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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem

Tarefa: Adolescência

1. Indicações gerais:
PONTUAÇÃO: 4,0/GB MODALIDADE: tarefa individual DATA: entrega até 17/06
2. Atividade: Produção de texto
2.1 Assistir ao documentário “Pro dia nascer feliz” – João Jardim, 2005. Brasil
2.2 Produzir um texto abordando dois aspectos do documentário “Pro dia nascer feliz” referentes às angústias e inquietações e maneira como os
adolescentes interagem e se relacional no ambiente escolar, utilizando, pelo menos um referencial teórico.
2.3 Cada aspecto abordado deverá ter, no mínimo uma página.
2.4 Indicar, na bibliografia, o artigo utilizado
Obs.:
 Abaixo seguem doze sugestões de artigos para utilização na produção do texto.
 Podem ser utilizados artigos que não constem na indicação, desde que, sejam textos acadêmicos/científicos; ou seja, ser isponibilizados em
revistas especializadas da psicologia, ou pedagogia. Não devem ser utilizados materiais de blogs, sites, posts. A(s) bibliografia(s) distinta(s) das
que constam nas sugestões bibliográficas devem ser elencadas na bibliografia do texto produzido.
SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
BARROS João Paulo Pereira, COLAÇO e Veriana de Fátima Rodrigues. Drogas na Escola: análise das vozes sociais em jogo.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362015000100253&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
1.
RESUMO
O artigo visa analisar vozes sociais em jogo na produção de sentidos sobre drogas entre adolescentes, em um grupo de discussão sobre saúde no contexto escolar.
Ancorando-se na Saúde Coletiva e nos legados de Vigotski e Bakhtin sobre os processos de significação, são utilizados dados de uma pesquisa de mestrado
operacionalizada por observações-participantes e pela formação de um grupo de discussão em uma escola pública de Fortaleza/CE. Os resultados apontam tensões
entre vozes sociais nos posicionamentos dos adolescentes sobre drogas, destacando a força com que vozes alusivas a um discurso de guerra às drogas e a estratégias
proibicionistas ainda circulam no contexto escolar, em que pese a emergência da perspectiva de redução de danos.
SALES, Celecina Veras e VASCONCELOS, Maria Aurilene de Deus Moreira. Ensino Médio Integrado e Juventudes: desafios e projetos de futuro
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000100069&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
2.
RESUMO
Os encontros entre o Ensino Médio Integrado e projetos de futuro dos jovens egressos da Escola Estadual de Educação Profissional Paulo Petrola apresentam desafios
para a educação escolar. Enquanto a escola estudada tem como proposta pedagógica a integração curricular expressa na concepção de formação humana, capaz de
formar jovens cidadãos autônomos, a cidade oferece percursos sinuosos e caminhos incertos. Percebemos através de entrevistas narrativas que o currículo inovador
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da escola tem uma repercussão afirmativa na trajetória desses jovens. O ingresso e a permanência dos jovens no ensino médio transitam entre os desejos de ingressar
no ensino superior, entrar no mercado de trabalho e às vezes se perder pelas vicissitudes de suas vidas.
KLEIN Ana Maria, ARANTES Valeria Amorim. Projetos de Vida de Jovens Estudantes do Ensino Médio e a Escola
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000100135&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
3.
RESUMO
Este artigo trata da percepção de estudantes do Ensino Médio sobre a contribuição que as experiências escolares podem trazer aos seus projetos de vida. Toma-se
por referência os conceitos de projeto do filósofo Ortega y Gasset e de purpose, formulado por Willian Damon. Participaram do estudo 305 estudantes do Ensino
Médio da cidade de São Paulo. A abordagem qualitativa (análise de conteúdo e formulação de categorias) respeitou as percepções dos participantes. Os resultados
demonstram que 81% dos estudantes consideram que a escola contribui para seus projetos de vida, principalmente por meio das atividades desenvolvidas em sala
de aula.
