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SEGURANÇA DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES
Resumo do site www.criancasegura.org.br com complementos do livro “Crianças
e Adolescentes Seguros” e de diversas fontes (consultá-los para mais detalhes).
DISTRIBUIÇÃO LIBERADA. Por André Luiz Sá Nascimento. Agosto/2010.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................................1
2. GERAL ................................................................................................................................................................................2
3. BEBÊ ...................................................................................................................................................................................2
4. INTOXICAÇÃO ..................................................................................................................................................................4
5. AFOGAMENTO .................................................................................................................................................................5
6. ATROPELAMENTO ..........................................................................................................................................................6
7. CARRO ...............................................................................................................................................................................7
8. BRINCANDO......................................................................................................................................................................8
9. BRINQUEDOS DIRIGÍVEIS.............................................................................................................................................8
10. PARQUINHO ...................................................................................................................................................................9
11. QUEDA .............................................................................................................................................................................9
12. QUEIMADURA.................................................................................................................................................................9
13. TRANSPORTE ESCOLAR ..........................................................................................................................................11
14. ARMA DE FOGO...........................................................................................................................................................12
15. MORDIDA DE BICHO ..................................................................................................................................................12
16. ESPORTE ......................................................................................................................................................................13
17. DROGAS ........................................................................................................................................................................13
18. SEXO ..............................................................................................................................................................................14
19. BULLYING......................................................................................................................................................................15
20. ALIMENTAÇÃO .............................................................................................................................................................15
21. SONO..............................................................................................................................................................................15
22. RADIAÇÃO.....................................................................................................................................................................15
23. DIVERSOS .....................................................................................................................................................................16
ANEXO I: KIT DE PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................16
ANEXO II: TELEFONES DE EMERGÊNCIA...................................................................................................................16
ANEXO III: SITES E LIVRO RECOMENDADOS............................................................................................................17
ANEXO IV: PLANTAS VENENOSAS ...............................................................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
Os acidentes são a principal causa de morte de crianças: Anualmente no Brasil cerca de 6 mil morrem, 140 mil
são hospitalizadas e uma em dez crianças precisa de atendimento ambulatorial. A cada morte, outras quatro
crianças ficam com sequelas permanentes.
Os acidentes que mais matam são os de trânsito (pedestres, passageiros e ciclistas).
Os acidentes que mais causam hospitalizações são as quedas, especialmente em parquinhos.
90% dos acidentes poderiam ser evitados. Ou seja, descuidar aumenta 10 vezes o risco e a freqüência de
acidentes de todos os tipos e gravidades.
Os acidentes têm alto custo para toda a sociedade, contribuindo para o aumento do desemprego, fome e
violência urbana.
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CAUSAS DE MORTE POR IDADE
2. GERAL
Recomenda-se ler este resumo e outros artigos 30 min por dia, por exemplo, verificando os ambientes,
anotando e checando as providências necessárias e priorizando as mais importantes. Envolver a família, a
empregada e a babá. Evitar estressar. Incutir conhecimento e cautela e não medo.
Reler, rechecar, perguntar e reorientar periodicamente para que os cuidados não sejam esquecidos ou
negligenciados. Avaliar fazer simulados das situações.
Um único cuidado não reduz os riscos o suficiente e pode falhar, por isso não dispensa outros cuidados e
proteções. Ou seja, procurar tomar mais de uma medida para cada risco.
O mais efetivo é eliminar as fontes de perigo ou reduzir o tempo de exposição ao risco e colocar proteções, em
vez de só depender de cuidados.
Há a tendência de descuidar e subestimar os riscos, pois a maioria dos acidentes demora a ocorrer, mesmo
sem cuidado. Mostrar notícias, fotos e vídeos de incidentes e acidentes.
Os quase acidentes e pequenos acidentes usualmente indicam segurança falha. Pedir que informem e
consultem você, mesmo se houve desobediência, e evite atitudes que desestimulem isso.
No caso de acidente:
- Procure manter a calma e acalmar a criança para não piorar a situação.
- Antes de aproximar-se, certifique-se que não há perigo considerável para você, pois não ajudará e ainda
atrapalhará caso se acidente também. Providencie sinalizações para o tráfego com triângulo ou galhos
cobrindo uma boa distância, etc.
- Se puder ter ocorrido lesões sérias, evitar mover a pessoa, pois pode agravá-las, a menos que seja mais
perigoso mantê-la no local.
3. BEBÊ
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Pelo menos três meses antes da possibilidade de engravidar, recomenda-se que a mulher esteja vacinada
contra rubéola e hepatite B e que o casal faça exames.
Pelo menos um mês antes de engravidar e nos três meses seguintes, a mulher deve ingerir diariamente o
ácido fólico (brócolis, espinafre, etc), que é importante para a boa formação do sistema nervoso do feto.
A mulher nunca deve fumar, evitar beber e ter contato com gatos e pombos e suas fezes, que podem transmitir
a toxoplasmose. No caso do casal fumar, fazer tratamento junto para ajudar a mulher a parar de fumar.
Após engravidar, recomenda-se que o casal de primeira viagem faça curso de gestante e leia livro sobre
gravidez saudável e bebê.
Atentar que familiares, internet, etc, podem dar dicas erradas. Um(a) obstetra deve acompanhar a gravidez e
ser consultado sobre remédios, etc. Mesmo anti-gripais e xaropes podem fazer mal à criança.
