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CEFORTE – CENTRO DE FORMAÇÃO TEOLOGICA

Curso Livre em Teologia

TRABALHO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA I

CAP 5- LÓGICA O PRESSUPOSTO RACIONAL

Elaborado por Jefferson Soares de Almeida

RIO DE JANEIRO

2019

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CAP 5- LÓGICA O PRESSUPOSTO RACIONAL

Resenha descritiva

Norman Geisler, Teologia Sistemática I: Rio de Janeiro editora CPAD 2017

Norman L. Geisler (n.1932) é um apologista cristão e cofundador do


Southern Evangelical Seminary localizado em Charlotte, Carolina do Norte. Ele
foi professor universitário por cinquenta anos é Ph.D. em filosofia pela Loyola
University Chicago.

Geisler é mais conhecido pelas suas contribuições para os assuntos


acadêmicos de apologética cristã, filosofia e Arminianismo e é autor, coautor, ou
editor de mais de sessenta livros e centenas de artigos. É considerado por alguns
como um dos principais apologistas protestantes da atualidade.

O referido capitulo hora em estudo, apresenta uma introdução ao raciocínio


lógico e a lógica, onde o autor definie nos informar que a lógica trata dos
métodos do pensamento valido; Ela nos revela como se aufere conclusões
apropriadas apartir de premissas. ela é um pré requisito para todo pensar,
inclusive o pensamento teológico.

Existem três leis fundamentais de todo pensamento racional :

 A lei da não contradição ( A é diferente de não A).

 A lei da identidade (A é igual a A)

 A lei do terceiro excluído (ou A ou não A)

Cada uma destas leis cumpre um papel indispensável na teologia, como o


autor detalha a seguir.

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 A lei da não contradição

Encontramos no Wikipédia uma definição complementar que diz “ Na Lógica


clássica, o princípio da não-contradição, afirma que duas afirmações
contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo” (Wikipedia,01)

Já o nosso autor afirma que sem a lei da não –contradição, não seriamos
capazes de dizer que Deus não é Não-Deus

 A lei da identidade

Encontramos no Wikipédia uma definição complementar que diz “seja, a=a,


‘a’ sempre será igual 'a', assim pode-se dizer que: Uma coisa é o que é, não se
confunde com nenhuma outra”. (Wikipedia,02).

Já o nosso autor, afirma que a se a lei da identidade não tivesse força, não
seriamos capazes de dizer que Deus é não-Deus.

 A lei do terceiro excluído

Encontramos no Wikipédia uma definição complementar que diz “Em


Lógica, aLei do Terceiro Excluído é a terceira de três clássicas Leis do
Pensamento. Ela afirma que para qualquer proposição, ou esta proposição é
verdadeira, ou sua negação é verdadeira.” (Wikipedia,03).

Nosso autor afirma, que se esta lei não existisse não poderíamos afirmar
que estamos falando de Deus ou não

Desta forma ele conclui que estes três pricnicipio são necessário para todo
pensar, inclusive no pensar que se refere a Deus.

Uma defesa das leis do pensamento

Na verdade muitos rejeitas estas três leis, pelo menos quenado são
aplicadas em ultimo nivel, como por exemplo:

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O ZeN Budismo alega que o TAO (O final), vai alem de todas as categorias,
inclusive do verdadeiro e do falso, sendo assim, nesta visao, não se pode
defendes as leis do pensamento.

Porém existe uam maneira indireta de defender estas leis, como auto-
evidentes. Isto pode ser demostrado no fato de elas não poderem ser negadas.
Sem que elas mesmas sejam utilizadas, isro é, qualquer tentativa de negalas
acaba sendo autodestrutiva. È como dizer “ Eu pendo que sou capaz de pensar”,
neste caso a pessoa esta fazendo exatamente o que ela nega ser possivel.

Desta forma se a lei da contradição não tivesse força, teriamos queo que é
verdadeiro, também poderia ser não verdadeiro, mas isto é autodestrutivo.

