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BROCA-DO-FRUTO STRYMON MEGARUS

UM PROBLEMA PARA A ABACAXICULTURA DO BRASIL

José Teotônio de Lacerda1, Rêmulo Araújo Carvalho1 e Eliazar Felipe de Oliveira2

1
Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba S.A. – Emepa, Rua Eurípedes Tavares 210 – Tambiá – CEP 58013-290 João
Pessoa, PB. E-mail: emepa@emepa.org.br
2
Emater/Emepa. E-mail: emepa@emepa.org.br

Resumo - O abacaxizeiro (Ananas comosus comosus (L.) Merril.) é uma frutífera de elevada expressão
socioeconômica no Brasil, destacando-se por sua área de cultivo, alta produtividade e excelente qualidade de
frutos. Entretanto, a cultura é ameaçada pelas perdas consideráveis causadas pela broca-do-fruto (Strymon
megarus), considerada uma das principais pragas do abacaxizeiro no Brasil, que deve ser controlada
imediatamente após o seu aparecimento, principalmente, no período de desenvolvimento da inflorescência. No
trabalho relatam-se uma descrição, aspectos da biologia e comportamento, bem como danos e medidas de
controle dessa praga. O controle biológico com Bacillus thuringiensis é o mais utilizado. Outras práticas
agrícolas como rotação de culturas e destruição das inflorescências atacadas também proporcionam condições
ótimas para o bom desenvolvimento da cultura. O controle químico deve ser usado com orientação técnica,
integrado aos métodos culturais e mecânicos.

Palavras-chave: abacaxizeiro, Ananas comosus, praga, controle de praga, método de controle

FRUIT BORER STRYMON MEGARUS


A PROBLEM FOR THE PINEAPPLE CROP IN BRAZIL

Abstract -The pineapple (Ananas comosus comosus (L.) Merril.) is a plant of high socioeconomic expression in
Brazil, being distinguished for its large cultivation area, high yield and excellent quality of fruit. However, the
culture is threatened by considerable losses caused by the fruit borer (Strymon megarus), considered one of the
main pests of pineapple in Brazil that should be immediately controlled after its appearance, mainly, in the period
of development of the inflorescence. In this work, description, biology aspects and behavior, as well as damages
and measures of control of this pest are related. Biological control with Bacillus thuringiensis is used most.
Other agricultural practices as crop rotation and destruction of the attacked inflorescence also provide excellent
conditions for the good development of the culture. Chemical control must be used with technical assistance,
integrated to cultural and mechanical methods.

Key words: pineapple, Ananas comosus, pest, control of pest, method of control

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INTRODUÇÃO encontram bem adaptadas às condições também, foi registrada em outros países
ecológicas das regiões produtoras, como Colômbia, Venezuela, México e

O abacaxizeiro (Ananas comosus causando sérios prejuízos quando na América Central.


