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704/0001-95]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16280
Primeira edição
18.03.2014

Válida a partir de
18.04.2014

Reforma em edificações — Sistema de gestão de


reformas — Requisitos
) Renovation of buildings — Management system reform — Requirements
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iv ICS 91.040.01 ISBN
978-85-07- 04885-5
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r Número de referência
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p ABNT NBR 16280:2014
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l 11 páginas
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ABNT NBR 16280:2014

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R © ABNT 2014
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IT Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
D reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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T escrito da ABNT.
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R ABNT
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T Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
-
o 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
iv Tel.: + 55 21 3974-2300
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lu Fax: + 55 21 3974-2346
x abnt@abnt.org.br
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o www.abnt.org.br
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ABNT NBR 16280:2014

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................ ................................... ................................... .......................... 1
2 Referências normativas .................................. ................................... ................................ 1
3 Termos e definições .................................. ................................... .................................... ..1
4 Requisitos para a gestão da reforma – Organização de diretrizes ............................... 2
5 Requisitos para realização de reformas em edificações.................................. .............. 3
5.1 Requisitos gerais ................................. ................................... ................................... ........ 3
5.2 Áreas privativas .................................... ................................... ................................... ........ 3
4
) 5.3 Áreas comuns................................. ................................... ................................... .............. 4
1
0 6 Incumbências ou encargos .................................. ................................... .......................... 4
/2
3
/0 6.1 Responsável(is) legal(is) da edificação ................................ ................................... ........ 4
0
:
2 6.1.1 Antes do início da obra de reforma ................................. ................................... .............. 4
o
s
e
s 6.1.2 Durante as obras de reforma ............................... ................................... .......................... 5
r
p 6.1.3 Após as obras de reforma .............................. ................................... ................................ 5
m I
1
4
6.2 Proprietário de unidade autônoma, quando edificação em condomínio ...................... 5
2
3
6 6.2.1 Antes do início da obra de reforma ................................. ................................... .............. 5
4
o
id
6.2.2 Durante as obras de reforma ............................... ................................... .......................... 5
d
e 6.2.3 Após as obras de reforma .............................. ................................... ................................ 5
(P
3
1
7 Requisitos para a documentação das obras de reforma.................................. .............. 5
-
1
0 7.1 Arquivo ................................ ................................... ................................... .......................... 5
0
/0 7.2 Registros ................................... ................................... ................................... .................... 6
2
0
4
.
7
Bibliografia .........................................................................................................................................11
0
9
.
7
0
- Anexos
A
T
D Anexo A (informativo) Modelo orientativo para realização de obras de reforma em edificações
L
A (ver Tabela A.1) ...................................................................................................................7
IC
F Anexo B (informativo) Modelo de fluxo de gestão de obra de reformas de edificações.............. 10
Á
R
G
A
O
R Tabela
IT Tabela A.1 – Modelo com exemplos não restritivos para os sistemas das edificações............... 7
D
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ABNT NBR 16280:2014

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
)
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
4
1
0
/2 A ABNT NBR 16280 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-02), pela
3
/0 Comissão de Estudo de Reformas em Edificações (CE-02:124.17). O Projeto circulou em Consulta
0
2 Nacional conforme Edital nº 10, de 10.10.2013 a 08.12.2013, com o número de Projeto 02:124.17-001.
:
o
s
s
e
r
p O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
m I
1
4
2
3 Scope
6
4
o
id
d This Standard establishes requirements for management systems to process control, design,
e
(P implementation, security, and including means primarily to:
3
1
-
1 a) planning, design and analysis techniques implications of reform in the rest of the building;
0
0
/0
2
4
0 b) changing the srcinal features of the building;
.
7
0
9
. c) prevention of loss of performance resulting from specific actions on systems, components
7
0
- or elements of the building and its occupants;
A
D
T d) characteristics of the works,
L
A
IC
F e) security of the building and people;
Á
R
G
A f) buildings existing prior to the effective date of this standard should suit the requirement
R
O of documentation presented in this standard;
IT
D
E g) technical Supervision of Construction Management processes.
T
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ABNT NBR 16280:2014

Introdução

O tema “reforma de edificações” assume relevância na sociedade à medida que, com a existência
de demanda, do crescimento das cidades e urbanização de novas regiões, passa a ser atividade a ser
disciplinada na sua forma de gestão.

