Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA 4
INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
1
SUMÁRIO
1. Caracterização do petróleo
2. Processamento do petróleo
3. Refino do petróleo
2
INTRODUÇÃO
3
FRAÇÕES DO PETRÓLEO
N° de
Fração Aplicação
Carbonos
Gás de Petróleo 1a2 Aquecimento na indústria
Gás Liquefeito de Petróleo
3a4 Gás de cozinha
(GLP)
Produto intermediário que pode se transformar
Nafta 5 a 10
em gasolina
Gasolina 5a8 Combustível para motores
Querosene 11 a 12 Combustível para turbinas de jatos
Combustível de transporte rodoviário e
Óleo Diesel 13 a 18
aquaviário
Óleo Lubrificante 26 a 38 Lubrificação de motores e engrenagens
Óleo Combustível Até 39 Fonte de calor na indústria
Matéria-prima para outros produtos (coque,
Resíduos Até 80
asfalto, ceras, etc).
° API
6
ORIGEM DO PETRÓLEO
7
HISTÓRICO MUNDIAL DO PETRÓLEO
8
HISTÓRICO BRASILEIRO DO PETRÓLEO
9
SUMÁRIO
1. Caracterização do petróleo
2. Processamento do petróleo
3. Refino do petróleo
10
ETAPAS DO PROCESSO
11
PROSPECÇÃO
Tem como objetivo detectar as reservas de petróleo e gás natural sem escavar
ou perfurar.
Métodos
Métodos Geofísicos
Geológicos
12
PROSPECÇÃO
• Gravimetria Método Sísmico
Medição de variação do Ondas sonoras artificiais são
campo gravitacional propagadas no solo.
(densidade); Parte sofre reflexão e parte sofre
refração.
Fonte: https://krisenergy.com/company/about-oil-and-gas/exploration/
13
ETAPAS DO PROCESSO
14
EXTRAÇÃO DO PETRÓLEO
• Após a prospecção, realiza-se o processo de extração.
Duas etapas iniciais são realizadas:
PERFURAÇÃO COMPLETAÇÃO
16
PERFURAÇÃO ONSHORE
• Torre e subestrutura
• Brocas
• Bombeamento
• Fluido de perfuração
• Concretagem
17
PERFURAÇÃO
Sonda de
Perfuração:
Coluna de
perfuração:
elemento
rotativo na
sua
extremidad
e – Broca
Adiciona-se
fluidos de
perfuração ou
lama que
removem os
fragmentos de
rocha.
Ao atingir certa
profundidade, o
poço é
cimentado. 18
PERFURAÇÃO OFFSHORE
20
Fonte: https://goo.gl/Ruzwxx
EXTRAÇÃO
Recuperação da Jazida
Trata-se da quantidade de óleo que pode ser extraída da
reserva de petróleo, já que não é possível realizar sua total
extração.
Fator de recuperação
(%OOIP - Original Oil in
Place )
Viscosidade do petróleo
21
EXTRAÇÃO
Recuperação da Jazida
• Injeção de componentes
• Utiliza a energia • Injeção de componentes
de natureza diferentes
disponível no próprio nativos da reserva como
àqueles presentes na
reservatório para extrair gás natural e água
reserva.
o petróleo
• A energia dos fluidos é
• Polímeros, CO2, vapor,
• Sem estímulos externos utilizada para aumentar
surfactantes, produtos
a pressão e extrair o
caústicos
• Baixa eficiência óleo
• Taxa de recuperação
• Taxa de recuperação • Taxa de recuperação
40-45 % do óleo
15 % do óleo original 20-35 % do óleo original
original
22
EXTRAÇÃO
Elevação Natural
Elevação
do óleo a
Superfície Bombeio Mecânico
Bombeio Submerso
23
ETAPAS DO PROCESSO
24
PROCESSAMENTO PRIMÁRIO-TRATAMENTO
25
TRATAMENTO
Diagrama de blocos do processamento primário
• “Central” de coleta de
tubos menores para
entrar na plataforma.