comosus L. Merril.) é uma medidas eficientes de controle não são Este trabalho objetiva relatar uma
p l a n t a t r o p i c a l , efetivadas (Sanches 1981; Lara et descrição, aspectos da biologia e
monocotiledônea, herbácea e perene da al.,1998 ). hábitos, danos e medidas de controle da
família Bromeliácea, com caule curto e No Estado da Paraíba, essa cultura broca-do-fruto que ataca com
grosso, ao redor do qual crescem folhas vem sendo constantemente ameaçada voracidade a cultura do abacaxizeiro no
estreitas, compridas e resistentes, pelas perdas consideráveis em Brasil.
margeadas por espinhos em algumas produtividade e qualidade causadas por
cultivares. Seus frutos apresentam alto pragas e doenças, destacando-se a DESCRIÇÃO, BIOLOGIA E
teor de açúcares e são altamente cochonilha Dysmicoccus brevipes HÁBITOS
nutritivos por conter os nutrientes: responsável por sérios prejuízos à
cálcio, fósforo, magnésio, potássio, abacaxicultura mundial e a broca-do- As fêmeas adultas são pequenas
sódio, cobre e iodo e as vitaminas C, A, fruto Strymon megarus encontrada borboletas com 28 a 35 mm de
B1, B2 e Niacina, mas apresenta baixos praticamente em todos os Estados envergadura. As asas anteriores são de
teores de proteína e de gordura (Franco, brasileiros, atacando a inflorescência cor cinza-escuro, na face superior
1989; Choairy, 1992; Manica, 1999). durante o período de formação do fruto, margeada por uma faixa estreita escura
Originário das Américas, é podendo atacar, também, os filhotes, o e uma franja de escama branca. As asas
cultivado na Ásia, na África e nas pedúnculo, a coroa e as folhas posteriores são de coloração cinza-
Américas (Norte, Central e Sul). O (Sanches, 1989; Manica, 1999). Os claro, caracterizadas pela presença de
Brasil, segundo dados da FAO, em danos da broca-do-fruto atingiram duas manchas circulares alaranjadas
2005 foi o maior produtor mundial, índices de até 96,7% nos períodos providas de uma faixa branca na região
com uma produção de 2.292.470 quentes e secos (Choairy et al.,1984). central e um par de delicados apêndices
toneladas de frutos obtida em uma área Nos últimos anos, tem-se constatado caudais e filiformes com extremidade
de 61.790 hectares, seguido da aumento na dinâmica populacional branca. Na face ventral, os dois pares de
Tailândia, Filipinas, Costa Rica, China dessa praga, que passou a atacar asas são de coloração cinza-clara, com
e Índia que se destacam como avidamente as coroas, folhas e filhotes fileiras de manchas alaranjadas
principais países produtores dessa do abacaxizeiro nas regiões produtoras, margeadas em branco. As antenas são
frutífera (FAO, 2007). De acordo com o principalmente, nos plantios aneladas de branco e os olhos são pretos
IBGE, a produção nacional neste ano comerciais do Município de Santa Rita, e orlados de branco (Fonseca, 1937;
foi de 1,53 bilhões de frutos, mas atualmente, o maior produtor paraibano Monte, 1938; Heinrich, 1947). Os
passou para 1,75 bilhões de frutos, no de abacaxi. machos são semelhantes às fêmeas,
ano de 2007, sendo o Estado da Paraíba A broca-do-fruto do abacaxizeiro S. apresentando-se, porém, menores e
o segundo maior produtor com uma megarus (Godart, 1824, segundo com uma grande mancha preta na
produção de 350,3 milhões de frutos Sanches, 2005) é considerada uma das metade da região costal das asas
colhidos em uma área de 11.692 principais pragas da abacaxicultura anteriores.
hectares, correspondendo a 18,24% da brasileira, causando danos de até 80%
área nacional e 20,07% da produção. O quando não é controlada
Estado do Pará ocupou a primeira criteriosamente. É um inseto que possui
posição, com uma produção de 386,5 um reduzido número de hospedeiros,
milhões de frutos em uma área colhida mas pode ser encontrado, também, em
de 15.253 hectares. O Estado de Minas outras espécies nativas de
Gerais destacou-se como o terceiro bromeliáceas, além do abacaxi
maior produtor com uma produção de (Sanches, 2005). Este inseto já era
239,1 milhões de frutos colhidos em considerado por Santos (1931) uma das
uma área de 7.600 hectares (IBGE, pragas de maior incidência do
2007). abacaxizeiro. Ocorre em todo
Além do retorno econômico, a continente Americano, desde o México
cultura do abacaxi exerce importante até a Argentina (Matos, 2000). No Após a cópula, as fêmeas colocam
papel social, evidenciado pela intensa Brasil, sua presença foi constatada nos os ovos nas escamas das
geração de emprego e renda no meio Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, inflorescências, nas hastes ou nas
rural, mas sua produtividade, ainda, Minas Gerais e Pernambuco (Silva et folhas. Os ovos são circulares de
continua baixa, por conseqüência de al., 1968), Paraíba (Sanches,1985) e coloração esbranquiçada, achatados na
vários fatores ambientais e culturais, Bahia (Sanches,1989). Segundo Cunha porção inferior, reticulados e com 1,8
como as pragas e doenças que se et al. (1994), a ocorrência dessa praga, mm de diâmetro, e de fácil visualização

