Wosniak, dois grandes idealistas, que em sua época eram
tidas como absurdos, os computadores pessoais existentes hoje derivam de ideias e
conceitos do Apple II. Os computadores evoluíram até chegarmos a grandes centros de
processamentos de dados, onde eram locais cheios de segredos com entrada autorizada
somente a especialistas, a assepsia destes locais é comparada a grandes centros
cirúrgicos, composto por várias e caríssimas máquinas chamadas de mainframes, que
nada mais são que enormes computadores com altíssimo poder de processamento para a
época de sua criação e utilização.

Figura 2: Mainframes sendo operado pelos seus técnicos


Fonte: Computer, 2012

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Com essas mudanças no modo de como realizar tarefas, cálculos, a economia
informacional e organizacional do final do século XX, trouxe diversas informações nos
sistemas econômicos, o capital de empresas em qualquer local, pode ser gerenciado
24hs por dia em mercados financeiros, integrados globalmente. Os recursos humanos
tornam-se globais e não somente de um determinado país ou localidade em específico,
com isso à medida que a empresa tem mobilidade para se estabelecer onde haja
abundancia de trabalhadores na qual interessam para ela se estabelecer e utilizar esta
mão de obra, ela pode a qualquer momento iniciar suas operações naquele país ou
localidade, de acordo com Castells,(CASTELLS,1999) uma análise mais dos aspectos
que caracterizam a era da pós-industrial, sugere que as drásticas transformações na
economia e nas tendências sociais, ocorridas nos anos 90, apontam para o surgimento de
uma nova configuração histórica, que para este autor, pode ser denominada de
informacional. Houve uma profunda transformação para este autor nos anos 90, nas
economias industriais com ampla difusão dos network computers. As atividades de
processamento passaram a ser o coração das economias industriais, associando o novo
paradigma informacional, que se consolida em sólidas organizações.
Castells,(CASTELLS,1999) define essa nova sociedade como informacional e
global:

Informacional porque a produtividades e a competitividade dos agentes nessa


economia (sejam empresas, regiões ou nações) dependem basicamente de sua
capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente à informação
baseada no conhecimento. É global por que as principais atividades
produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus componentes (capital,
trabalho, matéria-prima, administração, informação, tecnologia e mercados)
estão organizados em escala global, diretamente ou mediante, uma rede de
conexões entre agentes econômicos. É informacional e global porque, sob
novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a concorrência é feita
em uma rede global de interações.

Várias revoluções tecnológicas impactaram no modo de como a sociedade vive,


e como ela consome produtos e define padrões de vida e principalmente no ambiente
empresarial que é tão competitivo. A televisão é um exemplo clássico de como um meio
de comunicação em massa interfere na vida das pessoas, e como acelera a globalização
da economia, possibilitando assim o trabalho de marcas mundialmente conhecidas. A
internet, porém altera o próprio conceito de produto, tornando as informações um de
seus componentes, modificando assim o comportamento do consumidor, não havendo
barreiras geológicas de onde uma marca, um produto, algo que interesse possa ter
restrição ou limite para ser adquirido, sendo um marco muito grande na humanidade
moderna atual.
As três últimas décadas trouxeram enormes revoluções do século XX, trouxeram
avanços tecnológicos revolucionários, tornando o campo da informação e da
comunicação a distancia, mais avançada e próxima dos lares, que em décadas mais
passadas, alterando assim noções de tempos, espaço, a forma de como pensar e agir das
pessoas e da sociedade como um todo.

