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Notas sobre artigo escolhido para semana 3

Grande problema: enorme quantidade de dados.

Refletir e discutir sobre determinado assunto faz comque a negociação de significados


frente aotema em questão, se estabeleça.
Descrição e expressão de ideias nos permitem fazer questionamentos a partir da concepção de
outrem.

Os avaliadores fizeram uma avaliação formativa de um aluno a partir da resposta de um outro


aluno a uma postagem desse primeiro. Ou seja, o aluno avaliado permitiu a reflexão/discussão
de um outro aluno, o que permitiu o crescimento de ambos.

O aluno que citou o primeiro apresentou indícios de negociação de significados frente ao


questionamento inicial expressado.

O mesmo ocorre quando um aluno lança um conceito (avaliação formativa) e recebe


devolutiva em forma de pergunta (“O que é isso?”). O aluno então passa a responder o colega.
Ocorre completa claboração entre o grupo. Foca-se mais o processo do que o produto e mais
aperfeiçoar o que está sendo aprendido do que medir o que está sendo aprendido.

Usar como critérios: conhecimento prévio, interesse pelo assunto. Isso pode medir o
aperfeiçoamento do aluno, assim como lhes dá autonomia para trabalhar com a “mão na
massa”. Aluno conscientement engajado.

No artigo que compartilho, os autores se valem de episódios ocorridos em fóruns de discussão


de um curso EAD sobre construção de jogos para reafirmar a grande valia da avaliação
formativa para os cursos on-line. Foi uma leitura bastante agradável e instigante devido à
fartura de exemplos sobre como os alunos acabam construindo o conhecimento entre si e
demonstrando ao avaliador, a despeito da enorme quantidade de dados que são gerados pelos
fóruns da EAD, o processo de aperfeiçoamento do conhecimento de cada aluno. Assim, este
artigo que aqui compartilho complementa o artigo de Oliveira (2008) indo ao encontro das
práticas docentes deste último e, para além disso, esboça uma defesa da validade e da
viabilidade da educação à distância on-line somente por meio do uso da avaliação que se dá
não (só) pontualmente, ou somativa, mas sim analisando o decorrer do processo.

Referencia:

ROSA, Maurício; MALTEMPI, Marcus Vinicius. A avaliação vista sob o aspecto da educação a
distância. Ensaio: aval.pol.públ.Educ., Rio de Janeiro , v. 14, n. 50, p. 57-
76, Mar. 2006. Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40362006000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 jun. 2019
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ep/v33n3/a09v33n3
Possíveis agentes de transformação das modalidades educacionais:

 Mudanças na ordem econômica e social


 NTIC
 Relativação e revitalização de culturas locais
 Padronização e homogeneização política, cultural e tecnológica

No campo econômico, as demandas sobre


osistema educacional se voltam para a
produçãode um conhecimento
descontextualizado, ori-entado ao capital
humano e com estudantescriativos, inovadores,
flexíveis e dispostos aaprender ao longo de
toda a vida (Löfsted etal., 2001)

Essas mudanças nos processos de traba-lho


que exigem o desenvolvimento de habilida-des
metacognitivas e de competências
paraaprender cooperativamente, apoiadas em
conteú-dos contextualizados e na experiência
individual,afinam-se com os propósitos da
educação adistância e impulsionam o seu
crescimento(Wentling et al., 2000; Carvalho;
Misoczky, 2001;Struchiner; Giannella, 2002).

Ou seja, uma educação metacognitiva


(aprender a aprender) e colaborativa.
Autonomia individual e liberdade intelectual.

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