As leis da inferência racional

Além das tres leis fundamentais do pensamento, existe as leis da inferência


valida, pelas quis uam conclusão pode ser apropriadamente atingida apartir de
premissas fornecidas. As leis da inferencia se agrupam em duas categorias amis
abrangentes a logica dedutiva e a indutiva

Segundo o autor, o pensamento indutivo ocorre quando uma proposição é


corretamente deduzida ou tirada apartir de outra. Por exemplo:

1- Se A esta totalmente contido em B e


2- Se B esta totalmente contido em C segue-se que
3- A esta totalmente contido em C

O mecanismos pelo qual uma proposição pode ser corretamente extraida de


outras é chamda de Silogismo, e quanto a lógica dedutiva pode se apresentar
de tres maneiras :

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 Silogismo Categorico

È aquele em que uam proposição categórica(incondicional) é deduzida


apartir de duas outras proposições categoricas, por exemplo

1- Todo os seres humanos são pecadores


2- João é um ser humano
3- Logo, joão é um pecador

Existem três regaras para o silosgimos


categorico que devem ser observadas:

As proposições utilizadas nos sislogismo, são declarações que afirma ou


nega alguam coisa e são composta de :

- Sujeito – O sujetio da afirmação ou negação

- Predicado – o que é afirmado ou negado do sujeito

- Cópula – Que é o conectivo entre o sujeito e o predicado

As proposições podem ser afirmativas( é ou são) ou negativas (Não é , Não


são) e podem ser proposições universais onde são consideradas fortes e
particulares onde são consideradas fracas, estas combinações de proposições
podem gerar quatro tipos diferentes de proposições a saber:

 A - Afirmativa Universal(Ex: todos os seres humanos são pecadores)

 E - Negativa universal(EX: : todos os seres humanos não são pecadores

 I - Afirmativa particular(Ex: alguns seres humanos são pecadores)

 O - Negativa particular(Ex: alguns seres humanos não são pecadores)

Nas preposições do Tipo A o sujeito é distribuido e o predicado não, como


podemos ver abaixo tomando as seguintes definições D= Distribuição e ND=
Não distribuição.

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A Todos os seres humanos(D) São racionais(ND)

E Nenhum ser humanos(D) é racionais(D)

I Alguns seres humanos(ND) São racionais(ND)

O Alguns seres humanos(ND) Não são racionais(D)

Ainda dentro do Silogismo categogorico o autor nos informar que existem 7


regras que devem ser seguidas, para que não se chegue a conclusões erradas:

Regra 01 – É preciso haver somente tres termos

Regra 02 – O termo intermediariso deve ser, pelo menos uam vez distribuido

Regra 03 – Os termos distribuidos na conclusão, devem ser distribuidos na


premisa.

Regra 04 – A conclusão sempre segue a premissa mais fraca

Regra 05 – Nenhuma conclusão surge de duas premissas negativas

Regra 06 – Nenhuma conclusão surge de duas premissas particulares

Regra 07 – Nenhuma conclusão negativa surge de duas premissas afirmativas

Da mesma forma se envolver em qulquer uma das quatro falacias do


silogismos categorio leva a uam conclusão invalida

1- A falácia do maior ilicito – É aquela em que o termo maior é distribuido na


conclusão, mas não na premissa.
2- A falácia do menor ilícito - É aquela em que o termo menor é distribuido
na conclusão, mas não na premissa.
3- A falácia do intermediario não distribuido - É aquela em que o termo
intermediariso não pelo menos uam vez distribuido
4- A falácia dos quatro termos - É aquela em que não á tres e somente tres
termos no silogismo

 Silogismo Hipotético

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São as contruções argumentativas do tipo, SE[...], então[..], por exemplo, se
A temos B.

1- Se Deus é completamente justo, então ele precisa punir os pecadores


2- Deus é completamente justo
3- Logo, ele precisa punir os pecadores

O Autor salienta que existem apenas duas maneiras de extrari conclusões


validas de silogismos hipotéticos.

1- Afirmando o antecedente(vem antes do Então)


2- E negando o consequente(vem depois do então)

 Silogismo Disjuntivos

São construções argumentativas do tipo ou/ou, eles assumem o seguinte


formato.

1- É ou A ou Não A mas nunca ambos


2- Não é não A
3- Logo é A

Utilizando-se de uam exemplo teologico teriamos:

1- Deus é existente ou não existente


2- Deus não é não existente
3- Logo Deus é Existente

Há dois modos de chegar a uma conlcusão valida apartir de um sislogismo


Dijuntivo, ou neganto uma alternativa ou negando a outra alternativa

 A Lógica indutiva

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De uam maneira geral enquanto a argumentação dedudutiva va do geral
para o mais especifico, a indutiva vai do especifico para o geral, como por
exemplo:

1- Todos os seres humanos são seres racionais, e nota que


2- Maria é um ser humano, até chegar a conclusão especifica, de que
3- Maria é um ser racional

Sendo assim a logica indutiva começa com qualquer numero de


particularese faz uam generalização a respeito deles.

Como a biblia contem uam quantidade limitada de informação, e atotalidade


dela pode ser examinada. Portanto, podemos chegar a um certo nivel de certeza
a respeito do que ela ensina se fizermos o escrutinio minucioso de todos os seus
versiculos.