27
Fonte: https://mb50.wordpress.com/2011/12/05/
TRATAMENTO
Diagrama de blocos do processamento primário
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=XVosSjXVCmU
30
TRATAMENTO
Problemas operacionais:
Analisar o
Aquecer os fluidos Adição de calor projeto
antes de ir para a ou de produtos (subdimensionad
separação ou químicos o ou dano em
Evitar a produção
utilizar minimizam o algum
antiespumante acúmulo de componente
(silicone) emulsão interno)
31
TRATAMENTO
Diagrama de blocos do processamento primário
Água: destinada à
condição ambiental e
tecnicamente mais
aceitável (descarte ou
reaproveitamento)
32
TRATAMENTO
Tratamento do óleo
• Remoção do restante da água que
permaneceu emulsionada;
• Presença de agentes emulsificantes que
impedem a coalescência das gotículas de
água;
• Desemulsificação;
• Decantação da água.
Desemulsificação:
1. Aquecimento (45-60 oC): campos de petróleo
terrestres.
2. Adição de desemulsificantes (copolímero de
óxido de propileno e óxido de etileno)
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=UUtqH5C1bzE
3. Campo elétrico (15000-50000 V): provoca
a coalescência (sistemas marítimos de
33
produção);
TRATAMENTO
Diagrama de blocos do processamento primário
34
Fonte: THOMAS, 2001
TRATAMENTO
Hidrociclone
Entrada de
água/óleo sob
pressão tangencial Água recuperada
no trecho de maior pode ser
diâmetro descartada para o
meio ambiente ou
reinjetada
36
TRANSPORTE
• Oleodutos e Gasodutos
37
TRANSPORTE
Terminal de São Sebastião
Oleodutos e Gasodutos
• Tubulações utilizadas
para transporte de
grandes quantidades de
petróleo
• Meio mais econômico
e seguro
• Podem ser terrestres
ou submarinos
• Baixas velocidades de
escoamento
Navios Petroleiros
• Navios de grande
dimensões (até 500 m
de comprimento e 70 m
de largura)
Fonte: Petrobrás
• Não atracam em portos
marítimos convencionais
• Transferem a carga em
terminais marítimos
localizados em áreas
costeiras
Fonte: 39
https://goo.gl/zfXLBO
ETAPAS DO PROCESSO
40
CURVA DE DESTILAÇÃO
Frações ou
cortes da
curva
42
ETAPAS DA DESTILAÇÃO DO PETRÓLEO
Dessanilização e Destilação
Destilação à vácuo
pré-aquecimento atmosférica
Remoção de
alguns
compostos
organometálicos
e sólidos
suspensos.
43
DESTILAÇÃO ATMOSFÉRIC A
Pressão Atmosférica
44
DESTILAÇÃO ATMOSFÉRIC A
Pontos de corte
< 32,20 ºC GLP e
Fonte: goo.gl/kmLGSu
vapores leves
32,20 - 104 ºC
Gasolina
104 – 157,23 ºC
Nafta
157,23 – 232,23 ºC
Querosene
232,23 – 350 ºC
Óleo díesel
45
DESTILAÇÃO ATMOSFÉRIC A
Bubble Caps e
Downcomer
46
DESTILAÇÃO Á VÁCUO
Altas temperaturas
de bolha
Frações de
elevado valor
econômico :
GASÓLEOS
Limite de 400 ºC
RAT (Resíduo
Atmosférico) P T
47
Baixo valor econômico
DESTILAÇÃO À VÁCUO
Gasóleos
Abaixamento da pressão
Fonte: http://labvirtual.eq.uc.pt/
48
SUMÁRIO
1. Caracterização do petróleo
2. Processamento do petróleo
3. Refino do Petróleo
49
REFINO DO PETRÓLEO
Craqueamento
Quebra de moléculas longas de hidrocarbonetos de elevada massa molar para a
formação de outras moléculas com cadeias menores e massas molares mais baixas,
como alcanos, alcenos e, inclusive, carbono e hidrogênio.
Fonte: Nóbrega, Rafeal Corrêa; Catalisadores pata craqueamento catalítico fluido de petróleo. Universidade federal de Alfenas, 2014.
FCC – CRAQUEAMENTO C ATALÍTICO
5 - Sistema de separação,
1- Riser : tubo vertical onde composto por ciclones e
ocorrem as reações químicas strippers responsável por
(leito fluidizado) separar a mistura
Catalisadores:
• 1940: argilas naturais tratadas com ácidos. Envenenamento e
altas taxas de desativação.
• 1950: catalisadores sintéticos de sílica-alumina amorfa. Melhor
seletividade.
• 1960: desenvolvimento de zeólitas. Alta estabilidade, alta
seletividade. Tipos mais usadas: zeólitas Y e ZSM-5.
ZSM – 5. Empregada no craqueamento
catalítico.