A partir do 5º mês de gravidez recomenda-se que a gestante faça 10 minutos diários de massagens e
exercícios nos seios para desenvolvê-los e para que tenham menos rachaduras na amamentação. Após o
nascimento, considerar usar absorventes de seios para que fiquem mais secos e possam cicatrizar.
Sacudir o bebê pode feri-lo seriamente.
Cuidado com objetos que o bebê possa puxar e cair nele.
As crianças devem estar sempre calçadas. Ao chegar da rua, os calçados podem estar contaminados: Limpe-
os em tapete, coloque-os fora do alcance do bebê e calce chinelos de uso exclusivo dentro de casa. Ande
descalço no quarto do bebê.
Evitar dar bico para o bebê pois pode aumentar a necessidade de aparelho nos dentes quando ele crescer
(tratamento caro e demorado). Se der bico, deve ser do tipo ortodôntico.
Sufocação
Os espaços entre as grades do berço não devem ter mais que 6 cm. Retirar o plástico do colchão. O lençol que
o envolve deve estar firme e esticado.
Bebê deve dormir de lado para que não sufoque caso provoque. Coloque panos enrolados, etc. para que ele
não vire. Remova brinquedos e travesseiros próximos do bebê dormindo.
Sempre verifique se o piso, móveis baixos e locais ao alcance do bebê estão livres de sacos plásticos e objetos
pequenos como botões, bolas de gude, naftalina e moedas. Recolher os objetos logo após esvaziar os bolsos.
Não dar o talco para o bebê brincar, pois pode abrir e ser aspirado.
Corte os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança. Não a deixe sozinha enquanto
estiver comendo. Evite que a criança movimente-se, fale, ria, etc, comendo, bebendo ou com objeto na boca,
como pirulito.
No caso de obstrução completa das vias aéreas, a criança não consegue tossir e nem emitir som:
- Se tiver menos de um ano, aplicar até 5 golpes nas costas conforme a 1ª - Se for maior de um ano, a
figura. Se necessário, virá-la e dar até 5 golpes com 3 dedos no osso do diferença é que deve-se
peito conforme a 2ª figura. Se não der certo, chamar a emergência e repetir abraçar por trás e dar
tudo até que a criança volte a respirar. Se a criança perder a consciência, golpes acima do umbigo
depois passar fazer a reanimação cárdio-pulmonar. conforme a figura abaixo.
Figuras do livro
“Criança e
Adolescentes
Seguros”
Queimaduras
A maioria das queimaduras em bebês são causadas por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha.
A água quente da pia e da banheira também é responsável por muitas queimaduras graves em crianças.
Sempre teste a temperatura da água do banho, misturando a água e usando o dorso da mão ou o cotovelo,
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Verifique também a temperatura da bebida e da comida do bebê: Não basta checar o recipiente, principalmente
se usou o forno de microondas.
Evite tomar ou carregar comidas, bebidas e água para banho quentes próximo de crianças ou com elas no
colo. Até um cafezinho pode provocar queimadura grave em bebê.
Quedas
As quedas de bebês ocorrem mais de móveis, escadas e andador. O andador deve ser evitado, sendo o
produto de bebê mais envolvido em acidentes, como queda em escada ou por tropeço.
Segurar bem o bebê pois ele pode dar um impulso.
Mantenha uma mão no bebê enquanto troca as fraldas. Não deixe o bebê sozinho em mesas, camas ou outros
móveis para pegar uma toalha, atender o telefone ou a porta da frente, etc.
Rearrume a casa de forma que o bebê tenha menos locais para tropeçar ou se machucar. Conserte ou troque,
degraus, pisos, etc com defeito. Escadas devem ter corrimão - recomenda-se em ambos os lados - e degraus
com antiderrapante.
Instale telas ou grades nas janelas e sacadas. Não deixe berços, camas, armários ou outros móveis próximos
de janelas, pois facilita que a criança as alcance.
Preferir móveis com pontas arredondadas. Colocar, por exemplo, tiras de espuma colante (espuma vedante)
para amaciar os rodapés das paredes e as pernas e cantos de camas, móveis e portas de móveis em que a
criança possa bater ou tropeçar.
Evite móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar, especialmente portas e divisórias de vidro
fino. Os vidros verticais transparentes devem ter sinalização, p. ex. adesivos. Conserte janelas rachadas.
Avaliar instalar filme ou similar nas janelas, que pode segurar os pedaços do vidro caso quebre.
Prenda o cinto de segurança na criança em cadeirões e em carrinho de bebê.
Se a casa tiver pouco “bicho”, considerar colocar colchão de casal com estrado no chão do quarto do bebê
para a mãe poder dormir junto com o bebê. E cercá-lo com tapetões de espuma ou borracha.
4. INTOXICAÇÃO
Quando exposta a substância tóxica, a criança sofre conseqüências mais sérias que um adulto por ter
metabolismo mais rápido, estar em formação, etc.