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3. Desenvolvimento do profissional de TI.
O mundo apresenta muitas realidades ocorrendo simultaneamente. Ao mesmo
tempo em que uma empresa está em busca de pessoas para ocuparem posições para que
possam contribuir com o desenvolvimento das empresas, outras estão à procura de
empresas, em busca de novas oportunidades, enquanto outras nem sequer pensam em
mudar de emprego. Ainda há aqueles que sonham em se tornar um pequeno empresário
com o dinheiro que receberam ao deixarem um emprego e resolverem investir sua
poupança em algo que acreditam ser uma oportunidade de mercado ainda não
explorada.
Qual será o papel que uma empresa desempenha na vida de uma pessoa? Será
apenas o de remunerar a mão de obra de alguém e com isso contribuir para a existência
das pessoas? E qual papel as pessoas desempenham na empresa? Uma empresa é uma
unidade social, politica e econômica, onde as pessoas passam a maior parte do tempo. É
social , porque nela as pessoas convivem, geram relações de amizades e até familiares.
Quantas pessoas conhecem seus companheiros nas empresas e se casam quantas se
tornam madrinhas e padrinhos, é comum ouvir a expressão “Está empresa é uma grande
família”.
A empresa também constitui uma unidade política em que os interesses entram
em jogo e o exercício do poder se faz presente. Possivelmente ouve-se falar, de projetos
ou ideias que tiveram aprovações de superiores hierárquicos, que estão tristes ou
aborrecidos por algo. Este aborrecimento e tristeza aumentam quando não há um
discernimento do profissional e pessoal, pois muitos profissionais encaram como uma
afronta serem corrigidos, e por sua vez a chefia não sabe a maneira correta de orientar
os seus subordinados, nessa situação que se torna difícil à relação subordinados e chefia,
fazendo com que a comunicação se torne cada vez mais distante. Treinar a chefia e os
subordinados para que se desenvolvam internamente e se conheçam é algo crucial, para
saber as fraquezas e pontos fortes de cada um.
Muitas pessoas atribuem uma conotação negativa quando se fala em aspectos
políticos. No entanto, fazer política não quer dizer apenas no sentido popular, o de
“bajular” um chefe, ou quem está no poder. Mas, no sentido de referir-se a forma de
como influenciar pessoas para que alcancem objetivos, isto é, liderar ou exercer poder.
No ambiente de trabalho, será necessário lidar com pessoas que estejam em um
nível hierárquico superior, quanto inferior, terá oportunidades de enfrentar desafios e
superar-se, aprendendo a desenvolver sua autoestima assim como disporá de chances
para praticar a capacidade de analisar situações e tomar decisões.
Em TI, não é diferente do que foi exposto até o momento, pois possui
particularidades, que faz da profissão ser desgastante e exigente em determinados
aspectos. Existem ramificações de TI, que fazem com que o profissional, seja eficiente
em outras áreas, como, por exemplo, um analista que cuida da parte fiscal de um
software, isso faz com que o profissional alocado para o software, seja capaz de lidar
também com a parte fiscal, e não somente a parte de programação e análise.
Esse fato do profissional de TI ser multitarefas possuem relações com a evasão
de alunos nas instituições que possuem cursos voltados para a área de informática. Um
estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação (BRASSCOM), feita com os principais mercados do setor no país (São
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Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio
Grande do Sul), revela que estes estados necessitarão de 78 mil profissionais até 2014,
mas apenas 33 mil, conseguiram concluir seu curso. De todos os estados que estão na
pesquisa, São Paulo é o que mais preocupa. No ano de 2010, formou-se 10 mil
profissionais somente no estado de São Paulo, com o número de vagas de 14 mil, a
evasão escolar também preocupa, chegando aos 87 % em 2010. Em São Paulo, entre os
anos de 2007 e 2009, dos 76.459 matriculados nos cursos de TI apenas, 10.174
concluíram, o que representa 13,3% do total. No Rio de Janeiro, dos 26.120
matriculadas, apenas 3.474 concluíram o curso, média de evasão escolar também de
13,3%. Em 2014 apenas os estados BA, DF, RJ e MG poderão apresentar abundância de
mão de obra qualificada. Outro problema apontado pela pesquisa é que o Brasil possui
muito mais instituições privadas do que públicas que oferecem cursos de TI. Das 584
instituições de curso superior relacionados a TI, 478 são privadas, ou seja, 84,6% das
universidades são pagas. Segundo dados do estudo, as maiores demandas de
profissionais de TI por função, entre 2003 e 2010, foram: Analistas Desenvolvedor de
Sistemas, Analista de Suporte, Programador de Sistemas de Informação, Técnico em
Manutenção de Equipamento, Help Desk e Engenharia da Computação. Esses cargos
representam 93% das contratações no país.
Outro ponto abordado e muito importante, de acordo com a Revista Info, que as
empresas não comentam ou não fazem questão de mencionar são: Os salários oferecidos
pelas empresas, os profissionais consideram os valores muito baixos, pela quantidade de
exigências que as empresas fazem, quando pretendem contratar um profissional de TI.
Essa falta de acordo sobre salários com empregadores e empregados, é o grande
conflito vivido atualmente pelo setor, não há uma troca justa entre empregador e
empregado, se pede muito do profissional e o retorno não é equiparado com o que se
pede, com as qualificações que a descrição de cargos exige.
Existem relatos evidentes, e pesquisas feitas ainda pela BRASSCOM, de cargos
que nem sequer cheguem a 2 mil reais, e as exigências são muitas. Muitas exigências
sequer poderiam ser completas por um profissional com muitos anos no mercado,
porém, empresas do setor negam esse problema, dizem que pagam de acordo com o
mercado, mas o que seria esse mercado? Se as próprias empresas que fazem esse
mercado?
Rodolfo Eschenbach, líder da área de gestão de talentos da Accenture, considera
exagerados os salários pedidos e questiona a mentalidade dos profissionais de TI,
segundo ele muito imediatista. “Está acontecendo uma inflação de salários, com o
pessoal pedindo [valores] 20% acima da média. Pensam no curto prazo. Querem ganhar
dinheiro e não pensam em construir algo no futuro. A Accenture procura pessoas com
potencial e que queiram desenvolver as suas carreiras na empresa, porém vale ressaltar
que existem realmente empresas que exigem demais e pagam pouco aos seus
funcionários”. Abaixo vejamos uma tabela de comparações de salários médios, que o
mercado de TI, tem a oferecer aos seus empregados.
Rodolfo Eschenbach relata que os salários pedidos pelos profissionais são altos,
e que a mentalidade é imediatista, porém em um setor onde tudo é de imediato, e que as
tecnologias mudam a cada momento, e que a cada tecnologia que entra em operação ou
evidencia o profissional precisa qualificar-se, não seria para menos que os profissionais
fossem imediatistas, ou seja, exigem uma ação por parte da empresa para incentivar o
profissional, não pode comparar um setor que seu cenário é alterado a cada momento, e

