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Trabalho de Pesquisa Aplicada À Filosofia
Trabalho de Pesquisa Aplicada À Filosofia
Aprentação ………………………………………………………………. 4
Declaração do problema …………………………………………………. 4
Objectivos gerais e específicos …………………………………………... 4
Justificativo do trabalho …………………………………………………. 4
Variável independente e dependente…………………………………….. 5
Metodologia ……………………………………………………………… 5
Paradigma …………………………………………………………………5
O sentido e a verdade……………………………………………………...6
Significado e referência ……………………………………………………7
Importância da linguagem ………………………………………………...8
O valor semântico de um nome …………………………………………..9
Sentido e referência……………………………………………………….11
Cronograma ……………………………………………………………....12
Orçamento ………………………………………………………………. 12
Bibliografia ……………………………………………………………….14
APRESENTAÇÃO
Gottlob Frege foi matemático e filósofo alemão, nasceu em 1848 em Wismar, uma
pequena cidade costeira situada no norte da Alemanha, estudou nas universidades de
Goettingen e Jena, onde lecionou até aposentar-se em 1918, vindo a falecer em 1925. Durante
a sua vida, publicou quatro livros: Conceitografia (1879), Fundamentos da aritmética (1884),
e dois volumes (inicialmente seriam três) das Leis fundamentais da aritmética (1893 e 1902).
Publicou ainda uma série de artigos científicos, entre os quais os clássicos “Sobre o sentido ea
referência” (1892) e “O pensamento” (1918).
O real problema que existe no título que deve ser resolvido é o da interpretação e o de
sentido. Do ponto de vista semântico procuramos mostrar uma teoria que desse conta da
composição e forma lógica de expressões de uma linguagem, e de como tais aspectos
contribuem para três coisas:
O problema resolvido por Frege é o da confusão criada pela tradição em achar que
toda sentença tem significado. Com a distinção entre Sentido e Significado (Referência)
passa-se a ter discursos diferentes, pautados por critérios lógicos.
OBJECTIVO GERAL
Superar os obstáculos que concorrem para a extrapolação ou desvio na interpratação
de textos filosóficos.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as regras básicas que facilitam a comprensão frásica e captar os conceitos
de sentido, referência, sentença, pensamento, sujeito e predicado.
JUSTIFICATIVO DO TRABALHO
TIPO DE METODOLOGIA
TIPO DE PARADIGMA
O tipo de paradigma que irei usar é o qualitativo. O outro não se enquadra, porque
utiliza métodos estatísticos e recolhe dados que se quantificam.
O SENTIDO E A VERDADE
Uma proposição com sentido descreve o que poderia ser o caso em algum mundo
possíve. Ex: “No instituto superior Dom Bosco há cursos de pscicologia e sociologia”. Vê - se
neste caso que é possível que se lecionem os dois cursos mencionados, mas não é verdade
porque no Institituto Dom Bosco não há estes cursos.
Poder descrever algo não é garantia de uma proposição autêntica, pois a tradição
filosófica tentou dizer coisas que não poderiam ser ditas. A tentativa de falar daquilo que está
fora do limite imposto pela lógica incorre na criação de proposições contrassensuais ou
mesmo sem sentido.
RUSSELL (1988,p. 42) Se se tratar de um objecto físico, como o designado pelo nome
Capitão, o seu significado consistirá nos dados sensíveis passados e nas restantes vivências e
sentimentos que esse lugar tenha produzido. Se considerarmos os objectos como integrantes
de um facto, poderemos, então, afirmar
que os componentes do facto que faz uma proposição verdadeira ou falsa, são
os significados dos símbolos que temos de entender para poder entender a
proposição”. Temos, então, que uma linguagem logicamente perfeita, do
ponto de vista do seu vocabulário:É uma linguagem, cujos termos não podem
ter qualquer ambiguidade, significam sempre o mesmo, a saber, determinadas
características dos factos, dos quais o sujeito possui conhecimento directo.
Os três autores estão de acordo quanto a relação e diferença entre sentido e verdade,
ou seja, nem toda proposição verdadeira é verdadeira, mas toda proposição verdadeira tem
sentido. Não há sombra de dúvida que a posição dos três autores não contraria com aquilo que
nós acreditamos.
SIGNIFICADO E REFERÊNCIA
Todos os signos significam, quer dizer, têm um significado. Por natureza e por
definição não há signos sem significado, pois que o significado é precisamente aquilo pelo
qual estão para alguém. Agora o que é o significado, esse é um dos problemas maiores de toda
a semiótica e que constitui o campo da semântica.
SAUSSERE (1986, p. 121), contra a ideia de que as palavras são nomes das coisas e que,
portanto, são as próprias coisas os significados das palavras, aquilo pelo qual estas estão,
Saussure faz notar em primeiro lugar que essa concepção parte do pressuposto errado de que
as ideias são anteriores às palavras.