As crianças com até os dois anos são as que correm maior risco pois tendem a colocar objetos na boca e
tentar pegar frascos com líquidos coloridos.
a) Não fumar dentro de casa ou perto de criança, nem estar perfumado perto de bebê;
b) Manter as lixeiras tampadas;
c) Jogue fora (em lixo fora do alcance de crianças) produtos de risco, com data de validade vencida,
embalagem danificada ou que você não use mais, como medicamentos, anticoncepcionais, cosméticos,
pimenta, tintas, álcool, produtos de higiene e limpeza e produtos de arte e de trabalho;
Em especial inseticidas, soda cáustica, desentupidor de pia e limpador de forno; Também ferramentas,
objetos cortantes, vidros e outros objetos perigosos ou pesados;
Procure também em sua garagem, porão, áreas externas e outras áreas de armazenamento;
Guarde os produtos desses tipos que mantiver, trancados se for o caso, fora da vista e do alcance das
crianças; e não os deixe sem atenção enquanto os usa;
d) Coloque talheres, copos, pratos, garrafas e outros itens de vidro em locais altos;
e) Sempre verifique a validade dos remédios e alimentos, inclusive do freezer, e se a embalagem deve estar
intacta e não estufada
Leia e siga corretamente as instruções dos rótulos e bulas dos remédios de crianças; Use apenas os
medidores que os acompanham; Não dar mais remédio que o indicado; Não usar antibióticos de forma
rotineira ou desnecessária;
f) Não se refira a medicamento como doce pois pode levar a criança a querer ingeri-los; Como as crianças
tendem a imitar os adultos, evite tomar medicamentos na frente delas;
5. AFOGAMENTO
É um dos acidentes mais letais por acontecer de forma rápida e quieta no caso de crianças, ao contrário do
que se espera.
Boa parte das crianças que se afogam, o fazem em banheiras e piscinas sob o cuidado dos pais. A maioria são
meninos. Evitar as distrações de ir pegar toalha, atender o telefone ou a porta da frente.
A maioria dos afogamentos acontecem com pessoas que sabem nadar.
a) Um adulto deve supervisionar as crianças e adolescentes, mesmo que saibam nadar, onde houver água,
mesmo rasa, inclusive pias, vasos sanitários, banheiras, piscinas infantis, baldes e outros recipientes com
água. Não pressupor que a criança está fingindo, etc.
Esvazie os recipientes logo após usar e guarde-os de cabeça para baixo e longe do alcance das crianças.
Conservar as tampas dos vasos sanitários e as portas dos banheiros fechadas.
Saiba quais os amigos ou vizinhos têm piscina em casa e quando seu filho for visitá-los, certifique-se de que
será supervisionado por um adulto enquanto brinca na água.
b) Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que
não permita “mergulhos”.
c) Piscina deve ter cerca com 1,5 m de altura ou mais e portão trancado. Avaliar instalar alarme e capa de
piscina. Evitar brinquedos e outros atrativos próximos de piscina e a reservatório de água.
Desligar os filtros quando houver gente na piscina.
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d) Bóias, bóias de braço e outros equipamentos infláveis podem esvaziar, virar e serem tirados. O ideal é a
criança usar sempre um colete salva-vidas quando próxima de rio, mar, lago ou piscina, principalmente em
embarcações.
e) Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados. Se os pais ou responsáveis não sabem
nadar, devem aprender também.
Mas só a partir dos 04 anos de idade pois antes disso tendem a engolir água.
f) O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode
ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras
pessoas que cuidam de criança aprendam técnicas de Reanimação Cardio-Pulmonar. Mesmo que a criança
pareça bem depois, levar logo para uma avaliação em hospital.
Cheque e oriente a:
a) Sempre nadar com um companheiro e supervisionado por um adulto. Nadar sozinho é muito perigoso,
principalmente para quem é ousado.
b) Não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando.
c) Saber ligar para um número de emergência e passar as informações.
d) Não entrar na água se não tiver certeza que não é contaminada ou se é segura (sem correnteza, etc).
Informar-se com o salva-vidas, e procurar ficar perto dele, se houver. Respeitar as orientações e placas.
e) Não pular na água sem ter certeza da profundidade.
f) Não tentar salvar alguém se afogando se não tiver conhecimento de como fazer e dos riscos.
6. ATROPELAMENTO
Correr precipitadamente para a rua é a causa da maioria dos atropelamentos fatais de crianças.
A grande maioria das crianças menores de 10 anos de idade não consegue lidar seguramente com o trânsito
mesmo quando aparentam que podem:
• Têm dificuldade estimar a velocidade e a distância dos carros, saber de onde vêm os sons e de lidar com
situações complicadas, como cruzamentos.
• Têm noções erradas, como achar que os carros podem parar instantaneamente ou que se elas podem
ver o motorista, ele também pode vê-las.
a) A criança deve atravessar a rua sempre com um adulto se for menor de 10 anos, ou mais enquanto não
demonstrar boas habilidades e julgamento, ou se o trânsito for mais complicado. Andar mantendo-a na
parte interna da calçada.
b) Roupas claras ou com materiais reflexivos podem evitar atropelamentos, principalmente à noite ou com
chuva.
c) Entradas de garagens, próximo de portões automatizados, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos
não são locais seguros para as crianças brincarem.
Elas podem não ser vistas por carro dando ré (avaliar instalar sensor de ré no carro). Idem locais em obras
ou com equipamentos operando como cortador de grama e esteiras.
d) Caminhe com a criança para identificar o caminho mais seguro para os destinos comuns, como escola, e
confirme que ele o está seguindo.
Ensinar e reensinar o comportamento de pedestre seguro, inclusive sendo bom exemplo e em situações reais:
a) Nunca correr para a rua sem antes parar e olhar: seja para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer
outra razão.
b) Atravessar a rua ouvindo e olhando para ambos os lados mais de uma vez, antes e durante a travessia.
