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Ravi Zacharias, A Morte da Razão – Uma resposta aos neoateus (Vida) – A Morte da Razão é uma resposta
ao livro Carta a Uma Nação Cristã, do ateu militante Sam Harris, mas bem pode ser lido como uma resposta
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01/09/2019 Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 2) ~ Criacionismo
breve ao neoateísmo de modo geral, defendido por figuras como Dawkins, Hitchens,
Dennett e outros. O indiano Ravi Zacharias sabe muito bem do que está falando, pois
foi ateu e, no tempo em que cursava filosofia em Nova Délhi, por sugestão das ideias
de Albert Camus tentou o suicídio. Não foi bem-sucedido e acabou no hospital. Ali
ganhou uma Bíblia e sua vida deu uma guinada. A história é impressionante, mas
Zacharias nos dá apenas uma “palhinha” dela nessa obra, cujo objetivo é mostrar que
Deus não é produto da imaginação e que o cristianismo fornece boas respostas para
questões levantadas – muitas vezes de forma leviana – pelos ateus fundamentalistas.
Entre outros assuntos, Zacharias trata da verdadeira natureza do mal, da absoluta
falência do neoateísmo, da coexistência da religião e da ciência e da fundamentação
da moralidade. Zacharias mostra que a visão de mundo dos neoateus leva a um vácuo.
“Pelo menos Voltaire, Sartre e Nietzsche foram sinceros e coerentes na visão de mundo deles. Eles
confessavam o ridículo da vida, a falta de sentido de tudo num mundo ateísta. Os ateus de hoje, como
Richard Dawkins e Sam Harris, todavia, estão tão cegos pela arrogância da mente deles que procuram
apresentar essa visão da vida como algum tipo de libertação triunfal. [...] A vida sem Deus é em última
análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido que não seja a que alguém lhe dá na hora.” Na
página 64, Zacharias sumariza suas ideias assim: “A visão de mundo da fé cristã é bem simples. Deus pôs
neste mundo o suficiente para tornar a fé nEle uma coisa bem razoável. Mas deixou de fora o suficiente a fim
de que viver tão somente pela razão pura fosse impossível”. O livro tem apenas 110 páginas, mas traz
inspiração e lições para uma vida.
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