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Tese de mestrado
Abril - 1990
Agradecimentos
índice
i Introdução 1.1
li. Modelo de sacolas
2.Í Modeio de Bogoiioubou 2.7
2.2 MIT Bag Modeh. .........2.12
2.3 Outras correcões — 2.23
III. Interações gluônicas
3.1 Introdução .....3.26
3.2 Interações diretas 3.28
3.2.1 Parte elétrica 3.3®
3.2.2 Parte magnética ...............3.33
3.3 Interação de troca 3.46
lU. D inâmica da bag e resultados
4.1 Simetria quirai 4.56
4.2 Dinâmica da bag .....4.59
4.5 Resultados.... 4.64
ü. Discussão dos resultados e perspectíuas.. .........5.73
DL Bibliografia..... 6.75
I.f - introOucSo
Introdução f. 1
De 1930 até 1950, íoram acrescentados os píons, os káons, o nêutron, o
pósitron e os múons.
Contudo, à medida que a tecnolc^ia de deteçâo e aceleração de
partículas íoi se desenvolvendo, permitindo ao bomem uma análise mais
acurada da subestrutura da matéria, novas partículas foram sendo
detectadas, tornando o elementar nâo elementar.
Assim, da mesma forma como em 1669 quando foi elatX)rada a tabela
periódica dos elementos através de análises das simetrias existentes nas
propriedades químicas, será que de forma equivalente não ezistiriam
simetrias entre as partículas ?
introdução I. 2
Contudo se observarmos com cuidado este esquema de classificação^
notamos que para algumas partículas o princípio de exclusão de Paul! é
violado.
Se acreditamos que o princípio seja válido para qualquer escala de
energia devemos então introduzir um novo número quântíco.
Nesse sentido foi introduzido, em torno de 1965, um novo número
U P P 14
quantico chamado cor ‘ ^
Este argumento, apesar de não ser muito convincente, esconde a
natureza dinâmica da tec^ria responsável pelas interações fortes, chamada
Q r Tj í 6, 1 í
- Por ser uma teoria não Abeliana os; glúons podem interagir entre si.
a D - ig i. B (í.l)
Introdução I. 3
os campos comutam.
Introduoão I. 4
0 confinamento é obtido pela introdução de um envoltório fechado e que limita
0 movimento de quarks e glúons.
Desse modo podemos destacar que enquanto nos modelos de potencial a
funcao de onda das partículas que descrevem a subestrutura dos hadrons é
definida em todo o espaço, no bag model a função de onda é definida apenas no
interior deste envoltório.
A primeira versão do bag model foi desenvolvida em 195ô por
Bogolioubov. Mais tarde, em 1974, o modelo foi reeditado numa nova ver são
mais aprimorada pelo grupo do MIT, como resuJtado, nesta época, de uma
série de experimentos efetuados em colaboração no SLAC.
Atualmente, a idéia básica, dentro da Física Nuclear, do modelo de
sacolas é de cpie bag são pequenas bolhas que ^o formadas no vácuo, a custa de
uma certa quantidade de energia, e que, somente em seu interior, quarks e
glúons podem se propagar.
A região externa à bag, na qual quarks e glúons não podem
propagar-se é chamada " fase normal do vácuo ' enquaiito que a região
interna, que pode ser povoada é dita ” fase hadrônica.".
Uma vez que o confinamento é alcançado devido a pressão que o vácuo
exterior exerce sobre a bag, acredita-se que os quarks interajam fracarnente
dentro da bag. Até a ordem mais baixa de interação, os glúons pedem ser
tratados como par tículas independentes, não interagindo entre si. Des;ta formia
0 estudo destas interaç^ se reduz a um problema da OED envolvendo oito
bósons vetoriais sem massa
Ressaltamos aqui uma das principais diferenças entre os; modelos a t^ag
relativísticos e os não relativísticos. Enquanto que nos; modelos relativísticos as
interações sptn-spin surgem natm-almente da dinâmica dos glúons, nos
modelos não-relativísticos é preciso introduzir a mão este tipo de interação,
geralmente através do potencial de Fermi- Breit.
0 modelo do MIT descreve com razoável precisão a massa dos hádrons,
em especial o setor bariônico. Contudo se estendemos o estudo para os
primeiros estados excitados, não conseguimos obter um ordenamento correto
da paridade. Para resolvermos este problema introduziremos uma dinâmica
para a superfície da bag de forma não-relativística.