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outros que são totalmente estagnados, onde não há uma alteração de cenário, onde algo
aprendido há décadas atrás é válido até os dias atuais, por isso do imediatismo.

Tabela 1: média salarial de programadores e desenvolvedores.


Fonte: Catho On Line 2012

Descrição do cargo Área específica Média

Analista de sistemas (Projetos / Sistemas (Projetos / Desenvolvimento / R$ 6.049,65


Desenvolvimento / Consultoria) Sênior Consultoria)

Analista de programação Sênior Programação R$ 5.597,27

Analista de web Development sênior Web Development R$ 5.382,71


Analista de sistemas (Projetos / Sistemas (Projetos / Desenvolvimento / R$ 4.004,16
Desenvolvimento / Consultoria) Pleno Consultoria)

Programador Sênior Programação R$ 3.587,18


Analista de programação pleno Programação R$ 3.585,60
Analista de web Development pleno Web Development R$ 2.971,63
Programador pleno Programação R$ 2.619,44
Analista de sistemas (Projetos / Sistemas (Projetos / Desenvolvimento / R$ 2.595,11
Desenvolvimento / Consultoria) júnior Consultoria)
Analista de programação júnior Programação R$ 2.167,89
Analista de web Development júnior Web Development R$ 2.155,21
Programador júnior Programação R$ 1.689,06

