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Pétalas de Luz! - 47 07/08/2000


CAPÍTULO 12

A Grande Obra de "Destruição"

O Planeta Terra e suas infinitas ordens são as Obras do Pai. E


todas elas em evolução constante dentro de sua harmonia. E também
todos os seus desvios conhecidos e tolerados pela Sua infinita bondade,
até que seus limites sejam estabelecidos pela Sua Justiça; assim essa
atravessa a eternidade regida pelo Divino Maestro.

Assim pois, os grandes cataclismos previstos para o Fim dos


Tempos desde muito anunciados não estariam dentro do controle divino?

A destruição então seria um sinal de Sua ira contra os que não se


enquadram nos seus regulamentos?

E os outros que a Ele se devotam com seus limites puramente


humanos também seriam punidos?

Pois bem, o que posso lhes responder é que, o que virá não é uma
coisa nem outra, nem destruição, nem castigo.

Destruição só existe no vocabulário e pensamento humanos. A Obra


Divina é sempre de construção e progresso.

A ventania levando o fogo, as inundações tornando incontrolável a


força das águas, os vulcões expelindo lavas e fogo... São sinais de
destruição aos nossos olhos, mas nas mãos de Deus, são os primórdios de
Sua Criação. Pois estes "elementos" fora do controle dos homens, são
obra nas Mãos Divinas.

Assim Ele revitaliza e purifica a natureza em seus momentos de


decadência e exaustão.

Mas, o "Grande Momento Final" é muito mais que isso.


O Fim do Mundo tão propagado não é fim, é início, e está em Suas
Mãos esse momento.

É decisão Divina todo o controle.

Milhares e milhares de espíritos estão envolvidos neste processo.


Milhares de Seres de outros Planetas congregados à Fraternidade Branca
Universal participam deste processo com suas experiências vividas em
seus próprios planetas e também de momentos iguais de outros orbes em
que auxiliaram na fase crítica de transição.

Sua tarefa primordial no caso do Planeta Terra, tem sido desde a


descoberta das bombas atômicas e nucleares, evitar que a humanidade
terrestre destruísse o seu próprio mundo. Até hoje conseguiram evitar,
usando de muitos artifícios. A atuação marcante desses Irmãos se dá
interferindo na atuação dos seres humanos através de inserções mentais,
jamais impedindo-lhes os passos.

As suas aparições em corpo físico, poderiam ser qualificadas de


raras se as comparássemos com as suas interferências nos sonhos, nas
mentalizações, nos tratamentos de saúde, no policiamento do espaço
celeste da Terra nos últimos anos, e nos contatos transcendentais.

Grande parte das aparições físicas são feitas para que saibamos de
sua existência e não os confundamos com seres espirituais
desencarnados, quando mantivermos o contato através da mente.

Assim esta Grande Obra que se aproxima não pecará pelo


imprevisto e nem desperdício. Tudo nela será perfeito como foi
projetado.

No momento em que soarem as "trombetas", para muitos será como


música jamais ouvida. Som divino a flutuar, a embalar, reunindo todos os
seres e coisas pelo "teor de suas vibrações".

Separados pelas ordens estabelecidas pelo Saber Divino, as


"vibrações similares" passarão a conviver em perfeita harmonia, como que
mergulhadas no Seio Divino.
Para outros, como um mergulhar num sono profundo de paz, de
descanso, de renovação de forças, para o próximo momento das Criaturas.

Nestes tempos de similaridade de vibrações, não haverá tormento.

Haverá pausa estabelecida por Deus, cheia de quietude, junto ao


Seu Grande Espírito, aspirando o hálito Divino. Todos ouvirão o soar
inexaurível, do Seu Eterno Coração.

Em seguida, sob o comando de Seus Excelsa Vontade, novamente as


vibrações se extrapolam definindo novos graus de vida, novas etapas de
aprendizado, novos rumos em direção a outros Planetas, tanto ou mais
evoluídos que o nosso ou Planetas mais primitivos.

Esta grande obra que quase todos chamam de destruição, nós


chamamos de o grande reencontro das criaturas e coisas com o Pai
Criador, retomada de consciência do Seu Ser em forma completa, tal qual
o instante em que saímos de Suas Mãos.

Ninguém deveria ignorar nem se atemorizar com a vinda deste


momento.

Quem deveria temer a volta à segurança, à casa do Pai, depois de


ter conhecido as doenças, as dores, as angústias e medos de andar pelas
noites escuras da Terra?

Acredito que ninguém temeria olhar a luz de frente e os braços


abertos do Pai.

Que se cumpra a Palavra do Pai, e que assim seja.


Shama Hare, 06/02/94

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