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br Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA

ANATOMIA HUMANA SISTÊMICA 2016


Arlindo Ugulino Netto; Prof. Roberto Guimarães Maia.

SISTEMA RESPIRATÓRIO

O sistema respiratório é constituído por um conjunto de órgãos com capacidade de realizar trocas gasosas,
processo conhecido como hematose, absorvendo oxigênio (O2) e eliminando gás carbônico (CO2).

DIVISÃO ANATÔMICA
Porção de condução: São órgãos Porção respiratória: Órgão
tubulares que conduzem o ar responsável pela hematose.
inspirado até os pulmões.
 Nariz  Pulmão
 Faringe
 Laringe
 Traqueia
 Brônquios

NARIZ
O nariz é uma protuberância de forma piramidal que se encontra na parte central da face, situada no plano
mediano. Para estudo anatômico, o nariz pode ser dividido em nariz externo e cavidade nasal.
Suas principais funções são:
 Conduzir o ar atmosférico para a faringe
 Olfação
 Filtrar
 Aquecer
 Umidificar o ar inspirado.

NARIZ EXTERNO
In vivo, o nariz apresenta um componente ósseo e outro cartilaginoso. Em crânios secos o nariz é marcado pela
abertura piriforme.
 Parte óssea: Oo. Maxilas e Oo. Nasais
 Parte cartilaginosa: Cartilagem do Septo;
Cartilagem Alar Maior; Cartilagem Lateral;
Cartilagens Alares Menores.

Apresenta-se com o formato de uma pirâmide de


base triangular, sendo dotado das seguintes regiões:
 Raiz: corresponde ao vértice da pirâmide nasal,
em nível ósseo, à sutura que une os ossos nasais
ao osso frontal.
 Base: voltada para baixo, apresenta 02 orifícios
para entrada do ar atmosférico, as narinas.
Separando as narinas identificamos o subsepto.
 Ápice: representa a o ângulo mais saliente da
base do nariz.
 Dorso: representado por um ângulo rombo, que
se estende do ápice à raiz do nariz.

A face posterior do nariz é virtual e olha para a cavidade nasal; as faces laterais, identificadas em perfil, estão
separadas entre si pelo dorso do nariz.
Com relação à variação morfológica do dorso e narinas, em geral os brancos apresentam nariz longo e estreito,
com narinas sagitais. Na raça negra tem o formato curto, largo com narinas elípticas ou ovais, com diâmetro transversal.

CAVIDADE NASAL
A Cavidade Nasal (CN) é uma escavação localizada em nível do terço médio e central da face, e acima da
cavidade bucal. É dividida pelo Septo Nasal em dois compartimentos, um a esquerda e outro à direita, verdadeiros
corredores para a passagem do ar durante a respiração.
A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda através de um septo mediano osteocartilagíneo, o septo nasal.
A parte óssea do septo nasal é formada pela lâmina perpendicular do osso etmoide e o osso vômer.

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A cavidade nasal pode ser dividida em regiões:


 Vestíbulo: espaço oval situado logo atrás das
narinas. Ele é dotado de pequenos pelos
(vibrissas), responsáveis por filtrar, de forma mais
grosseira, o ar atmosférico. Seu revestimento é
cutâneo.
 Olfatória: está restrita a concha nasal superior e
1/3 superior do septo nasal. Neste território
encontramos fibras nervosas que deixam a
cavidade nasal através da Lâmina Cribriforme do
osso etmoide, reunindo-se na cavidade craniana
para formar o nervo olfatório.
 Respiratória: compreendem todo o restante da
cavidade nasal. É revestida por mucosa
respiratória, sendo responsável pela função de
pré-condicionar o ar (filtrar, aquecer, e umidificar)
condição essencial para que o O2 seja bem
absorvido em nível dos pulmões.

