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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE ANGOLA

INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO


CURSO DE FILOSOFIA

TEORIA DA LINGUAGEM EM GOTTLOB FREGE

FRANCISCO PEDRO CAPITÃO

LUANDA, OUTUBRO DE 2013


FRANCISCO PEDRO CAPITÃO

TEORIA DA LINGUAGEM EM GOTTLOB FREGE

Projecto apresentado como requisito


para acesso à monografia do grau de
licenciatura

Tutor: Adolfo/ Américo

LUANDA, SETEMBRO DE 2013


Sumário

Aprentação ………………………………………………………………. 4
Declaração do problema …………………………………………………. 4
Objectivos gerais e específicos …………………………………………... 4
Justificativo do trabalho …………………………………………………. 4
Variável independente e dependente…………………………………….. 5
Metodologia ……………………………………………………………… 5
Paradigma …………………………………………………………………5
O sentido e a verdade……………………………………………………...6
Significado e referência ……………………………………………………7
Importância da linguagem ………………………………………………...8
O valor semântico de um nome …………………………………………..9
Sentido e referência……………………………………………………….11
Cronograma ……………………………………………………………....12
Orçamento ………………………………………………………………. 12
Bibliografia ……………………………………………………………….14
APRESENTAÇÃO

Gottlob Frege foi matemático e filósofo alemão, nasceu em 1848 em Wismar, uma
pequena cidade costeira situada no norte da Alemanha, estudou nas universidades de
Goettingen e Jena, onde lecionou até aposentar-se em 1918, vindo a falecer em 1925. Durante
a sua vida, publicou quatro livros: Conceitografia (1879), Fundamentos da aritmética (1884),
e dois volumes (inicialmente seriam três) das Leis fundamentais da aritmética (1893 e 1902).
Publicou ainda uma série de artigos científicos, entre os quais os clássicos “Sobre o sentido ea
referência” (1892) e “O pensamento” (1918).
O real problema que existe no título que deve ser resolvido é o da interpretação e o de
sentido. Do ponto de vista semântico procuramos mostrar uma teoria que desse conta da
composição e forma lógica de expressões de uma linguagem, e de como tais aspectos
contribuem para três coisas:

- O valor semântico das próprias expressões;

- O valor semântico de expressões mais complexas nas quais expressões menos


complexas ocorrem;

- As relações de inferência que obtêm entre diferentes expressões.

O problema resolvido por Frege é o da confusão criada pela tradição em achar que
toda sentença tem significado. Com a distinção entre Sentido e Significado (Referência)
passa-se a ter discursos diferentes, pautados por critérios lógicos.

OBJECTIVO GERAL
Superar os obstáculos que concorrem para a extrapolação ou desvio na interpratação
de textos filosóficos.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Identificar as regras básicas que facilitam a comprensão frásica e captar os conceitos
de sentido, referência, sentença, pensamento, sujeito e predicado.
JUSTIFICATIVO DO TRABALHO

Na leitura de livros filosóficos, assistimos a uma divergência entre os professores,


alunos na interpretação das idéias de alguns autores, por causa da linguagem por eles utilizada
e o contexto da produção. Consideramos prioridade o Tema “ Teoria da linguagem” por ser o
campo do conhecimento filosófico que tanto contribui para apreendermos a mensagem que é
transmitida. O conhecimento de conceitos, a contextualização das proposições e a relação
linguagem - mundo merecem uma profunda consideração para evitar a extrpolação da idéia do
autor.

AS DUAS VARIÁVEIS DO TÍTULO

Variável independente: Teoria da linguagem

Variável dependente: em Frege

TIPO DE METODOLOGIA

O tipo de metologia é interpretativo quanto a linguagem, significação e o sentido dos


factos e objecto.

TIPO DE PARADIGMA

O tipo de paradigma que irei usar é o qualitativo. O outro não se enquadra, porque
utiliza métodos estatísticos e recolhe dados que se quantificam.
O SENTIDO E A VERDADE

FREGE (1973, p. 139), uma proposição com sentido apresenta um


pensamento, que também é inteiramente objectivo. Não cabe ao sujeito individual a atribuição
do pensamento de uma proposição, mas este se dá de maneira puramente lógica ao descrever
um estado de coisas.

Um juízo para mim não é a mera apreensão de um pensamento, mas o


reconhecimento de sua verdade”) Apreender o pensamento é a garantia de
significatividade de uma sentença. Todavia, apenas as sentenças que têm
valor de verdade são juízos; isto é, apenas sentenças que têm referência de
fato julgam algo ou denotam algo.

