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01/09/2019 Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2) ~ Criacionismo

Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2)


quinta-feira, maio 05, 2011 apologética, criacionismo, dica de leitura

Armand M. Nicholi Jr., Deus em Questão – C. S. Lewis e Freud debatem Deus,


amor, sexo e o sentido da vida (Ultimato) – Nicholi, que é psiquiatra e professor da
Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, contrapõe as
ideias de dois grandes pensadores do século 20: Sigmund Freud e C. S. Lewis. Ambos
consideraram o problema da dor e do sofrimento, a natureza do amor e do sexo, e o
sentido último da vida e da morte. Depois de vinte e cinco anos de ensino e pesquisa
sobre Freud e Lewis, Nicholi colocou o resultado à disposição de todos. Na
contracapa do livro, o ex-ateu Francis Collins, diretor do Instituto Nacional de
Pesquisas em Genoma Humano, escreveu: “Esta elegante e convincente comparação
entre a visão de mundo de Freud e a de C. S. Lewis é uma oportunidade de reflexão
dialógica sobre as mais importantes questões que a humanidade sempre se fez: Deus
existe? Ele se importa comigo? Este livro destina-se a todos que buscam, sinceramente, respostas sobre a
verdade, o sentido da vida e a existência de Deus.”

Antonino Zichichi, Por Que Acredito Naquele que Fez o Mundo(Objetiva) –


Zichichi é ex-presidente da Federação Mundial de Cientistas e faz afirmações
bastante corajosas e pouco convencionais no mundo científico. Segundo ele, há
flagrantes mistificações no edifício cultural moderno e que passam, muitas vezes,
despercebidas do público em geral. Alguns exemplos: Faz-se com que todos creiam
que ciência e fé são inimigas. Que ciência e técnica são a mesma coisa. Que o
cientificismo nasceu no coração da ciência. Que a lógica matemática descobriu tudo
e que, se a matemática não descobre o “Teorema de Deus”, é porque Deus não
existe. Que a ciência descobriu tudo e que, se não descobre Deus, é porque Deus
não existe. Que não existem problemas de nenhum tipo na evolução biológica, mas
certezas científicas. Que somos filhos do caos, sendo ele a última fronteira da
ciência. Para Zichichi, a verdade é bem diferente. E a maneira de se provar a incoerência das mistificações
acima consiste em compreender exatamente o que é ciência. Zichichi afirma: “Nem a matemática nem a
ciência podem descobrir Deus pelo simples fato de que estas duas conquistas do intelecto humano agem no
imanente e jamais poderiam chegar ao Transcendente. [...] a teoria que deseja colocar o homem na mesma
árvore genealógica dos símios está abaixo do nível mais baixo de credibilidade científica. [...] Se o homem do
nosso tempo tivesse uma cultura verdadeiramente moderna, deveria saber que a teoria evolucionista não faz
parte da ciência galileana. Faltam-lhe os dois pilares que permitiriam a grande virada de 1600: a reprodução
e o rigor. Em suma, discutir a existência de Deus, com base no que os evolucionistas descobriram até hoje,
não tem nada a ver com a ciência. Com o obscurantismo moderno, sim.” Para um cientista católico, Zichichi
manifesta muita coragem. E você, terá coragem para lê-lo?

Alister McGrath e Johanna McGrath, O Delírio de Dawkins (Mundo Cristão) – Escrito


pelo ex-ateu e também professor em Oxford (como Dawkins) Alister McGrath (em co-
autoria com a esposa Johanna), o livro desmantela o argumento de que a ciência
deve levar ao ateísmo. McGrath mostra que Dawkins abraçou o amargo e dogmático
manifesto do ateísmo fundamentalista, e em apenas 156 páginas desconstrói os
argumentos que Dawkins expôs em mais de 500, em seu livro Deus, Um Delírio.

Ravi Zacharias, A Morte da Razão – Uma resposta aos neoateus (Vida) – A Morte da Razão é uma resposta
ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta
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breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens,
Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois
foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias
de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali
ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas
Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que
Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para
questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas.
Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta
falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação
da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo.
“Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles
confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como
Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram
apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última
análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora.” Na
página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs
neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim
de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz
inspiração e lições para uma vida.

William Lane Craig, Apologética Para Questões Difíceis da Vida(Mundo Cristão) –


Em seu livro, Craig (que é doutor em teologia e filosofia) mostra que a teologia
bíblica pode responder satisfatoriamente questões que têm que ver com nosso dia a
dia. Por exemplo: Por que Deus não responde às minhas orações? Se Deus é
onipotente, por que o mal existe? Se Deus é tão amoroso, por que sofremos? Qual é o
significado do sofrimento para o cristão? Como ele deve lidar com suas dúvidas? É
mais uma contribuição do escritor que vem promovendo incessantemente a ideia de
que o cristão pode e deve desenvolver uma fé racional, e deve estar sempre pronto
para responder a todo aquele que lhe pedir a razão da sua esperança (1 Pedro 3:15).
Craig também lida francamente com questões espinhosas que envolvem as polêmicas
do aborto e da homossexualidade. Ao propor uma verdade absoluta, cristãos como
Craig e outros podem parecer arrogantes e intolerantes. Por isso, logo na introdução de seu livro, o autor
avisa: “O cristão está comprometido tanto com a verdade como com a tolerância, porque acredita naquele
que não somente disse ‘Eu sou a verdade’, como também declarou ‘amai os vossos inimigos’.” Enfim, é
leitura obrigatória para quem quer entender o mundo com as claras lentes da cosmovisão cristã.

(Publicarei mais sugestões de leitura em postagens futuras. – Michelson Borges)

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