3.1 Planejamento de carreira

Uma das grandes dificuldades do profissional é fazer um planejamento de


carreira. Existem diversas possibilidades, talvez pessoas mais experientes percebam a
carreira como uma única maneira de conseguir ascensão profissional, alcançar metas e
como única forma de alcançar cargos de chefias e para eles esse reconhecimento leva-se
anos e até décadas, outros sentem vontades de fazer, querem alcançar altos postos
rapidamente, cargos de chefias são desafios e muito bem vindos, porém é um
profissional que somente alguns anos são necessários para isso, e passados esses anos
deve-se procurar outras empresas e novos desafios para serem superados.
Alguns novos no mercado de trabalho acham que tudo deve ser da sua maneira
no seu ritmo e como ele bem entender, acredita que o dialogo deve ser aberto, sem
rodeios e não deve se esconder nada, mas existem assuntos ou fatos que dificilmente
poderão ser tratados abertamente e de maneira comum, cito, por exemplo, um declínio
econômico de uma empresa, como deveria ser tratado isso com todos os funcionários, é
uma noticia que se disseminada para todos e de qualquer maneira, claramente iria
provocar um furor dos funcionários à carreira desses três perfis de profissionais deve ser
muito bem moldada nas empresas e muito bem trabalhadas, são eles a geração X, Y e Z.

Há diferentes percepções sobre o assunto, para London e Stumph (LONDON e


STUMPH, 1982), a carreira é definida como “as sequencias de posições ocupadas e de
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trabalhos realizados durante a vida de uma pessoa”, em outras palavras, é todos os
caminhos, ou passos percorridos durante a vida profissional, desde a adolescência, seja
ele vinculado a uma empresa, seja um autônomo, ou seja, um micro empresário, as
posições dependem de fatores históricos, sociais e econômicos, relacionados à vida
pessoal, familiar, bem como a sociedade e o país onde vive, com todos os seus
imprevistos (as guerras mudaram planos de muitas pessoas, inclusive na área de TI, foi
o grande impulsionador e estimulante para evolução de máquinas na qual se conhece
hoje), um grande fator é que não se estabelece metas para garantir que tudo saia de
acordo com o que se planeja na carreira, mas sim pensar nas possibilidades, escolher
algumas, e deixar outras como um segundo plano, colocar um sentido em suas decisões.
O incentivo de preenchimento de vagas com recrutamento interno na empresa faz com
que a empresa olhe seus funcionários de uma maneira diferente, dando aos seus
colaboradores a oportunidade de mostrarem seus talentos, pois muitas vezes se conhece
os talentos internos, deixando muitas vezes um excelente profissional com boa
formação e qualidade em suas tarefas isolado em funções menos lucrativas e
estimulante, incentivos aos funcionários são praticas muito antigas, porem adotadas
recentemente nas empresas, conhecidas como remuneração variável. Essa visão de um
profissional interno ter talento vendo por este ponto de vista, representa o preço que
uma organização deverá pagar para obter um fator de produção,(BOISVER ,1980)
mesmo que interno, isso demonstra responsabilidade da empresa para com os
funcionários.
Fazer planejamento de carreira consiste e ver e rever cada dia as suas atitudes e
vontades, onde deseja estar daqui alguns anos, todos podem dar palpites ou conselhos,
porém ninguém vai conseguir trilhar os caminhos que cada um decidir seguir, depende
de motivações e desejos, do que gosta de se fazer, das ambições, um exemplo é Peter
Drucker,(DRUCKER ,1999) que escreveu um artigo convocando os leitores para serem
seus próprios gerentes, levando-os a pensarem sobre si mesmos: seus valores se
preferem liderar, ou serem liderados, trabalhar em grupo, ou sozinhos, qual a
contribuição que pretendem dar. Estes são alguns aspectos importantes a serem
considerados ao se fazer uma reflexão sobre a carreira profissional.
Empresas estão interessadas na capacidade do profissional entregar resultados no
menor tempo possível, pro outro lado o profissional deve dar sua contribuição, procurar
oportunidades de desenvolver-se. Nessa relação, há um ganho financeiro que, muitas
vezes, terá uma parcela razoável atrelada aos resultados que o se consegue realizar, é
uma troca, enquanto as partes precisarem uma da outra, o contrato continua vigorando,
caso haja uma perda em um dos lados, ele poderá ser desfeito. A incerteza é
característica inerente às relações de trabalho, não há nada de graça, o profissional
melhor preparado, consegue melhores posições, melhor consolidação no seu emprego,
almeja e consegue postos de chefia nas empresas, dessa maneira esse “contrato” torna-
se quase que vitalício ou com renovação automática, porém a zona de conforto também
é preocupante quando se pensa que chegou ao posto máximo, e que a posição alcança é
o suficiente e não se faz nada para mudar, não se preocupa com qualificações,
certificações, e muito menos e buscar conhecimento, e talvez não aceite as opiniões dos
mais novos de profissão que recém-saídos das faculdades vem cheios de ideias e
inovações.