Por outro lado, nosso modelo deve possuir simetria quiral. A forma de
Introdução 1. 5
se restaurar a invariãncia na Lagrangeana é introduzindo um campo extra de
píons de forma que a corrente axial seja conservada.
Portanto desenvolveremos neste trabalho um estudo sobre as
IntroduQão 1. 6
2.1 Modelo de Bogolíoubou
6 p - m - V ( r ) \ j^. /■-<
= 0 (2.1)
- ffi I?
V ( r ) = (0
V.Í- .i- /
0 , r > R
Modelo de sacolas 2. 7
que contêm informações acerca do spin e do momento angular e sao dados por
I I /o
w 1Á-//9 i 4-1
2 j = A+ 1/2
X £:AL ♦ 1
(2.3)
1/2 J t X1 ^í'?
ÍJ
jt. j = A- 1/2
I +1 2:
X J lUj L £ÍT^ i J \1/
•?
onde Y são os esféricos harmônicos, x e sendo resp>ectivamente os
g(0)=0 r < R
P
\ ÍJ . X f
Lim rí t r \J -
— Cl
■'■■ r > R
r->oo &
Modelo de sscoias 2. 8
tomarmos a condição para apenas uma das componentes, ]á que para a outra
basta efetuarmos uma transformação utilízando-se as equações que vinculam
as componentes.
( W ) = j j ( V7 ) (2.6)
Wj = 2.04 5.40
Modelo de sacolas 2. 9
é dada por
N vr; (2.Ô)
2 R" ( w - 1 ) sin “ ( w )
E. = ^ VR (2.9)
M — >• / R = ^ VY 2 lO 1
K
0 qne nos daria um raio em torno de 1.3 fm. 0 primeii'o estado excitado,
interpretado por Bogolioubov como sendo a ressonância Roper seria dado por
< ^ r’ C ir-TT
i^ioo ivie V (2.1 1,'
% , ^
R
Modelo de sacolas Z. 10
- Dão conserva o tensor energia-momentum.
D (2.12)
í 1 dentro
e
y (2.1.3)
n fora
= 5 ' q t. rj cj q V r ; k2.in;
♦ti'' Íh* _
0 = d (2.15)
Modelo de sacolas 2. 11
não 4 conservado devido a
n 0 (2.17)
M-
que implica em
I
I n x*-- • i yy
isup.
na superfície da bag.
Uma vez que q^^, fora da bag 4 nula e q^ ( x ) 0, então existirá uma
Modelo de sacolas 2. 13
descontinuidade na superfície da bag
Analisemos o tensor energia-momentum (e. m ) que justaunente o
dif^r^ncia do modelo proposto por Rogolioubov.
Se calcularmos o fluso do tensor em. de Dirac através da superfície,
obtemos com auxílio de (2.14) que
V> _
n Tp, iqn.s^o q } - \o qn.jsq j (2.20)
fi. L'
1 r / - /■o
2 [ *4 0_ ^ a ^ j sup i)
Clar amente identificamos que o tensor em. de E)irac não se anula s^jbre
a superfície do envoltório. Fisicamente isto não é bom uma vez que haveria um
fluxo de energia através da superfície da bag e ela tendería então a. se
colapsar.
Se identificamos Pp como sendo a pressão de Dirac, ou seja a pressão
1 r —
'i? í a a j i sup KÁ.ÁZ}
então
n Tp, n^ P (2.23)
/jí. V D
Modelo de sacolss 2. 14
Se requeremos que a t>ag nâo colapse, devemos introduzir uma pressão
externa, de fora para dentro sobre a bag Esta pressão pode ser identificada
como sendo a pressão que o meio exterior, ou seja, o vácuo, exerce sobre a
bag.
Tais cavidades, também conhecidas por bolhas, pendem ser obtidas por
meio de concentração de energia e possuem um raio característico em torno
de 1 fermi.
Portanto pedemos ter duas visões para o modelo de sacolas mas que
descrevem os mesmos resultados para a dinâmica de quarks e glúons.
A primeira visão, dada no inicio da seção, restringe o movimento de
quarks e glúons no interior de um envoltório sem fazer, contudo, mencao do
vácuo. Ou seja, aparentemente os vácuos fora e dentro da bag são equivalentes.