OGDEN e RICHARDS (1975, p.89) apresentam uma concepção triádica do signo bem
ilustrada no célebre triângulo de que,
FREGE (1982, pp. 49-84) chega à distinção entre significado e referência partindo da
questão sobre a igualdade. É a igualdade uma relação de objectos ou uma relação de nomes ou
signos de objectos? Segundo Frege, também as proposições têm um significado e uma
referência.
Neste caso, o primeiro autor nos apresenta uma idéia contrária dos dois seguintes. O
primeiro acredita não haver uma relação entre o objecto e o nome do objecto. Para ele há uma
ambiguidade, mas para os dois últimos acreditam haver uma relação. Para nós também é a
posição mais certa.
IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM
CASSIRER (1894, p.76) produziu um setudo magistral acerca das formas simbólicas,
a propósito da importância da linguagem, exprime o seguite:
SENTIDO E REFERÊNCIA
FREGE (1972, p. 40) distingue, num enunciado descritivo, o que nele é dito, ou seja,
o seu sentido (Sinn), e aquilo sobre que ele se pronuncia, isto é, a sua
denotação ou referência (Bedeutung).. Tomando um exemplo do próprio
autor perceberemos o que ele quer dizer com isso. “A estrela da manhã e a
estrela da tarde” designam o mesmo objeto, a saber, o planeta Vênus, embora
de modos diferentes, pois depende do momento do dia em que estivermos
olhando para o céu.
Esta distinção entre o sentido de uma proposição e sua referência prende-se com o
desejo de verdade que, para Frege, alimenta quer o pensamento quer a palavra.
RICOEUR (1975, p. 98) parte desta posição de Frege e quer alargar a sua legitimidade
a todo o tipo de enunciação. Por isso, para Ricoeur, o postulado da referência deve ter a
mesma latitude da linguagem, dizendo respeito a todos os seus usos e não apenas aos
enunciados descritivos, uma vez que, no seu entender, é esse postulado que marca a
transcendência da linguagem em relação a si própria e a revela como uma estrutura que
transporta um querer-dizer. Deste modo,
embora o funcionamento da linguagem assente na convicção do afastamento
entre o signo e a coisa, esse afastamento está constitutivamente articulado
com a obrigação da mesma linguagem de obedecer ao que pede para ser dito
na experiência de se ser no mundo. Nesse horizonte, todo o discurso tem
como intencionalidade o desejo de superar o afastamento próprio do signo,
para se poder referir à experiência que o alimenta e anima, representando o
trabalho de elaboração e transformação da experiência vivida em logos
expressivo e comunicacional. O caso dos textos poéticos representa apenas
uma diferença de grau em relação ao que se poderia designar por linguagem
ordinária. É desta diferença que a inovação semântica faz a tematização.
Nem sempre ao sentido do sinal corresponde uma referência, então poderemos chegar
à conclusão que um sentido nunca garante sua referência, visto que nem sempre o sentido se
refere a um objeto. Suponhamos que ao sentido do sinal sempre corresponda uma referência;
Ora, se isso é verdadeiro, então não é possível encontrar um caso em que o sentido não terá
referência. Obviamente, podemos construir um exemplo que mostra um sentido que não
corresponde a uma referência.
CRONOGRAMA
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Conversa Entraga Correcção Entrega Revisão Trabalho Revisão Trabalho Correcção Entrega
com do do do Iº do Iº do IIº do IIº do IIIº do IIIº da mono-
tutor projecto projecto capítulo capítulo capítulo capítulo capítulo capítulo grafia
ORÇAMENTO
1- Impressora – 15 000kzs
2- 3 Resmas – 15oo kzs
3- 3 Tinteiros – 6 000 kzs
4- Certificado – 15 000 kzs
5- Diploma – 50 000 kzs
6- Instituição e tutor – 150 ooo kzs
7- 3 Livros de Frege – 12 000 kzs
8- 3 Livros de Russel – 13 000 kzs
9- 2 Livros de Wittgeinsten – 10 000 kzs
10- 4 Livros de Ricouer – 20 000 kzs
11- 1 livro de Habermas – 4000 kz
12- Transporte – 80 000 kzs
13- Alimentação – 40 000 kzs
14- Casos imprevistos – 20 000 kzs
Total: 430 000 kzs.
FREGE, Gottlob. Estudios sobre Semântica. Barcelona: Editorial Ariel, 1973, pp. 49-84.
RICOEUR, Paul. Teoria da Interpretação, trad., Porto, Porto Editora, col. Filosofia-Textos,
edição comentada,1995.
SAUSSURE, Ferdinand de, Curso de Linguística Geral. Lisboa: Publicações Dom Quixote,
1986, p. 121.