Uma proposição com sentido descreve o que poderia ser o caso em algum mundo
possíve. Ex: “No instituto superior Dom Bosco há cursos de pscicologia e sociologia”. Vê - se
neste caso que é possível que se lecionem os dois cursos mencionados, mas não é verdade
porque no Institituto Dom Bosco não há estes cursos.

WITTGENSTEIN (1979, p. 165) postula que o garante o sentido dessa proposição é


ela descrever uma situação possível no mundo.
É uma proposição que não é verdadeira, porém tem sentido. E é assim que o
autor afirma no aforismo que “O pensamento é a proposição com sentido.
Podemos apreender o pensamento de uma proposição sempre que ela
descrever um estado de coisas, ou, dito de outra forma, sempre que ela
descrever um caso, que pode ser tanto verdadeiro como falso .

Poder descrever algo não é garantia de uma proposição autêntica, pois a tradição
filosófica tentou dizer coisas que não poderiam ser ditas. A tentativa de falar daquilo que está
fora do limite imposto pela lógica incorre na criação de proposições contrassensuais ou
mesmo sem sentido.

RUSSELL (1988,p. 42) Se se tratar de um objecto físico, como o designado pelo nome
Capitão, o seu significado consistirá nos dados sensíveis passados e nas restantes vivências e
sentimentos que esse lugar tenha produzido. Se considerarmos os objectos como integrantes
de um facto, poderemos, então, afirmar

que os componentes do facto que faz uma proposição verdadeira ou falsa, são
os significados dos símbolos que temos de entender para poder entender a
proposição”. Temos, então, que uma linguagem logicamente perfeita, do
ponto de vista do seu vocabulário:É uma linguagem, cujos termos não podem
ter qualquer ambiguidade, significam sempre o mesmo, a saber, determinadas
características dos factos, dos quais o sujeito possui conhecimento directo.
Os três autores estão de acordo quanto a relação e diferença entre sentido e verdade,
ou seja, nem toda proposição verdadeira é verdadeira, mas toda proposição verdadeira tem
sentido. Não há sombra de dúvida que a posição dos três autores não contraria com aquilo que
nós acreditamos.

SIGNIFICADO E REFERÊNCIA

Todos os signos significam, quer dizer, têm um significado. Por natureza e por
definição não há signos sem significado, pois que o significado é precisamente aquilo pelo
qual estão para alguém. Agora o que é o significado, esse é um dos problemas maiores de toda
a semiótica e que constitui o campo da semântica.
SAUSSERE (1986, p. 121), contra a ideia de que as palavras são nomes das coisas e que,
portanto, são as próprias coisas os significados das palavras, aquilo pelo qual estas estão,
Saussure faz notar em primeiro lugar que essa concepção parte do pressuposto errado de que
as ideias são anteriores às palavras.

Se a assunção das palavras como nomes parece plausível à primeira vista, no


tocante a objectos físicos, essa plausibilidade é depressa posta em causa
quando se repara que a mesma palavra pode designar muitos objectos físicos
e por vezes muito diferentes uns dos outros. As palavras "homem" ou mesmo
"cadeira", por exemplo, dificilmente terão como significado determinado
objecto físico. E a dificuldade aumenta logo que se consideram palavras que
não designam objectos físicos, como "liberdade", "ir", "então", "embora".
Ninguém pode negar que estas palavras têm um significado, mas não se vê do
que seriam elas nomes. As outras críticas de Saussure à teoria
nomenclaturista são a que "não nos diz se o nome é de natureza vocal ou
psíquica", e ainda a que "deixa supor que o laço que une um nome a uma
coisa é uma operação simples.

OGDEN e RICHARDS (1975, p.89) apresentam uma concepção triádica do signo bem
ilustrada no célebre triângulo de que,

em que na base do triângulo se encontram o símbolo, no lado esquerdo, e o


referente, no lado direito, e no topo o pensamento ou referência. Como na
base do triângulo não há uma relação directa entre símbolo e referente, a
relação entre estes dois é indirecta, mediada pelo pensamento ou referência
que se encontra no topo.

FREGE (1982, pp. 49-84) chega à distinção entre significado e referência partindo da
questão sobre a igualdade. É a igualdade uma relação de objectos ou uma relação de nomes ou
signos de objectos? Segundo Frege, também as proposições têm um significado e uma
referência.

