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RESUMO: Este estudo teve como objetivo analisar a freqüência com que ocorre a
síndrome de Burnout em profissionais Intensivistas dos municípios de Primavera do
Leste e Campo Grande. A metodologia utilizada foi uma pesquisa caracterizada por
um levantamento de caráter descritivo, no período de abril a maio de 2016, com um
questionário validado, elaborado e adaptado por Chafic Jbeili, inspirado no Maslach
Burnout Inventory – MBI. A amostra foi composta por 43 (quarenta e três) profissionais
Intensivistas, sendo 6 enfermeiros, 20 técnicos de enfermagem, 5 fisioterapeutas, 4
médicos, 4 secretárias, 3 farmacêuticos, 1 técnico de auditoria e 1 atendente de
contas do banco de sangue. Destes, 76% são do sexo feminino e 24% do sexo
masculino, com faixa etária entre 28 a 56 anos de idade. Sendo assim, 52%
demonstraram que estão na fase inicial da Burnout e devem procurar ajuda
profissional e garantir sua qualidade no desempenho e qualidade de vida, 30% estão
com a possibilidade de desenvolver a síndrome e devem procurar ajuda para
prevenir e evitar a mesma, 14% a Burnout começa a se instalar onde também se deve
procurar ajuda profissional e prevenir o agravamento dos sintomas, 4% desses
profissionais estão em uma fase considerável da Burnout, mas esse quadro é
reversível, deve procurar profissional competente e de confiança e iniciar tratamento
quanto antes, e 0% nenhum indício da Burnout. A partir deste estudo, conclui-se que
os profissionais Intensivistas das Unidades de Terapia Intensiva do município de
Primavera do Leste e de Campo Grande, demonstraram que o índice de Burnout
nestes profissionais é mais freqüente do que se podia imaginar, demonstrando que
mais da metade dos profissionais estudados apresentam o início da síndrome, os
quais devem procurar ajuda e prevenir-se para não agravar o quadro clínico.
INTRODUÇÃO
MÉTODOS
Desenho do Estudo
Trata-se de um estudo caracterizado por um levantamento de caráter
descritivo.
População estudada
5
Critérios de inclusão
Ter assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Ser profissional Intensivistas lotado numa Unidade de Terapia Intensiva.
Critérios de exclusão
Não houve.
Procedimentos
Este estudo foi realizado na Unidade de terapia Intensiva de Campo Grande-MS e
Primavera do Leste – MT, no mês de março de 2016, após a aprovação do comitê de
ética e pesquisa. Esta pesquisa seguiu todas as recomendações da resolução
466/12, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). Após serem esclarecidos em
relação à pesquisa, os profissionais assinaram o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE) e foram submetidos a responder um questionário com questões
fechadas.
Instrumento da pesquisa
Foi usado como instrumento da pesquisa o questionário JBEILI para
identificação preliminar da Burnout elaborado e adaptado por Chafic Jbeili, inspirado
no Maslach Burnout Inventory – MBI. O questionário é composto por 20 questões
que avaliam as características psicofísicas em relação ao trabalho. A cada resposta,
é atribuído um valor de 1 a 5, e, então, realiza-se um cálculo matemático que
permite a obtenção de um índice final, o score da Burnout. Os resultados variam de
0 a 100 pontos.
Intervenção
A intervenção foi realizada com apenas um contato com o profissional, o qual
leu e assinou o termo e respondeu o questionário com 20 questões fechadas.
Análise Estatística
6
RESULTADOS
Burnout
0 a 20 pontos 21 a 40 pontos 41 a 60 pontos 61 a 80 pontos 81 a 100 pontos
0%
4%
14%
30%
52%
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
CONFLITOS DE INTERESSE
Não há.
9
REFERÊNCIAS
BORGES, Lívia de Oliveira; ARGOLO, João Carlos Tenório; BAKER, Maria Christina
Santos. Os valores Organizacionais e a Síndrome de Burnout: Dois momentos em
uma maternidade pública. Psicologia: Reflexão e Crítica. Rio Grande do Norte,
v.19, n.1, fev. 2006. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/prc/v19n1/31290.pdf>.
Acesso em: 24 out 2014.
TRIGO TR, Teng CT, Hallak JEC, Síndrome de burnout ou estafa profissional e os
transtornos psiquiátricos, Rev. Psiquiatria Clinica, vol.34, nº.5, 2007.
Dejours C, Cezar, A loucura do trabalho, Ed. Cortes Obore, São Paulo, 2007, 10º, Edição
2007.
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