Para trás do vestíbulo, a cavidade nasal apresenta para estudo 04 paredes: superior, inferior, medial e lateral.
 Parede superior: é formada de diante para trás pelos ossos: nasal, frontal, etmoide e esfenoide. Acima desta
parede encontramos a cavidade craniana.
 Parede inferior: também de diante para trás, é formada pelo processo palatino da maxila e pela lâmina horizontal
do osso palatino.
 Parede medial: é formada pela parte óssea do septo nasal: lâmina perpendicular do osso etmoide; e pelo osso
vômer.
 Parede lateral: está formada de diante para trás pelos ossos: maxila (3); lacrimal (4); etmoide (5); concha nasal
inferior (6); palatino (7); e esfenoide.

Na parede lateral da cavidade nasal, encontramos proeminências ósseas revestidas pela mucosa respiratória
denominadas de conchas nasais: superior, média e inferior. Entre as conchas, encontramos espaços delimitados
pelas conchas, pelos quais o ar circula através do nariz para faringe e para os seios paranasais, conhecidos como
meatos nasais: superior, médio e inferior.
A cavidade nasal estabelece comunicações que se fazem importante no processo de condução do ar: com o
meio externo, através das narinas; com a faringe, através dos coanos (ou coanas); com a cavidade orbital, através do
ducto lacrimonasal, que deságua no meato inferior; e com os seios paranasais, através dos demais meatos.
 Seio esfenoidal: acima da concha superior
 Seio frontal: meato médio
 Seio maxilar: meato médio
 Cél. Etmoidais anteriores: meato médio
 Cél. Etmoidais posteriores: meato superior
 Ducto lacrimonasal: meato inferior

SEIOS PARANASAIS
Os seios paranasais são cavidades pneumáticas (que contém ar)
revestidas por mucosa respiratória. Estes seios estabelecem comunicação com a
cavidade nasal. Ossos que apresentam seios em sua estrutura:
 Frontal  meato médio
 Esfenoide  acima da concha nasal superior
 Etmoide  meato médio e superior
 Maxila  meato médio
 Temporal (o seio pneumático deste osso não estabelece comunicação
com a cavidade nasal, mas com o ouvido médio)

A inflamação/infecção da mucosa que reveste os seios paranasais está


relacionada com as sinusites.

FARINGE
É um órgão infundibular, muscular e mucoso, localizado por diante da porção cervical da coluna Vertebral, e por
trás das Cavidades, Nasal; Bucal; e da laringe. Estende-se da porção basilar do osso occipital até a 6ª vértebra cervical.
Serve como órgão de condução para 2 Sistemas Orgânicos: o Sistema Respiratório e o Sistema Digestório. Tem
a importância de conduzir o ar até a traqueia ou o alimento até o pescoço.
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Com relação à estratigrafia da faringe, ela está representada pela superposição de 03 camadas:
 Camada Muscular (camada externa): músculos elevadores e constrictores.
 Aponeurose da faringe (camada média): representa o arcabouço da faringe.
 Camada Mucosa – Interna: é contínua com a mucosa das estruturas que se comunicam com a faringe.

A faringe se comunica com a cavidade nasal, a cavidade oral e a cavidade da laringe; inferiormente, se
comunica com o esôfago. A correspondência da faringe, anteriormente, com cada uma dessas cavidades, serve como
referência para dividirmos o órgão em 03 porções sucessivas.
 Porção Superior: Parte Nasal ou nasofaringe. Encontra-se compreendida no espaço entre a base do crânio e a
linha superior e se comunica com a cavidade nasal através dos coanos.
 Porção Média: Parte Oral ou orofaringe. Está localizada no espaço compreendido entre as linhas superior e
inferior e se comunica com a cavidade oral através do istmo das fauces.
 Porção Inferior: Parte Laríngea ou laringofaringe. Está localizada no espaço compreendido entre a linha inferior e
C7 e se comunica com a laringe através do ádito da laringe.

Marcando o limite entre as três porções da Faringe existem 02 Linhas Imaginárias que acompanham a direção
do Plano de Secção Transversal:
 Linha superior: passa em nível do Palato Mole.
 Lina inferior: passa em nível do Osso Hioide.

