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MétodosIterativosResumo PDF
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Resumo
Objectivo: Dada uma função contínua, f(x), num intervalo I=[a, b] ⊆ ℜ, aproximar uma
Método Iterativo:
A partir de:
ii) uma fórmula iterativa xk = g (xk-1 , …), k=1,2, … que permite obter
sucessivamente novas aproximações da raiz α a partir das anteriores
Gerar:
Uma sucessão x1, x2, x3, … de aproximações da raiz α
Gladys Castillo, Universidade de Aveiro, 2009 1
Método Condições Solução Passo k do processo iterativo
suficientes de Inicial para calcular a aproximação xk
convergência k=1,2, 3,…
BISSECÇÃO f ∈ C’ ([a, b]) e existe uma Um intervalo Dado: intervalo Ik = [ ak, bk ]
única raiz α de f(x)=0 em I1= [a1, b1]
[a, b], i.e.: que contêm uma Fazer:
única raiz α de
i) f (a) x f (b) < 0 f(x)=0 a k + bk
1. Calcular ponto médio: xk =
ii) f '(x) ≠ 0 , ∀ x ∈ [a, b] 2
(f '(x) não muda de sinal
em [a, b] )
2. Determinar novo intervalo Ik +1
i) se f (ak) x f (xk) < 0 ⇒ Ik+1= [ak, xk]
ii) se f (bk) x f (xk) < 0 ⇒ Ik+1= [xk, bk]
iii) se f (xk) = 0 ⇒ PARAR, xk é a raiz
NEWTON- f ∈ C2 ([a, b]), f (a). f (b) < 0 Uma aproximação Dado: xk-1
RAPHSON Se: x0 ∈ [a, b] (aproximação obtida na iteração anterior)
i) f '(x) ≠ 0 , ∀ x ∈ [a, b] bastante próxima
ii) f ''(x) ≠ 0 , ∀ x ∈ [a, b] da única raiz α de
Calcular: abcissa do ponto de intersecção da
iii) f(x)=0 em [a, b]
< (b − a ) ,
f (a)
tangente à função f(x) em xk-1 com o eixo x
f ´(a )
f (b ) f ( x k −1 )
< (b − a )
f ´(b) x k = x k −1 −
f ´(x k −1 )
então:∀ x0 ∈ [a, b] a sucessão
{ xk } gerada pelo método de
Newton-Raphson converge
para α, única raiz de f (x)=0
em [a, b]
SECANTE f ∈ C2 ([a, b]), f(a) f(b) < 0 Duas aproximações Dado: xk-1 e xk
alternativa Se: x0, x1 ∈ [a, b] (aproximações obtidas nas duas iterações anteriores)
do método i) f '(x) ≠ 0, ∀ x ∈ [a, b] bastante próximas
de Newton ii) f ''(x) ≠ 0, ∀ x ∈ [a, b] da única raiz α de Calcular: abcissa do ponto de intersecção da
que evita o iii) x0 e x1 são escolhidos de f(x)=0 secante que passa por (xk-1, f(xk-1)) e (xk , f(xk))
cálculo da modo a que: com o eixo x
derivada ou f (x0) f ‘’ (x) ≥ 0, f (x1) f ‘’(x) ≥ 0
para o caso
então: a sucessão { xk } gerada
f ( xk )
de zeros x k +1 = x k − ( x k − x k −1 )
múltiplos pelo método da secante f ( x k ) − f ( x k −1 )
converge para α, única raiz
de f(x)=0 em [a, b]
PONTO Seja I = [a, b] ⊆ ℜ, Uma aproximação Dado: xk-1
FIXO g ∈ C1 (I) e x0 ∈ I (aproximação obtida na iteração anterior)
α - o único zero de f em I bastante próxima
Se: da única raiz α de Calcular:
Escolher
g(x) tal que i) g (I) ⊂ I f(x)=0 em I
f(x)=0 (g (x) ∈ I, ∀ x ∈ I) (único ponto fixo de x k = g ( x k −1 )
⇔ ii) 0 < M= max | g’(x)| < 1 g em I)
x=g(x) x∈I
então: ∀ x0 ∈ I a sucessão
{ xk } gerada pelo método do
ponto fixo converge para α,
único ponto fixo de g em I
Seja I=[a, b] ⊆ ℜ, f ∈ C ([a, b]) e α ∈ I a única raiz da equação f(x)=0 no intervalo I que
pretendemos aproximar. Seja xk uma aproximação de α obtida no passo k de um método
iterativo e ek = xk - α o erro associado a esta aproximação. Como na prática não temos
conhecimento do valor exacto da raiz α, não podemos calcular este erro e devemos proceder
à sua avaliação usando um majorante. Por outro lado, conhecendo que um determinado
método converge para a raiz α porque são satisfeitas todas as condições requeridas
(resumidas na tabela anterior) interessa ter um ideia sobre a rapidez com que a sucessão de
aproximações geradas converge.
Seja {xk}, k=1,2, … uma sucessão de aproximações convergente para α. Diz-se que o método
iterativo converge para α com ordem de convergência p (p ≥ 1) se existir uma constante
C > 0 (definida como constante do erro assimptótico ou razão de convergência), tal que:
se p=1 a convergência é linear
ek +1
lim p
=C se p=2 a convergência é quadrática
k →∞
ek se 1<p<2 a convergência é supra-linear
M2
Definamos m1 = min f ' ( x) , M 2 = max f ' ' ( x) e M =
x∈[a ,b ] x∈[a ,b ] 2m1
Método Ordem de convergência Majorante do erro absoluto
ek =| α - xk | associado à
aproximação xk, k=0,1,2, …
Todos os f ( xk )
ek ≤
métodos m1
Bissecção linear (p=1)
b − a)
ek ≤
2k
Secante supralinear (1 < p <2)
Newton- 9 se α é zero simples1 (m=1 ⇔ f ’(α) ≠ 0) ek ≤ M ek −1
2
g p (α )
⇒ ordem p, C =
p!
Gladys Castillo, Universidade de Aveiro, 2009 4