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Aline Alves
André F. Siqueira
Bruna T. D. de Melo
Camila F. R. Matos
Débora R. P. de Oliveira
Maresa C. Barros
Yasmin R. C. Alves
TERESINA – PI
AGOSTO / 2019
1. Introdução
O Brasil passou, nos últimos anos, por um processo de busca pela proteção a
pessoas em situação de vulnerabilidade, que vem como corolário do princípio
constitucional da dignidade da pessoa humana, que coloca o ser humano como centro do
ordenamento jurídico. Com isso veio, de forma natural e previsível, resposta contrária dos
setores mais conservadores e reacionários da sociedade.
Neste trabalho trataremos da violência contra a mulher e, para uma melhor
compreensão do que está a ser escrito, será feita uma contextualização histórica e
também dos valores atribuídos a ela. Será dada especial importância ao crime de
feminicídio, a todo o debate acerca da construção desse tipo penal e a desconfiança da
população no sistema judiciário como guardião da lei.
Não menos importante é a abordagem sobre violência física, sexual e
psicológica, todas previstas expressamente na Lei Maria da Penha. Os desdobramentos
desse ambiente no que diz respeito à hierarquia de emprego e salários e, não menos
importante, no ambiente doméstico.
4. Tipos de violência
É caracterizada pelo uso da força física que tem como finalidade causar dor e
sofrimento na mulher, podendo deixar marcas corporais ou não. Podem ser tipificadas
como ações dessa natureza: tapas, empurrões, socos, mordidas, chutes, cortes etc.
4.2 Violência psicológica
Apesar de ser comum, não é facilmente identificada, pois se trata de um abuso
verbal, econômico ou determinada ação que tenha como objetivo atingir a autoestima e a
identidade da mulher, através de intimidações e ameaças, por exemplo. Todavia, esse tipo
de violência aborda dois aspectos importantes. O primeiro é que por se tratar de algo
“interno” à mulher, tem uma certa complexidade, além do que, se faz preciso toda uma
análise e estudo da vítima, em cada caso. O segundo é que, o entendimento dessas
ações, citadas acima, como violentas, nem sempre é unânime, depende de contextos
culturais, históricos, sociais etc.
É conceituada como toda prática sexual que, por ser contra a vontade da
vítima, é realizada coercitivamente. Assim, a vítima sofre abuso físico, além de ameaças e
agressões. Logo, ações como estupro e exploração sexual são práticas exemplificativas
dessa espécie de violência. Ao final de todas essas definições, pode-se destacar que
essas três tipificações não são excludentes. Assim como é de conhecimento público, atos
dessas naturezas podem atingir simultaneamente a mesma vítima.
5. Do ambiente doméstico
6. Do espaço de trabalho
9. Conclusão
LAZZARI, Kellen Cristina Varisco. Violência de gênero: uma análise a partir do centro
de referência para mulheres vítimas de violência – Patrícia Esber. 2014. 80 f.
Dissertação (Pós-Graduação em Memória Social e Bens Culturais) - Centro Universitário
La Salle – UNILASALLE, Canoas – RS.
SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade, v.
20, n. 2, Porto Alegre, jul./dez.1995. p. 71-99.