O envelhecimento das obras construídas impõe determinados processos, por segurança, perda
de função ou qualidade que devem ser conduzidas com base em requisitos bem definidos.

Mudanças econômicas e culturais trazem necessidades que podem levar a processos de alteração
das construções. Contudo, estas transformações devem preservar a segurança das edificações,
seus usuários e o entorno por ela impactados. Obviamente, em toda atividade existe a presença
)
do elemento “risco” que, nas análises de gestão, deve ser tratado adequadamente.
4
1
0
/2 As edificações cumprem funções de serviço definidas em projeto. Contudo, ao longo do tempo
3
/0 de serviço, existirão necessidades de ajustes, adequações a novas demandas e até mesmo recuperação
0
2 de suas propriedades técnicas.
:
o
s
s
e
r
p O valor agregado às edificações, seja econômico ou social, normalmente é evidenciado por
m I características que sustentam as atividades humanas de forma estruturada, passando por gerações
1
4 e fazendo história.
2
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NORMABRASILEIRA ABNTNBR16280:2014

Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos,
execução e segurança, incluindo meios principalmente para:

a) prevenções de perda de desempenho decorrente das açõesde intervenção gerais ou pontuais


nos sistemas, elementos ou componentes da edificação;

b) planejamento, projetos eanálises técnicas de implicações da reforma na edificação;


)
4
1 c) alteração das características srcinais da edificação ou de suas funções;
0
/2
3
/0 d) descrição das características da execução das obras de reforma;
0
2
:
o
s
s e) segurança da edificação, do entorno e de seus usuários;
e
r
p
m I f) registro documental dasituação da edificação, antes da reforma, dos procedimentos utilizados e
1
4 do pós-obra de reforma;
2
3
6
4
o g) supervisão técnica dos processos e das obras.
id
d
e
(P Esta Norma se aplica, exclusivamente, às reformas de edificações.
3
1
-
1
0
0
/0
2 2 Referências normativas
0
4
.
7
0 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
9
.
7
0
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
-
A as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
D
T
L ABNT NBR 5671, Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura
A
IC
F
Á ABNT NBR 5674, Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção
R
G
A ABNT NBR 9077, Saídas de emergências em edificações
R
O
IT
D ABNT NBR 12721,Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras
E
T disposições para condomínios edilícios – Procedimento
E
G
R ABNT NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das
A
T
- edificações - Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos
o
iv
s
c
lu ABNT NBR 15575 (todas as partes), Edificações habitacionais – Desempenho
x
e
o
s
u

a
a
r 3 Termos e definições
p
r
a
l Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14037,
p
m ABNT NBR 12721, ABNT NBR 15575, ABNT NBR 5671 e ABNT NBR 5674, e os seguintes.
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ABNT NBR 16280:2014

3.1
conservação
conjunto de operações que visa reparar, preservar ou manter em bom estado a edificação existente

3.2
edificação
produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos e componentes estabelecidos e integrados
em conformidade com os princípios e técnicas da engenharia e da arquitetura

3.3
empresa capacitada
organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e que trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado, conforme ABNT NBR 5674
)
4 3.4
1
0
3
/2 empresa especializada
/0 organização ou profissional liberal que exerça função na qual são exigidas qualificação e competência
0
2 técnica específicas, conforme ABNT NBR 5674
:
o
s
s
e
r
p 3.5
m I reforma de edificação
1
2
4 alteração nas condições da edificação existente com ou sem mudança de função, visando recuperar,
3 melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança, e que não seja manutenção
6
4
o
id
d
e