NASOFARINGE
Está dividida para estudo anatômico em 06 paredes: anterior; posterior ; superior; inferior; laterais.
 Parede Anterior: Cóanos
 Parede Posterior: Tonsila Faríngea
 Parede Superior: Parte Basilar do Osso Occipital
 Parede Inferior: Virtual (contínua com o esôfago)
 Paredes Laterais: Óstio Faríngeo da Tuba Auditiva e Tórus Tubal.

OROFARINGE
Em sua divisão para estudo anatômico também serão reconhecidas 06 paredes: superior; inferior; anterior;
posterior; laterais.

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 Parede Anterior: Istmo das Fauces


 Parede Posterior: Corpo de C2
 Parede Superior: Virtual
 Parede Inferior: Virtual
 Paredes Laterais: Canais Alimentícios

OBS: O termo “Encruzilhada Aero-Digestória” é associado à parte oral da faringe, em razão de ser nessa porção do
órgão que se verifica o cruzamento entre as vias aéreas e digestórias.

LARINGOFARINGE
Está dividida para estudo anatômico em 06 paredes: superior; inferior; anterior; posterior; laterais.
 Parede Anterior: cartilagem epiglótica, ádito da laringe, cartilagens aritenoideas e cricoidea.
 Parede Posterior: C3 a C7
 Parede superior: virtual
 Parede inferior: esôfago
 Paredes laterais: recessos piriformes.

Os recessos piriformes são espaços onde corpos estranhos normalmente ficam retidos, antes de serem
aspirados para a laringe, causando a sensação de engasgo.

LARINGE
A laringe é um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço. Coloca-se anteriormente a
Faringe, abaixo do Osso Hioide, e acima da Traqueia. Suas principais funções são:
 Conduzir o ar
 Responsável pela produção do som da Voz

A laringe é basicamente formada por um esqueleto cartilaginoso revestido por mucosa e músculos, intrínsecos e
extrínsecos.
 Esqueleto cartilaginoso:
o Cartilagens ímpares: Epiglótica, Tireóidea, Cricóidea.
 Cartilagem tireóidea: é a maior cartilagem da laringe, sendo constituída por duas lâminas, unidas
anteriormente, formando ângulo agudo, e divergentes posteriormente. A Proeminência Laríngea
corresponde ao ângulo anterior formado pela cartilagem Tireoide; é palpável na face anterior do
pescoço, sendo mais evidente no homem (“pomo de adão”).
 Cartilagem epiglótica: apresenta forma de folha vegetal. É constituída de cartilagem elástica. Ela
funciona como uma Válvula, obstruindo o Ádito da Laringe durante a deglutição, e assim
impedindo a passagem de corpos estranhos para a cavidade da laringe.
o Cartilagens pares: Aritenóideas, Corniculadas, Cuneiformes.

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OBS: Entre as cartilagens, existem ligamentos que podem ser abordados para realização de procedimentos médicos. O
ligamento cricotireoideo, por exemplo, une, por diante, em nível do plano mediano, as cartilagens Tireoidea e Cricoidea.

A cricostireostomia consiste em uma incisão de urgência realizada no Lig.


Cricotireoideo em casos de obstrução respiratória aguda. O polegar e o dedo médio da
mão esquerda fixam a cartilagem tireoide, enquanto o dedo indicador aponta o Lig.
Cricotireoideo. Pinça-se a pele, e através de uma tesoura de ponta fina, executa-se um
corte transversal (1cm). Perfura-se e dilata-se o Lig. Cricotireoideo para introdução de
Cânula.

 Músculos:
o Músculos extrínsecos: Digástrico; Estilo-Hioideo; Milo-Hioideo; Gênio-Hioideo;
Palatofaríngeo; Estilofaríngeo; Constrictores Superior, Médio, e Inferior. Esterno-Hioideo;
Esternotireoideo; Omo-Hioideo
o Músculos intrínsecos: Cricotireoideo; Aritenoideo Oblíquo; Tíreo-Aritenoideo; Aritenoideo Posterior;
Crico-Aritenoideo Lateral; Aritenoideo Transverso; Vocal.

Inspeção da laringe: técnica utilizada para visualizar a integridade física da laringe (sobretudo da epiglote, glote
e pregas vocais). Pode ser feita na forma de laringoscopia indireta (como a demonstrada abaixo) ou
videolaringoscopia.