A outra visão restringe o movimento dos; qu.arks e glúons também,
contudo identificando duas fases para o vácuo, " a fase normal “ que é externa
a bag e outra interna chamada ” fase hadrônica “. Para a ” fase normal ",
= í T, e (2.24)
•MIT o V
Modelo de sacolas 2. 15
Precisamos agora verificar se este novo tensor é conservado.
Calculando obtemos que
fdlT (2.25)
ò A n (n oí^\
M' V M'
ò = 0 (2.27)
Ai MIT
Í-L=0 C2.2Ô)
dr
I. (q q^) 1 (2.30)
encfuanto (ijtie a e<ruacão de Dirac piara um <juai'k de massa /22 é dada p>or
( - 1 ‘S. 7 - X t + m ; q r ; = u U-3 u
fornecem.
A primeir a equação irá nos fornecer os autovalores cujas funções q^
são autoiunções da eq, de Dirac. A segunda, equação irá nos: limitar os estados
angulares possíveis. Isto pode ser visto facilmente quando tomames o caso em
que a bag sofre deformações sem contudo perder a sua forma Desse modo a
também ter esta independência anguJar. Logo, os: únicos estados: p>ossíveis
c,
serão aqueles em que j= l-''2 ou seja as ondas 1j Pi/2
l/z =
1 r io '
(-i Et/R)
N. fo 7 7'
S l/z e X! s 1.
.1 9
]*' “ t xr/R) oi I
‘I
enquanto que
P 1/:
1 \
Eryi*.. j ' “ (xr/R) o.f
(-> Et/R) ^
K (2.33)
P e X s i/z
1/9
i r E— J ( xr/R) J
[ ^ I
Modelo de sacolas 2. 18
As funções de onda (2.32) e (2.33) podem ser reescritas como sendo
(r,t) =
x\
i. ( xr/R) ( o.r)
(-) i A
N U ( jj )e^ (2.34)
X
«+ 1
il_ ^ ( xr/R) (af)
\ '
t /o
1/2 (2.35)
V.I, \ + í- j
U ( j, \d 3 2‘ .I
õ dada por
1 f
) X R l E + (-)''rn J í 2ER+m/E- (-.)"^2 J (2.
N. “=(R/x)'
Modelo de sacolas 2. 19
onde
E E ( m, R ) = C2.3Ô)
P 1/2
X (2.39)
X =
Modelo de sacolas 2. 2t
Para ra=0 os primeiros autovalores ^o dados por
(2.04 f 3.ÔI
5.40 7.00
Ô3Õ . 10.16
x^ [j^“ ( xr ) + jj ^ ( xr ) 1 (2.40)
P(r ) =
sm ^ ( X ) [ X - ( - 1 ]
(2.41)
onde temos tomado B=Pj^, com B sendo tratado agora como um parâmetro.
/n ^1 \
R 3
para se criar a boUia por unidade de volume é B e por unidade de superfície <r
^ que independe dos quarks e dos glúons que estão no interior da boltia
Portanto B ou <r deve ser constante para todos os hádrons. Contudo
E = - 2o /R (2.4J)
(2.44)
Modelo de sacoiss 2. 25
3.1 Introdução
terem sido observado hádrons coloridos nos leva a acreditar que os estados
físioos observáveis são singlet'OS: de cor. Podemos reescrever o coníinamento
de quarlcs em termos de uma lei de cor, interações; entre os; ^quarlcs devem ser
tais que os hadrons sejam singletos de cor. Esta é uma condição muito forte já
que impede a esistêncía de hádrons como sendo uma combinacão de 2 qu.arlcs
ou antí-quarks. AJém disso, esta condição impede -qu-e rnc-delos a. bag fissionem.
A princípio uma bag singleto em cor poderia dar origem a duas bags coloridas.
proibido.
correção de energia devido a troca de um glúon, seria somar mos s;obre todas
as configurações pc-ssiveis.
Contudo Thorn e aiodcs “" mostr aram que ÔO g da ener gia devido
aos diagramas Ib, provém quando os vértices são independentes do temp>o, ou
seja quando os quarks não trocam de estados esp>aciais.