 As regras da lógica Indutiva

O Autor colocou em formato de perguntas as diretrizes para argumentação


da lógica indutiva, como segue abaixo:

 Quantos casos foram examizados?

Nesta fase é levando em conta o numero de amostras analisada, quanto


mais amostras tivermos mais probabilidade qua a conclusão esteja correta.

 Em que grau as evidências são representativas?

Nesta etapa é levando em conta a qualidade das amostras aduiridas, esta


qualidade é crucial pra a conclusão de qualquer estudo e pode inserir um grau
de incertaza na analise que deverá ser levando em conta.

 Com que minucias as evidencias foram examinadas?

Nesta etpa avalia-se a que nivel de analise critica as amostras foram


sujeitadas

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 De que maneira as informações obtidas estão correlacionadas a outras formas
de conhecimento?

Nesta análise verifica se as informações obtidas se encaixam ou não com


outras informações, que já são conhecidas como verdadeira.

 Tipos de Probabilidade

Existem dois tipode probabilidades na argumentação indutiva: a


probabilidade a priori e a probabilidade a posteriori. Os dois tipos tem sua
aplicação tanto na teologia como na apologetica

.A propriedade a priori é matematica na sua natureza e estuda a


probabilidade de um evento ocorrer, baseado na matematica, como por exemplo
obter tres numero 6 lançandose tres dados(1/6 x 1/6 x1/6)= é de 1 vez em 216
jogadas. A probabilidade a priori já convenceu ate mesmos alguns ateistas da
existencia de Deus pois cientista cacularam a probabilidade da vida ter surgido
somente por leis naturais seria de era de 1 em 1040.000 , após estas afirmações
cinetificas Sir Fred Hoyle, abandonou suas convicções contrarias a Deus .

Já a probabilidade a posteriori é aquela que se chega a conclusão depois do


fato ter ocorrido, este tio de propabilidade oferece graus variados de certeza a
respeito da veracidade de um evento com base no exame das evidencias
disponiveis.

 A logica e Deus

Se a lógica é a base de todo pensar, e a teologia é o pensar a respeito de


Deus, temos que a logica é a base para todo pensamento

 A logica esta ontologicamente sujeita a Deus

È verdade que Deus é anterior a tudo, neste sentido Deus também é anteriro
a lógica, na sua ordem de ser. Devemos observar que Deus não escolheu
simolesmente ser racional, ele é racional por sua propria natureza, ou seja Deus
não pode ser irracional, a violação das leis da lógica e contraria a sua natureza
como ser racional por execelencia, perfeito e absoluto no universo.

 Deus está epistemologicamente sujeito a Lógica

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Nenhum tipo de conhecimento pode ser obtido sem utilizarmos as leis do
pensamento, como por exemplo a afirmativa Deus é Deus perde seu sentido se
a lei da identida(A é igual a A), não tiver força.

Técnicamente falando, na Teologia, Não é deus que esta sujeito a logica,


são as nossas afirmações a seu respeito que estão sugeita a ela.

 Racionalidade ou racionalismo

Algumas pessoas argumentam que tornar Deus sugeito a Lógica é uam


forma de racionalismo, já que isto faz com que as verdades a seu repeito se
tornem sujeitas a razão humana. Devemos observar que o autor nos ensina, que
o bom raciocinio não sujeita Deus as mentes infinitas, mas, antes sujeira as
nossas mentes finitas a sua mente infinita.

Observamos que a rão é uam forma de descobri a verdade, ao passo que o


racionalismo é uam tentativa de determinar a a verdade, seno que a teologia
cristã se enquadra na primeira categoria.

 Aristoteles teria inventado a lógica?

O autor nos informa que existem alguns criticos que dizem que a logica
oriental seria mais aceita que a ocidental por causa de Aristoteles, porem o livro
cita algumas razoes porque a afirmação não e forte, por exemplo o autor cita que
Aristoteles não inventou a logica, na melhor das hipoteses ele simplemente a
descobriu, todas as criaturas racionais já utilizavam a logica desde os primórdios.
M segundo lugar esta critica sugere que o pensamento oriental, pode de alguma
forma, fugir do da logica ocidental, isto porem é impossivel, ou seja, a logica não
tem fronteiras geograficas. E por fim, nehuma filosofo oriental seria capaz de
pensar sem fazer uso da lei da não contradição; como já vimos a propria negação
dela já implica o seu uso.

Devemos observar qtambém que quanto a firmação de existir tipos de


logicas diferentes, o autor nos informa que não exxite nemhum tipo de logica que
não faça uso da lei da não contradição.