Esperar um momento com boa folga pois carros e motos podem vir mais rápido que o esperado.
c) Observar se os carros estão dando ré ou virando, não confiando apenas na sinaleira ligada ou não (pode
estar queimada, etc).
d) Usar as faixas para pedestres se houver, senão procurar locais mais seguros e sem bloqueios de visão
como esquina, passarelas ou próximo de lombadas. Não atravessar a rua por entre carros e ônibus.
e) Ter certeza de que foi visto pelo motorista antes de atravessar na frente dele.
f) Entender e respeitar os sinais de trânsito.
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g) Antes de descer de ônibus e vans, esperar que o veículo pare totalmente.
7. CARRO
Muitos acidentes fatais acontecem perto de casa em baixa velocidade. O cinto de segurança e o air-bag são
projetados para uso individual de pessoa com no mínimo 1,45m de altura e 36 kg, e por isso não protegem as
crianças menores, sendo a causa de grande número de lesões sérias e fatais.
Não é seguro levar a criança no colo pois vários acidentes ocorrem de surpresa. Além disso uma criança de 10
o
kg em um impacto de 50 km/h, “pesa” 500 kg. Equivale a cair do 6 andar de um prédio. A pessoa sem cinto
pode esmagar a criança ou ela ser jogada contra o vidro dianteiro.
Por isso ser mais cauteloso, reduzir a velocidade e usar a cadeira para crianças até 7,5 anos em carros
particulares até 3,5t (é lei, resolução 277 do CONTRAN; www.denatran.gov.br/resolucoes.htm) mesmo em
pequenas distâncias. Elas não podem ir em motos.
Tipo de Bebê conforto ou Cadeira de Assento de elevação, Cinto de segurança
assento conversível segurança “booster” ou cadeira “maior” de três pontos
Atenção pois a maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta, por exemplo:
• Cadeira inapropriada para a idade e o tamanho da criança;
• Cadeira não bem presa e criança não colocada corretamente;
• Cadeira no banco da frente;
• Criança com menos de 1 ano ou 9 kg em uma cadeira de segurança de frente para o movimento (mas isso
é correto e mandatório em carro só com banco dianteiro e air bag, sendo que a cadeira não pode ter
bandeja);
Meu filho simplesmente não fica parado em sua cadeira ou cinto de segurança: O que devo fazer?
• Todas as pessoas no carro devem sempre usar o cinto, também para dar o exemplo.
• Um método é afirmar que o carro não irá se mover a não ser que todos estejam com o cinto de segurança
devidamente colocado. Se uma criança sai da cadeira ou durante a viagem, você pode parar o carro em um
LUGAR SEGURO e permanecer lá até que a criança retorne ao lugar.
Ônibus grande é seguro, mesmo sem cinto. Ônibus pequeno (até 4,5 t) deve ter cinto.
Ninguém deve ir em bagageiro ou na caçamba de camionetes ou de outros veículos, especialmente crianças,
Grande atenção ao motorista jovem, principalmente homens, que podem participar de pegas, beber e usar
drogas, distrair-se com o celular ou dirigir cansado e dormir no volante. Evitar moto, pois as chances,
conseqüências e custos de acidente com ela são altos.
8. BRINCANDO
Quedas e engasgamento são os principais responsáveis pelos acidentes e mortes com brinquedos.
Um dos principais culpados de engasgamento são os balões.
a) Preferir brinquedos com selo do Inmetro, que confirma que são seguros e atóxicos. Devem ser para faixa
etária da criança e não devem estimular a violência;
b) Inspecione os brinquedos e móveis regularmente à procura de danos e potenciais riscos tais como pontas
afiadas e arestas;
c) Evite utilizar balões. Se utilizá-los, guarde-os fora do alcance das crianças e supervisione-as.
Não permita que crianças encham bexigas e recolha logo os pedaços de bexigas estouradas, pois podem
ser ingeridos por criança pequena. Após o uso, esvazie os balões e descarte-os juntamente com eventuais
pedaços;
d) Evite brinquedos com pontas e bordas afiadas, que produzem sons altos e tenham projéteis, como dardos e
flechas; também os elétricos de potência ou a gasolina;
e) Para reduzir o risco de estrangulamento prefira cortinas ou persianas sem cordas e evite brinquedos e
roupas com correntes, tiras e cordas.
f) Ensine as crianças a guardarem seus brinquedos após a brincadeira, o que previne quedas. Brinquedos
para crianças maiores podem ser perigosos para os menores e devem ser guardados separadamente e fora
do alcance delas.
g) Computador e vídeo game: Usar cadeira e postura apropriadas e limitar o tempo.
9. BRINQUEDOS DIRIGÍVEIS
Brinquedos dirigíveis, principalmente bicicletas, estão associados a mais acidentes que qualquer outro grupo
de brinquedos. A maioria dos acidentes ocorre quando as crianças caem deles.
Recomenda-se comprá-los só após orientar sobre os cuidados e comprar o capacete. São admissíveis só a
partir de 5 anos, inclusive ir de carona. Idem para andar a cavalo.
Ao andar de bicicleta, skate ou patins usar o capacete (é obrigatório) para reduzir as lesões na cabeça, que
podem levar à morte ou deixar seqüelas permanentes. Usar também joelheiras, cotoveleiras, proteções de
punhos e mãos e calçados fechados, sendo obrigatório para skate e patins.