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4. Certificações, um passo importante na carreira.
Profissionais de TI, que possuem certificações internacionais, possuem chances
maiores de contratações que profissionais apenas com a graduação, assim diz Sergio
Sgobby, Diretor de Recursos Humanos e Educação da BRASSCOM, somente
certificações sem graduação, no entanto, faz com que profissionais sejam apenas
contratados, porém a evolução profissional torna-se difícil, ou seja, profissionais que
atuam somente com a certificação ficam estagnados, porém com o conjunto graduação,
especializações e certificações o profissional tem uma maior área de atuação,
conhecimento comprovado pelas certificações em um determinado assunto, dando a ele
uma maior credibilidade quando for prestar uma consultoria ou até mesmo fornecer uma
opinião.
As certificações são maneiras de atestar que o profissional está qualificado para
aquela tecnologia, na qual se obteve a certificação, basicamente faz a escolha da área de
atuação, verifica-se a certificação que cobre a área escolhida, faz um estudo sobre a
certificação, não é obrigatório na maioria das vezes, ser feito um treinamento oficial
para obter a certificação, realiza-se o pagamento das provas, e assim que aprovação for
obtida, o profissional será certificado. Com base nestes passos, a uma corrente que julga
que as certificações não são muito importantes, pois se afirma que não são necessários
conhecimentos das tecnologias muito menos contato com a mesma para obter-se a
certificação, sendo necessário apenas realizar alguns simulados e realizar a prova, não
atestando qualquer conhecimento nem mesmo treinamento.
O que se tem percebido, apesar das correntes de oposições as certificações, é que
exigência de conhecimentos específicos em TI tem sido recompensada com salários
mais altos que os que possuem apenas a graduação. Em 2007 0 CAGED divulgou uma
pesquisa com foco na área de TI, sendo que a média salarial dos brasileiros era de R$
938,00, a dos profissionais de TI eram de R$ 2025,00.
Analisando algumas vagas de TI, percebe-se uma tendência muito forte em
certificações, sendo que não se busca profissional focando as habilidades técnicas nem
mesmo por características, algumas vagas não citam as demais habilidades profissionais
e sim as certificações sendo que estas são usadas para definir o profissional que a
empresa procura e até mesmo define o plano de cargos e carreiras de uma empresa,
agregando assim valor ao capital humano e intelectual, fazendo um grande diferencial
até mesmo em licitações governamentais e para empresas de grande porte, onde a
empresa contratada pode demonstrar que possui profissionais certificados em uma
determinada tecnologia e com isso tendo uma margem maior de lucro por ter uma
pessoa qualificada que possa responder pelo projeto ou tecnologia envolvida, quanto
mais qualificado ou certificado o profissional maior será o seu retorno financeiro, seja
em benefícios ou salário.