Quanto a Deus ser Onipotente, não daria a ele a possibilidade de quebrar a


lógica, mas devemos atentar que Deus não pode fazer coisas que é impossivel

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para ele, ou seja Deus pode fazer tudo que é possivel de ser feito, como por
exemplo, podemos citar que em Hb 6.18, afirma que Deus não mente, ou seja é
impossivel para Deus mentir, Deus também não pode negar a si mesmo.

As leis da fisica foram ciradas por ele,e não são inerentes a Deus por isso
ele as pode transgredir, quanto as leis do pensamento surgem da sua propria
natureza e assim não podem ser quebrar nem mesmo por ele.

 Os mistérios da fé são contrariso a lógica?

A visão ortodoxa da Trindade, postula que existe somente um Deus, mas


que três pessoas diferentes compoe este Deus, para que não haja um
rompimento da logica principalemnte a lei da não contradição, a Teologia
evangélica, nos diz que Deus não é t^res e um no mesmo sentido. Ele é somente
em natureza(essencia), mas três em um sentido diferente – em pessoa.

Três pessoas em uma única essencia não é mais contraditório do que dizer
que tres cantos existem num triangulo ou tres uns está contido em 13 = 1 × 1 ×
1 = 1, Deus tem um “o que” (natureza) com três “quens” (pessoas). Isto é um
mistério (Tm3.16), mas não uma contradição

Quanto a encarnação o autor também nos mostra, que a mesma também é


um grande mistério, Jesuus cristo para alguns, violara a lei da não contradição,
pois o eterno não se pode tornar temporal, o criador não pode se tornar criatura,
porem estas observações estão equivocadas como demostrado pelo autor,ou
seja, não se trata de Deus tornando-se homem, mas a segunda pessoa da
trindade, acrescentando-se sobre si a humanidade, ou seja o filho de Deus não
deixou de ser divino para se tornar humano, mas se revestiu de uam outr
natureza a humanidade que se somou a divindade, na encarnação a natureza
infinita de Deus não se tornou finita, neste ponto o autor da resenha reserva-se
ao direito de comentar para exclarecer,” afinal isto já acontece com o ser
humano, que hoje esta revestido de um corpo finito, mais possui um esperito
infinito, ou seja o infinito não se tornou finito, o que seria uam contradição, mas
quando a segunda pessoa habitou um coporo humano não como esperito , mas
atavés do processo de nascimento humano este passou a sentir o que o humano
sente com a mesma intensidade “

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 A predestinação e o livre harbitrio

Se Deus predeterminou n quem será e quem não sera salvo, como então os
seres humanos podem ter o livre harbitrio (is 46.10)?

A resposta a este dilema reside na compreenção de como Deus pré


determina eventos como estes. Deus não força a sua ocorrencia, contro o nosso
livre harbitrio; Antes preé determina que eles ocorram atraveés do nosso libre
harbitrio, ou dimplificando esta afirmação Deus não precisa fazer que estes
eventos ocorram. Ele pode ve-los ocorrendo do seu ponto de vista eterno e
previlegiado.

Uam pessoa no alto de um predio pode prever uam colisão entre dois carros
na esquina, onde os carros não se veem, mas vem correndo, mas ele não é a
causa da colisão, assim Deus através da oniciencia anteve o que nós faremos
de maneira livre.

O autorno informa que o Deus da teologia ortodoxaé eterno, e não temporal,


sedno assim na verdade ele não olha adiante para o futuro, ele simplesmente
olha pra baixo e o exerga)(Como o grande eu Sou do Exodo3.14). Deus pode
ver o passado o presente e o futuro no seu eterno presente, desta forma a
harmonia entre a predestinação e e o livrio harbitrio, pode ser demostrada
somente apartir da oniciencia de Deus, conidere o seguinte:

1- Deus é oniciente.
2- Um ser oniciente conhece todas as coisas, inclusive o futuro
3- O que um ser Oniciente conhece, irá ocorrer, precisa ocorrer, pois se não
ocorresse Deus eestaria errado.
4- Deus conhece todos os atos livre do futuro
5- Desta forma todo os atos livres do futuro Devem ococrer
6- Mas o que precisa ocorrer já esta determinado
7- Portanto nos atos livres estão predeterminados por DEUS.

Deeta forma Deus pode saber com certeza, o que faremos de maneira livre.

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Para finalizar o Autor afirma, A filosofia(especialemnte a logica) é
verdadeiramente governad pela teologia.

Referências;

(Wikipedia,01) -
https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_n%C3%A3o_contradi%C3%
A7%C3%A3o

(Wikipedia,02) -

https://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_da_identidade

(Wikipedia,03) -

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_do_terceiro_exclu%C3%ADdo

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