Acidentes fatais podem ocorrer quando a criança é atingida por um automóvel ou quando a criança cai numa
piscina, riacho, etc.
a) A bicicleta deve ter freios, etc, funcionando bem, pneus cheios e rodinhas até uns 7 anos; Deve ter
refletores dianteiros, traseiros, laterais e nos pedais, campainha e espelho retrovisor esquerdo (é lei). Os
pés da criança devem alcançar o chão;
b) Leve a criança para escolher e experimentar um capacete do seu gosto, devendo ser confortável, justo, com
selo do INMETRO (selo para brinquedo; não existe selo específico para capacete) e de preferência ter
material refletor; Deve cobrir a testa, ficar centrado e com as tiras ajustadas e afiveladas sob o queixo;
Converse com outros pais para que eles convençam os filhos a usar o capacete. As crianças usam mais o
capacete quando estão com outras que também fazem uso dele;
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c) As crianças devem brincar em locais seguros como parques, ciclovias e praças em bom estado, fora do
fluxo de carros e longe de piscinas, sacadas, garagens, estacionamentos e locais íngremes, como barreiras
e barrancos;
d) Supervisionar até que a criança desenvolva as habilidades necessárias e não tire o capacete.
A criança só deve andar de bicicleta no trânsito quando tiver 10 anos e habilidades. Orientar:
a) Uma bicicleta é um veículo, não um brinquedo e exige responsabilidade;
b) Usar sinais de mão apropriados;
c) Respeitar os sinais de trânsito; Parar em todos os sinais vermelhos;
d) Em cruzamentos, etc, parar e olhar para todas as direções, inclusive para trás, e olhar de novo antes de
entrar numa rua.
e) Evitar andar à noite. Se andar, usar material refletor na roupa.
10. PARQUINHO
O playground não deve apresentar parafusos e pregos aparentes ou enferrujados, madeiras lascadas ou
podres e excrementos de animais. Se houver avisar os responsáveis. Uma norma é a NBR 14350.
O piso deve absorver impacto, como gramado, emborrachado ou areia fina.
Tire o capuz e o cachecol das crianças para evitar estrangulamento.
Oriente a criança a não empurrar, não dar encontrões, não se amontoar e não pular dos equipamentos.
Mostre quais são os equipamentos apropriados para a faixa etária dela e orientar para seguir o lado correto de
subir e descer. Evitar brinquedos altos.
Crianças menores de 5 anos devem brincar separadas das maiores e sob supervisão de adulto.
11. QUEDA
As quedas podem causar sérias lesões, como traumatismos cranianos.
As crianças devem brincar em locais seguros. Não é o caso de escadas, sacadas, varandas, elevadores e
lajes. Orientar a não subir em árvore, muro, laje, garagem, etc.
Use portões de segurança no topo e no pé das escadas, com aviso para manter fechados devido às crianças.
Caso sua escada seja aberta, instale redes ou grades ao longo dela.
Instale grades ou redes de proteção nas janelas, sacadas, mezaninos e em limites de terreno, altear muros e
portões se necessário e mantê-los trancados.
Crianças com menos de 6 anos não devem dormir em beliches. Se não tiver escolha, coloque grades de
proteção nas laterais.
Verifique se os móveis, cadeiras e o tanque da lavanderia são estáveis.
Cuidado com pisos escorregadios.
Procure colocar tapetes grossos com ventosas no banheiro das crianças, inclusive no chuveiro. Não deixar
cadeira ou banquinho nele. Não subir no aparelho sanitário, pois ele pode quebrar em pedaços cortantes.
Em escolas as quedas ocorrem devido a brincadeiras agressivas e desafios perigosos, principalmente com
meninos. Verificar se há kit e pessoal treinado em primeiros socorros e reanimação cárdio-pulmonar.
No caso de quebra de dente, se der deixe no lugar dele na boca. Senão, guarde-o em água (não pegar pela
raiz). Levar logo ao dentista para reimplante. Se a boca sangrar muito, morder gaze.
“Se mexe, não tem fratura” não é verdade.
No caso de uso do gesso, não subestimar as queixas da criança, levando logo para o hospital.
Limpar e tratar machucados e arranhões de imediato e até que sarem para que não infeccionem.
12. QUEIMADURA
As queimaduras graves deixam milhares de crianças com seqüelas permanentes, cujo tratamento é, na maioria
das vezes, dolorido e demorado.
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A maioria dos casos ocorre na cozinha durante o preparo dos alimentos.
O fogo exerce uma atração quase mágica na infância. A "brincadeira" pode começar no quarto com fósforos ou
isqueiros e causar um grande incêndio.
a) Orientar e manter as crianças longe da cozinha e do fogão, principalmente durante o preparo das refeições.
Idem de churrasqueira. Quando o fogão estiver fora de uso, avalie fechar a válvula da alimentação de gás.
b) Cozinhar nas bocas de trás do fogão e com os cabos das panelas virados para trás para evitar que as
crianças entornem sobre elas. Pelo mesmo motivo evitar toalhas de mesa compridas.
c) Não deixe as crianças brincarem por perto quando você estiver passando roupa nem largue o ferro elétrico
ligado sem vigilância.
d) Nas festas juninas não permita brincadeiras com balões, saltar ou ficar perto de fogueira ou fogos de
artifício. Devido a eles os atendimentos de queimaduras dobram nessa época, a maioria de crianças.
Não existem fogos de artifício inofensivos. Eles NUNCA devem ser manipulados por crianças. Quando
causam queimaduras, geralmente são de segundo grau, que necessitam de uns 15 dias de tratamento
médico. Além disso podem explodir nas mãos, mutilando.
