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A

desesperadora
situação de
Macron e os
reais motivos de
seus ataques ao
Brasil e ao
governo
brasileiro
Felipe Fiamenghi
24/08/2019 às 11506

Quer entender o
engajamento do Macron
com a Amazônia?

Vou te explicar,
resumidamente.

A Europa vive, hoje, um


socialismo "velado": A
"social democracia". Altas
cargas tributárias, muitos
serviços "gratuitos" e uma
montanha de subsídios, que
não estatizam as
propriedades, mas mantém
os cidadãos absolutamente
dependentes do Estado.

Um destes subsídios é para


a produção rural, nos países
integrantes do PAC (Política
Agrícola Comum), do qual a
França é o maior
beneficiário.

São 10 BILHÕES DE
EUROS, por ano, destinados
a complementar a renda
dos produtores rurais.
Chegando, em alguns
casos, a 40% do
faturamento. Não são raras
as propriedades onde o
subsídio supera o lucro,
após descontados os
pesadíssimos impostos.

Desde 2016, com a vitória


do Brexit, a União Européia
prepara-se para perder
vários bilhões de Euros, em
receita, devido a saída do
Reino Unido.

Uma das medidas,


apresentada em maio de
2018, antes das eleições
brasileiras, era a de
CORTAR OS SUBSÍDIOS
AGRÍCOLAS. Proposta que,
de imediato, a França tratou
como "inaceitável".

Com a vitória de Bolsonaro


e os novos tratados
comerciais sendo
rascunhados, entre
Mercosul e União Européia,
Macron se viu em um "mato
sem cachorro".

O Brasil é o maior gigante


do agronegócio e, com uma
política de acordos
comerciais, considerando a
taxa cambial, engolirá a
produção francesa.

É como colocar um
supermercado de bairro
para concorrer com o
Walmart.

Para "pregar a tampa do


caixão", Boris Johnson
venceu as eleições no Reino
Unido, com a promessa de
que, até 31 de Outubro,
sairá definitivamente da
União Européia, ainda que
de forma "selvagem", e
abrirá as fronteiras para
além do comércio europeu.

Ou seja, a França está


vendo a chegada de um
concorrente peso-pesado,
ao mesmo tempo que teve a
certeza de uma perda de
receita bilionária, que fará
os recursos de subsídio
minguarem, exatamente
quando a demanda tende a
aumentar.

Surge, então, um incêndio


na Amazônia. Coisa
absolutamente comum
nesta época do ano e muito
menor do que os já
acontecidos em outras
ocasiões.

Desta vez, porém, o governo


brasileiro é de direita e a
esquerda, inconformada
com a perda do "trono",
começa a fazer o que sabe
de melhor: BARULHO.

Foi a OPORTUNIDADE
PERFEITA para o bem
maquiado presidente
francês começar a
demonizar a política
ambiental brasileira e,
assim, pedir sanções que
salvarão a sua pele.

No ímpeto de convencer os
colegas de UE, recém
"chutados" da NOSSA
floresta, resolveu aumentar
o tom e deu a entender
"disposições bélicas" para
"garantir a preservação"
daquele "patrimônio da
humanidade".

Só esqueceu que a
Alemanha já teve uma certa
experiência do que
acontece quando se enfia
em território desconhecido
e DUVIDO que, lembrando
do inverno siberiano, tenha
qualquer intenção de
encarar o verão
amazonense.

Macron está tão


preocupado com o meio-
ambiente quanto eu estou
com a final do campeonato
coreano de futebol de
botão. O problema do
presidente pó de arroz é o
DINHEIRO que vai perder,
competindo de igual para
igual com o Brasil. Dinheiro,
aliás, que ele NÃO TEM.

São as "belezas" do
"Estado de Bem-Estar
Social".

"O socialismo dura até


acabar o dinheiro dos
outros" (THATCHER,
Margaret)

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