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TRAQUEIA
A traqueia é um órgão tubular, cilíndrico, e mediano, constituída pela superposição de 15 a 20 anéis de natureza
mista. Ela é um órgão contínuo com a laringe, estando mais caudal a ela, sendo continuada em seguida pelos
Brônquios.
Apresenta de 11 à 12 cm de extensão. Está situada num espaço que vai de C5 a T3. Sua principal importância
se traduz na condução do ar até os brônquios e, deles, aos pulmões (ou no sentido inverso, na expiração).

A traqueia é constituída pela superposição de 15 a 20 anéis de natureza mista: os 2/3 anteriores dos anéis da
traqueia são representados por Cartilagem (Porção Anterior e Laterais); o 1/3 posterior dos anéis é representada por
Músculo Liso, o Músculo Traqueal. Todos os anéis encontram-se unidos entre si, através dos Ligamentos Anulares.
Próximo ao seu fim, a Traqueia desvia para direita, para em seguida dividir-se em dois tubos, de constituição
semelhante, os Brônquios. Internamente sua subdivisão é marcada pela presença de um esporão cartilagíneo, a Carina
da Traqueia.

OBS: A glândula tireoide é um órgão endócrino, sob controle da Gl.


Hipófise, tendo como função produzir e secretar os hormônios Tiroxina
(T4); Tri-Iodotironina (T3); e Calcitonina. Será descrita brevemente
neste capítulo devido às suas relações com os órgãos da árvore
respiratória:
 Localização: está projetada sobre por diante do 2º e 3º anéis
da traqueia, envolvendo as faces anterior e lateral da laringe,
traqueia, faringe e esôfago.
 Divisão anatômica: está constituída por dois Lobos Laterais e
um Istmo, que os une em nível do plano mediano.
 Variação Anatômica: a Tireoide poderá apresentar um terceiro
e inconstante lobo, o Lobo Piramidal (3), o qual se origina do
Istmo e se estende até o osso Hioide. A presença deste lobo
pode prejudicar procedimentos médicos (como a própria
cricotireostomia ou traqueostomia), podendo causar
sangramentos por acometimento inadvertido da glândula.
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A traqueostomia consiste em um procedimento cirúrgico realizado ao nível dos


anéis da Traqueia (3º ou 4º) para garantir um acesso as vias aéreas mais
protegido e definitivo. A incisão deve ser feita da Incisura entre as lâminas da
Cartilagem Tireóidea, denominada Incisura Tireóidea, até a Incisura Jugular do
Osso Esterno. Ao nível da Traqueia serão seccionados o 3º e 4º anéis, e após é
inserida uma cânula para manutenção do acesso às vias aéreas.

BRÔNQUIOS
Aos Brônquios correspondem tubos, originados a partir da bifurcação da Traqueia, em nível do espaço
mediastino. São divididos em: Brônquio Principal; Brônquio Lobar; e Brônquio Segmentar. Ao conjunto representando
pelos Brônquios damos o nome de Árvore Bronquial.
 Brônquio Principal: em número de 02, sendo um Direito e outro Esquerdo. São originados diretamente pela
bifurcação da Traqueia. Importante saber que o brônquio principal direito é ligeiramente mais curto, calibroso e
quase que contínuo com a luz da traqueia (isso faz com que a maioria dos corpos estranhos aspirados se
desloquem para o brônquio direito); enquanto que brônquio principal esquerdo é mais longo, menos calibroso e
forma um ângulo maior com relação à sua origem na traqueia.
 Brônquio Lobar: originado pela subdivisão dos Brônquios Principais. Apresentam-se em número de 03 para o
lado direito; e 02 para o lado esquerdo. Ventilam os Lobos do Pulmão.
 Brônquio Segmentar: Subdivisão dos Brônquios Lobares, ventilam os segmentos Broncopulmonares, terminando
em nível dos Alvéolos Pulmonares.