7 X (3.1)
r < R
(3.2)
r < R
7 X = 0 (3-4)
. -
A corrente para este tipo de intera<áio será dada por
. \ a . jii
h " h (35)
Note que pelo fato dos estados inicial e final serem idênticos, a
f . S = 0 (3-6)
r =R
(3-7)
= (4n) ^ f J á\/T^
(3.Ô)
(R ) f X//( 4nR^)
•. w‘ - O"!
V/
^ X à.
K: = u íi.ó. lUJ
i ^
interações giuônicas:
3.30
Denotando
! r')d (3 12)
(3.13)
( 4n
(3.H)
.2 .
- ( Xjr/R ) j^( x^r/R ) j j ( x^r/R ) 1- ( - )-^ m.
Ei ^
(3-15)
dado por
í
fT
'ij =
--1.
+ [1 ? i " f—j
V -i j1 *í[ 1^ - Y
“I “/í' — i. )i -2D-Dj-(D^+Dp/5 +
3.2, - / .
^ ( X- + X . 'i i X- + X ■ ) + ( X- - X I ' ! - vr "i
J ^
7 7 7 . . 7 . .
l^X-“X-“ i “(Y’ M “ ÍY “l
^“*^1 *“’j ■'o I' 'O
0£ide
. . i-
Dj = 1 - K-y ■• Xj í3.íyj
X
Si ( X ) = j Siü( L ) dt lü,'
o r.
r o 14 ^ o
T
j ^ = - n 1T
iíl ^ ^ í vh - iu S /T?^
XI j|i/ /íTlX
a; j; I /^ /!Ti\
f./x
/0
1 Y^'' )“ f X a. (3.19)
M , R ) = i J r X f-d\ (3.20)
U(j (3.2 1)
11 / n
i T-,^ ITt'S . /r- / Pl \ w' J
^ ( , R ) = - N [ (E^ - m"')/E" j KiiA i xvjí j s i\,‘ i UI
bccc
rx I rx í í. i' .22)
J Y
Contudo
0 - r .-w ^ \
I áQ rx O"; 1 = -z/ ó Kó.^ô.}
'o
fi - -3 ( fx ? )/(4tt) (3.24)
onde
- dju-Cm^, R) (3.25)
dr
7^ (r ) - - Xj^ f. (r ) (3.26)
-lí
X®(r ).(4ti) * ' r|(r')d-"r' (3.27)
f - f
f ^ 'a,5
C r ) = 3 <r-xr □'^r C3-26)
como sendo
Âj®(r) =
í . f
Oo 1 a . /. . > 1
6ttX. .E Wr r^' cosS P^(cosS) d(cosS) (3-30)
V ^
I"1
(4n y
J y
> <1 \ /? 9 1 \
Ãj® ( r ) = (5jxf)/(4n) (r j I dr r^/ r/ vj>.,5 i/
integração vão de r a R.
Portanto
r <1
r
í í
í ^. - .f
Xj'' (<r^yrj/i;4n) r r ) dr + r .ü j'"( r jr ^ dr (3-32)
/
0 y
Definindo
/
^i
)dr'Vr ^
(r ) (3-33)
e com auxílio da relação (3.25) expressão (3.32) pode ser reescrit-a corno sendo
a
3.Kj“ m( r )(4n> M . í-) ^3 J +
Note que na. expressão (3.35), o campo magnético é compK>sto por dois
E
(3-39)
j
t>d ò (3.40)
S \ a -
& = - 3 0^, S i>«( C: 2 r ( m^, r) ( m j, r J or +
+ M- ( R ) M- (mj, R )R ^ í ■<
-4
7 T?- lí. f rn. jí. r m. rVr Hr (X 4^'^
1= 1 * t
/w. (íTij, R ) ^ ( m j, R )
>.JÍ r' . 3 . a — —
à p* * = _í a E X '" K " <r <7:
^ ^ c» »- 1 j 1
f 'i /: y;\
AO ( , R) M ( mj.. R) Km-R, m^:)/R"
r .^2 7. u/7
( mj, r ) = - l íE m “)/E‘ J*' “
1
(3.45)
-2/3 íxr/E)^j,^íxr/E) + xr/E- sm(xr/R)cosísr/R)
ITs f o /; -r'>
A J^i u !í
’(s) = u / -■> \
obtemos
, 7 7 . 7
M ( , R )^-2 'KJ7{ F)“ + v“ -P ■! - v“
? r . . í 1 r . . ç 1
M (3.50)
D -D R I E + [-rm j I 2ER J
então
6 [ 2E“R + m - (-)■ ■ 2E {
ü, - rm
/ 9 C* “I \
V. J>. c* /
[ -2/3 (Xjí) ^ (Xjí) * XjX - sm( x,í ) cos ( Kjí) j
onde I = r/Fl.