5. Brasil em evidência.
O Brasil vive atualmente diversos projetos que são necessários profissionais de
TI, exploração de petróleo do pré-sal, Olimpíadas, Rio+20, Copa do Mundo, são
projetos de repercussão mundial, e com isso atraem várias pessoas, quando se atrai
muitas pessoas, precisa-se cada vez mais de gente para que possa realizar tudo com
muito cuidado e atenção para que nada saia errado, e todos ganham com esses projetos,
o momento favorável do Brasil e sua economia estável, faz com que países de primeiro
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mundo olhem de maneira diferente o país. Um exemplo desse aquecimento da economia
foi à realização da Feira CeBit (Feira Internacional de Tecnologia de Informação,
Telecomunicações, Softwares e Serviços), onde diversos acordos de fornecimento e
desenvolvimento de software foram fechados, e o tema da feira que ocorreu em
Hanover foi exatamente o Desenvolvimento Econômico do Brasil, contou inclusive com
a participação da presidente Dilma Rousseff. Modelos de qualidade atualmente
empregados no Brasil como o MPS.BR, são boas práticas para o desenvolvimento de
softwares, que em seu escopo estão diversas ferramentas de grande prestígio, como o
CMMI1, ISO /IEC 122072, ISO /IEC 155043, e além disso possui apoio do Governo
Brasileiro, SOFTEX4 e Universidades estaduais, federais e até mesmo privadas.
Um dos fatores que fazem o Brasil estar em evidencia no exterior refere-se à
habilidade precoce dos brasileiros, e com isso chama a atenção de empresas de grande
porte, um exemplo disso foi o escritório da empresa Google aberto em 2005, dedicado
especialmente a engenheiros, localizado em Belo Horizonte, a equipe começou com
apenas 10 funcionários, atualmente conta com 100 profissionais responsáveis por
projetos mundiais. O diretor de engenharia do Google Berthier Ribeiro Neto afirma “Se
até os anos 90 o brasileiro era obrigado a ir para o exterior para se destacar, hoje são os
estrangeiros que vem para cá”, neste escritório do Google no Brasil existem diversos
engenheiros de muitas nacionalidades, porém todos coordenados por brasileiros. Ainda
este ano está previsto a chegada da empresa Amazon, líder em e-commerce no mundo,
trazendo consigo diversos produtos antes encontrados somente em seu site americano,
onde a compra de certos produtos era dificultada pelas taxas alfandegárias. Em janeiro
deste ano a Microsoft inaugurou em São Paulo o seu maior centro de pesquisas da
América Latina com investimentos de 10 milhões de dólares. No mundo informatizado
e globalizado atual, essas empresas poderiam pesquisar e inovar sem sair de sua sede,
mas elas investem no país para atrair para suas equipes profissionais brasileiros, “No
mundo digital atualmente não importa a nacionalidade nem idade, mas sim o que é
capaz de conquistar e fazer”, afirma Regina Gotthilf, presidente da rede social Tumblr,
de apenas 25 anos.
Algo que traz vantagens competitivas para o Brasil é a diversidade, esta quando
bem administrada, cria vantagens em seis áreas: custo, aquisição de recurso, marketing,
criatividade, solução de problemas e flexibilidade organizacional, pois agrega valor
diferenciado à empresa (COX, 1991). No entanto podem gerar problemas pessoais em
termos de conflitos interpessoais, rotatividade de mão de obra, comunicação com
dificuldade (COX,1991). A tabela 2 sintetiza algumas implicações de diversidade dentro
da organização, para os negócios. Uma pesquisa feita por Willian e O’Reilly (1998),
que revisaram 40 anos de estudo em diversidade, mostrou que não há evidências de
efeitos consistentes da diversidade na força de trabalho das empresas no desempenho
organizacional. Isso sugere que muitas pesquisas empíricas ainda necessitam ser
realizadas para comprovar essa relação.

1
Capability Maturity Model Integration, modelo de referência que comtempla práticas de maturidade de
processos. Disponível em <http://www.sei.cmu.edu/cmmi>
2
ISO /IEC 12207, Estrutura para o ciclo de vida de um processo.
3
ISO /IEC 15504, Maturidade e capacidade de processos.
4
Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro. Disponível em <www.softex.br>
9
Tabela 2: Implicações da diversidade para o negócio.

Autor Implicações
SCHUWARTZ, 1989 apud WRIGHT, P et al. 1995. O custo das estruturas das empresas com práticas
discriminatórias será alto, não apenas pelas tendências
ao absenteísmo, taxa de rotatividade e satisfação no
trabalho, mas sim por que a maioria dos consumidores
são mulheres e minoria.
COX, 1991. Uma grande preocupação é a necessidade de
compreender e de estar apto a administrar a força de
trabalho diversificada, sendo crucial para a sobrevivência
da organização. Outra preocupação é como e qual
método apropriado de capturar todo o potencial que a
mão-de-obra diversa pode trazer
WATSON et. al, 1993; WIERSEMA; BANTEL, 1992, apud Traz maiores expectativas ideias aos grupos, inovação e
LAU, D.C.; MURNIGHAN, J.K., 1998. criatividade.
THOMAS; LEY, 1996. Traz conhecimento e perspectivas diferentes,
importantes e competitivos de como trabalhar – como
desenvolver processos, alcançar metas, criar times
eficientes, ideais comunicativas.
HARTENIAN; GUDMUNDSON, 2000. Aumento do desempenho econômico em empresas como
programas de diversidade (pesquisa em 207 empresas
de pequeno porte)
COUNCIL, 2001. Melhora a retenção de empregados.
Economia com minoria e mulheres vendedoras que
podem ter custos menores.
LARKEY, 1996, apud, RICHARD; JHONSON, 2001. Aumenta o problema de comunicação como má
compreensão e conformidade do grupo. Isso afeta a
eficiência organizacional.

