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RESUMO
O presente trabalho busca analisar e compreender, a partir da história, o conteúdo performático produzido
pelo dramaturgo e comediógrafo Martins Pena no século XIX, mais precisamente a partir de 1830.
Percebendo o meio em que este se encontra, e sua capacidade de analisar a sociedade naquele período de
forma crítica. Cabendo destacar que a aparição das comédias de costumes, em suas obras, traz à tona certos
hábitos que até então, não haviam sido mencionados em obras de outros autores. Sendo a responsável por
satirizar determinado contexto (tanto histórico, como político e social), como o intuito de divertir e analisar
um determinado público ou leitor. Essa cabe como análise, a partir de que ao mesmo tempo em que ela é
capaz de entreter, ela também pode criticar certas praxes. É possível, analisar também os inacabamentos do
tempo, por meio de uma ligação entre passado e o presente.
INTRODUÇÃO
Este artigo é fruto da inscrição para comunicação oral na VI Semana Científica de
História da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, que ocorrerá entre os dias 11 e 15
de dezembro de 2017.
A pesquisa de iniciação científica que justifica este trabalho tem por objetivo
analisar historicamente o conteúdo performático do escritor e dramaturgo Martins Pena
no século XIX, no âmbito de obras e textos teatrais, para análise crítica e compreensão da
sociedade de sua época, tal como vontades políticas e sociais.
1
Discente de Graduação em Licenciatura em História pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás e
participante da Iniciação Científica. Email: rafaelacavalcante15@gmail.com
2
Professor orientador da Graduação em Licenciatura em História na Pontifícia Universidade Católica de
Goiás. Email: eduardo.reinato63@gmail.com
3
Gênero do teatro brasileiro, que proporciona uma analise dos comportamentos humanos e de seus
costumes em um determinado contexto social.
que o público seja capaz de refletir sobre determinados hábitos que possuem que são tidos
como errados e sejam assim capazes de mudar.
Um dos objetivos de Martins Pena, enquanto escritor, era justamente passar uma
mensagem, que tinha caráter arguidor da realidade. O próprio comediógrafo compreendia
a demanda e eficiência dessa forma cultural de se estabelecer uma comunicação. Para
analisar certos contextos é necessário que voltemos alguns séculos, traçando uma linha
histórica para compreendermos o que mudou em âmbito teatral no Brasil.
Durante o século seguinte essas práticas ainda se mantem, porém agora, as festas
carnavalescas trazem consigo um aspecto teatral, pessoas saindo às ruas para
comemorações vestidas com adereços, desfilando mascaradas, dançando, cantando e
tocando instrumentos.
Apenas com a chegada da família real, no século XIX (1808), o teatro muda
totalmente sua forma. O então rei Dom João VI, assina um decreto que reconhece a
necessidade de construir teatros aptos para os nobres que desembarcaram aqui. Vale
ressaltar que, até agora a performance teatral não possuía uma identidade brasileira.
Grandes espetáculos chegaram ao Brasil, porém, além de refletirem os gostos europeus
da época, eram somente para os aristocratas e o povo não tinha qualquer participação.
Por exemplo, as obras de Martins Pena ainda servem como exemplo tanto para
dramaturgos, quanto para escritores literários. Ou seja, os feitos humanos de outras eras
adquirem atributos e qualidades com a capacidade de mobilizar agentes sociais na
atualidade.
ROTEIRO
Me apresentar:
nome,
período,
curso,
apresentar meu orientador,
título do projeto de pesquisa “História e Performances Culturais: Interlocuções
entre sensibilidades, linguagens e estética.”,
título do meu plano de trabalho “A influência das obras de Martins Pena na
consolidação de um novo teatro para o século XIX e os seguintes
título da comunicação “Martins Pena e a Compreensão de um novo teatro: o
passado como campo de possibilidades para o presente”
explicar quem foi Martins Pena;
escola literária a qual ele pertencia (explicar de forma resumida)
falar sobre essa característica única que é a comédia de costumes;
BIBLIOGRAFIA
MARTINS PENA, Luis Carlos. O Juiz de Paz da roça. Rio Janeiro, 1838.