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na planta. As posturas são iniciadas DANOS
desde o aparecimento da
inflorescência, no interior da roseta A lagarta ao penetrar na
foliar até o fechamento das últimas inflorescência rompe o tecido
flores. O inseto prefere efetuar as parenquimatoso, resultando no
posturas nas partes superior e mediana aparecimento de uma resina incolor,
da inflorescência, mas, pode depositar bastante fluída. Em contato com o ar, a
seus ovos, também, no pedúnculo e nas resina forma bolhas irregulares,
gemas dos futuros filhotes (Sanches, tornando-se amarelada e, ao endurecer,
1991). No decorrer de três a cinco dias marrom-escura, caracterizando-se o
haverá a eclosão das lagartas de 1,5 a sintoma conhecido como "resinose".
2,0 mm de comprimento, apresentando As galerias no interior do fruto ficam
o corpo de coloração amarela-pálido e a cheias de resina, as quais transmitem
cabeça e o tórax mais escuro, atingindo odor e sabor desagradáveis ao fruto,
de 18-20 mm de comprimento e 6 mm tornando-o impróprio para o consumo
de largura, quando completamente (Santa Cecília & Chalfoun, 1998). Os
desenvolvidas, apresentando manchas frutos muito atacados podem
longitudinais avermelhadas sobre o apresentar deformações do seu formato
tom amarelo-escuro de seu corpo. O natural, ficando murchos vazios ou
ventre e o dorso são ligeiramente distorcidos, sofrendo alteração na sua
deprimidos, o que lhe dá um aspecto coloração, com perda do valor
típico de "lesma" ou tatuzinho de comercial (Manica, 1999).
jardim. A cabeça fica escondida pela Além de penetrar e deformar o fruto,
parte anterior do protórax, que é bem a lagarta o predispõe através de
desenvolvida e em forma de escudo. Ao orifícios à invasão por insetos e à
completarem o período larval, cuja infecção por diversos agentes
duração varia de 13 a 16 dias, as patogênicos, inclusive o agente
lagartas abandonam os frutos e causador da fusariose. É importante
dirigem-se às folhas basais onde se verificar a diferença entre os sintomas
transformam em pupas, as quais de ataques de Fusarium (fusariose) e os
apresentam coloração castanha e da broca-do-fruto (resinose), pois
medem ao redor de 13 mm de enquanto no primeiro caso, a
comprimento. O período pupal de S. exsudação da resina escorre no "olho"
megarus varia de 7 a 11 dias (Harris, do frutilho, no segundo, entre os
1927; Fonseca, 1937; Piza Júnior, frutilhos (Heinrich, 1947; Liderman &
MEDIDAS DE CONTROLE
1969). O ciclo biológico deste Vasconcellos, 1955; Sampaio, 1975;
lepidóptero varia de 23 a 32 dias, em Bortoli, 1982). Chalfoun & Cunha
função das condições climáticas. (1984) constataram a existência de uma Para minimizar os danos causados
correlação significativa entre a pela broca-do-fruto ao abacaxizeiro, há
incidência da broca e da fusariose em um conjunto de medidas desde a
abacaxizeiro e a importância do seu efetivação de práticas de controle
controle. Períodos quentes e secos, cultural até a execução de controle
durante o desenvolvimento da biológico e químico durante a fase
inflorescência, parecem ser os mais reprodutiva da cultura.
propícios para o ataque da broca-do-
fruto, quanto maior a precipitação Métodos Culturais
maior a porcentagem de frutos
infectados pela fusariose e menor a Os métodos culturais consistem em
incidência da broca-do-fruto (Choairy determinadas práticas agrícolas que
& Aguilar, 1980; Choairy et al.,1984), proporcionam as condições ótimas para
fato que pode ser atribuído à o bom desenvolvimento da cultura, ao
diminuição da emergência de adultos mesmo tempo em que procuram
em decorrência da morte das pupas, interromper ou perturbar o ciclo de vida
motivado pelo ataque de fungos, das pragas, por proporcionar condições
arrastamento de ovos ou, ainda, por adversas ao seu desenvolvimento, com
asfixia, em virtude do acúmulo de água base em conhecimentos biológicos e
nas axilas das folhas. ecológicos das mesmas.

