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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA-FNDE

CURSO: CONTROLE SOCIAL PARA CONSELHEIROS

ANTONIA FELICIANA ROCHA OLIVEIRA


ROSIMARA OLIVEIRA DE SOUZA

TUTORA: ROSANGELA CARVALHO DE OLIVEIRA SANTOS

ALTO TAQUARI-MT
2019
SUMÁRIO:

1. INTRODUÇÃO................................................................................... 05
2. OBJETIVOS DO CONTROLE SOCIAL.............................................. 05
3. COMPOSIÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DOS CONSELHOS
SOCIAIS.........................................................................................................06
4. ATUAÇÃO NOS CAES.................................................................... 06
5. ANÁLIS DE DADOS..........................................................................07
6.PROPOSTADESOLUÇÃO...................................................................08
7. CONCLUSÃO..................................................................................09
8. REFERÊNCIAS.............................................................................. 10
INTRODUÇÃO:

Controle social é a ação exercida, de forma organizada, sistemática e


individualizada pela sociedade civil sobre o Estado. É um direito do cidadão
brasileiro, conquistado na Constituição Federal de 1988, que permite a
participação da sociedade no acompanhamento e verificação da gestão dos
recursos empregados nas políticas públicas, como: FUNDEB, PNATE, PNAE e
PDDE.
São o direito da participação da sociedade no acompanhamento e
verificação da gestão os recursos federais empregados nas políticas públicas,
pois o Fundo é composto por recursos que se originam dos impostos pagos
pelo povo e esses recursos devem ser bem aplicados na Educação Básica
Pública.

OBJETIVOS DO CONTROLE SOCIAL:


Avaliar a qualidade dos serviços oferecidos pelos administradores
públicos;
Verificar a correta aplicação dos recursos das políticas públicas tais
como: FUNDEB, PNATE, PDDE e PNAE;
Promover a melhoria nos processos de controle social, propondo
mudanças nas políticas públicas;
Dar publicidade dos recursos oferecidos.
Composição Dos Conselhos de Acompanhamento Social:
O controle social é constituído por um colegiado, representados por
membros da sociedade envolvidos nas atividades da educação. Elabora o seu
próprio regimento interno, disciplinando sua organização conforme a realidade
do município. Possui autonomia, pois não há subordinação e não está
vinculado à administração pública.
O mandato pode ser de até dois anos, com autorização renovada por
igual período. O ato legal, do Poder Executivo equivalente, estabelece o
período de duração. O Presidente dos conselhos será eleito por seus pares em
reunião do colegiado, sendo impedido de ocupar essa função o representante
do governo, gestor dos recursos do fundo no município.
O Conselho nos municípios é constituído de nove membros (no mínimo),
escolhidos nos grupos que o representam, sendo: dois representantes do
Poder Executivo, um obrigatoriamente da Secretaria da Educação; um
professor da educação básica pública; um diretor, escolhido na escola básica
pública; um servidor técnico-administrativo; dois representantes de pais dos
alunos; dois representantes dos estudantes, um indicado pela entidade de
estudantes secundaristas.

ATUAÇÃO NOS CAES:


As formas de participação do Controle Social podem ser individual ou
coletiva. Os conselhos gestores de políticas públicas são canais efetivos de
participação que permitem estabelecer uma sociedade na qual a cidadania
deixe de ser apenas um direito, para ser uma realidade. A importância dos
conselhos está no seu papel de fortalecimento da participação democrática da
população na formulação e implementação de políticas públicas. São
instrumentos de Controle Social as Ações Populares; Conselhos; Gestão
Participativa; Sindicatos; Tribunais de Contas; Ministério Público; Legislativo e
outros.
A relação existente entre políticas públicas, ações de FNDE e Controle
Social estão voltadas à capacidade que tem a sociedade organizada de atuar
nas políticas públicas, em conjunto com o Estado, para estabelecer suas
necessidades, interesses e controlar a execução dessas políticas.
A Lei nº 11494/2007, Art. 24, determina: “O acompanhamento e o
controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos
dos Fundos serão exercidos, junto aos respectivos governos, no âmbito da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por Conselhos
Instituídos especificamente para esse fim”.