6. Conclusões
Vários fatores influenciam na ausência de mão de obra de TI, de acordo com os
dados apresentados anteriormente e fundamentados e suas referências bibliográficas. O
Brasil necessita investir mais em programas de incentivo a cursos de graduações,
construir faculdades públicas para suprir a necessidade é um projeto em longo prazo, em
curto prazo será investir em projetos tais como PROUNI, que dá incentivos de bolsas de
estudos em faculdades particulares, financiamento estudantil, que visa o parcelamento
total do curso após sua conclusão. Custos com faculdades variam bastante de acordo
com curso, faculdade, localidade e até mesmo o horário de realização do curso, com
isso não foram inseridos dados sobre valores de cursos e certificações, até mesmo
transporte públicos influenciam nas qualificações dos profissionais, pois se pensa
diversas vezes em qualificar-se, porém como locomover-se. Aplicar uma política de
incentivos fiscais para empresas do setor de TI, regulamentação da profissão de TI,
desenvolver leis de crimes digitais, incentivam o setor a estar investimento cada vez
mais e buscando tecnologias antes não exploradas do setor, fazendo com que
profissionais fossem mais bem remunerados em médio prazo essas poderiam ser
soluções aplicadas. Atualmente diversas empresas de grande porte estão migrando ou
sendo criadas em diversas cidades do interior, e não mais nas grandes capitais, e com
isso os treinamentos não estão acompanhando com a mesma velocidade a
descentralização das capitais, fazendo com que o profissional tenha que locomover-se
até as capitais ou grandes centros para realização de suas qualificações, fazer com que
polos de ensino público ou privado com incentivos do governo invistam em
equipamentos e tecnologias modernas aplicadas nos dias atuais, realizar uma pesquisa
no setor para saber que tipo de profissional o setor está com mais carência e incentivar
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formações voltadas para a carência do setor, atualmente diversos cursos rápidos são
incentivos por instituições privadas e até mesmo públicas, para realmente certificar-se
que o aluno realmente deseja ingressar no setor, estas são medidas lentas a serem
aplicadas em longo prazo, pois requer diversos estudos e projetos.
O não conhecimento do que se busca nos cursos de TI, acompanhado da falsa
ideia de realização na área é certeza de emprego, sendo que em diversos casos se faz
necessário cursos específicos na área de atuação, pois possuem diversas subáreas. Na
questão evasão acredita-se que conhecer a grade curricular dos cursos de TI diminui a
evasão escolar, pois muitos alunos não sabem na verdade o que estão procurando, o que
se está buscando com a formação acadêmica, seguindo a linha de que a área de TI está
em alta, e que é certeza de emprego.
Logo no inicio da era informacional, os que entendiam de eletrônica, elétrica, e
matemática, seriam capazes de trabalhar com computação, pois seu uso era estritamente
para cálculos de armamento bélico, e com isso tinham maior precisão nos misseis,
cálculos de tropas, e médias, somente essas qualificações bastavam para que fosse
possível trabalho com computador, porém atualmente não se pode seguir está linha de
raciocínio, não se pode ficar estagnado no tempo com um simples curso, TI não
consegue absorver profissionais com esse pensamento, pois diariamente surgem
inovações e deve-se estar preparado para estas mudanças.
Graduação é algo quase que obrigatório para quem quer ingressar na área de TI,
porém o sucesso depende muito das seguintes combinações: faculdade, certificações,
maturidade profissional, acreditar em si mesmo, trabalho e constante aprendizado.
Precisa-se sempre estar se desenvolvendo profissionalmente, a maior parte do tempo
sendo autodidata, somente lendo e aprofundando o conhecimento. Em TI, consegue
diversos materiais bons gratuitos na internet, diversos livros que se pode adquirir para