3
(P 4 Requisitos para a gestão da reforma – Organização de diretrizes
1
-
1
0 Os serviços de reforma devem atender a um plano formal de diretrizes, que contemple:
0
/0
2
0 a) preservação dos sistemas de segurança existentes na edificação;
4
.
7
0
9
.
7 b) apresentação de toda e qualquer modificação que altere ou comprometa a segurança
0
- da edificação ou do seu entorno à análise da incorporadora/construtora e do projetista, dentro
A do prazo decadencial (legal). Após esse prazo, um responsável técnico designado pelo responsável
D
T
L legal deve efetuar a análise;
A
IC
F c) meios que protejam os usuários das edificações de eventuais danos ou prejuízos decorrentes
Á
R
G da execução dos serviços de reforma e sua vizinhança;
A
R
O d) descrição dos processos de forma clara e objetiva, atendendo aos regulamentos exigíveis para
IT
D a realização das obras e sua forma de comunicação;
E
T
E
G e) quando aplicável, o registro e a aprovação nos órgãos competentes e pelo condomínio, exigidos
R
A para sua execução;
T
-
o
iv f) definição dos responsáveis e suas atribuições em todas as fases do processo;
s
c
lu
x g) previsão de recursos para o planejamento da reforma:materiais, técnicos, financeiros ehumanos,
e
o capazes de atender às interferências nos diferentes sistemas da edificação e prover informações
s
u
a
r e condições para prevenir ou mitigar os riscos;
a
p
r
a
l h) garantia de que a reforma não prejudica a continuidade dos diferentes tipos de manutenção
p
e
m das edificações, após a obra
x
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5 Requisitos para realização de reformas em edificações


5.1 Requisitos gerais
O plano de reforma deve ser elaborado por profissional habilitado por apresentar a descrição
de impactos nos sistemas, subsistemas, equipamentos e afins da edificação, e por encaminhar
o plano ao responsável legal da edificação em comunicado formal para análise antes do início da obra
de reforma. O plano deve atender às seguintes condições:

a) atendimento às legislações vigentes e normas técnicas pertinentes para realização das obras;

b) estudo que garanta a segurança da edificação edos usuários, durante eapós a execução da obra;

c) autorização para circulação, nas dependências da edificação, dos insumos e funcionários que
)
4 realizarão as obras nos horários de trabalho permitidos;
1
0
/2
3 d) apresentação de projetos, desenhos, memoriais descritivos e referências técnicas, quando
/0
0
2 aplicáveis;
:
o
s
s
e
r
p e) escopo dos serviços a serem realizados;
m I
1 f) identificação de atividades que propiciem a geração de ruídos, com previsão dos níveis de pressão
4
2 sonora máxima durante a obra;
3
6
4
o
id g) identificação de uso de materiais tóxicos, combustíveise inflamáveis;
d
e
(P h) localização e implicações no entorno da reforma;
3
1
-
1
0 i) cronograma da reforma;
0
/0
2
0
4
. j) dados das empresas, profissionais e funcionários envolvidos na realização da reforma;
7
0
9
.
7 k) a responsabilidade técnica pelo projeto, pelaexecução e pela supervisão das obras, quando
0
-
A aplicável, deve ser documentada de forma legal e apresentada para a nomeação do respectivo
D interveniente;
T
L
A
IC l) planejamento de descarte de resíduos, em atendimento à legislação vigente;
F
Á
R m) estabelecimento do local de armazenamento dos insumos a serem empregados e resíduos
G
A gerados;
R
O
IT
D n) implicações sobre o manual de uso, operação e manutenção das edificações, coforme
E
T ABNT NBR 14037, e na gestão da manutenção, conforme a ABNT NBR 5674, quando aplicável.
E
G
A
R 5.2 Áreas privativas
T
-
o As adequações técnicas ou reformas em áreas privativas da edificação que afetem a estrutura,
iv
s
c
lu as vedações ou quaisquer sistemas da unidade ou da edificação devem atender aos requisitos de
x 5.1 e ser comprovadamente documentadas e comunicadas ao responsável legal da edificação antes
e
o
s de seu início.
u
a
r
a 5.2.1 Caso não seja autorizado pelo responsável legal, o trânsito nas áreas comuns do edifício
p
r
a
l dos insumos e funcionários que atuarão na obra, deve ser apresentada justificativa técnica ou legal
p
e
m ao solicitante.
x
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5.2.2 A autorização por parte do responsável legal da edificação quanto ao trânsito nas áreas
comuns do edifício dos insumos e funcionários que atuarão na obra não substitui as aprovações
legais, nem representa o compartilhamento de responsabilidade legal pela realização da reforma.

5.2.3 Durante a realização das obras de reforma, todos os sistemas de segurança da edificação
devem permanecer em funcionamento ou, se necessário, devem ser previstos sistemas alternativos.