Eletricidade:
a) Verificar o estado das instalações elétricas e se atendem as orientações dos manuais dos aparelhos,
principalmente os de maior potência, como os de refrigeração e aquecimento. Substitua as fiações antigas e
desencapadas;
O mesmo vale para extensões: evite usar extensões maiores que o necessário;
Não deixe soquetes sem lâmpadas;
b) As tomadas devem estar protegidas por tampas apropriadas (difíceis de tirar), esparadrapo, fita isolante
e/ou cobertas por móveis. Considere trocar as tomadas pelo padrão atual, mais seguras (“recuadas” e com
3 pinos). Quando em locais com tomadas descobertas, supervisionar a criança pequena de perto.
c) Fios elétricos devem estar isolados e longe do alcance das crianças. Evitar deixar aparelhos conectados na
tomada sem necessidade.
d) Cuidados com eletrodomésticos em mal estado de conservação, a exemplo de ventiladores, geladeiras e
secadores de cabelo, que podem causar choque e curto-circuito. Se possível, fazer revisões ou trocar. Usar
chinelo de borracha. Mais cautela ainda no caso de piso e mãos molhados.
Antes de tentar consertar, desconectar da tomada.
e) Luzes de natal têm causado alguns incêndios: Use de boa qualidade e desligue-as se sair e quando for
dormir.
f) Considere a instalação de dispositivos de proteção residual (DR). Eles têm a função de cortar a corrente
elétrica no caso de fuga para terra, minimizando a maioria choques. Recomenda-se pelo menos um por
chuveiro elétrico, um para a cozinha e área de serviço e outro para as tomadas de áreas externas. São
requeridos por lei (NBR 5410; vide o site no anexo III).
g) Antes de consertos e reformas, desligue a chave geral (conhecer onde fica). Utilize os serviços de um bom
eletricista.
h) Fechar a água do chuveiro antes de mudar a chave verão/inverno.
i) Orientar sobre os perigos de fios da rede elétrica em lajes e de entrar em área de estações de distribuição
ou de torres de transmissão.
j) Só permitir que as crianças empinem pipas em campos abertos com boa visibilidade, sem a presença de
fios e postes de eletricidade. Orientar a não usar cerol, nem tentar retirar pipa enroscada na rede.
k) No caso de choque, não toque na pessoa. Retire o fio da tomada, use material isolante como vassoura ou
revista enrolada (secos) para afastar o fio e/ou desligue a chave geral, o que for mais rápido. Esteja
calçado. Maior cuidado e distância no caso de piso molhado ou fios da rede, que são de alta tensão.
Se a pessoa não estiver respirando, imediatamente chamar a ambulância ou pedir que alguém chame, pois
pode ser necessário um desfibrilador (aparelho que dá choque apropriado para reanimar o coração). Depois
procurar desobstruir as vias aéreas: abrir a boca da vítima e puxar a cabeça um pouco para trás para o
caso da língua ter enrolado, e fazer a Reanimação Cardio-Pulmonar.
Inflamáveis
a) Não deixe fósforos, isqueiros, aquecedores portáteis e outras fontes de energia ao alcance das crianças;
b) Descarte ou guarde todos os líquidos inflamáveis fora da casa e trancados longe do alcance das crianças e
de fontes de calor;
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c) Velas, lamparinas ou candeeiros acesos em móveis de madeira, perto de cortina, mosquiteiro ou colchões
podem causar incêndio em poucos minutos. Apague-os quando sair de casa, mesmo se for ao vizinho.
Só acenda velas em recipientes fundos (como jarros de vidro) ou num prato fundo com água.
d) Deixe itens inflamáveis como roupas, móveis, jornais e revistas longe da lareira, do aquecedor e do
radiador;
e) Checar se a instalação de gás da residência, incluindo aquecedores e botijões, segue normas e se está em
boas condições; De preferência deve ser externa, para o caso de vazamento;
f) Deve haver extintor de incêndio próximo. Não usá-lo em fonte de fogo diferente da indicada nele;
g) No caso do óleo da panela pegar fogo, feche a boca do fogão e abafe o fogo com um pano molhado ou
tampa. Nunca jogue água, pois causa uma “explosão”.
Incêndio
Um pequeno incêndio pode tornar-se fatal em questão de minutos.
O ideal é instalar detectores de fumaça em todos os andares de sua casa, áreas de dormir e cozinha. Os
equipamentos devem ser testados mensalmente. As crianças devem conhecer o som do aparelho. Se o
alarme soar, evacuar a casa imediatamente e ligue (não da casa) para o departamento de bombeiros ou
serviço de emergência médica (a menos que haja pouca fumaça e um adulto confirme que não é grave).
Ensine:
a) Muitas mortes são causadas pela fumaça e gases tóxicos, que podem fazer perder os sentidos “sem aviso”;
b) Durante o incêndio, arrastar-se por baixo da fumaça reduz a intoxicação;
c) Toque nas portas antes de abri-las. Se estiverem quentes, procure outro caminho;
d) Nunca volte para um prédio em chamas para pegar brinquedo, etc.
SOL: Evitar o sol entre 10 e 16h. Se for passar um tempo ao sol, passar protetor solar, inclusive nos lábios e
orelhas, mesmo se não for na praia. Usar chapéu, óculos escuros de qualidade e roupa. Limitar o tempo ao sol.
16. ESPORTE
Evitar esforços excessivos ou repetitivos. Ter cautela. Saber perder: Segurança e divertir-se são mais
importantes que vencer.
No caso de lesão, orientar que pare e trate-a, para que não piore ou demore mais a sarar. Aplicar gelo (20
min/hora), imobilizar, repousar e elevar.