O significado de uma proposição é o pensamento ou a ideia que ela exprime.


Admitindo que uma proposição tem uma referência, a substituição de um seu
elemento por um outro com a mesma referência, não alterará a referência da
proposição. No entanto, o sentido poderá ser muito diferente. As proposições
"a estrela da manhã é um planeta iluminado pelo sol " e " estrela da noite é
um planeta iluminado pelo sol" exprimem ideias diferentes de tal modo que
alguém pode aceitar uma e negar a outra. Em termos de referência nada,
porém, se modificou. Se a ideia expressa pela proposição constitui o seu
significado, então qual é a sua referência? A questão é importante na medida
em que em muitas frases com significado o sujeito não tem referência. A
frase "Ulisses aportou a Ítaca enquanto estava a dormir" é certamente uma
proposição com significado, embora não se possa garantir que Ulisses tenha
uma referência. Aliás, tenha ou não tenha Ulisses uma referência, o
significado da proposição não se altera.

Neste caso, o primeiro autor nos apresenta uma idéia contrária dos dois seguintes. O
primeiro acredita não haver uma relação entre o objecto e o nome do objecto. Para ele há uma
ambiguidade, mas para os dois últimos acreditam haver uma relação. Para nós também é a
posição mais certa.

IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM

A vida na socidade só é possível quando há uma certa interacção que precisa de um


veículopara a transmissão de idéias, sentimentos e emoções. Este veículo é a linguagem.

CASSIRER (1894, p.76) produziu um setudo magistral acerca das formas simbólicas,
a propósito da importância da linguagem, exprime o seguite:

A linguagem é um dos meios fundamentais do espirito, graças ao qual


passamos do mundo das sensações ao mundo da visão e da representação.ela
compreende já em germe o trabalho intelectual, que em seguida se exprimirá
na formação do conceito enquanto conceito científico e como unidade lógica
da forma. Aqui se regista o primeiro início da função geral do dividir e do
compor, a qual achará a mais alta expressão consciente na análise do
pensamento científico.

Para GUARDINI (1901,p.51), a linguagem como comunicação, com momentos de


diálogo e silêncio.

A linguagem é um acto corpóreo-espiritual próprio de um ser precisamente


corpório-espritual: a pessoa humana. Pela linguagem manifesta-se a
orientação dialógica da pessoa e sua evidente referência aos outros. A pessoa
existe na forma de diálogo, orientada a outra pessoa. A pessoa está destinada
por essência a ser o “ eu” dum “ tu”. A pessoa fundamentalmente solitária
não existe.

FREGE utiliza a relação parte/todo na linguagem, de facil aceitacão. O todo da


linguagem é construido a partir de um mínimo de constituintes que ela possui - para preparar
o terreno para duas teses menos óbvias:
1-Também o pensamento pode ser entendido pela relação parte/todo;
2-Há algum tipo de isomorfismo estrutural entre linguagem e pensamento. E isto ele
ganhou pela analogia. A analogia é um dos instrumentos privilegiados da boa exposição
didáctica. Através dela tomamos visivel o invisivel, dizível o inefável, presente o distante,
fácil o dificil. E quem dela bem se utiliza sabe de seus limites, foi o que Frege declara na
citação abaixo.
É surpreendente o que a linguagern consegue fazer. Com poucas silabas ela
consegue expressar um incalculável número de pensarnentos, a tal ponto que
até para urn pensamento pela prirneira vez apreendido por urn ser hurnano,
ela encontra uma roupagern através da qual um outro ser hurnano é capaz de
apreende-lo, ainda que esse pensarnento the seja inteirarnente novo.

Independentemante da visão de cada autor, os seus pensamentos nos conduzem a uma


interpretação daquilo que é o contributo da linguagem no encontro do individuo consigo
mesmo, com os uotros e com oser transcendente. Trazer a tona o que estava oculto, exprimir o
que está no íntimo, descubrir a essência das coisas são sinais da importância da linguagem.

O VALOR SEMÂNTICO DE UM NOME

Nome próprio é um indivíduo que pertence ao universo de discurso e o valor


semântico de um predicado é um subconjunto do universo de discurso. Portanto, a uma
expressão linguística de um determinado tipo, associamos um item não-linguístico também de
um determinado tipo.
Para FREGE, a relação do nome próprio com o mundo não é feita de modo imediato,
mas sim de modo mediato, e tal mediação, o túnel, seria o sentido. Cito Frege no artigo
“O nome próprio deve ter pelo menos um sentido, senão ele seria uma
seqüência vazia de sons, ilegitimamente chamada de nome. Para o uso
científico, porém, deve-se exigir que também tenha uma referência, que
designe ou nomeie um objeto. Assim, o nome próprio se relaciona, mediante
o sentido, e só mediante este, com o objeto.”