5.2.4 Não pode ocorrer obstrução, mesmo que temporária ou parcial, das saídas de emergência
da edificação. Caso necessário, devem ser criadas rotas de fuga e saídas de emergência compatíveis
com a ABNT NBR 9077, que devem ser implementadas antes do início da reforma.

5.2.5 Durante a realização dos serviços devem ser implementados controles que validem as
condições de terminalidade ou recebimento das etapas da obra, de modo a garantir o cumprimento
dos requisitos legais e as especificações elencadas no plano, observadas as condições apresentadas
) no escopo da obra a ser realizada.
4
1
0
/2 5.2.6 Se for constatada a alteração do escopo da reforma, a obra deve ser imediatamente interrom-
3
/0 pida e proibido o acesso de materiais e funcionários. Toda a documentação deve ser submetida à nova
0
2
: análise e aprovação, e, somente após a autorização do novo escopo, a obra pode ser retomada.
o
s
s
e
r
p Quando a obra interferir nos aspectos de segurança e uso da edificação, ações técnicas, legais
m I e emergenciais cabíveis devem ser tomadas. Não obstante, as medidas para recuperação e restauro
1
4 da segurança, devem ser acionadas.
2
3
6
4
o 5.3 Áreas comuns
id
d
e
(P
Além do prescrito em 5.2, todas as reformas devem atender às normas técnicas existentes e
3 legislações vigentes, bem como devem ser alinhadas ao plano de gestão de manutenção, conforme
1
-
1 ABNT NBR 5674. Devem também atender aos requisitos de registros e arquivamento das
0
0
/0 documentações.
2
0
4
.
7
0
7
9
. 6 Incumbências ou encargos
0
-
A
T
D 6.1 Responsável(is) legal(is) da edificação
L
A 6.1.1 Antes do início da obra de reforma
IC
F
Á Cabe ao responsável legal da edificação o seguinte:
R
G
A a) disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de reformas além das previstas
R
O na convenção de condomínio e regimento, quando condomínio. (por exemplo, documentos
IT
D exigíveis, horário de trabalho, trânsito de insumos e prestadores de serviço, entre outros);
E
T
E
G b) requerer a necessária atualização do manual de operação, uso e manutenção da edificação,
R
A observadas as normas pertinentes vigentes;
T
-
o c) receber as documentações ou propostas da reforma;
iv
s
c
lu d) encaminhar a proposta de reforma para análise técnica e legal;
x
e
o
s
u e) formalizar, com base na análise, resposta à solicitação nos seguintes termos e justificativas
a
r
a (aprovado, aprovado com ressalvas ou rejeitado);
p
r
a
l
p f) autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas contratadas para realização dos serviços
m
e de reforma somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma;
x
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g) promover a comunicação e disseminação entre os demais usuários sobre asobras de reforma


na edificação que estiverem aprovadas.

6.1.2 Durante as obras de reforma


a) verificar ou delegar a terceiroso devido atendimento ao plano de reforma, para assegurar condições
necessárias à realização segura das obras;
b) cumprir e fazer cumprir as deliberações em relação às obras aprovadas, em atendimento
à convenção, ao regimento interno e às determinações da assembleia, quando condomínio;

c) tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação,
seu entorno ou seus usuários.

4
) 6.1.3 Após as obras de reforma
1
0
/2 a) vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização da obra concluída;
3
/0
0
2
: b) receber o termo de encerramento das obras emitido pelo executante e o manual atualizado, nos
o
s termos da ABNT NBR 14037;
s
e
r
p
m I c) encerrada a obra nos termos descritos em 6.1.3 (b), cancelar as autorizações para entrada e
1
2
4 circulação de insumos ou prestadores de serviço da obra;
3
6
4
o d) arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluído o termo de encerramento das obras
id emitido pelo executante, conforme Seção 7.
d
e
(P
3
1
-
6.2 Proprietário de unidade autônoma, quando edificação em condomínio
1
0
0 6.2.1 Antes do início da obra de reforma
/0
2
0
4
.
7 Encaminhar ao responsável legal da edificação o plano de reforma e as documentações necessárias
0
9
. que comprovem o atendimento à legislação vigente, normalização e regulamentos para a realização
7
0 de reformas.
-
A
D
T
L
6.2.2 Durante as obras de reforma
A
IC Diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos preceitos da segurança e para que atenda
F
Á a todos os regulamentos.
R
G
A
R 6.2.3 Após as obras de reforma
O
IT
D Atualizar o conteúdo do manual de uso, operação e manutenção do edifício e o manual do proprietário,
E
T nos pontos em que as reformas interfiram conforme os termos da ABNT NBR 14037. No caso
E
G de inexistência deste manual da edificação reformada, as intervenções que compõem a reforma devem
R
A ter o manual de uso, operação e manutenção elaborado conforme a ABNT NBR 14037.
T
-
o
iv
s
c
lu
x
e
7 Requisitos para a documentação das obras de reforma
o
s
u 7.1 Arquivo
a
r
a
p Toda a documentação das obras de reforma deve ser arquivada como parte integrante do manual de uso,
r
a
l
p operação e manutenção da edificação, ficando sob a guarda do responsável legal. Toda documentação
m
e
x
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da gestão da reforma deve ter os controles necessários para identificação, armazenamento, proteção,
recuperação, retenção e disposição dos registros, conforme 6.1.3 d).