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Rotação de culturas aplicação de inseticidas (pulverização inflorescência pode ser efetuado em
ou polvilhamento) durante o pequenas áreas ou onde a água é
Este método visa reduzir a desenvolvimento da inflorescência, escassa, utilizando-se uma pequena lata
população da praga de uma cultura a iniciando quando do aparecimento da com diminutos furos em sua base,
um nível baixo, por meio de plantio mesma no interior da roseta foliar até o fazendo com que a quantidade desejada
alternado de plantas que não sejam fechamento das últimas flores, em de pó venha a ser facilmente distribuída
hospedeiras da mesma praga. Como a intervalos de 15 dias, num total de três pela superfície da inflorescência. É
S. megarus apresenta pouco ou quatro aplicações (Suplicy Filho et importante ressaltar que em períodos
hospedeiros além do abacaxizeiro, al.,1966; Reis, 1981; Sanches, 1991). É chuvosos essa prática não é
portanto, se o produtor efetuar uma importante que o produtor faça o recomendada, pois o produto pode ser
rotação com outra cultura poderá monitoramento da praga, facilmente lavado da planta.
desfavorecer o desenvolvimento desta periodicamente, na época do Deve-se atentar, também, que as
praga durante o ciclo da cultura, aparecimento da inflorescência, que é avaliações nos frutos durante a
reduzindo a taxa de crescimento de sua uma vistoria rigorosa, observando a colheita, podem ser mascaradas pela
população e, conseqüentemente, a taxa ocorrência das posturas, fazendo com presença de resinas oriundas de
de danos nos próximos plantios. que o agricultor apenas inicie o controle ferimentos naturais, obrigando o
se ela estiver se instalado na cultura. avaliador a observar os frutos
Destruição das inflorescências Quando for usado agrotóxico de internamente, para verificar se
atacadas formulação pó molhável, deve-se realmente está havendo uma
adicionar um espalhante adesivo à correspondência entre a resina externa
Em pequenas áreas de cultivo, as mistura, para promover a aderência e a e a galeria, o que caracterizaria a
inflorescências atacadas devem ser distribuição do produto à superfície da presença do ataque da broca (Sanches,
coletadas e destruídas, se possível planta. O polvilhamento na 1999).
queimadas, para diminuir seu potencial
de infestação, evitando-se, assim, a sua
Tabela 1
disseminação e elevados níveis Produtos recomendados pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento para o
populacionais das futuras gerações. controle da broca-do-fruto (Strymon megarus), na cultura do abacaxi.

Método Mecânico Tipo de


Nome comercial Nome comum Grupo químico formulação¹ Dosagem2
Em pequenas áreas de cultivo, a
proteção das inflorescências por meio Dipel PM 32 g/kg b. thuringiensis Biológico PM 600 g/ha
Sevin 480PM carbaryl metilcarbamato de naftila WP 225 mL
de sacos de papel parafinado inibe o Carbaril Fersol Po 75 carbaryl metilcarbamato de naftila 15 kg/ha
DP
ataque da S. megarus (Sanches, 1999). Carbaril 850 PM carbaryl metilcarbamato de naftila WP 1,5 kg/ha
Sumithion 500 CE fenitrotiona Organofosforado EC 150 mL
Controle Biológico Sumithion 400 PM fenitrotiona Organofosforado WP 200 g
Bulldock 125 SC beta-cyflutrina Piretróide SC 80 mL
Decis 25 CE deltametrina Piretróide EC 200 mL
O controle biológico desta praga Decis 50 SC deltametrina Piretróide SC 100 mL
mais comumente utilizado é o artificial, Dipterex 500 triclorfon Organofosforado SC 300 mL
por meio do uso de inseticidas 1
PM - pó molhado; SC - solução concentrada; CE - concentrado emulsionável; CS – concentrado
microbianos à base de Bacillus solúvel; PS - pó seco.
thuringiensis Berliner, na formulação 2
(g ou mL /100 litros)
3,2 PM, na base de 600 g do produto Fonte: SIA/ANVISA (2003), Disponível em: http://www.anvisa.gov.br, Acesso em: 10 fev. 2008
comercial por hectare, por meio de
pulverizações aplicando-se 30 mL da
CONSIDERAÇÕES FINAIS
solução por inflorescência.
Recomenda-se efetuar estas aplicações
em intervalos de sete a dez dias, desde o A broca-do-fruto é uma das principais pragas do abacaxizeiro, no Brasil, devendo
?
aparecimento da inflorescência no ser controlada imediatamente após o seu aparecimento, principalmente, no
interior da roseta foliar até o período de desenvolvimento da inflorescência.
fechamento das últimas flores (Campos ?O controle biológico desta praga com Bacillus thuringiensis é o mais utilizado.
et al., 1981; Silveira & Silva, 1993). Outras práticas agrícolas como rotação de culturas, destruição das
inflorescências atacadas, proteção das inflorescências com sacos de papel
Controle Químico parafinado também proporcionam condições ótimas para o bom
desenvolvimento da cultura.
O controle químico eficiente da O controle químico deve ser usado com orientação técnica e integrado com os
?
broca S. megarus baseia-se na métodos culturais e mecânicos.

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Recebido em 19 de outubro de 2007 e aprovado em 20 de novembro de 2007

30 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.1, n.2, p.25-30, dez. 2007

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