Portanto I (m^R, mjR) será dado p-^r
(353)
onde
Denotando
1 -I
N ( Sj, ) = [ Xj sin“Xj -y2y^ J ^ [ XjSin“x-3/2yj j tx
1 f
x^ Si ( 2Xj) - COS [ 2( x^-»-Xj) j COS [ 2 ( x^ - X-) j -
í . .1 I . . 1'
+ sm( 2x^ ) + 1/^ COS I 2( Xj+ X|) j - 1/4 cos [ 2>; x-- x-) J, ('l Sh1
nirnia íorma mais simplificada. Seja H a função de onda dos hádrons. Com
se^
obtemos <jue
_ \ a \ a r ^ F- dN X
4. Aj A: = -0/ .s e- IX .* V.-i.t
i^J
-4 .'< 1
= OL 2E r ) r d\ - ( 4-N }-f- f ^ d-r j (3.59)
3^1
4 (X
bu. %
onde
Ô A* (, R ) M (lUp R ) 1/ (3.61)
S — > p
p —> . s
Para este tipo de interação temos que a corrente f será dada por
um termo X/2 e não o termo X como é utilizado por DeGrand. Desta forma
^C\
para manter coerenaa com outros trabaltios"' iremos desenvolver a análise
das trocas de glúons utilizando as definições dadas por DeGrand. Entretanto, ao
efetuarmos o estudo do “ fitting”, iremos utilizar a definição usual bastando
para isto dividir os resultados obtidos por DeGrand por 4.
Ezplicitamente temos que
ai; í 1 of Õ- + 2 o.f f
- b ( í ) D exp(-»wt/R) (3.6.3)
a ( í ) = -i N ^ ( X ^ í ) V, ( xA )./(4n) (3 b4)
Interações giuânícas 3. 48
Das equações de Maxwell lemos que
D X ® . -í ® C3.66)
7* a ^
Se reescrevermos Aj como senoo
I 92^*Cw/R)^ lA2(n-2b(í)
monopolo.
d X ♦ 1 ) (3.60)
r^ dr dr r^
soluções
''o
*C^io(wí') ^ (3.69)
enquanto que
InteraoSe» gluònio 3. SÊ
Expliciiamente o campo magnético será dado por
- >4^ exp(-*wt/R) .
f X 51 exp(-»wt/R) X
M
(3.75)
(3.76)
int®r»oS®s gluónic 3.
Podemos escrever o campo elétrico como sendo
5 i 5 J *
*2/9E2lh, 1
InteraoSes gluônio 3.
0 campx) elétrico, dado pela expressão (3.77) satisfaz a condição de
contorno dada por
(3.61)
s s
s ^ s
s s
p \ p
SEj ® - V' ’ ^
InteraoS^s gluftnioas 3. 54
s p
E 1 s
- - %r" ^ 0.ns/ô ^ D j 5 ^
do modelo.
Vímos até o capítulo 5 que o vácuo da OCD, possuí duas fases, uma na
qual a presença de quarks e glúons é proibida porém não o é para leptons e
fótons, e outra fase ca qual quarks e glúons podem existir, fase esta. chamada
de hadrônica.
A energia necessária, por unidade de volume, para a formação da fase
1 / íí
hadrônica é h e que ern geral é escolhido como sendo B" ‘ < 200 MeV. Tal
parâmetro corresponde a pressão que o vácuo exerce sobre a bag.
A transição da fase hadrômca para a outra fase, chamada fase normal,
é abrupta, daí originando o coníinamento dos quarks e glúons
Em processos de espalhamento envolvendo altas energias entre ions
„ - -
pesados é notada a existência de duas fases"'uma ern que e povc-ada p-or
hádrons e léptons e que é chamada de fase de hadronísaca.o e outra ern que
temos um plasma de quarks e glúons apenas.