Quando solicitada, a documentação deve estar disponível eprontamente recuperável, aos proprietários,
condôminos, construtor/incorporador e contratado, quando pertinente.

O responsável legal deve manter a guarda da documentação referente às reformas e transferi-la


integralmente e formalmente ao seu sucessor.

7.2 Registros
Devem ser mantidos registros legíveis e disponíveis para prover evidências da realização das obras
segundo os planos de reforma aprovados.
)
4 Os registros devem conter no mínimo:
1
0
/2
3
/0 a) identificação da obra de reforma e data;
0
2
:
o b) estabelecer a forma dearquivamento dos registros egarantia da sua integridade pelo prazolegal;
s
s
e
r
p
m I
c) documentação fornecida em atendimento a 5.1.
1
4
2
3
6
4
o
id
d
e
(P
3
1
-
1
0
0
/0
2
0
4
.
7
0
9
.
7
0
-
A
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L
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Á
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G
A
R
O
IT
D
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-
o
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e
o
s
u
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r
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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Anexo A
(informativo)

Modelo orientativo para realização de obras de reforma em edificações


(ver Tabela A.1)

Conforme Tabela A.1

Tabela A.1 – Modelo com exemplos não restritivos para os sistemas das edificações
4
) Sistema Atividade Responsável
1
0
/2 Qualquer reforma para instalação de equipamentos
3 Empresa
/0 industrializados, com características diferentes das
0
2 Equipamentos especializada
: previstas srcinalmente em projeto
o industrializados
s
s
e Empresa
r
p Reforma para continuidade de uso do equipamento capacitada
m I
1
4 Qualquer reforma para alteração do sistema ou
2
3
6
Empresa
4 adequação para instalação de equipamentos com
o
especializada
id Hidrossanitário demanda diferente do srcinalmente projetado
d
e
(P Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
3 características srcinais capacitada
1
-
1
0
0 Qualquer reforma para alteração do sistema ou
/0 Prevenção e Empresa
2 adequação para instalação de equipamentos com
0 combate a incêndio especializada
4
.
7 demanda diferente do srcinalmente projetado
0
9
.
7
0
Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
-
A características srcinais capacitada
D
T
L Qualquer reforma para alteração do sistema ou
A Instalações Empresa
adequação para instalação de equipamentos com
IC elétricas especializada
F demanda diferente do srcinalmente projetado
Á
R
G Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
A
R características srcinais capacitada
O
IT
D Qualquer reforma para alteração do sistema ou
E Empresa
T adequação para instalação de equipamentos com
E especializada
G
Instalações de gás demanda diferente do srcinalmente projetado
R
A
T
- Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
o
iv características srcinais capacitada
s
c
lu Qualquer reforma para alteração do sistema ou
x
e Empresa
o adequação para instalação de equipamentos com
s
u Dados e especializada
a
demanda diferente do srcinalmente projetado
r comunicação
a
p Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
r
a
l
p características srcinais capacitada
m
e
x
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Tabela A.1 (continuação)