WITGEISTEN (1961,p.87) propôe um princípio lógico, afirmando que,


O valor semântico de um nome próprio é um objeto e o de um predicado é
um conceito. Os nomes determinam igualmente uma rede de combinações
definidas pela sintaxe da lógica da linguagem, e cada combinação admissível
de nomes constitui uma proposição elementar representa, então, que os
objectos designados por esses nomes estão combinados em um facto atômico.
Se esses objectos estiverem efectivamente combinados na realidade, isto é, se
existir facto composto por esses objectos, a proposição será verdadeira; caso
contrário, será falsa.

O princípio de indepência lógica acima mencionado reflecte- se aqui no facto de que a


verdade ou a falsidade de uma dada proposição elementar á logicamente compantível com a
verdade ou a falsidade de qualquer outra proposição elementar.

RUSSELL (1971,p.45) Os Nomes Próprios O que,


numa proposição, o que corresponde a uma propriedade é o predicado. O que
exprime uma relação costuma ser um verbo, ou, por vezes, uma frase inteira.
O que corresponde a um particular é o sujeito que tem de ser um nome
próprio, porque a única forma de falar de um particular é nomeá-lo; para o
descrever, já temos de mencionar as suas propriedades e as suas relações,
recorrendo aos termos correspondentes. E, uma vez que as palavras obtêm o
seu significado dos objectos com que estamos familiarizados, só podemos
nomear o que seja objecto de conhecimento directo, e na justa medida em que
o seja.
A primeira consequência da estranha doutrina de Russel é que os nomes próprios de
particulares, tal como aparecem numa proposição atómica, são muito distintos do que, no
discurso comum, chamamos “nomes próprios”. Palavras como “Sócrates”, “Vénus”,
“Angola” são usadas para nos referirmos aos seus objectos correspondentes, quando estes não
estão presentes; com efeito, a sua utilidade baseia-se nisso mesmo, pois quem esteja diante de
Sócrates ou se encontre em Angola provavelmente não necessitaria de recorrer a esses nomes.
Para os três autores, os nomes próprios se referem aos seus portadores por meio de
algo, então isso é feito através do sentido e a relação será mediada e para que o objeto seja
referido será preciso uma ponte que ligue o nome ao portador.

SENTIDO E REFERÊNCIA
FREGE (1972, p. 40) distingue, num enunciado descritivo, o que nele é dito, ou seja,

o seu sentido (Sinn), e aquilo sobre que ele se pronuncia, isto é, a sua
denotação ou referência (Bedeutung).. Tomando um exemplo do próprio
autor perceberemos o que ele quer dizer com isso. “A estrela da manhã e a
estrela da tarde” designam o mesmo objeto, a saber, o planeta Vênus, embora
de modos diferentes, pois depende do momento do dia em que estivermos
olhando para o céu.

Esta distinção entre o sentido de uma proposição e sua referência prende-se com o
desejo de verdade que, para Frege, alimenta quer o pensamento quer a palavra.

RICOEUR (1975, p. 98) parte desta posição de Frege e quer alargar a sua legitimidade
a todo o tipo de enunciação. Por isso, para Ricoeur, o postulado da referência deve ter a
mesma latitude da linguagem, dizendo respeito a todos os seus usos e não apenas aos
enunciados descritivos, uma vez que, no seu entender, é esse postulado que marca a
transcendência da linguagem em relação a si própria e a revela como uma estrutura que
transporta um querer-dizer. Deste modo,
embora o funcionamento da linguagem assente na convicção do afastamento
entre o signo e a coisa, esse afastamento está constitutivamente articulado
com a obrigação da mesma linguagem de obedecer ao que pede para ser dito
na experiência de se ser no mundo. Nesse horizonte, todo o discurso tem
como intencionalidade o desejo de superar o afastamento próprio do signo,
para se poder referir à experiência que o alimenta e anima, representando o
trabalho de elaboração e transformação da experiência vivida em logos
expressivo e comunicacional. O caso dos textos poéticos representa apenas
uma diferença de grau em relação ao que se poderia designar por linguagem
ordinária. É desta diferença que a inovação semântica faz a tematização.