0 fato mais interessante ne-stes proces:sc?s: é que a transição entre estas
duas fases é brusca, fato confirmado pela teoria da CCD na r ede, A densidade
de energia nas duas fases é caracterizada em termc-s de uma temperatura
4
crítica, e =2 T,.
c * cujo valor está em torno T = 200 MeV.
4n
Por outro lado, como foi obser vado p^or Hasenfratz e Kuti *'',3. inclusão
vácuo exerce sobre elas, acredita-se que a interação entre os quarks seja
fraca. Se a interação é fraca, isto nos conduz a dois res:ultados imediatos::
- 0 tratamento a dinâmica, dos quarks deve ser relatívístico uma vez
tais processos são efetuados envolvendo troca de píons, o que não é previsto
pelo modelo original do MIT, que não permitia absorção e emissão de píons.
(■í.l)
V (r-®V2
de mí>do que
]x/:
-3f N 1 (100 n"' “ rn 15/(3R“+3R IM ^
U_ = rr n
TT
^/7
dado por fj^ = (O.Oô)" “ e a massa do pion.
bag de modo a tornar local a condição de contorno ( ver relação (2.30) que
limita os estados angulares ), possibilitando desse modo a inclusão de vários
estados de paridade negativa
Entr etanto o modelo falha ao não ordenar corretamente os primeiros
^ . 7 7 . 1/7
+ /n. “'>./'i‘7rn^ 1 1 i'4 SI
'■^b " -b' i
onde < ... > é 0 valor esperado com respeito a função de onda que descreve a
superfície da bag.
(4.6)
onde
Xi. R (4.9)
Scbroedmger,
com
1/2
(4.14)
+ y“ + X ( X + 1 ) ( V ) = Ej, (4.15)
7
y“
Ey = 4 ic + 2X+ 3. (4.16)
encontrados na referência 37, onde o parâmetro .X foi tomado como igual a 0.5.
que tais correções não são constantes mas contribuem diferentemente para
cada paridade.
0 que iremos íazer a seguir é, com base nos resultados obtidos na
referência 37, avaJiai" as correções que devem ser feitas aos valores, incluindo
correções devido a troca de glúons, de centro de massa e correções
relativísticas da bag estimadas pela relação (4.5).
4.3 - ResuJtados
com a energia do ponto zero de uma cavidade esférica, que ainda depende de
um cálculo mais exato e preciso. Entretanto, aqui neste trabalho, o trataremos
como um parâmetro .
Em nosso a,ruste, nosso mteresse p>rmcipaí está em repirc-duzir, não as
t (4.17)
por
1^1 — {\ á 1A
■ /
...-1/0
(b) udu + duu - 2uud ) (4.10)
Portanto, para oste caso, obtemos, com auxílio dc-s diagramas das
páginas 3.54 e 3.55, a correcao devido a t.ro*ca de glüons e de centro de massa,
para o nucleon, é dada por
ao estado P.
. .-1/? .
M = (3) “ ( SSP + SPS + PSS ) (4.24)
podemos, então, montar duas funções de onda simétricas, para 0 nucleon com
x= 1, ou se.ía.
. .-1/9 f - 1
N. = (2J * “ M l 'T J (4.27)
1 jO Jp A A
6U £ l. AA. u
&
•P p P
N
- n ac'“
/í? - 1 n^h/p
• '.y t A b iá ?Q1
^shift ^
-J/2 9.
0J, = (27)^' “ Aj, ^ (V“) (4.31)
0
. 1 /9
< 1/R> = 2( ) 0.297
*7(
“O
Em asterisco, apontamos os melhores a.íustes.
paridade
paridade
(GeV ) Raio n
paridade
Bibliografia 6.75
17. D.J. Grosx, F. tllilcz»k - Phys. Reu. D 8 (1973> 3633
20. fi. Chodos, R.l— Jaffe, K. Johnson, C.B. Thorn, U.F. li<ei&skopf
Phys. Reu. D 9 (1974) 3471
21. fi. Chodos, R.L. Jaffe, K. Johnson, C.B. Thorn - Phys. Reu.
D lí (1974) 2599
22. R.L. Jaffe, K. Johnson - Comm. Nucl. Part. Phys. 7 (1977) 107
Bibliograf ia 6.76
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Bíbliograf ía 6.77