Usar calçados e equipamentos de proteção apropriados, do tamanho correto e indicados por treinador
qualificado. Ser orientado e supervisionado por ele.
Fazer alongamento, aquecimento e avaliação médica (risco cardíaco, etc).
Verificar se o local e equipamentos são apropriados, estão em bom estado e recebem manutenção.
No caso óculos, devem ter lente de policarbonato e serem apropriados para o esporte em questão.
Evitar a cama elástica.
No futebol aprender cabecear devidamente. Evitar cabecear, principalmente até os 16 anos.
17. DROGAS
O uso de álcool, tabaco e maconha por crianças e adolescentes está aumentando, causando problemas de
saúde e de desenvolvimento. Podem ser seguidos por drogas mais pesadas. É maior comum para o sexo
masculino.
O fumo e as drogas são feitas para viciar rapidamente, sendo muito difícil largar após se viciar.
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No caso de drogas não se tem garantia da composição, podendo ser ainda mais danosas. É comum o viciado
roubar a família para comprar mais droga.
No caso de festas, podem visar também facilitar o sexo consentido ou forçado. Orientar a andar sempre com
amigo(a) confiável e não perder de vista os copos que ainda forem beber.
Evitar aceitar carona, bebidas, etc. oferecidas por pessoas que ainda não sejam de confiança.
Saber quem são as amizades. Não permitir que vão a festas ou viagens com pessoas que ainda não conhece
ou confia.
Fumar pode no futuro dificultar manter o emprego.
Não oferecer bebida para menores.
No caso de beber, oriente a:
• Maneirar pois não vale a pena passar mal e ganhar barriga;
• Não misturar bebida destilada com fermentada, pois amplifica o efeito;
• Não achar que o álcool não está “pegando” (ele prejudica o julgamento);
• Preferir bebida mais fraca, como cerveja; Alternar com bebidas não alcoólicas;
• Alimentar-se, incluindo doce ou chocolate (levar pois pode não ter para vender);
• Caso abuse e passe muito mal, ir ao pronto-socorro para receber soro glicosado.
No caso de uso ou vício, avaliar buscar ajuda multiprofissional - pediatra, psicológo, assistente social e
toxicologista - e até internar.
Vide quadrinho didático da Mônica sobre drogas para crianças em http://www.monica.com.br/institut/drogas.
Para mais detalhes vide o site www.drugfree.org (em inglês).
18. SEXO
Os adolescentes iniciam a vida sexual cada vez mais cedo. Orientar para esperar estar maduro e encontrar
alguém confiável da “mesma” idade e do sexo oposto (explicar porque).
Não querer fazer tudo os que os amigos e colegas fazem ou sugerem. Evitar fazer o que não quiser que as
pessoas saibam, o que tem boa chance de acabar ocorrendo.
Alertar para não sempre usar camisinha, sem admitir exceção, e evitar o sexo oral, devido ao risco elevado de
DST (Doença Sexualmente Transmissível) e gravidez, que inclusive reduzem as oportunidades de se divertir e
fazer sexo.
Há DSTs graves, como a AIDS e sífilis, que mesmo um médico pode precisar fazer exames para detectar.
Mesmo no caso de parceiro firme, este pode ter uma “aventura” e adquirir DST.
A gravidez e principalmente o aborto têm riscos. Ter e criar filho requer muita dedicação, apoio e dinheiro. Uma
forma de conscientizar é repassar com eles o item 3, “Bebê”. Ter filho dificulta que a mulher estude e consiga
casamento e emprego melhor.
Não se deixar fotografar ou filmar sem roupa ou fazendo sexo, pois pode ir parar na internet. Mesmo que
confie-se no parceiro, o micro pode ser invadido por hacker ou ele querer se vingar após o fim do
relacionamento.
A maioria dos abusos sexuais ocorrem dentro de casa por parente ou pessoa de “confiança”. Nem sempre
envolve penetração, dificultando detectar. Quem mais comete é o padrasto ou companheiro da mãe. Mas ter
cuidado na forma de questionar a criança quanto a isso, pois ela pode confirmar para satisfazer quem pergunta
ou por acabar confundindo que o que foi perguntado ocorreu mesmo.
Orientar e reorientar desde de cedo a não deixar que vejam ou toquem algumas partes do seu corpo, mesmo
que ganhe presentes caros ou muito dinheiro, inclusive via internet, e que relatem caso ocorra algo, mesmo se
ameaçadas ou chantageadas. Também caso alguém mostre as partes delas ou peça para tocá-las.
Não falar, acompanhar ou aceitar presentes de estranhos, mesmo que falem que são amigos dos pais.
Evitar proibir a internet. Orientar a não fornecer informações pessoais e não marcar encontros com
desconhecidos. Verificar o histórico dos seus acessos. Instalar softwares que limitam o acesso a sites
indevidos. Não instalar TV ou computador no quarto da criança e limitar o tempo deles. Estimular outras
atividades.
Para mais detalhes vide o site www.miudossegurosna.net
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19. BULLYING
Refere-se a violência repetida, inclusive de cunho sexual, normalmente entre estudantes: Agredir, tocar,
ofender, fazer gestos, difamar, humilhar, roubar, etc. É feito também via internet.
Recomenda-se que as escolas tenham um programa de prevenção de bullying. Inclui um questionário a ser
respondido anonimamente por todos os alunos, além de canais de denúncias.