ter maior conhecimento de um determinado assunto, e com isso aperfeiçoar-se como
profissional, mesmo que não tenha um certificado do estudo que foi realizado por livros,
porém tem uma grande importância esse conhecimento. Os conhecimentos mencionados
complementam os estudos e não a base para um profissional, à base tem que ser a
graduação, posteriormente as especializações.
Atualmente no Brasil vive-se um momento de excelente economia, enquanto
outros países preocupam-se com diversos assuntos como econômica, falência de bancos,
em fortalecer moedas, o Brasil apenas administra essa boa fase da economia, mesmo
com um Produto Interno Produto (PIB) previsto para 1,5% este ano, de acordo com o
Credit Suisse Bank, no Brasil ainda faltará pessoal para a TI. Com investimentos no
setor e ações do governo em diminuição de cargas tributárias, incentivos maiores à
economia, o setor de TI só tende a crescer cada vez mais, e assim a exigência será maior
em busca de soluções o profissionais qualificados, porém é necessário também dar
condições as pessoas para que elas consigam se aperfeiçoar e conseguirem as vagas
disponíveis no mercado nacional.
Aspectos de diversidade podem ser fatores influenciadores nas organizações,
diversos autores citam problemas de comunicação entre pessoas de diferentes etnias,
porém outros citam vantagens de perspectivas, ideias e inovações, traz também uma
melhor imagem da empresa para a sociedade, pois se tem a visão de ser uma empresa
onde não há discriminação étnica, e mostra que a empresa está disposta a capturar todo
o potencial de mão de obra existente.
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Alguns tópicos que devem ser levados em consideração é que, o mercado
nacional está em busca de profissionais já qualificados, muitas empresas não querem ter
a preocupação de treinar os funcionários, qualificá-los para exercer determinadas
funções, não aceitam muitas vezes os cursos que são realizados fora das salas de aulas, e
exigem experiência, ao contrario do que ocorre no exterior onde, os estudos contam
bastante, muitas vezes até mais que a experiência na função, bastando apenas mostrar
competência no que se propõe a assumir ou realizar, as empresas poderiam dar créditos
de o candidato mostrar sua experiência profissional, esse é um grande problema, onde
muitos jovens não conseguem mostrar seus talentos e acabam sendo deixados de lado
muitas vezes por um profissional estagnado de estudos, porém com muitos anos de
carreira, mas um profissional acomodado. Outro fator também considerado
problemático é do profissional ter excesso de qualificação e ser considerado um
profissional caro para serem mantidos, as empresas não aceitam profissionais com
excesso de qualificações para ocuparem cargos abaixo do que eles possuíam
anteriormente, o que tona difícil à conquista do emprego, dificilmente um funcionário
inicia na empresa com um cargo alto, e sim o mais comum, subir degrau a degrau, pois,
até mesmo manter o mesmo nível de salário que profissional possuía anteriormente
torna-se difícil, pois sabem que se não se adequarem ao salario anterior, certamente
perderam seu profissional seja por outra empresa ou descontentamento profissional.
A criatividade na área de TI é um dos fatores importante para o sucesso,
curiosidade e vontade de resolver problemas são algo essencial para quem deseja
alavancar a carreira, diversas vezes problemas surgem e que despertam a curiosidade
em resolver e investigar o que pode ser feito, com isso aumenta-se a bagagem, ou seja, o
know-how, adaptar-se às rápidas mudanças no cenário de TI, constante processo de
inovação, as maiores inovações e avanços da tecnologia são integração em todos os
ambientes, no trabalho, na casa, na hora de comer, atualmente realizam-se comprar por
celulares, consultam-se saldos e extratos, e profissionais de Ti, mais do que nunca
devem aprender a lidar com isso, ou então ficaram defasados e esquecidos pelo mercado
de trabalho.

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