Habermas (1997, p.26-28) entende que Frege revoluciona as concepções de linguagem


com sua noção de que,
na representação são dados somente objetos; enquanto que estados de coisas
ou fatos são aprendidos em pensamentos. Com essa crítica, Frege dá o
primeiro passo rumo à guinada lingüística. A partir de agora, não podemos
mais apreender simplesmente e sem mediação, pensamentos e fatos no
mundo dos objetos representáveis; eles só são acessíveis enquanto
representados, portanto em estados de coisas expressos através de
proposições.

Nem sempre ao sentido do sinal corresponde uma referência, então poderemos chegar
à conclusão que um sentido nunca garante sua referência, visto que nem sempre o sentido se
refere a um objeto. Suponhamos que ao sentido do sinal sempre corresponda uma referência;
Ora, se isso é verdadeiro, então não é possível encontrar um caso em que o sentido não terá
referência. Obviamente, podemos construir um exemplo que mostra um sentido que não
corresponde a uma referência.
CRONOGRAMA

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro
Conversa Entraga Correcção Entrega Revisão Trabalho Revisão Trabalho Correcção Entrega
com do do do Iº do Iº do IIº do IIº do IIIº do IIIº da mono-
tutor projecto projecto capítulo capítulo capítulo capítulo capítulo capítulo grafia

ORÇAMENTO

1- Impressora – 15 000kzs
2- 3 Resmas – 15oo kzs
3- 3 Tinteiros – 6 000 kzs
4- Certificado – 15 000 kzs
5- Diploma – 50 000 kzs
6- Instituição e tutor – 150 ooo kzs
7- 3 Livros de Frege – 12 000 kzs
8- 3 Livros de Russel – 13 000 kzs
9- 2 Livros de Wittgeinsten – 10 000 kzs
10- 4 Livros de Ricouer – 20 000 kzs
11- 1 livro de Habermas – 4000 kz
12- Transporte – 80 000 kzs
13- Alimentação – 40 000 kzs
14- Casos imprevistos – 20 000 kzs
Total: 430 000 kzs.

DEFINIÇÃO DOS TERMOS


Conceitos são itens que têm uma incompletude fundamental, que corresponde à
lacuna assinalada numa função pela sua variável.

Falsidade – é a não-conformidade da frase com o objecto deignado.

Juizo – senteças com valor de verdade.


Nome proprio – é uma palavra que designa um objecto singular.
Objectos são aquilo que é designado pelos nomes próprios.

O significado de uma proposição é o pensamento ou a ideia que ela exprime.

Pensamento – é a proposição com sentido.


Predicados - referem-se a conceitos que determinam funções que rendem verdade ou
falsidade de acordo com os objetos a que são aplicados.
Proposição - é a descrição de um estado de alguma coisa.

Referência – o objecto a que uma expressão se refere.


Referência de uma frase é o seu valor de verdade.
Sentido - mediador entre a expressão e seu referente.

Significado – consiste na forma como o objecto é dado.

Verdade – conformidade da proposição com realidade (factos).


BIBLIOGRAFIA

DUMMENT, m. Filosofia da Linguagem. Cambrige: Havard university press, 1973.

FILHO, Abilio Rodrigues. Frege e a Filosofia da Linguagem. Porto:Atlas, 1975

FREGE, Gottlob. Estudios sobre Semântica. Barcelona: Editorial Ariel, 1973, pp. 49-84.

OGDEN, Simon e RICHARDS, K. O significado do significado, Barcelona: editorial,1923.

RICOEUR, Paul. Teoria da Interpretação, trad., Porto, Porto Editora, col. Filosofia-Textos,
edição comentada,1995.

RUSSELL, Bertrand. Lógica e conhecimento. Trad, de Pablo Rubén Mariconda.


São Paulo: Abril Cultural, 1978.

RUSSELL, Edmund. Significado e verdade. Paris, Flammarion, 1979.

SAUSSURE, Ferdinand de, Curso de Linguística Geral. Lisboa: Publicações Dom Quixote,
1986, p. 121.

TEXTOR, Max. Frege em sentido e referência. Routledge: Nova Iorque, 2011.

WITTGENSTEIN, Ludwig. Tratado Lógico-Filosófico. Trad. Luiz Henrique Lopes dos


Santos. São Paulo: Edusp, 3ª Ed., 2001.
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. Trad, de Luis Carlos Bruni. São
Paulo: Abril Cultural 1979.

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