PULMÕES
Os pulmões são órgãos pneumáticos, de
forma cônica, no interior dos quais ocorre a
hematose. Em número de 02, estão localizados
na cavidade torácica, apoiados sobre o M.
diafragma. Delimitam entre si, o espaço
mediastino.

OBS: Órgãos que ocupam o espaço mediastino:


o coração; vasos da base; parte torácica da
traqueia; esôfago; e brônquios.

Os pulmões são revestidos por sacos


serosos, as pleuras. A partir deles, as pleuras se
refletem para as paredes do tórax. A camada
que reveste os pulmões é denominada de pleura
visceral, enquanto que a pleura que reveste o
tórax é denominada parietal. Entre elas, existe
um espaço virtual (ocupado por uma pequena
quantidade de líquido) dotado de um vácuo que
permite a expansibilidade pulmonar na medida
em que o tórax alarga o seu diâmetro na
inspiração.

CONFIGURAÇÃO EXTERNA
Os Pulmões apresentam um formato cônico. Sua base repousa sobre o M. Diafragma, e seu Ápice olha para
abertura superior do tórax. Cada pulmão apresenta para estudo anatômico: 02 Faces; 02 Margens; 01 Ápice; e 01 Base.
 Face costal: convexa, está voltada para as costelas, sendo possível identificarmos as impressões costais.
 Face mediastinal: côncava, está voltada para o espaço mediastino. No centro desta Face identificamos uma
depressão, o Hilo do Pulmão, o qual representa a porta de entrada ou de saída dos órgãos que formam a Raiz
do Pulmão.

OBS: Relações anatômicas do hilo do pulmão:


 Entram: Brônquios; A. Pulmonar; Nervos.
 Saem: Veias Pulmonares; e Linfáticos.

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DIFERENÇAS ENTRE OS DOIS PULMÕES


Os dois pulmões podem parecer semelhantes entre si, mas cada um apresenta características peculiares que
nos auxiliam na diferenciação anatômica das peças para estudo.

Pulmão direito Pulmão esquerdo


Lobos Superior Superior
Médio Inferior
Inferior
Fissuras Horizontal Oblíqua
Oblíqua
Margem anterior - Incisura cardíaca
Língula (seria o logo médio vestigial do pulmão E)
Face medial - Impressão cardíaca

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ROTEIRO PARA ESTUDO PRÁTICO

NARIZ EXTERNO
 Raiz do nariz
 Dorso do nariz
 Ápice nasal
 Asas do nariz
 Cartilagens do nariz
 C. alar maior
 C. alares menores

CAVIDADE NASAL
 Vestíbulo do nariz
 Septo nasal
 Concha nasal superior
 Meato superior
 Concha nasal média
 Meato médio
 Concha nasal inferior
 Meato inferior
 Limiar do nariz
 Sulco olfatório

FARINGE
 Coanos
 Óstio faríngeo da tuba auditiva
 Toro tubário

LARINGE
 Esqueleto da laringe
 Cartilagem tireóidea
 Cartilagem cricóidea
 Cartilagem aritenóidea
 Cartilagem epiglótica

 Cavidade da laringe
 Ventrículo da laringe
 Prega vestibular
 Prega vocal
 Vestíbulo da Laringe
 Cavidade Infraglótica

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TRAQUEIA
 Anéis da traqueia
 Ligamento anular
 Parede membranácea da traqueia
 Carina da traqueia

BRÔNQUIOS
 Brônquio principal direito
 Brônquio principal esquerdo
 Brônquio lobar superior (direito e esquerdo)
 Brônquio lobar médio
 Brônquio lobar inferior (direito e esquerdo)
 Brônquios segmentares

PULMÃO DIREITO
 Ápice
 Margem anterior
 Margem posterior
 Fissura oblíqua
 Fissura horizontal
 Lobo superior
 Lobo médio
 Lobo inferior
 Hilo pulmonar

PULMÃO ESQUERDO
 Ápice
 Margem anterior
 Incisura cardíaca
 Margem posterior
 Fissura oblíqua
 Lobo superior
 Lobo inferior
 Hilo pulmonar
 Impressão cardíaca
 Língula do pulmão esquerdo

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