PEREIRA, Beatriz Prado, Lopes, Roseli Esquerdo. Jovens. Projetos de Vida. Significados da Escola. Por que ir à Escola? Os sentidos atribuídos pelos jovens do ensino
médio
4. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000100193&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
RESUMO
O objetivo da pesquisa da qual decorre este texto foi analisar os sentidos que a escola tem para jovens no último ano do Ensino Médio regular, na tentativa de
compreender as peculiaridades e os significados de sua permanência na Educação Básica. Para tanto, em 2013, em São Carlos (SP), foi aplicado um questionário junto
aos alunos de escolas públicas e particulares da cidade. Posteriormente, com um grupo desses estudantes, foram realizados encontros denominados conversa
coletiva, com vistas a produzir uma reflexão a partir dos resultados obtidos com os questionários. Ao se posicionarem, os jovens compõem sentidos positivos e se
motivam em relação à escola, não obstante, apontam deficiências nela presentes sem, com isso, desvalorizá-la.
CASTRO, Vanessa Gomes de, TAVARES Fernando Júnior. Jovens em Contextos Sociais Desfavoráveis e Sucesso Escolar no Ensino Médio
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000100239&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
5.
RESUMO
Analisa-se o perfil dos jovens em contextos sociais desfavoráveis que chegaram com sucesso ao terceiro ano do ensino médio. Sucesso é aqui compreendido como a
chegada do aluno ao 3º ano do ensino médio em idade apropriada, sem ter sido reprovado e/ou abandonado à escola durante sua trajetória. Investigam-se os
determinantes sociológicos desse sucesso em contextos sociais desfavoráveis. Para tanto, utiliza-se microdados da edição 2011 do Sistema de Avaliação da Educação
Básica. Apesar de prognósticos teóricos e factuais contrários, constata-se que muitos indivíduos nas condições sociais mais desfavoráveis alcançam o sucesso escolar.
Observa-se que o background familiar influencia, porém, não determina a realização escolar dos indivíduos.
SOUSA, Cirlene Cristina de, LEÃO, Geraldo Magela Pereira Ser Jovem e Ser Aluno: entre a escola e o Facebook
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362016000100279&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
6.
RESUMO
Este artigo discute os resultados de uma pesquisa qualitativa que abordou o tema da relação entre juventude e midiatização da cultura contemporânea com jovens
estudantes em três turmas do ensino médio. Os dados foram coletados por meio da observação participante e da aplicação de 333 questionários, 28 entrevistas e
três grupos de discussão. Partiu-se do pressuposto de que a avalanche de tecnologias que se misturam à vida das pessoas, em geral, tem uma singular afetação no
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que tange à vida juvenil. Os resultados indicaram que jovens pesquisados vivenciavam conexões midiáticas amplas e heterogêneas, permeando seus tempos e
espaços, vínculos afetivos e comunicacionais e experiências escolares de diferentes formas segundo a situação juvenil em observação.
SANTOS, Eliane Gomes dos, SADALA, Maria da Glória Schwab. Alteridade e Adolescência: uma contribuição da psicanálise para a educação
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2175-62362013000200012&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
7.
RESUMO
Pretendemos com este artigo contribuir para o campo da Educação, utilizando algumas formulações teóricas da Psicanálise referentes à alteridade e à adolescência.
O tema da alteridade é fundamental nas investigações e práticas tanto da Educação como da Psicanálise, principalmente se considerarmos os processos psíquicos,
próprios da adolescência, que envolvem importantes elaborações relacionadas à questão da alteridade. As articulações propostas neste artigo poderão contribuir
significativamente para a prática dos educadores em geral, em especial, com adolescentes, esclarecendo a importância da alteridade e seu papel na adolescência.
GURSKI, Roselene. Violencia Juvenil e Laço Social Contemporâneo
Disponível em https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/15018
8.
RESUMO
Este artigo propõe a discussão sobre o uso da violência como um modo de representação de si no social, utilizado pelos jovens da atualidade. Partindo de algumas
produções culturais, busca problematizar as condições sociais com as quais os jovens se encontram no laço social atual. Parte-se da noção de que a urgência em
encontrar modos de se fazer representar no social, típica da adolescência, somada ao empobrecimento das condições de construção da experiência e do esvaziamento
do espaço público como espaço legítimo de representação do sujeito, acabou por incrementar a dimensão das escritas violentas na adolescência e juventude de
nosso tempo.
