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1500 - MARCO HISTORICO DA COLONIZAÇÃO

Chegada do governo português ao Brasil, sem qualquer assistência ou benefício direcionado a


saúde da população. A assistência a saúde limitava-se ao conhecimento dos curandeiros e aos
remédios feitos por plantas ou ervas.

Com a chegada da família real ao Brasil, cria-se uma estrutura sanitária mínima, possibilitando
um atendimento as pessoas que estavam chegando à cidade do Rio de Janeiro.

1800 - DR. MANOEL

No período de 1800 a saúde pública estava limitada ao " controle de navios e saúde dos portos"

O dr. Manoel foi convidado para tentar estabelecer um controle da propagação das doenças e
descobrir o porquê de tantas ocorrências.

O Controle dos portos era feito da seguinte forma:

Os passageiros eram divididos em "saudáveis" e com sintomas patológicos. Aqueles que


possuíam sintomas eram encaminhados para quarentenas, até que fosse extintos os sintomas.

Já os " saudáveis" eram liberados, entretanto, nem sempre eram realmente saudáveis, pois os
sintomas se apresentavam com ao passar do tempo, ocorrendo a contaminação da população.

O dr. Manoel, para melhor compreensão, estabeleceu-se o conceito de:

ENDEMIAS:

Sendo a doença que está sob controle, pois se conhece a fundo tal patologia, sabe-se os locais
afetados, os períodos das ocorrências e os números de casos.

exemplo:

Doença: Dengue

Locais afetados: J. Flores / Buriti

Período: Chuvas

N° de ocorrências: 76
EPIDEMIAS (DENTRO DO PAÍS):

Doença, em que está predominando em determinado local, podendo ter ou não conhecimento
a fundo sobre a doença, e que não possui o controle dos números de ocorrências.

PANDEMIAS (DENTRO E FORA DO PAÍS):

Utiliza-se o mesmo conceito de epidemias, entretanto determinada patologia é generalizada


tanto dentro do país, quanto no exterior.

1808: Dom João IV, foi o fundador do COLÉGIO MÉDICO-CIRÚRGICO, no Hospital Militar em
Salvador Bahia.

No mesmo ano, em novembro, cria-se a ESCOLA DE CIRURGIA do RIO DE JANEIRO, em anexo ao


Hospital Militar.

1900 - QUADRO SANITÁRIO

Oswaldo Cruz, sanitarista, após retornar do exterior para o Brasil, foi convidado pelo atual
Presidente Rodrigo Alves, para solucionar os problemas de saúde, pois o modelo adotado pelo
dr. Manoel, não surtiu efeitos e com o passar do tempo agravou-se ainda mais a situação da
saúde coletiva, afetando a economia do país.

Oswaldo Cruz, tomou posse como diretor do departamento de saúde pública e propôs erradicar
a epidemia de febre-amarela que predominava na época (além de outras como: varíola e
malária).

Em seu curso no exterior aprendeu que as doenças estão atreladas com a falta de limpeza
(saneamento básico), então realizou dois movimentos importantíssimos:

1° - SANITARISMOS CAMPAHISTA:

Foi uma campanha de limpeza, que se iniciou no Rio de Janeiro, e com o apoio de 1500 homens
do exército, removeu do centro a população mais pobre (origem das favelas) e todo os acúmulos
de lixos, que consequentemente reduziu a quantidade de roedores e animais que eram fontes
de transmissão/propagação de doenças. Durante está campanha Oswaldo, entrou em várias
residências e identificando pessoas com sintomas, possíveis doentes, retirava-os à força
enviando-os para as Santas Casas de Misericórdias para tratamentos e seus pertences como:
colchões, lençóis e roupas, foram queimados em meio à rua, causando revolta na população. O
Presidente chamou o Oswaldo Cruz e pediu que não continuar queimando os pertences dos
doentes.

2° VACINAÇÃO CONTRA VARÍOLA:

A onda de insatisfação se agrava com outra medida de Oswaldo Cruz, pois, não sendo suficiente
apenas remediar a situação, mas sim, prevenir, viu-se a necessidade de vacinação da sociedade
contra a varíola. Solicitou ao Presidente que fosse criado uma lei (lei federal n° 1261, de 31 de
out. de 1904), tornando a aplicação da vacina contra varíola obrigatória para todo território
nacional. Surge, então, um grande movimento popular de revolta que ficou conhecido na
história como "revolta da vacina".

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