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O autor fala sobre a maior instituição responsável pelo estabelecimento da educação e

sobre suas estratégias e prioridades, ao avaliar o documento do Banco mundial ele


evidencia que este órgão global de financiamento tem o pleno reconhecimento que as
condições objetivas para implementação das suas determinações não são iguais nos
diferentes países. De acordo com o documento do Banco Mundial ainda afirma que a
preferencia dos financiamentos deve estar vinculada a educação formal, e de maneira
especial a educação básica ou elementar. Desta maneira, os outros níveis e
especialidades educacionais são em outras fontes que eles devem buscar financiamento.

No entanto, na avaliação do Banco Mundial o gerenciamento dos recursos, deve ser de


responsabilidade mais desconcentrada, incentivando as instituições da educação a se
tornarem os mais independentes possíveis. Por tanto, esse gerenciamento deve ser
demarcados por um grupo, padronizados por aquela metodologia gerencial que por
gestão de qualidade ficou conhecida. O próprio Banco tem convicção que financia
muito pouco de todos os gastos em educação nos países mais pobres, mas de fato nem
por isso é pequena a sua influência. São decisivas para a obediência ao seus ditames as
relações que o Banco Mundial mantém no mundo do alto capital financeiro. Esta
concepção do banco advém, em grande parte, da cultura própria do mercado financeiro
internacional, para quem os sujeitos da educação, professores e alunos, especialmente,
são insumos (aqueles) ou clientes (estes), e numa lógica bastante influenciada pela
teoria do capital humano, relacionando o financiamento da educação com o retorno
possível na produtividade no mundo do trabalho.

Por isso, há uma grande preocupação do banco no desenvolvimento de análises de


retorno do investimento feito. Mas não apenas por aquela relação educação/trabalho, o
Banco Mundial também tem preocupações políticas no controle da maior parte do
financiamento externo para a educação em todo o mundo. “Isto significa que a análise
de taxas de retorno se tornará o aspecto mais importante da informação especializada
controlada pelo banco em negociações com os governos, informação que precisa de
especialistas dos governos que sejam capazes de elaborar uma crítica a respeito”

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