Sistema Atividade Responsável
Qualquer reforma para alteração do sistema ou
Empresa
adequação para instalação de equipamentos com
especializada
Automação demanda diferente do srcinalmente projetado
Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
características srcinais capacitada
Qualquer reforma para alteração do sistema ou
Empresa
adequação para instalação de equipamentos com
Ar-condicionado, especializada
demanda diferente do srcinalmente projetado
exaustão, ventilação
) Reforma de dispositivos com manutenção das Empresa
4
1
0 características srcinais capacitada
/2
3
/0 A instalação de qualquer componente à edificação,
0
2
: não previsto no projeto srcinal ou em desacordo
o
s com o manual de uso, operação e manutenção do
e
s Novos componentes Empresa
r
p à edificação edifício ou memorial descritivo especializada
m I
1 Qualquer obra que implique alteração de áreas da
4
2
3
edificação ou da unidade autônoma
6
4
o Troca de revestimentos desde que não sejam
id Empresa
d
e
utilizados marteletes ou ferramentas de alto impacto,
capacitada
(P para retirada do revestimento anterior
3 Revestimentos
1
-
1
0
Troca de revestimentos com uso de marteletes
0 Empresa
/0 ou ferramentas de alto impacto, para retirada do
2 especializada
0 revestimento anterior
4
.
7
0
9
.
7
-
0 Qualquer reforma para substituição ou que interfira Empresa
A Impermeabilização na integridade ou na proteção mecânica especializada
D
T
L
A
IC Qualquer reforma que interfira na integridade,
F Empresa
Á Vedação alteração de disposição srcinal, retirada ou inserção
R especializada
G de novos elementos
A
R
O Qualquer reforma, para alteração do sistema
IT
D ou adequação para instalação de esquadrias Empresa
E
T Esquadrias e ou fachada-cortina e seus componentes com especializada
E
G fachada cortina especificação diferente a srcinalmente projetada
R
A
T Reforma ou substituição de componentes com Empresa
-
o manutenção das características srcinais capacitada
iv
s
c
lu
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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Tabela A.1 (continuação)


Sistema Atividade Responsável
Qualquer intervenção em elementos da estrutura,
como:
— furos e aberturas
— alteração de seção de elementos estruturais
— alteração do carregamento previsto no projeto
que implique aumento ou redução de carga
— reforços estruturais Empresa
Estrutura
especializada
— recuperação estrutural
) — restauro estrutural
4
1 — alteração de área construída
0
/2
3 — alteração da função ou uso da edificação ou de
/0
0 partes
2
:
o — remoção ou acréscimo de paredes
s
s
e
r
p
m I Empresas especializadas apresentam anotações de responsabilidade técnica sobre os trabalhos
1 executados.Estes documentos classificam as atividades e informam o nome do profissional responsável
4
2
3 por elas.
6
4
o
id Os trabalhos em altura possuem regulamentação específica nos termos da legislação vigente
d
e
(P
3
1
-
1
0
0
/0
2
0
4
.
7
0
9
.
7
0
-
A
D
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L
A
IC
F
Á
R
G
A
R
O
IT
D
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T
E
G
R
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l
p
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Anexo B
(informativo)

Modelo de fluxo de gestão de obra de reformas de edificações

Início

Definição e
) apresentação
4
1 escopo da reforma
0
/2
3
/0
0
2 Apresentação dos
:
o requisitos
s
s
e
r
p Justificativa
m I
1 OK N técnica ou
4 administrativa
2
3
6 S
4
o
id Organização
d
e (plano formal de
(P requisitos e
3 diretrizes)
1
-
1
0
0 Justificativa
/0 N
2 OK técnica ou
0
4
. administrativa
7
0 S
9
.
7
0
- Liberação para
A início da obra
D
T
L
A
IC Realização da
F
Á reforma e
R incumbências
G
A
R
O Corrigir
IT OK N inadequação
D
E
T S
E
G
R Documentação
A
T (arquivos e registros)
-
o
iv
s
c
lu
x
e Fim
o
s
u
a
r
a
p
r
a
l
p
m
e
x
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Bibliografia

[1] Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego NR-35, Trabalho em altura

)
4
1
0
/2
3
/0
0
2
:
o
s
s
e
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p
m I
1
4
2
3
6
4
o
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d
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(P
3
1
-
1
0
0
/0
2
0
4
.
7
0
9
.
7
0
-
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G
A
R
O
IT
D
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E
G
R
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p
r
a
l
p
m
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x
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