SZAJDENFISZ, Bela Malvina, SADALA, Maria da Gloria. O Adolescente e suas Escolhas
Disponível em https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/7906
9.
RESUMO
O presente artigo incide sobre os processos de escolha na adolescência, baseando-se principalmente na teoria psicanalítica. Evidencia a importância do tema para o
campo da educação, uma vez que as escolhas do adolescente são determinantes para as posições assumidas, posteriormente, como adulto. Além da incursão histórica
sobre o tema, o artigo apresenta a concepção de adolescência para a psicanálise, utilizando as formulações sobre o sujeito do desejo e as operações de alienação e
separação para analisar os processos de escolha, contrapondo a proposta psicanalítica às imposições do capitalismo com seu consumo desenfreado da imagem.
TOMAZ, Renata. A invenção dos tweens: juventude, cultura e mídia
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1809-58442014000200177&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
10.
RESUMO
Na primeira década deste século, uma profusão de discursos midiáticos, no contexto brasileiro, celebrava a imagem de crianças sabidas que consomem "feito gente
grande" e abastecem os adultos de conhecimento tecnológico. Este é o ponto de partida para investigar a criação recente dos tweens, meninos e meninas entre a
infância e a adolescência, desnaturalizando essa suposta fase da vida e apresentando uma gênese desse sujeito pré-adolescente, a partir das condições de
possibilidade de sua emergência, no âmbito de uma cultura juvenilizada. Com base em pesquisa bibliográfica e a partir da compreensão foucaultiana de subjetividade,
o artigo sublinha argumentos que vinculam as transformações na concepção do indivíduo moderno ao surgimento de novas tecnologias de subjetivação na
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contemporaneidade, articulando-as aos discursos midiáticos constituintes dos tweens. Tais processos comunicacionais conferem voz às crianças, colaborando, assim,
para a construção social de sua autonomia.
GIORDANI, Jaqueline Portella; SEFFNER, Fernando and DELL'AGLIO, Débora Dalbosco. Violência escolar: percepções de alunos e professores de uma escola pública.
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572017000100103&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
11.
RESUMO
Este estudo investigou a percepção de estudantes e de professores acerca da violência no espaço escolar. Participaram 16 professores e 60 alunos de uma escola
pública de Porto Alegre/RS. Foram realizados grupos focais, sendo realizados dois grupos de alunos e um grupo de professores. A partir da análise de conteúdo foram
estabelecidas quatro categorias discursivas: Violência entre pares, Violência entre alunos e professores, Violência extramuros e Ações de enfrentamento. A violência
escolar foi descrita como multifacetada, ocorrendo nas formas verbal e física. Violência intra e extrafamiliar foram percebidas como relacionadas às ocorrências
intraescolares. Houve diferenças nas discussões em cada grupo; entretanto, as ações da direção da escola foram pontuadas por todos como relevantes para a
resolução dos conflitos. Destaca-se a necessidade de projetos de intervenção que focalizem as relações sociais entre os adolescentes e a formação dos professores e
equipe diretiva para atuação nos casos de conflito.
VASCONCELOS, Ivar César Oliveira de. Aprender a conviver, sem violência: o que dá e não dá certo?
Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40362017000400897&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
12.
RESUMO
Considerada ainda agente de socialização e mudança, a escola tem experimentado a violência. Neste trabalho, apresentam-se recomendações para eliminar ou
amenizar o problema. Analisam-se resultados de estudos, por meio de pesquisa da literatura, focalizando-se o que dá certo em ações escolares para concretizar a
adequada convivência. Algumas lógicas de ação são apresentadas: membros da escola se culpam mutuamente pelo fracasso escolar, silenciam a crítica construtiva e
negligenciam a articulação entre informar formar. Conclui-se que a superação dessas lógicas pode contribuir para a solução da violência escolar. Assim, emergem
possibilidades de ação por parte dos elaboradores e executores de currículos, educadores, gestores e formadores de mestres e professores. Além disso, conclui-se
que, para superar a violência escolar, não dão certo os castigos corporais e as humilhações públicas, as rotulações e a intolerância; mas, dão certo, a escuta às vítimas,
a aproximação entre pais e comunidade educativa, o fim da punição, o fim da culpabilização do outro.

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