54
Fonte: Nóbrega, Rafeal Corrêa; Catalisadores pata craqueamento catalítico fluido de petróleo. Universidade federal de Alfenas, 2014.
FCC – CRAQUEAMENTO C ATALÍTICO
57
Fonte: Nogueira, Caroline Neves; Integração energética em uma unidade de hidrocraqueamento catalítico. Escola de química, UFRJ. Rio de janeiro, 2015.
HCC - HIDROCRAQUEAMENTO C ATALÍTICO
• Aumentar a H/C = Quebrar moléculas grandes em outra menores com maior H/C
58
HCC - HIDROCRAQUEAMENTO C ATALÍTICO
VANTAGENS DESVANTAGENS
Reator de HCC
• Fluxo descendente
• Leito Fixo
• Fluxo Lento
• Paredes grossas: até 30 cm.
• Material resistente: Cromo,
Molibdênio, Vanádio e Aço Condições de operação
inox. Temperatura 300-450 °C
• Com controle de entre os Pressão de hidrogênio 85-170 bar
leitos temperatura: reações *Para ambos reatores
exotérmicas.
• Número de leitos dependerá
do produto:
• Nafta 5-6
• Destilado médio 3-4
• Altura do leito: até 10 m.
Fonte: Almeida, Jorge; Petrobras; Introdução à indústria do Petróleo. FURG - CTI, 2006.
REFORMA C ATALÍTIC A
• Desidrociclização de parafinas:
Parafina Nafteno + H2
REFORMA C ATALÍTIC A
Fonte: Neto, Afonso D.; Refino de petróleo e petroquímica. Universidade federal do rio grande do norte, 2014.
SUMÁRIO
1. Caracterização do petróleo
2. Processamento do petróleo
3. Refino do petróleo
71
EVOLUÇÃO DA OFERTA DE ENERGIA PRIMÁRIA NO
BRASIL
72
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/oferta-de-energia-primaria-brasil/
MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS DE PETRÓLEO
2018
73
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/maiores-produtores-mundiais-de-petroleo-em-2018/
E VO L U Ç Ã O DA P RO D U Ç Ã O, I M P O RTA Ç Ã O E E X P O RTA Ç Ã O D E P E T R Ó L E O
NO BRASIL – 2005-2019
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/producao-importacao-e-exportacao-de-
petroleo/?utm_campaign=ibp_news__boletim_de_noticias_da_industria__julho_associados&utm_medium=email&utm_source=RD+Station
74
EVOLUÇÃO DAS OBRIGAÇÕES EM PD&I
75
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/obrigacoes-em-pd/
EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
NATURAL NO PRÉ -SAL
76
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/producao-nacional-de-og-e-pre-sal/
MAIORES RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO
77
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/maiores-reservas-provadas-de-petroleo-em-2018/
PLATAFORMAS NO BRASIL – JAN/2019
78
Fonte: https://www.ibp.org.br/observatorio-do-setor/numero-de-plataformas-no-brasil-jan-2019/
C APACIDADE DE REFINO NO BRASIL, 1965 - 2017
Milhares de barris/dia
79
18 refinarias
2,3 milhões de barris/dia.
81
AB ASTECIMENTO NACIONAL
82
PRODUÇÃO E IMPORTAÇÃO DE DERIVADOS (MILHÕES DE
BARRIS/DIA)
84
Fonte: ANP
CONSIDERAÇÕES GERAIS
85
Fonte: Petrobras
CONSIDERAÇÕES GERAIS
86
Fonte: Petrobras
REFERÊNCIAS
Petrobras. www.petrobras.com.br
ANP. http://www.anp.gov.br/
GARY, H.J., HANDWERK, E.G., KAISER, J.M. Petroleum Refining. 5ªed. Boca Raton: CRC Press, 2005.
SZKLO, A., ULLER, C.V. Fundamentos do refino de petróleo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2008
THOMAS, E.J. Fundamentos de engenharia de petróleo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
Mariano, Jaqueline B.; Impactos ambientais do refino do petróleo. Planejamento energético, 2001.
MENDES, André Pompeo do Amaral et al. Mercado de refino de petróleo no Brasil. Rio de Janeiro: BNDES, 2018.
SZKLO, Alexandre; ULLER,Victor Cohen. Fundamentos de refino do petróleo: Tecnologia e Economia. 2. ed. Rio de
Janeiro: Interciência, 2008.
87