ANÁLISE DE DADOS:
A preocupação com os livros didáticos em nível oficial, no Brasil, iniciou
com a Legislação do Livro Didático, criada em 1938, pelo Decreto Lei nº 1006.
Nesse período, o livro já era considerado uma ferramenta política e ideológica
da educação sendo caracterizado o Estado como censor no uso desse material
didático. Os professores faziam a escolha dos livros a partir de uma lista pré-
determinada na base da regulamentação legal Artigo 208, Inciso VII da
Constituição Federal do Brasil, em que fica definido que o Livro Didático e o
Dicionário da Língua Portuguesa são um direito constitucional do educando
brasileiro. O mecanismo jurídico que regulamenta legalmente a questão do
Livro Didático é o Decreto nº9154/85, que programou o Programa Nacional do
Livro Didático, o qual, no seu artigo 2º estabelece a avaliação rotineira dos
mesmos. Recentemente, a Resolução/CD/FNDE nº 603, de 21 de fevereiro de
2001, passou a ser o mecanismo que organiza e regula o Plano Nacional sobre
o Livro Didático. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) criou várias
comissões para a avaliação dos livros didáticos, na busca de uma melhor
qualidade. Para prover as escolas públicas de ensino fundamental com livros
didáticos, o governo federal executa o Programa Nacional do Livro Didático. O
PNLD é executado em ciclos trienais alternados. Assim, a cada ano o FNDE
adquire e distribui livros para todos os alunos de determinada etapa de ensino,
que pode ser: anos iniciais do ensino fundamental, anos finais do ensino
fundamental ou ensino médio. Em 2012, o orçamento previsto para o PNLD foi
de R$ 1,48 bilhões, destinados à compra de livros didáticos para os anos
iniciais do ensino fundamental e reposição e complementação dos livros
anteriormente distribuídos aos anos finais de ensino fundamental e ao ensino
médio. A exceção dos livros consumíveis, os livros distribuídos deverão ser
conservados e devolvidos para utilização por outros alunos nos anos
subsequentes. Cada escola escolhe, democraticamente, dentre os livros
constantes no guia do PNLD, aqueles que deseja utilizar, levando em
consideração, seu planejamento pedagógico.
Sabemos que a arte de educar vai além de transmitir conhecimentos. É
um ato de amor de profissionais que dedicam suas vidas a ampliar horizontes e
revelar novos mundos e o Livro Didático é um instrumento pedagógico muito
utilizado no ambiente escolar. Contudo, cabe ao professor selecionar o que
mais se adapta a sua metodologia para utilizá-lo como subsídio docente e não
como única forma de pesquisa e aperfeiçoamento dos conteúdos curriculares.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO:
Os problemas detectados poderão ser solucionados desde que exista
uma parceria entre as escolas do município para juntos escolherem os mesmos
livros didáticos, assim se em uma escola faltar alguns e outras sobrar podem
suprir as necessidades uma da outra. As escolas deveram cobrar mais das
editoras material de qualidade, e que antes de serem repassados para as
escolas seja feito uma analise detalhada para a correção das possíveis falhas e
que sejam compatíveis com cada região. Para que o livro seja utilizado com
êxito e como um recurso didático indissociável a pratica pedagógica do
professor, é preciso que ele saiba fazer a sua escolha com profissionalismo,
competência e responsabilidade.

CONCLUSÃO:
Para desenvolvermos o exercício da cidadania precisamos desafiar
nossos educando, sensibilizando-os a partir de atitudes simples como a que
realizamos e envolver as famílias nas ações desenvolvidas pela escola.
Podemos afirmar que essa iniciativa está dando certo, pois melhorou
muito o comprometimento, o cuidado e o respeito com os livros por parte dos
alunos. Eles estão cientes de que eles têm o direito ao acesso do Livro
Didático, mas têm o dever de conservá-los.
Também foi muito valiosa porque as famílias compreenderam que não
basta cobrar direitos e respeito das autoridades, é preciso fazer a sua parte
enquanto cidadão. Compreenderam também que o controle social é possível
quando os cidadãos se tornam atuantes na sociedade, sendo capazes de
orientar e fiscalizar as ações do Estado e que faz parte dos nossos direitos
participarem dos conselhos escolares e similares, para exercitar o controle
social sobre os recursos públicos destinados à comunidade escolar.
REFERÊNCIAS:

MEC; FNDE, Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas


Ações do FNDE – Controle Social para Conselheiros- MEC/FNDE, Brasília
2010, 1ª edição atualizada.

http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/consoc.html. Acesso em:


18/08/2013.

Disponível em: http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/controlesocial. Acesso em:


19/08/2013.

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