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Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Física
Disciplina: Português Instrumental I
Docente: Manuella Carnaval
Aluno: Paulo Thomaz Pereira Junior
DRE:118056016

Assunto/Tema: Pesquisa Em Ensino de Física.

Referência Bibliográfica:

ANJOS, Antonio Jorge Sena dos. Pesquisa Em Ensino De Física E Sala De Aula: Uma
Reflexão Necessária. Caderno de Física da UEFS, Feira de Santana, número 11, vol. 1 e 2, p.07-
12, 2013. Disponível em:<http://dfis.uefs.br/caderno/vol11n12/Artigo01AJorge.pdf>. Acesso
em: 23.04.2018.

Resumo/Conteúdo de Interesse:

Para o Doutor Antonio Jorge Sena dos Anjos, o ensino de Ciência nas Escolas não atende as
necessidades atuais de uma sociedade que busca entender o mundo e avaliar seus desafios, pois
o ensino didático, atualmente, não está atrelado a realidade do educando, ocorrendo de forma
mecânica e sem nexo a vivência do aprendiz. Ele ainda expõe outro problema comum no ensino,
a hipervalorização do mecanismo de cálculo matemático sobre o aspecto fenomenológico físico
e no foco exacerbado nos instrumentos de ensino, tais como os livros, em detrimento do “como
aprender”, ou seja, a aprendizagem em si. Dessa forma, é necessário um investimento em
educação para a ciência em si, com ênfase em ensino de física, uma vez que se trata de uma
área abundante e que possui enormes desafios em seu derredor.

Outro ponto de vista abordado no texto, é sobre o quanto resultados relativos as pesquisas de
ensino são empregadas em sala de aula. Essa questão vem sendo abordada a anos, e é uma
necessidade na educação geral, principalmente, no ensino de Física. No modelo instrucional do
ensino, compete ao professor “dominar técnicas e reproduzir os conhecimentos elaborados por
outros” (ANJOS, 2013, p.9). Com isso, as pesquisas podem até ajudá-los a conduzir o processo
educacional, assim cabe ao professor: “... na condição de próprio pesquisador de sua realidade,
conduzir o processo de caráter transformador, na perspectiva da ação-reflexão-ação.” (ANJOS,
2013, p.10).
Há uma outra grande questão abordada no texto, citada por Vaz (2012), o fato de existir diversos
pesquisadores que atuam na formação de professores e que deveriam abordar o assunto relativo
ao desafio de articular teoria e prática. Porém, existe ainda uma grande dificuldade nesse
diálogo, pois “encher a cabeça do professor de um turbilhão de ideias, certamente não seria uma
atitude colaborativa da parte dos pesquisadores que atuam na formação de professores”
(ANJOS, 2013, p.10). E, além dessa dificuldade, os subsídios são insuficientes para que o
conhecimento produzido através das pesquisas auxilie na melhoria do ensino de Física.
Portanto, é necessário investir na elaboração de elementos que favoreça um diálogo entre o
Ensino e a Pesquisa afim de solucionar essa problemática.

É necessário, por consequência, definir o perfil do professor que se deseja formar, além de
elaborar estratégias que permita “levar aos professores da educação básica as propostas da
academia” ((ANJOS, 2013, p.11). Uma outra boa prática, é o incentivo de projetos de iniciação
científica aos licenciandos, assim ampliando seus contatos com os resultados das investigações
da área em questão. Dessarte, é esperado que haja uma maior aproximação entre a Pesquisa em
Ensino de Física e a atuação do professor em sala de aula, para que superemos esse grande
entrave atual e melhoremos o Ensino Física com um todo.

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