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COLÉGIO VITÓRIA

Curso Técnico de Enfermagem

Cláudio Tavares
Glauciane Sirino Batista
Laura do Nascimento Bomfim
Leandro Correia Roque
Raiene Vieira
Silvandina Pereira da Silva

Tema: Infarto Agudo do Miocárdio

Goiânia, 2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

2 ATEROSCLEROSE

3 METODOLOGIA

4 PRINCIPAIS SINTOMAS

5 COMO É FEITO O TRATAMENTO DO INFARTO

6 ANGIOPLASTIA

7 CIRURGIA

8 CONSIDERAÇÔES FINAIS

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 INTRODUÇÃO

O Infarto Agudo do Miocárdio, também conhecido como infarto ou ataque cardíaco,


corresponde à interrupção da passagem de sangue para o coração. É um processo de morte do
tecido (necrose) de parte do músculo cardíaco por falta de oxigênio, devido à obstrução da
artéria coronária. A obstrução ocorre em geral, pela formação de um coágulo sobre uma área
previamente comprometida por aterosclerose (placa de gordura), causando estreitamentos dos
vasos sanguíneos do coração.

A principal causa do infarto é esse acúmulo de gordura no interior dos vasos, sendo
muitas vezes decorrentes de hábitos não saudáveis, com dieta rica em gordura e colesterol e
pobre em frutas e vegetais, além de sedentarismo e fatores genéticos.
O diagnóstico é feito pelo cardiologista por meio de exames físicos, clínicos e laboratoriais e
o tratamento é feito com o objetivo de desobstruir a artéria e melhorar a circulação sanguínea.

2 ATEROSCLEROSE

A aterosclerose é uma doença multifatorial, lenta e progressiva, resultante de uma


série de respostas celulares e moleculares altamente específicas. O acúmulo de lipídeos,
células inflamatórias e elementos fibrosos, que se depositam na parede das artérias, são os
responsáveis pela formação de placas ou estrias gordurosas, e que geralmente ocasionam a
obstrução das mesmas. Na patogenia da doença aterosclerótica, um conjunto de fatores de
risco clássicos e emergentes têm sido correlacionados contudo, principalmente lipoproteínas,
de baixa densidade (LDL-c) têm ocupado um papel de destaque na etiologia da doença
aterosclerótica, ainda que, muitos indivíduos desenvolvem doença cardiovascular na ausência
de anormalidades no perfil das lipoproteínas. Embora qualquer artéria possa ser afetada, os
principais alvos da doença são a aorta e as artérias coronárias e cerebrais, tendo como
principais consequências o infarto do miocárdio, a isquemia cerebral e o aneurisma aórtico. a
placa aterosclerótica, fenômeno este diretamente ligado aos eventos agudos coronarianos,
como infarto do miocárdio, angina instável e morte súbita. Manifestações agudas, como
angina instável (AI) e o infarto agudo do miocárdio (IAM), são geralmente desencadeadas por
desestabilização da placa aterosclerótica, com redução significativa e abrupta da luz do vaso
devida à formação local do trombo. Sobretudo, constitui uma das principais colaboradoras
para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A doença aterosclerótica é a principal
representante dos processos patológicos cardiovasculares ligados ao envelhecimento uma vez
que se manifesta em indivíduos adultos, cuja incidência aumenta a partir dos 45 anos de
idade. No entanto, alguns estudos detectaram a prevalência de placas ateroscleróticas superior
a 40% nas autópsias de adultos jovens, sugerindo que o processo aterosclerótico ocorra
precocemente. Além disso a aterosclerose pode iniciar na fase fetal, intrauterina (podendo ser
potencializada por hipercolesterolemia pode progredir lentamente na adolescência e
apresentar manifestações clínicas na idade adulta.
Essa doença isquêmica do coração que representa uma das principais causas de óbito em
homens e mulheres acima de trinta anos de idade. A avaliação laboratorial baseia-se na
determinação de macromoléculas intracelulares na circulação, especialmente proteínas e
enzimas, que extravasam das células miocárdicas fatalmente lesadas através de uma
membrana miolema comprometida. Apesar da tendência de declínio observada a partir da
década de 80 em vários países, a mortalidade por doença isquêmica permanece elevada no
Brasil. Cabe destaque a elevada proporção de óbitos precoces por doença isquêmica do
coração em nosso país, muito superior a de países como Estados Unidos, Cuba, Argentina,
Inglaterra, Portugal, Espanha, França.