Se seu filho pratica bullying, procure inteirar-se e convencê-lo a parar com calma e sem violência, arrumando
outra ocupação para ele, dando um prazo se não for grave. Se necessário, procurar profissional ou instituição.
Para mais detalhes vide o site www.bullying.com.br.
20. ALIMENTAÇÃO
Atentar para distúrbios alimentares, como bulimia, anorexia e obesidade.
Evitar intervalo grande entre refeições, o que induz o corpo a armazenar mais gordura e a querer comer mais.
Evitar beliscar entre as refeições.
Recomenda-se que a alimentação inclua cereais e em torno de 3 porções de frutas e/ou saladas ao dia.
Reduzir sal, açúcar e gordura: O paladar acaba se acostumando. Informar as vantagens dos alimentos menos
saborosos: Vide em www.terra.com.br/culinaria/abc/a.htm e www.alimentacaosaudavel.org.
Preferir café e chocolate amargos, queijo branco ao amarelo e sucos, inclusive com soja, a refrigerantes.
Avaliar trocar ou alternar o açúcar com adoçante e o leite integral com semi-desnatado ou desnatado.
Fazer caminhada de 40 minutos e alongamento 3 vezes por semana e/ou outra atividade física.
Escovar os dentes após as refeições. Após o almoço e antes de dormir, também raspar a língua, usar fio dental
e fazer bochechos com anti-séptico bucal. No mínimo fazer bochechos com água após tomar cafezinho.
Consultar periodicamente dentista para limpar e verificar se há início de cárie. Ajuda o hálito e é melhor do que
precisar de tratamentos caros e doloridos no futuro, possivelmente próteses.
21. SONO
Dormir bem não é algo “opcional”. Possíveis distúrbios devido a sono insuficiente e/ou de má qualidade:
- A curto prazo: cansaço, sonolência, irritabilidade, lapsos de memória, menor concentração e aprendizado.
- A longo prazo: falta de vigor físico, envelhecimento precoce, menor crescimento, comprometimento do
sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastro-
intestinais e perda crônica da memória.
Ou seja, o tempo “ganho” dormindo menos não vale a pena devido às conseqüências para a saúde e redução
do tempo de vida, além de implicar em um dia seguinte menos eficiente, mais difícil e com maior risco de
acidente.
Tempo total de sono por dia
Idade
Usual Faixa
1 a 4 semanas 15,5 horas 15 a 16 horas
1 a 12 meses 14,5 horas 14 a 15 horas
1 a 3 anos 13 horas 12 a 14 horas
3 a 6 anos 11 horas 10 a 12 horas
6 a 12 anos 10,5 horas 10 a 11 horas
12 a 18 anos 8,5 horas 8 a 9 horas
Maior que 18 anos 8 horas 7 a 9 horas
À noite, procure comer somente alimentos de fácil digestão e não exagerar na quantidade. E evite bebidas
estimulantes como café, chá com cafeína (como chá-preto e chá-mate) e refrigerante “cola”.
Procure tirar um cochilo de pelo menos 20 min depois do almoço.
22. RADIAÇÃO
Evitar morar ou ficar perto de linhas de alta tensão e estações retransmissoras (300 m).
Preferir as telas de TV e computador não do tipo tubo.
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Evitar ficar muito próximo de aparelhos ligados e procurar reduzir o tempo de uso: celular, microondas (1 m),
TV de tubo (1 m), tela de computador de tubo (0,5 m, inclusive por trás/lado 1m).
Preferir o uso de telefone e de rede com fio do que sem fio.
Se for demorar no celular, procurar usá-lo com fone com fio ou no viva voz, afastado da cabeça.
Evitar o uso de celular dentro de carro, pois tem efeito “amplificador”.
23. DIVERSOS
Evitar ser depreciativo, grosseiro ou violento com a criança, ou ela tenderá a agir da mesma forma e poderá
ficar com baixa auto-estima, etc.
Atentar para marcas de violência, mau-trato psicológico, negligência e para os possíveis traumas psicológicos
devido a eles ou a acidentes.
Não achar que o adolescente está necessariamente exagerando quando relatar mal-trato ou ameaçar suicídio,
mesmo que seja “rebelde”.
Não ouvir som alto, devido ao risco de reduzir a audição. Em festas não ficar próximo das caixas de som.
Tatuagens e piercings em menores são vedados por lei. Trazem riscos, que são reduzidos se aplicados por
profissionais. Podem atrapalhar profissionalmente no futuro.
Crianças podem trancar-se em quartos, etc, e não saber abrir. Tirar a chave de onde não é necessária e
mantenha as chaves reservas em local estratégico.
Criança não deve trabalhar. Adolescente só com treinamento e supervisão.
www.bullying.com.br
http://www.virtual.epm.br/material/sbv/sbvbetabx3.swf
Orientações de como socorrer uma criança numa emergência (site da Universidade Federal de São Paulo).
SEGURANÇA NO TRÂNSITO
www.iihs.org/brochures/default.html (em inglês)
www.nhtsa.gov (em inglês)
www.denatran.gov.br/resolucoes.htm => Resoluções do Departamento Nacional de Trânsito
ALIMENTAÇÃO
www.terra.com.br/culinaria/abc/a.htm
www.alimentacaosaudavel.org/
www.turminha.mpf.gov.br/sei-comprar/para-o-professor/publicacoes/Cuidados-com-os-alimentos.pdf
Mandioca-Brava (crua)
Cinamomo Pinhão-Roxo
Chapéu-de-Napoleão
Bico-de-Papagaio Coroa-de-Cristo