3 METODOLOGIA

A principal causa do infarto agudo do miocárdio é a aterosclerose, que corresponde ao


acúmulo de gordura dentro dos vasos sanguíneos, em formas de placas, que podem dificultar
a passagem de sangue para o coração e, assim, causar o infarto. Sendo 52 homens (66,66%)
com média de idade de 62,27. e 26 mulheres (33,33%), com a média de idade de 61,38 anos.
Além da aterosclerose, o infarto agudo do miocárdio pode acontecer devido a doenças
coronarianas não ateroscleróticas, alterações congênitas e alterações hematológicas, por
exemplo. Alguns fatores podem aumentar as chances do infarto, como:

Obesidade, tabagismo, sedentarismo, dieta rica em gordura e colesterol e pobre em


fibras, frutas e vegetais, sendo esses fatores denominados fatores de risco modificáveis pelo
estilo de vida; Idade, raça, gênero masculino e condições genéticas, que são considerados
fatores de risco não modificáveis; Hipertensão, que são fatores modificáveis por drogas, ou
seja, que podem ser solucionados por meio do uso de medicamentos.
4 PRINCIPAIS SINTOMAS

O sintoma mais característico do infarto agudo do miocárdio é a dor de forma apertada


no coração do lado esquerdo do peito. Radiando os membros superiores braço e costa, que
pode ou não estar associada a outros sintomas, como:
Tontura;
Mal-estar;
Enjoo;
Suor frio;
Palidez;
Sensação de peso ou queimor no estômago;
Sensação de aperto na garganta;
Dor na axila ou no braço esquerdo.

5 COMO É FEITO O TRATAMENTO DO INFARTO

O tratamento do infarto deve ser feito no hospital e pode incluir o uso de


medicamentos para melhorar a circulação sanguínea e de procedimentos cirúrgicos para
restabelecer a passagem de sangue para o coração.
É importante saber identificar os primeiros sintomas do infarto, principalmente após a
primeira ocorrência, para que o paciente seja logo levado ao hospital, onde será tratado e
monitorado para evitar complicações.
Remédios podem ser utilizados remédios que diminuem a pressão sanguínea, aliviam a
dor no peito e que relaxam o músculo cardíaco, fazendo os batimentos voltarem ao normal
Como o infarto ocorre devido à obstrução de um vaso sanguíneo que alimenta o coração, o
primeiro passo do seu tratamento é a utilização de medicamentos que impedem a formação de
coágulos no sangue e que melhoram a circulação, como a Morfina pode ser usada com
eficiência para alívio da dor, da ansiedade e tem ação vasodilatadora adjuvante. Doses de 4-8
mg.
Aspirina é indicada para adultos para as seguintes situações, com base nas suas
propriedades inibidoras da agregação plaquetária: para reduzir o risco de mortalidade em
pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio
6 ANGIOPLASTIA

A angioplastia, também chamada cateterismo, é utilizada quando o tratamento


medicamentoso não é suficiente para restabelecer a circulação sanguínea. Esse procedimento
é feito através de um tubo, chamado catéter, que é colocado em uma artéria da perna ou da
virilha e que percorre o corpo até o vaso sanguíneo que está causando o infarto.
O catéter possui na sua ponta um balão que é inflado para abrir o vaso sanguíneo
obstruído, e em alguns casos coloca-se um stent, que é uma pequena mola de metal que ajuda
a impedir que o vaso se feche novamente, causando um novo infarto.

Figura 1
7 CIRURGIA

Nos casos mais graves, pode ser necessária a realização da cirurgia de ponte de safena,
que normalmente é feita cerca de 3 a 7 dias após o ataque cardíaco.
Essa cirurgia consiste na retirada de um pedaço da veia safena, localizada na perna, para
substituir a parte obstruída da artéria do coração, reativando o fluxo sanguíneo para a volta
normal do órgão.
8 CONSIDERAÇÔES FINAIS

Através dos achados evidenciados neste trabalho de pesquisa os biomarcadores de


necrose indivíduos do gênero masculino demostraram ser mais sensíveis sem duvida, e a
mais importante cardiopatia isquêmica que existe no mundo. Ela acomete pessoas de varias
idades, porém com maior incidência na faixa acima dos 30 anos. O diagnóstico rápido é de
fundamental importância para o prognóstico do paciente e eficácia do tratamento. O
diagnóstico laboratorial é realizado pela determinação dos níveis séricos de proteínas e
enzimas que extravasam, após o infarto, para corrente.

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERT EINSTEIN SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA.


Exames e teste diagnósticos. 2014. Disponível em:
<http://www.einstein.br/Hospital/cardiologia/exames-e-testes-diagnosti. aspx>. Acesso em:
09 out 2014

CHOR, D.; FONSECA, M. J. M.; ANDRADE, C. R.; WAISSMAN, W.; LOTUFO, P. A.


Doenças cardiovasculares. Mortalidade precoce no Brasil. Arq. Bras .Cardiol., v. 70, n.5, mai
1998.

LOTUFO, P. A. Mortalidade precoce por doenças do coração no Brasil. Comparação com


outros países. Arq. Bras. Cardiol., v. 70, p. 321-5, 1998 GALLO, L.A.; Enzimas, USP-
Universidade de São Paulo- Disponível em:
<http://www.ciagri.usp.br/~luagallo/Enzimas2.htm >Acessado em 25/set/06.

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